Questões de Concurso Para seplag-df

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Q2929858 Sociologia

Os sistemas escolares são burocracias, organizações baseadas na autoridade legal. A educação pode servir de marca de identificação de um grupo de status, assim como critério de seleção que não está necessariamente ligado à competência. A educação é um recurso utilizado pelos grupos sociais em sua competição pela riqueza, prestígio e poder. Essas são ideias de

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Q2929856 Sociologia

É correto afirmar que, em uma perspectiva marxista,

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Q2929855 Pedagogia

Texto VIII, para responder às questões 38 e 39.

No que se refere às escolas públicas, a cultura institucional reproduz o atendimento das repartições públicas, com o distanciamento da população desde a presença no espaço físico até a tomada de decisões acerca das questões administrativas, financeiras e pedagógicas. A organização dos movimentos populares do século XX impulsionou a mudança dos marcos legislativos, para garantir o direito à participação efetiva da comunidade nos espaços de decisão das políticas públicas; no entanto, a apropriação desses espaços ainda carece da participação ativa das comunidades. Pelo aprendizado político no cotidiano das instituições escolares, percebe-se que a escola tem resistido a transformar suas práticas autoritárias de séculos de história de exclusão em um espaço democrático de garantia de direitos.

Se entendermos a escola pública, exclusivamente, como aparelho ideológico do Estado, o seu papel seria reforçar o modelo neoliberal, colocando para o sujeito a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso escolar. Para nós, que entendemos a escola pública como uma instituição partícipe do sistema capitalista, mas potencialmente carregada de elementos de transformação, haja vista a diversidade de ideias, pessoas, crenças, ideologias e projetos políticos que compõe a 'massa' dos intelectuais das escolas, há vários tipos de resistências no interior da escola, como, por exemplo, a resistência à hegemonia neoliberal.

Isis S. Longo. O desafio das escolas públicas e dos Conselhos Tutelares na defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente. In: II Congresso Internacional de Pedagogia Social, 2., 2008, São Paulo. Proceedings online... Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Internet: . Acesso em 7/8/2010.

A partir da organização dos movimentos populares do século XX que impulsionaram a mudança dos marcos legislativos para garantir o direito à participação efetiva da comunidade nos espaços de decisão escolar, foram criados os conselhos escolares. Com relação aos conselhos escolares, julgue os itens a seguir.

I Têm como única função fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola.

II Têm como única função discutir o projeto pedagógico com a direção e os professores.

III São constituídos por representantes de pais, estudantes e, opcionalmente, membros da comunidade local.

IV São constituídos por representantes de pais, estudantes, professores, demais funcionários, membros da comunidade local e o diretor da escola.

Assinale a alternativa correta.

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Q2929845 Sociologia

Texto VIII, para responder às questões 38 e 39.

No que se refere às escolas públicas, a cultura institucional reproduz o atendimento das repartições públicas, com o distanciamento da população desde a presença no espaço físico até a tomada de decisões acerca das questões administrativas, financeiras e pedagógicas. A organização dos movimentos populares do século XX impulsionou a mudança dos marcos legislativos, para garantir o direito à participação efetiva da comunidade nos espaços de decisão das políticas públicas; no entanto, a apropriação desses espaços ainda carece da participação ativa das comunidades. Pelo aprendizado político no cotidiano das instituições escolares, percebe-se que a escola tem resistido a transformar suas práticas autoritárias de séculos de história de exclusão em um espaço democrático de garantia de direitos.

Se entendermos a escola pública, exclusivamente, como aparelho ideológico do Estado, o seu papel seria reforçar o modelo neoliberal, colocando para o sujeito a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso escolar. Para nós, que entendemos a escola pública como uma instituição partícipe do sistema capitalista, mas potencialmente carregada de elementos de transformação, haja vista a diversidade de ideias, pessoas, crenças, ideologias e projetos políticos que compõe a 'massa' dos intelectuais das escolas, há vários tipos de resistências no interior da escola, como, por exemplo, a resistência à hegemonia neoliberal.

Isis S. Longo. O desafio das escolas públicas e dos Conselhos Tutelares na defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente. In: II Congresso Internacional de Pedagogia Social, 2., 2008, São Paulo. Proceedings online... Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Internet: . Acesso em 7/8/2010.

No segundo parágrafo do texto VIII, Isis Longo menciona a escola pública como um aparelho ideológico do Estado. Essa ideia tem como origem

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Q2929832 Pedagogia

Com relação ao processo de ensino-aprendizagem de sociologia, assinale a alternativa correta.

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Q2929823 Pedagogia

Para atingir o objetivo de que o estudante, ao final do ensino médio, tenha o domínio dos conhecimentos de sociologia necessários ao exercício da cidadania, o professor deverá organizar os conteúdos de suas aulas de forma que, segundo uma perspectiva atual e crítica dos processos de ensino e aprendizagem e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),

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Q2929818 Antropologia

Texto VII, para responder às questões 34 e 35.

Agora se pode ver que cada sociedade tem meios privilegiados de expressão — veículos que, em certos momentos, englobam a tudo e a todos. Isso não significa que outros problemas sejam esquecidos, mas apenas que a atenção coletiva se desloca. Seriam os franceses alienados porque gostam de literatura? Estaríamos alienados porque nos voltaremos, vidrados, para as eleições, em breve?

Concordo que o futebol nos apaixona e nos enlouquece. Mas há lógica nessa loucura. Principalmente porque o futebol inverte um dos princípios básicos da nossa conhecida mentalidade colonial. Se essa lógica afirma que tudo o que vem de fora é bom, mas não é para nós; se ela garante que seremos sempre o país da bagunça e da incompetência, lugar da roubalheira e do apadrinhamento, o espaço onde o trabalho e o talento não contam, o reino da inferioridade moral e racional, o futebol inverte e subverte tudo isso. Primeiro, porque veio "lá de fora", de um dos centros do nosso mundo colonial, a velha Inglaterra, que foi a primeira nação moderna a nos explorar. Mas, em vez de o futebol continuar sendo uma instituição inatingível, que nos envergonha, como o funcionalismo público, o sistema partidário, a moeda, a universidade, a literatura e tudo o mais em que, no entendimento de nossas elites, somos inferiores, fracos ou infantis — e que também foram “importados” —, ele nos revelou fortes e excepcionais, elegantes e corajosos, virtuosos e campeões.”

R. Damatta. Torre de Babel. Rio de Janeiro, 1996, p.144 (com adaptações).

Com relação às informações do texto VII, é correto afirmar que,

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Q2929815 Antropologia

Texto VII, para responder às questões 34 e 35.

Agora se pode ver que cada sociedade tem meios privilegiados de expressão — veículos que, em certos momentos, englobam a tudo e a todos. Isso não significa que outros problemas sejam esquecidos, mas apenas que a atenção coletiva se desloca. Seriam os franceses alienados porque gostam de literatura? Estaríamos alienados porque nos voltaremos, vidrados, para as eleições, em breve?

Concordo que o futebol nos apaixona e nos enlouquece. Mas há lógica nessa loucura. Principalmente porque o futebol inverte um dos princípios básicos da nossa conhecida mentalidade colonial. Se essa lógica afirma que tudo o que vem de fora é bom, mas não é para nós; se ela garante que seremos sempre o país da bagunça e da incompetência, lugar da roubalheira e do apadrinhamento, o espaço onde o trabalho e o talento não contam, o reino da inferioridade moral e racional, o futebol inverte e subverte tudo isso. Primeiro, porque veio "lá de fora", de um dos centros do nosso mundo colonial, a velha Inglaterra, que foi a primeira nação moderna a nos explorar. Mas, em vez de o futebol continuar sendo uma instituição inatingível, que nos envergonha, como o funcionalismo público, o sistema partidário, a moeda, a universidade, a literatura e tudo o mais em que, no entendimento de nossas elites, somos inferiores, fracos ou infantis — e que também foram “importados” —, ele nos revelou fortes e excepcionais, elegantes e corajosos, virtuosos e campeões.”

R. Damatta. Torre de Babel. Rio de Janeiro, 1996, p.144 (com adaptações).

A respeito da cultura e da identidade brasileiras, julgue os itens a seguir.

I O fato de o Brasil ter sido colonizado por Portugal deixou marcas profundas na mentalidade e na cultura nacionais, que inviabilizam uma assimilação das normas e valores das instituições sociais, em vista de uma excelência, como ocorre em países como a Inglaterra, os Estados Unidos e outros.

II O fato de o Brasil ter sido colonizado por Portugal não deixou marcas na mentalidade e na cultura nacionais.

III O autor questiona uma visão elitista e preconceituosa das elites, que inferioriza a cultura brasileira.

IV O futebol revelou os brasileiros fortes e excepcionais, elegantes e corajosos, virtuosos e campeões, porque veio de uma outra cultura diferente da brasileira, que é disciplinada e organizada.

A quantidade de itens certos é igual a

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Q2929812 Sociologia

Assinale a alternativa que descreve o objeto próprio da sociologia, segundo Emile Durkheim.

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Q2929796 Sociologia

Segundo o paradigma sociológico do consenso, a escola é um lugar no qual a sociedade transmite valores e prepara seus membros para a vida adulta. Conforme a sociologia durkheimiana, o papel da escola na educação moral é o de desenvolver nos alunos regularidade e autodomínio. Assim, é correto afirmar que o paradigma sociológico do consenso

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Q2929791 Antropologia

Texto V, para responder às questões 30 e 31.

Internet: <www.dimensao.com.br>.

Acesso em 19/3/2010.

Texto VI, para responder às questões 30 e 31.

Entrevista com Roberto Damatta

TRÂNSITO: "O que sabemos de como dirigimos? Nada. Não quero psicologizar ou criminalizar o trânsito. Todo mundo faz isso. Quero propor a sua politização. Quero ver o que significa dirigir automóveis como um jogo de forças num sistema hierárquico. Quero ver a nossa imprudência e violência como um sintoma e uma reação [...] O que significa dirigir um automóvel numa sociedade que se diz igualitária, mas que no fundo odeia a igualdade? O que significa o espaço público numa sociedade igualitária na forma, mas profundamente aristocrática e hierárquica nos procedimentos que vão do furar a fila a arrumar emprego para amigos e parentes quando se comanda o serviço público? Significa evidentemente você ter consciência do outro como igual e não como um atrapalhador. Dá uma reportagem ver como as pessoas usam telefone público. Elas ficam 40 minutos, não estão preocupadas que seja um telefone de todos."

Internet: <www.dizventura2.blogger.com.br>. Acesso em 4/6/2010.

Considerando os textos V e VI, assinale a alternativa correta.

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Q2929787 Antropologia

Texto V, para responder às questões 30 e 31.

Internet: <www.dimensao.com.br>.

Acesso em 19/3/2010.

Texto VI, para responder às questões 30 e 31.

Entrevista com Roberto Damatta

TRÂNSITO: "O que sabemos de como dirigimos? Nada. Não quero psicologizar ou criminalizar o trânsito. Todo mundo faz isso. Quero propor a sua politização. Quero ver o que significa dirigir automóveis como um jogo de forças num sistema hierárquico. Quero ver a nossa imprudência e violência como um sintoma e uma reação [...] O que significa dirigir um automóvel numa sociedade que se diz igualitária, mas que no fundo odeia a igualdade? O que significa o espaço público numa sociedade igualitária na forma, mas profundamente aristocrática e hierárquica nos procedimentos que vão do furar a fila a arrumar emprego para amigos e parentes quando se comanda o serviço público? Significa evidentemente você ter consciência do outro como igual e não como um atrapalhador. Dá uma reportagem ver como as pessoas usam telefone público. Elas ficam 40 minutos, não estão preocupadas que seja um telefone de todos."

Internet: <www.dizventura2.blogger.com.br>. Acesso em 4/6/2010.

Assinale a alternativa correta, com base nos textos V e VI.

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Q2929784 Sociologia

Para a elaboração de um plano de aula, o professor de sociologia, segundo os PCN, deve ter como critério para seleção de conteúdo

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Q2929779 Sociologia

A sociologia era a ciência que contribuiria para levar a sociedade capitalista à perfeição. Essa é uma ideia de

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Q2929778 Sociologia

“O capitalismo é o sistema econômico mais compatível com a liberdade do ser humano. Não conheço sociedade com liberdade política sem mercado livre. Com o capitalismo, o consumidor é protegido pela presença de outros vendedores com quem pode negociar. O vendedor é protegido por outros consumidores a quem pode vender. O empregado é protegido devido aos outros empregadores com quem pode trabalhar”, explica Milton Friedman, americano, Prêmio Nobel de Economia em 1986, em seu livro Capitalismo e liberdade.

“O capitalismo é uma religião fanática, intolerante e dogmática com três divindades: a Moeda, o Mercado e o Capital. É um culto com suas igrejas (as bolsas de valores), seus Santos Ofícios (FMI, OMC etc.) e a exigir terríveis sacrifícios humanos, ao transformar tudo em mercadoria”, analisa Michael Lowy, brasileiro, cientista social, diretor do Instituto de Ciências Políticas de Paris.

Superinteressante. São Paulo: Abril, n.º 222, jan./2006, p. 43 (com adaptações).

Acerca do tema abordado no texto acima, assinale a alternativa correta.

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Q2929777 Sociologia

O estado da sociedade em que desaparecem os padrões normativos de conduta e de crença, e o indivíduo, em conflito íntimo, encontra dificuldade para conformar-se às contraditórias exigências das normas sociais, corresponde ao conceito sociológico de

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Q2923125 Francês

Texte IX, pour répondre aux questions de 44 à 50.


Une langue vivante de référence, la langue française


1 Toute communauté possède un bien précieux, sa

langue, premier lien entre tous ses membres et porteuse,

en elle, de tout ce qui en fait l'esprit. Mais dès lors que cette

4 communauté ne vit plus seule, qu'elle s'associe à d'autres

dans un ensemble où chacune a son propre mode

d'expression — Babel en fit l'expérience en son temps —,

7 l'incommunicabilité s'instaure, les incompréhensions

s'installent, les conflits s'insinuent.

L'union durable des peuples ne se fait pas sur des

10 intérêts matériels; ceux-ci sont trop aléatoires et deviennent

souvent contradictoires. L'ensemble se disloque, car il n'a

pas, comme en maçonnerie, un liant qui maintient la cohésion

13 des éléments.

La francophonie illustre le propos. La langue

française en est le liant. Mais pour ses pays membres, la

16 volonté de se rassembler autour d'une langue témoigne de

I'intérêt qu'ils lui portent comme fondement essentiel de leur

rapprochement.

19 En outre, si des pays non francophones viennent s'y

joindre, faut-il prosaïquement n'y voir qu'une simple envie de

se rallier à quelque chose d‘existant? Il est quand même

22 difficile de croire que l'attrait financier soit à l'origine de leur

démarche, les subsides de la francophonie ne devant pas

être particulièrement abondants! Certes, un peu, c'est mieux

25 que rien, mais encore! Peut-être cherchent-ils autre chose,

comme une sorte de référence culturelle et morale que, pour

eux, notre langue symboliserait?

28 Car il est indéniable que, dans un monde qui donne

l'impression d'être tiraillé de toute part, se rapprocher de

quelque chose qui affiche une certaine stabilité et qui serve

31 de point d'ancrage est vraisemblablement une ambition à

laquelle plusieurs pays doivent aspirer. La langue française,

de par son passé et ce qu'elle a acquis au cours du temps, ne

34 pourrait-elle être un de ces pôles de ralliement?

Mais encore faut-il qu'elle soit vivante, qu'elle sache

suivre le monde dans son évolution! La langue française est

37 vivante, où du moins la considère-t-on comme telle. Et si elle

l'est, c'est qu'elle s'adapte à son temps. Mais pour qu'il en soit

ainsi, encore faut-il que ce qui en fait l'essence soit

40 parfaitement préservé. Ce qui l'identifie notamment c'est son

vocabulaire, sa grammaire, sa rhétorique et sa poétique, à

savoir, les mots qui la composent, les règles qui s'appliquent

43 à leur emploi, la manière dont on en fait usage, en particulier

pour exprimer la beauté.

Or toute cette gradation de ce qui fait notre langue

46 est soumise aux exigences du temps qui passe, d'une pensée

et de mœurs qui changent. Et dans cette évolution

permanente, il importe qu'elle ne perde jamais son identité et

49 ce qui en fait sa richesse. La faire vivre et connaître passe

par l'enseignement du français.

Prenons par exemple, en grammaire, les

52conjugaisons dont la langue française regorge en modes et

temps parmi lesquels certains sont tombés en désuétude.

Faut-il les maintenir? Comment faudrait-il les enseigner pour

55 qu'ils soient à nouveau en usage? Le passé simple, par

exemple, est parfaitement connu des enfants qui l'entendent

régulièrement dans les contes et les histoires qu'on leur lit et

58 en comprennent sans difficulté la signification. Et, pourtant, il

s'est exclu de la vie courante, orale et écrite, des adultes.

Serait-ce un temps dont l'usage demande la fraîcheur

61 enfantine? Comment en améliorer l'apprentissage et la

pratique?

Enfin, considérons les pluriels des adjectifs en -al.

64 À moins que des raisons étymologiques en expliquent les

particularités, doit-on les maintenir? Faut-il les abolir? Il est

vrai qu'à l'oreille, des objectifs finaux, par exemple, ne

67 sonnent pas très futé, surtout si on les considère finals!

Et c'est parce que notre langue saura respecter ce

qu'elle a d'essentiel au cours de son évolution qu'elle vaincra

70 le temps et l'espace pour se rendre utile et même

indispensable à ceux qui l'aiment et la choisissent.

Michel Borel. Internet: (adapté). Acesso em 5/7/2010.

Par rapport à l’usage des formes verbales dans le texte et en général dans la langue française, marquez l’option correcte.

Alternativas
Q2923118 Francês

Texte IX, pour répondre aux questions de 44 à 50.


Une langue vivante de référence, la langue française


1 Toute communauté possède un bien précieux, sa

langue, premier lien entre tous ses membres et porteuse,

en elle, de tout ce qui en fait l'esprit. Mais dès lors que cette

4 communauté ne vit plus seule, qu'elle s'associe à d'autres

dans un ensemble où chacune a son propre mode

d'expression — Babel en fit l'expérience en son temps —,

7 l'incommunicabilité s'instaure, les incompréhensions

s'installent, les conflits s'insinuent.

L'union durable des peuples ne se fait pas sur des

10 intérêts matériels; ceux-ci sont trop aléatoires et deviennent

souvent contradictoires. L'ensemble se disloque, car il n'a

pas, comme en maçonnerie, un liant qui maintient la cohésion

13 des éléments.

La francophonie illustre le propos. La langue

française en est le liant. Mais pour ses pays membres, la

16 volonté de se rassembler autour d'une langue témoigne de

I'intérêt qu'ils lui portent comme fondement essentiel de leur

rapprochement.

19 En outre, si des pays non francophones viennent s'y

joindre, faut-il prosaïquement n'y voir qu'une simple envie de

se rallier à quelque chose d‘existant? Il est quand même

22 difficile de croire que l'attrait financier soit à l'origine de leur

démarche, les subsides de la francophonie ne devant pas

être particulièrement abondants! Certes, un peu, c'est mieux

25 que rien, mais encore! Peut-être cherchent-ils autre chose,

comme une sorte de référence culturelle et morale que, pour

eux, notre langue symboliserait?

28 Car il est indéniable que, dans un monde qui donne

l'impression d'être tiraillé de toute part, se rapprocher de

quelque chose qui affiche une certaine stabilité et qui serve

31 de point d'ancrage est vraisemblablement une ambition à

laquelle plusieurs pays doivent aspirer. La langue française,

de par son passé et ce qu'elle a acquis au cours du temps, ne

34 pourrait-elle être un de ces pôles de ralliement?

Mais encore faut-il qu'elle soit vivante, qu'elle sache

suivre le monde dans son évolution! La langue française est

37 vivante, où du moins la considère-t-on comme telle. Et si elle

l'est, c'est qu'elle s'adapte à son temps. Mais pour qu'il en soit

ainsi, encore faut-il que ce qui en fait l'essence soit

40 parfaitement préservé. Ce qui l'identifie notamment c'est son

vocabulaire, sa grammaire, sa rhétorique et sa poétique, à

savoir, les mots qui la composent, les règles qui s'appliquent

43 à leur emploi, la manière dont on en fait usage, en particulier

pour exprimer la beauté.

Or toute cette gradation de ce qui fait notre langue

46 est soumise aux exigences du temps qui passe, d'une pensée

et de mœurs qui changent. Et dans cette évolution

permanente, il importe qu'elle ne perde jamais son identité et

49 ce qui en fait sa richesse. La faire vivre et connaître passe

par l'enseignement du français.

Prenons par exemple, en grammaire, les

52conjugaisons dont la langue française regorge en modes et

temps parmi lesquels certains sont tombés en désuétude.

Faut-il les maintenir? Comment faudrait-il les enseigner pour

55 qu'ils soient à nouveau en usage? Le passé simple, par

exemple, est parfaitement connu des enfants qui l'entendent

régulièrement dans les contes et les histoires qu'on leur lit et

58 en comprennent sans difficulté la signification. Et, pourtant, il

s'est exclu de la vie courante, orale et écrite, des adultes.

Serait-ce un temps dont l'usage demande la fraîcheur

61 enfantine? Comment en améliorer l'apprentissage et la

pratique?

Enfin, considérons les pluriels des adjectifs en -al.

64 À moins que des raisons étymologiques en expliquent les

particularités, doit-on les maintenir? Faut-il les abolir? Il est

vrai qu'à l'oreille, des objectifs finaux, par exemple, ne

67 sonnent pas très futé, surtout si on les considère finals!

Et c'est parce que notre langue saura respecter ce

qu'elle a d'essentiel au cours de son évolution qu'elle vaincra

70 le temps et l'espace pour se rendre utile et même

indispensable à ceux qui l'aiment et la choisissent.

Michel Borel. Internet: (adapté). Acesso em 5/7/2010.

D’après le texte,

Alternativas
Q2923114 Francês

Texte IX, pour répondre aux questions de 44 à 50.


Une langue vivante de référence, la langue française


1 Toute communauté possède un bien précieux, sa

langue, premier lien entre tous ses membres et porteuse,

en elle, de tout ce qui en fait l'esprit. Mais dès lors que cette

4 communauté ne vit plus seule, qu'elle s'associe à d'autres

dans un ensemble où chacune a son propre mode

d'expression — Babel en fit l'expérience en son temps —,

7 l'incommunicabilité s'instaure, les incompréhensions

s'installent, les conflits s'insinuent.

L'union durable des peuples ne se fait pas sur des

10 intérêts matériels; ceux-ci sont trop aléatoires et deviennent

souvent contradictoires. L'ensemble se disloque, car il n'a

pas, comme en maçonnerie, un liant qui maintient la cohésion

13 des éléments.

La francophonie illustre le propos. La langue

française en est le liant. Mais pour ses pays membres, la

16 volonté de se rassembler autour d'une langue témoigne de

I'intérêt qu'ils lui portent comme fondement essentiel de leur

rapprochement.

19 En outre, si des pays non francophones viennent s'y

joindre, faut-il prosaïquement n'y voir qu'une simple envie de

se rallier à quelque chose d‘existant? Il est quand même

22 difficile de croire que l'attrait financier soit à l'origine de leur

démarche, les subsides de la francophonie ne devant pas

être particulièrement abondants! Certes, un peu, c'est mieux

25 que rien, mais encore! Peut-être cherchent-ils autre chose,

comme une sorte de référence culturelle et morale que, pour

eux, notre langue symboliserait?

28 Car il est indéniable que, dans un monde qui donne

l'impression d'être tiraillé de toute part, se rapprocher de

quelque chose qui affiche une certaine stabilité et qui serve

31 de point d'ancrage est vraisemblablement une ambition à

laquelle plusieurs pays doivent aspirer. La langue française,

de par son passé et ce qu'elle a acquis au cours du temps, ne

34 pourrait-elle être un de ces pôles de ralliement?

Mais encore faut-il qu'elle soit vivante, qu'elle sache

suivre le monde dans son évolution! La langue française est

37 vivante, où du moins la considère-t-on comme telle. Et si elle

l'est, c'est qu'elle s'adapte à son temps. Mais pour qu'il en soit

ainsi, encore faut-il que ce qui en fait l'essence soit

40 parfaitement préservé. Ce qui l'identifie notamment c'est son

vocabulaire, sa grammaire, sa rhétorique et sa poétique, à

savoir, les mots qui la composent, les règles qui s'appliquent

43 à leur emploi, la manière dont on en fait usage, en particulier

pour exprimer la beauté.

Or toute cette gradation de ce qui fait notre langue

46 est soumise aux exigences du temps qui passe, d'une pensée

et de mœurs qui changent. Et dans cette évolution

permanente, il importe qu'elle ne perde jamais son identité et

49 ce qui en fait sa richesse. La faire vivre et connaître passe

par l'enseignement du français.

Prenons par exemple, en grammaire, les

52conjugaisons dont la langue française regorge en modes et

temps parmi lesquels certains sont tombés en désuétude.

Faut-il les maintenir? Comment faudrait-il les enseigner pour

55 qu'ils soient à nouveau en usage? Le passé simple, par

exemple, est parfaitement connu des enfants qui l'entendent

régulièrement dans les contes et les histoires qu'on leur lit et

58 en comprennent sans difficulté la signification. Et, pourtant, il

s'est exclu de la vie courante, orale et écrite, des adultes.

Serait-ce un temps dont l'usage demande la fraîcheur

61 enfantine? Comment en améliorer l'apprentissage et la

pratique?

Enfin, considérons les pluriels des adjectifs en -al.

64 À moins que des raisons étymologiques en expliquent les

particularités, doit-on les maintenir? Faut-il les abolir? Il est

vrai qu'à l'oreille, des objectifs finaux, par exemple, ne

67 sonnent pas très futé, surtout si on les considère finals!

Et c'est parce que notre langue saura respecter ce

qu'elle a d'essentiel au cours de son évolution qu'elle vaincra

70 le temps et l'espace pour se rendre utile et même

indispensable à ceux qui l'aiment et la choisissent.

Michel Borel. Internet: (adapté). Acesso em 5/7/2010.

Par rapport aux relations entre les langues et les nations, marquez l’option correcte. Selon le texte,

Alternativas
Q2923113 Francês

Texte VIII, Pour répondre aux questions de 40 à 43.


L’enfoncement du Boucan, 1892


1 Du plus loin que je me souvienne, j’ai entendu

la mer. Mêlé au vent dans les aiguilles des filaos, au vent qui

ne cesse pas, même lorsqu’on s’éloigne des rivages et qu’on

4 avance à travers les champs de canne, c’est ce bruit qui a

bercé mon enfance. Je l’entends maintenant, au plus profond

de moi, je l’emporte partout où je vais, le bruit lent, inlassable,

7 des vagues qui se brisent au loin sur la barrière de corail, et

qui viennent mourir sur le sable de la Rivière Noire.

Pas un jour sans que j’aille à la mer, pas une nuit sans que je

10 m’éveille, le dos mouillé de sueur, assis sur mon lit de camp,

écartant la moustiquaire et cherchant à percevoir la marée,

inquiet, plein d’un désir que je ne comprends pas.

13 Je pense à elle comme à une personne humaine, et

dans l’obscurité, tous mes sens sont en éveil pour mieux

l’entendre arriver, pour mieux la recevoir. Les vagues géantes

16 bondissent par-dessus les récifs, s’écroulent dans le lagon, et

le bruit fait vibrer la terre et l’air comme une chaudière. Je

l’entends, elle bouge, elle respire.

19 Quand la lune est pleine, je me glisse hors du lit

sans faire de bruit, prenant garde à ne pas faire craquer le

plancher vermoulu. Pourtant, je sais que Laure ne dort pas, je

22 sais qu’elle a les yeux ouverts dans le noir et qu’elle retient

son souffle. J’escalade le rebord de la fenêtre et je pousse les

volets de bois, je suis dehors, dans la nuit.

J. M. G. Le Clézio. Le chercheur d’or. Paris: Gallimard, 1985, p. 11-2.

En considérant le texte présenté ci-dessus, marquez l’option correcte.

Alternativas
Respostas
61: A
62: C
63: B
64: E
65: E
66: C
67: E
68: B
69: A
70: B
71: D
72: C
73: B
74: D
75: D
76: E
77: B
78: A
79: B
80: E