“Apesar de reconhecer as conquistas da
Constituição no campo da seguridade social, é
impossível deixar de sinalizar seus limites estruturais
na ordem capitalista. Esses se agravam em países
com condições socioeconômicas como as do
Brasil, de frágil assalariamento, baixos salários
e desigualdades sociais agudas. A situação do
mercado de trabalho brasileiro, em que metade da
população economicamente ativa possui relações
informais de trabalho, faz com que a seguridade
social, além de contribuir para a produção e
reprodução da força de trabalho, deixe fora do
acesso à previdência a população não contribuinte
e, ainda, exclui do acesso aos direitos assistenciais
aqueles que podem trabalhar”. (Boschetti, 2009) A
partir dessa análise crítica sobre as limitações da
Seguridade Social e a interferência do Estado sobre
ela, é correto afirmar que: