Questões de Concurso Para prefeitura de palmas - to

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Q3008273 Raciocínio Lógico
Considere a função g(x) = x+1 x 2−4x+3 , definida no domínio X = {x ∈  /x  1 e 3}. O conjunto X possui um subconjunto A, tal que A = {x ∈  / g(x) > 0}, ou seja, A é o conjunto dos valores x ∈ X , cuja imagem pela função g é positiva. A alternativa que representa o conjunto A como união de intervalos é:
Alternativas
Q3008270 Matemática
Um anagrama da palavra EDUCAR é escolhido por acaso. Qual a probabilidade dessa escolha começar com ED
Alternativas
Q3007345 Português
Nos estudos da Linguística Textual sobre referenciais e suas funções no texto, “Além dos processos referenciais de retomada, existe outro tipo de referenciação conhecido como dêixis. As expressões referenciais dêiticas tanto podem introduzir objetos de discurso, como podem retomá-los, assim como acontece, respectivamente, com as introduções referenciais e com as anáforas. O que caracteriza um dêitico não é o fato de ele poder constituir uma introdução referencial ou poder compor uma retomada anafórica. O que define um dêitico é outra propriedade: a de só podermos identificar a entidade a que ele se refere se soubermos, mais ou menos, quem (dêixis pessoal) está enunciando a expressão dêitica e o local (dêixis espacial) ou o tempo (dêixis temporal) em que esse enunciador se encontra” (Cavalcante, 2013, p. 127, adaptado: expressões entre parênteses acrescentadas)
Fonte: Cavalcante, M. M. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2013.
Assinale a alternativa em que todas as expressões destacadas fazem referência apenas à dêixis espacial:
Alternativas
Q3007341 Português

Leia as frases a seguir:


Frase 1: “Sobre a terra amarga, caminhos têm sonho.” (Antônio Machado)

Frase 2: “O caminho da verdade é o da falsidade.” (Pe. Antônio Vieira)

Frase 3: “Levantemos-te cansado ao teu último endereço.” (Manuel Bandeira)

Frase 4: “O lindo pôr do sol da Praia da Graciosa convidava os turistas que, encantados, o olhavam das margens.” (Anônimo)

Frase 5: “O passado é uma roupa que não nos serve mais.” (Belchior)


Assinale a alternativa que indica a CORRETA sequência de cima para baixo das figuras de linguagens encontradas nessas frases:

Alternativas
Q3007338 Português
Sobre textualidade, julgue as afirmativas a seguir:
I. Coesão refere-se à forma como os elementos linguísticos presentes na superfície do texto se interligam, se interconectam, por meio de recursos também linguísticos, de modo a formar um “tecido” (tessitura). A referência, a substituição, a elipse, a conjunção e a coesão lexical são formas de coesão. Em: “As filhas de Marta estudam em uma escola municipal de Palmas. Elas saem às 11h50”, o pronome reto de terceira pessoa “Elas” cria uma coesão por referência e por elipse. II. Coerência refere-se ao nível da conexão conceitual e à estruturação do sentido, manifestando-se em grande parte, macrotextualmente. O sentido deve manter uma continuidade, caso contrário o texto é incompreensível. A continuidade forma a coerência do texto e se expressa em conceitos e relações. Há coerência em: “Nenhum homem é uma ilha – só Fernando de Noronha” (citado por Bagno, 2009, p. 168), pois nesse anúncio, vê-se a utilização criativa de uma famosa citação para tratar de Fernando de Noronha, uma ilha que tem nome de homem. III. Intertextualidade compreende as diversas maneiras pelas quais um texto mantém relação com outros textos. O anúncio “Nenhum homem é uma ilha – só Fernando de Noronha” constitui-se como um exemplo de intertextualidade, pois a primeira frase “Nenhum homem é uma ilha” é uma citação de um texto do poeta, filósofo e pregador inglês John Donne (1572-1631): “[...] Nenhum homem é uma ilha, inteiro em si mesmo [...] a morte de qualquer homem me diminui, porque estou envolvido na humanidade [...]” (John Donne citado por Bagno, 2009, p. 169).
Fonte: KOCH, I. V. Introdução à Linguística Textual. Trajetória e grandes temas. São Paulo: Contexto, 2017. (adaptado). Fonte: MARCUSCHI, L. A. Linguística de texto: o que é e como se faz? São Paulo: Parábola, 2012. (adaptado). Fonte: BAGNO. M. Os objetivos do Ensino de língua na escola: uma mudança de foco. In: COELHO, L. M. Língua maternal nas séries iniciais do Ensino Fundamental: de concepções e de suas práticas. Petrópolis – RJ: Vozes, 2009. (adaptado).
A respeito dessas afirmações, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3007334 Português
Leia o poema de Mário Quintana para responder a questão.

Naqueles longes tempos, era ele vítima de um cirurgião-dentista que, de repente, do outro lado da sala do café, da outra extremidade do bonde, da calçada oposta, lançava intempestivamente o seu vozeirão:
- Como vai a poesia?
Todas as cabeças que se achavam de permeio voltavam-se então para o Poeta. O poeta, nu, desmascarado, em meio à multidão! Para evitar esses atentados ao pudor, ele afinal descobriu um meio: fazer a pergunta antes que o outro a fizesse.
Mal avistava o dentista, e antes que este erguesse as trombetas de sua voz, que não lhe soavam propriamente como as trombetas da Fama, mas como as cornetas falhas da Difamação – bradava alvissareiro o Poeta:
- Como vai o maçarico?!
As cabeças de permeio voltavam-se então escandalizadas ou irônicas para o CirurgiãoDentista. Não porque fosse uma vergonha utilizar esse útil instrumento, mas porque maçarico era mesmo uma palavra muito engraçada, uma palavra que rimava com a dança do sarapico-pico-pico e com surubico. O resultado de tudo isso foi que os papéis se inverteram: o dentista pegou medo do poeta.

Fonte: QUINTANA, M. Como vai a poesia? In: Sapo Amarelo. São Paulo: Global, 2006. (adaptado). 
Leia o trecho: “Todas as cabeças que se achavam de permeio voltavam-se então para o Poeta. O poeta, nu, desmascarado, em meio à multidão!”.
Assinale a alternativa CORRETA. No trecho em destaque, a palavra “nu” é utilizada no sentido:
Alternativas
Q3007329 Direito Constitucional
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208, trata da Educação Básica e suas características. Assinale a alternativa que descreve a Educação Básica conforme consta no artigo citado.
Alternativas
Q3007328 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
A Lei Nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA) define em seu artigo 2º e seu parágrafo único as idades, para efeitos desta Lei, de criança e adolescente. Assinale a alternativa que descreve a idade CORRETA contida no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Alternativas
Q3007326 Legislação dos Municípios do Estado de Tocantins
Assinale a alternativa INCORRETA. Nos termos da Lei nº 2.998/2023, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos Profissionais da Educação Básica do Município de Palmas, são direitos dos profissionais da educação básica:
Alternativas
Q3007325 Legislação dos Municípios do Estado de Tocantins
Assinale a alternativa CORRETA. Nos termos da Lei nº 2.998/2023, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos Profissionais da Educação Básica do Município de Palmas, é assegurado a todos os professores em regime de docência, supervisores educacionais e orientadores educacionais:
Alternativas
Q3007324 Legislação dos Municípios do Estado de Tocantins
Considerando a Lei Orgânica do Município de Palmas, em especial quanto às disposições relacionadas aos secretários municipais, analise os itens a seguir.
I. Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 35 anos, residentes no Município, no exercício dos direitos políticos. II. Compete ao Secretário Municipal expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos. III. Os Secretários, nomeados em comissão, farão declaração pública de bens no ato da posse e no término do exercício do cargo, e terão os mesmos impedimentos dos Vereadores e do Prefeito, enquanto nele permanecerem. IV. Os Secretários Municipais são subsidiariamente responsáveis com o Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3007318 História e Geografia de Estados e Municípios
A busca pela autenticidade da identidade é um recurso recorrente em muitas comunidades e geralmente o caminho trilhado para justificá-la é a tentativa de comprovar a existência de um passado supostamente comum, um mito fundador.
No que se refere à fundação de Porto Real, no final do século XVIII (atual Porto Nacional), seu mito fundador foi aceito, durante muito tempo, como relacionado:
Alternativas
Q3007317 História e Geografia de Estados e Municípios
No contexto da ocupação do extremo norte do Tocantins, o camponês do Bico do Papagaio é classificado como posseiro, mesmo havendo na região uma grande variedade de casos, entre eles o posseiro-pescador; o posseiro que se torna trabalhador rural; e os que se apossavam de terras devolutas. Nas décadas de 1970 e 1980, tais camponeses sofriam violências vindas da parte de grileiros, fazendeiros, de agentes de segurança pública e de forças políticas da região.
Em 10 de maio de 1986, em razão da defesa que fazia dos camponeses pobres da Região do Bico do Papagaio, ocorreu:
Alternativas
Q3007316 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Quais os desafios dos professores para incorporar as novas tecnologias no ensino?

    A incorporação das novas tecnologias no ensino tornou-se um dos principais debates da educação na atualidade. Robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade aumentada são apenas algumas das novidades que têm movimentado o mercado educacional e sido inseridas nas escolas.
    Na realidade da sala de aula, porém, ainda há muita discussão sobre como integrar as novidades ao dia a dia escolar. Por mais que a desconfiança docente com relação ao uso das novas tecnologias venha diminuindo, ainda há muitos desafios para incorporar essas ferramentas de forma efetiva, contribuindo para a aprendizagem dos alunos. Para compreender quais são esses obstáculos, professores da educação básica falaram sobre o panorama da área e compartilharam suas experiências com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula. Entre as principais dificuldades apontadas pelos educadores está a formação docente insuficiente para a área.
    “As novas tecnologias ajudam no aprendizado a partir do momento em que o professor se apropria desse conhecimento”, avalia Diego Trujillo: “Mas vejo que a formação ainda é carente. Há um desejo do professor de aprender, mas ele não sabe para onde ou como ir.”
    Os números demonstram que a formação é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina específica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
    Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. Na visão de Trujillo, a própria escola pode ajudar a reverter o quadro oferecendo apoio ao docente. “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional. Esse é um novo profissional de extrema importância”, afirma.
    Dada a formação insuficiente, torna-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos.
    “O maior desafio atualmente é os professores conseguirem notar que a tecnologia pode tornar o processo de ensino-aprendizagem melhor”, opina Rafael Ribeiro. Para o educador, parte da desconfiança de alguns docentes com relação ao uso das novas tecnologias vem das mudanças que elas causam na própria rotina da aula. “É algo que tira o professor da zona de conforto. É uma ferramenta que precisa de estudo em casa, de um planejamento maior, de um período semanal que exige reflexão e estudo.” Outro fator que gera desconfiança é o medo de a tecnologia atuar como um distrator. No uso da internet, por exemplo, o receio é que os alunos acabem desviando a atenção do conteúdo para as redes sociais.
    Na visão de Edilene von Wallwitz, driblar o problema também passa pela formação docente. “O professor precisa dominar essas ferramentas, participar de cursos, se inteirar a respeito, praticar. É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, analisa.
    No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias: a falta de infraestrutura. Segundo uma pesquisa de 2017 do movimento Todos pela Educação, 66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos como limitador no uso dos recursos tecnológicos no ensino. Além disso, 64% indicam a velocidade insuficiente da internet como restrição. “[Nas escolas públicas] temos o básico, que é internet na escola para documentação, secretaria. Para uso de aluno e professor, a gente não tem”, conta Regina de Freitas, professora de língua portuguesa na rede pública.
    Quando a escola dispõe do equipamento, podem surgir novos empecilhos — como a falta de manutenção. “A gente não consegue terminar o trabalho com o aluno porque o computador está com problema, a lousa digital tem algum defeito, a internet não funciona legal”, diz Angélica Guimarães, professora de Língua Portuguesa na rede pública. “Muitos professores optam por não utilizar [os recursos tecnológicos] para não perder tempo da aula. Às vezes, ao invés de otimizar o aprendizado, otimizar o tempo, acaba prejudicando.”

O que eles fazem:

    Regina de Freitas, professora de Língua Portuguesa na rede pública, criou, um projeto que incorporou o uso do WhatsApp para o estudo dos gêneros textuais. Para isso, ela criou grupos com os estudantes dos oitavo e nono anos, que passaram a mandar os textos produzidos em casa pelo aplicativo de mensagens. Com um projeto simples, ela afirma ter observado como resultados a facilitação da comunicação e um aumento da motivação das turmas. “Alguns alunos que já tinham gosto pela escrita me enviaram até outros textos, que não estavam relacionados com o gênero que eu estava pedindo. Eu aceitava e revisava”, conta.
    Edilene von Wallwitz, professora de Língua Portuguesa e Alemão na rede privada, é uma entusiasta do uso da tecnologia na educação, especialmente pela aproximação com o cotidiano dos adolescentes. A educadora utiliza, entre outras ferramentas, aplicativos que permitem gamificar as aulas — como o Kahoot. “O fator motivação, com jogos e competição, ajuda no aprendizado”, avalia.
    Rafael Ribeiro, professor de Biologia na rede privada, explora a tecnologia em sala de aula desde 2014. Entre as principais vantagens da utilização desses recursos, ele destaca a possibilidade de mostrar vídeos e modelos 3D aos alunos, o que facilita a visualização dos conteúdos estudados. Além disso, o educador busca utilizar ferramentas que otimizem processos. “Também aplico provas utilizando formulário Google, que corrige automaticamente as questões-testes. Já as dissertativas eu corrijo individualmente e envio a nota para o aluno por e-mail com o gabarito embaixo. Ou seja, todo esse processo ficou muito mais instantâneo.” 

Fonte: FONTOURA, Juliana. Revista Educação. Edição 249. 09 maio 2018. Disponível em: <https://revistaeducacao.com.br>. Acesso em: 09 jul. 2024 (adaptado).

Em: “É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, a palavra em destaque pode ser substituída, sem causar prejuízo de sentido, por: 
Alternativas
Q3007314 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Quais os desafios dos professores para incorporar as novas tecnologias no ensino?

    A incorporação das novas tecnologias no ensino tornou-se um dos principais debates da educação na atualidade. Robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade aumentada são apenas algumas das novidades que têm movimentado o mercado educacional e sido inseridas nas escolas.
    Na realidade da sala de aula, porém, ainda há muita discussão sobre como integrar as novidades ao dia a dia escolar. Por mais que a desconfiança docente com relação ao uso das novas tecnologias venha diminuindo, ainda há muitos desafios para incorporar essas ferramentas de forma efetiva, contribuindo para a aprendizagem dos alunos. Para compreender quais são esses obstáculos, professores da educação básica falaram sobre o panorama da área e compartilharam suas experiências com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula. Entre as principais dificuldades apontadas pelos educadores está a formação docente insuficiente para a área.
    “As novas tecnologias ajudam no aprendizado a partir do momento em que o professor se apropria desse conhecimento”, avalia Diego Trujillo: “Mas vejo que a formação ainda é carente. Há um desejo do professor de aprender, mas ele não sabe para onde ou como ir.”
    Os números demonstram que a formação é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina específica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
    Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. Na visão de Trujillo, a própria escola pode ajudar a reverter o quadro oferecendo apoio ao docente. “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional. Esse é um novo profissional de extrema importância”, afirma.
    Dada a formação insuficiente, torna-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos.
    “O maior desafio atualmente é os professores conseguirem notar que a tecnologia pode tornar o processo de ensino-aprendizagem melhor”, opina Rafael Ribeiro. Para o educador, parte da desconfiança de alguns docentes com relação ao uso das novas tecnologias vem das mudanças que elas causam na própria rotina da aula. “É algo que tira o professor da zona de conforto. É uma ferramenta que precisa de estudo em casa, de um planejamento maior, de um período semanal que exige reflexão e estudo.” Outro fator que gera desconfiança é o medo de a tecnologia atuar como um distrator. No uso da internet, por exemplo, o receio é que os alunos acabem desviando a atenção do conteúdo para as redes sociais.
    Na visão de Edilene von Wallwitz, driblar o problema também passa pela formação docente. “O professor precisa dominar essas ferramentas, participar de cursos, se inteirar a respeito, praticar. É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, analisa.
    No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias: a falta de infraestrutura. Segundo uma pesquisa de 2017 do movimento Todos pela Educação, 66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos como limitador no uso dos recursos tecnológicos no ensino. Além disso, 64% indicam a velocidade insuficiente da internet como restrição. “[Nas escolas públicas] temos o básico, que é internet na escola para documentação, secretaria. Para uso de aluno e professor, a gente não tem”, conta Regina de Freitas, professora de língua portuguesa na rede pública.
    Quando a escola dispõe do equipamento, podem surgir novos empecilhos — como a falta de manutenção. “A gente não consegue terminar o trabalho com o aluno porque o computador está com problema, a lousa digital tem algum defeito, a internet não funciona legal”, diz Angélica Guimarães, professora de Língua Portuguesa na rede pública. “Muitos professores optam por não utilizar [os recursos tecnológicos] para não perder tempo da aula. Às vezes, ao invés de otimizar o aprendizado, otimizar o tempo, acaba prejudicando.”

O que eles fazem:

    Regina de Freitas, professora de Língua Portuguesa na rede pública, criou, um projeto que incorporou o uso do WhatsApp para o estudo dos gêneros textuais. Para isso, ela criou grupos com os estudantes dos oitavo e nono anos, que passaram a mandar os textos produzidos em casa pelo aplicativo de mensagens. Com um projeto simples, ela afirma ter observado como resultados a facilitação da comunicação e um aumento da motivação das turmas. “Alguns alunos que já tinham gosto pela escrita me enviaram até outros textos, que não estavam relacionados com o gênero que eu estava pedindo. Eu aceitava e revisava”, conta.
    Edilene von Wallwitz, professora de Língua Portuguesa e Alemão na rede privada, é uma entusiasta do uso da tecnologia na educação, especialmente pela aproximação com o cotidiano dos adolescentes. A educadora utiliza, entre outras ferramentas, aplicativos que permitem gamificar as aulas — como o Kahoot. “O fator motivação, com jogos e competição, ajuda no aprendizado”, avalia.
    Rafael Ribeiro, professor de Biologia na rede privada, explora a tecnologia em sala de aula desde 2014. Entre as principais vantagens da utilização desses recursos, ele destaca a possibilidade de mostrar vídeos e modelos 3D aos alunos, o que facilita a visualização dos conteúdos estudados. Além disso, o educador busca utilizar ferramentas que otimizem processos. “Também aplico provas utilizando formulário Google, que corrige automaticamente as questões-testes. Já as dissertativas eu corrijo individualmente e envio a nota para o aluno por e-mail com o gabarito embaixo. Ou seja, todo esse processo ficou muito mais instantâneo.” 

Fonte: FONTOURA, Juliana. Revista Educação. Edição 249. 09 maio 2018. Disponível em: <https://revistaeducacao.com.br>. Acesso em: 09 jul. 2024 (adaptado).

Sobre os aspectos gramaticais e seus respectivos contextos, analise as afirmativas.
I. Em: “Além disso, 70% não realizaram formação continuada” (4º parágrafo), a expressão destacada pode ser substituída por “Ademais” ou “Outrossim”, sem prejuízo de sentido. II. Em: “66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos” (9º parágrafo), o sujeito é simples. III. Em: “No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias” (9º parágrafo), o emprego da crase é facultativo. IV. Em: “insuficiente” e “desconfiança”, há derivação sufixal.
Assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q3007313 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Quais os desafios dos professores para incorporar as novas tecnologias no ensino?

    A incorporação das novas tecnologias no ensino tornou-se um dos principais debates da educação na atualidade. Robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade aumentada são apenas algumas das novidades que têm movimentado o mercado educacional e sido inseridas nas escolas.
    Na realidade da sala de aula, porém, ainda há muita discussão sobre como integrar as novidades ao dia a dia escolar. Por mais que a desconfiança docente com relação ao uso das novas tecnologias venha diminuindo, ainda há muitos desafios para incorporar essas ferramentas de forma efetiva, contribuindo para a aprendizagem dos alunos. Para compreender quais são esses obstáculos, professores da educação básica falaram sobre o panorama da área e compartilharam suas experiências com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula. Entre as principais dificuldades apontadas pelos educadores está a formação docente insuficiente para a área.
    “As novas tecnologias ajudam no aprendizado a partir do momento em que o professor se apropria desse conhecimento”, avalia Diego Trujillo: “Mas vejo que a formação ainda é carente. Há um desejo do professor de aprender, mas ele não sabe para onde ou como ir.”
    Os números demonstram que a formação é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina específica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
    Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. Na visão de Trujillo, a própria escola pode ajudar a reverter o quadro oferecendo apoio ao docente. “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional. Esse é um novo profissional de extrema importância”, afirma.
    Dada a formação insuficiente, torna-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos.
    “O maior desafio atualmente é os professores conseguirem notar que a tecnologia pode tornar o processo de ensino-aprendizagem melhor”, opina Rafael Ribeiro. Para o educador, parte da desconfiança de alguns docentes com relação ao uso das novas tecnologias vem das mudanças que elas causam na própria rotina da aula. “É algo que tira o professor da zona de conforto. É uma ferramenta que precisa de estudo em casa, de um planejamento maior, de um período semanal que exige reflexão e estudo.” Outro fator que gera desconfiança é o medo de a tecnologia atuar como um distrator. No uso da internet, por exemplo, o receio é que os alunos acabem desviando a atenção do conteúdo para as redes sociais.
    Na visão de Edilene von Wallwitz, driblar o problema também passa pela formação docente. “O professor precisa dominar essas ferramentas, participar de cursos, se inteirar a respeito, praticar. É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, analisa.
    No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias: a falta de infraestrutura. Segundo uma pesquisa de 2017 do movimento Todos pela Educação, 66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos como limitador no uso dos recursos tecnológicos no ensino. Além disso, 64% indicam a velocidade insuficiente da internet como restrição. “[Nas escolas públicas] temos o básico, que é internet na escola para documentação, secretaria. Para uso de aluno e professor, a gente não tem”, conta Regina de Freitas, professora de língua portuguesa na rede pública.
    Quando a escola dispõe do equipamento, podem surgir novos empecilhos — como a falta de manutenção. “A gente não consegue terminar o trabalho com o aluno porque o computador está com problema, a lousa digital tem algum defeito, a internet não funciona legal”, diz Angélica Guimarães, professora de Língua Portuguesa na rede pública. “Muitos professores optam por não utilizar [os recursos tecnológicos] para não perder tempo da aula. Às vezes, ao invés de otimizar o aprendizado, otimizar o tempo, acaba prejudicando.”

O que eles fazem:

    Regina de Freitas, professora de Língua Portuguesa na rede pública, criou, um projeto que incorporou o uso do WhatsApp para o estudo dos gêneros textuais. Para isso, ela criou grupos com os estudantes dos oitavo e nono anos, que passaram a mandar os textos produzidos em casa pelo aplicativo de mensagens. Com um projeto simples, ela afirma ter observado como resultados a facilitação da comunicação e um aumento da motivação das turmas. “Alguns alunos que já tinham gosto pela escrita me enviaram até outros textos, que não estavam relacionados com o gênero que eu estava pedindo. Eu aceitava e revisava”, conta.
    Edilene von Wallwitz, professora de Língua Portuguesa e Alemão na rede privada, é uma entusiasta do uso da tecnologia na educação, especialmente pela aproximação com o cotidiano dos adolescentes. A educadora utiliza, entre outras ferramentas, aplicativos que permitem gamificar as aulas — como o Kahoot. “O fator motivação, com jogos e competição, ajuda no aprendizado”, avalia.
    Rafael Ribeiro, professor de Biologia na rede privada, explora a tecnologia em sala de aula desde 2014. Entre as principais vantagens da utilização desses recursos, ele destaca a possibilidade de mostrar vídeos e modelos 3D aos alunos, o que facilita a visualização dos conteúdos estudados. Além disso, o educador busca utilizar ferramentas que otimizem processos. “Também aplico provas utilizando formulário Google, que corrige automaticamente as questões-testes. Já as dissertativas eu corrijo individualmente e envio a nota para o aluno por e-mail com o gabarito embaixo. Ou seja, todo esse processo ficou muito mais instantâneo.” 

Fonte: FONTOURA, Juliana. Revista Educação. Edição 249. 09 maio 2018. Disponível em: <https://revistaeducacao.com.br>. Acesso em: 09 jul. 2024 (adaptado).

No período: “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional”, a parte destacada é definida como: 
Alternativas
Q2482613 Nutrição
Tendo em vista o Protocolo de uso do Guia Alimentar para a população brasileira na orientação alimentar da pessoa idosa, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2482612 Nutrição
No ano de 2023, as Dietary Reference Instakes (DRI) foram atualizadas para melhorar a capacidade de estimar as necessidades de energia para indivíduos. Diante disso, analise as afirmativas a seguir:

I. uma inovação das equações de estimativa das necessidades energéticas foi a inclusão de equação específica para indivíduos com mais de 65 anos, uma vez que a população de idosos tem crescido no mundo todo.
II. as equações propostas para gestantes possuem um adicional de energia para deposição segundo o estado nutricional atual da mulher.
III. Foram propostas diferentes equações de estimativa das necessidades energéticas para lactantes de acordo com o tempo de aleitamento, se de 0 a 6 meses ou 7 a 12 meses.
IV. Nas fórmulas estimativas das necessidades energéticas da crianças e adolescentes há a adição de diferentes valores de custo energético do crescimento, dependendo da faixa etária.
V. Foram atualizados os valores de coeficientes de atividade física (CAF), segundo o nível de atividade física do indivíduo, para serem substituídos nas fórmulas de estimativa das necessidades energéticas.

Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2482611 Nutrição
Analise as afirmativas a seguir, em relação aos nutrientes e suas respectivas numerações. Relacione-os com sua afirmativa correspondente.  

I. Iodo. II. Vitamina D. III. Magnésio. IV. Selênio. V. Vitamina A. 

( ) As principais fontes alimentares são cereais integrais, sementes, oleaginosas e vegetais verdeescuros.
( ) A aborção deste nutriente é reduzida pela presença de glicosinolatos presentes em alimentos bociogênicos, como mandioca, repolho, milho e batata doce.
( ) A castanha do Brasil e o rim bovino são as melhores fontes deste nutriente.
( ) Alimentos de origem animal possuem maior biodisponibilidade deste nutriente que aqueles de origem vegetal.
( ) Sua absorção é reduzida quando a ingestão de gorduras é insuficiente. 


Assinale a alternativa que contenha a sequência CORRETA.
Alternativas
Q2482606 Nutrição
Sobre alimentação e nutrição da pessoa idosa, analise as afirmativas abaixo.

I. A sarcopenia é uma variável utilizada para definição da síndrome de fragilidade e está associada a maior risco de quedas, fraturas, incapacidade, dependência, hospitalização, comorbidades e mortalidade.
II. Xeroftalmia é um sintoma clínico resultado da redução das gemas das glândulas salivares e da polifarmácia comum nas pessoas idosas.
III. As medidas da circunferência da panturrilha e da cintura são sensíveis para identificação da perda de massa magra em pessoas idosas.
IV. O gasto energético declina em média 1 a 2% por década e o principal responsável é a mudança na composição corporal, ou seja, perda de massa magra.

Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
1301: A
1302: C
1303: C
1304: C
1305: B
1306: E
1307: B
1308: B
1309: D
1310: C
1311: E
1312: A
1313: D
1314: C
1315: A
1316: A
1317: D
1318: D
1319: C
1320: C