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Os pacientes na terceira idade, assim como os em estágio terminal, podem suscitar nos membros da equipe de saúde que os assiste sentimentos de angústia relacionados à morte.
Em psicopatologia clínica com um viés psicodinâmico, deve-se qualificar uma prática semiológica simbólica e não apenas indicial, pois a psicopatologia se vê confrontada com fenômenos de ordem diferente da semiologia médica clássica.
Na ilusão há uma percepção clara e definida de um objeto sem a presença do objeto estimulante real. Isto torna este sintoma um importante signo patognomônico de transtornos mentais graves.
A angústia neurótica é a angústia da castração; seu arranjo, por meio de diferentes mecanismos de defesa neuróticos, raramente deixa a angústia em estado puro. Já a angústia esquizofrênica é formada de sentimentos de transformação interior e exterior, com perda dos limites do ego, sendo, portanto, uma angústia de fragmentação.
A alucinação não é um fenômeno específico das psicoses, visto que pode estar presente como um episódio fugaz, sob diferentes formas, no neurótico e no homem dito normal.
Nos doentes psicossomáticos, observa-se que os afetos podem, pela tensão emocional crônica, ocasionar a produção de transtornos funcionais crônicos e, inclusive, lesão orgânica.
Considere que um paciente, após ter vivenciado com intenso terror um tiroteio na comunidade onde vive, evite constantemente sair de casa, devido ao medo de que tal evento ocorra novamente. Ele sente um medo tão intenso que tem apresentado recordações aflitivas e sonhos recorrentes relativos ao evento. Nesse caso, é correto afirmar que esse paciente apresenta um transtorno fóbico específico.
A referência ao Édipo é o divisor fundamental entre o campo das neuroses e das psicoses, na medida em que é a armadura significante mínima que condiciona a entrada do sujeito no mundo simbólico. Nas psicoses, há no sintoma o retorno do recalcado, enquanto nas neuroses, há o retorno do forcluído.
Dramaticidade, teatralidade e expressão emocional exagerada são sintomas típicos do transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo.
O transtorno de personalidade antissocial, mais comum em homens que em mulheres, parece estar associado a contextos urbanos e de baixa condição socioeconômica. Entre os critérios diagnósticos desse transtorno, consta um padrão global de desrespeito e violação dos direitos alheios.
Tolerância e abstinência são critérios suficientes para o diagnóstico de dependência de substância.
No delírio de influência tem-se um sujeito que vivencia estar sendo controlado por uma pessoa ou entidade. Esse tipo de delírio, é mais comum na esquizofrenia, pois aponta para a importante formação (porosa) entre o Eu e o Tu e indica o quanto essa separação pode ser colocada em xeque nessa forma de adoecimento.
Uma característica essencial do transtorno do estresse pós-traumático é o desenvolvimento dos sintomas típicos após a exposição a um estressor traumático. Uma possibilidade de estressor traumático é um evento real que, por exemplo, envolva ameaça de morte.
Transtorno de ansiedade generalizada é um diagnóstico muito mais comum em mulheres. Uma das características desse transtorno é uma expectativa apreensiva com relação a eventos ou atividades.
Queixas somáticas, irritabilidade e retraimento social são sintomas comuns em crianças com diagnóstico de episódio depressivo maior.
A culpa é um sintoma necessário, universal, para diagnosticar a depressão.
Uma diferença entre a ideia obsessiva e o delírio é o grau de convicção do sujeito. No delírio, o sujeito é capaz de duvidar das suas próprias ideias.
Com base na situação hipotética acima apresentada, julgue os itens seguintes.
O delírio apresentado pela paciente é um signo patognomônico da esquizofrenia.
Com base na situação hipotética acima apresentada, julgue os itens seguintes.
O relato da paciente sugere a existência de um delírio do tipo erótico. Nesse tipo de delírio, é comum que a paciente acredite que alguém, em geral uma pessoa de destaque social, está completamente apaixonada por ela.
Com base na situação hipotética acima apresentada, julgue os itens seguintes.
Se na paranoia ocorre uma cisão do ego, que deve ser levada em consideração para a compreensão clínica dessa estrutura, na neurose obsessiva ocorre um funcionamento massivo do superego. Desse modo, nesse tipo de neurose, a culpa e a autocoação são queixas relativamente constantes.