(...) nunca foi tão necessário questionar: educar para
que e em qual direção? Concordamos com Mészáros (2008)
na defesa da existência de práticas educacionais que
permitam trabalhar as mudanças necessárias para a
construção de uma sociedade que liberte o ser humano da
dominação do capital, e onde a função da educação seja a de
contribuir para transformar o (a) trabalhador(a) em um
sujeito político capaz de modificar a realidade. É nessa
perspectiva que nos somamos à luta de que a educação não
deve servir aos interesses do mercado, mas ao atendimento
das necessidades humanas, na medida em que pode
contribuir, no âmbito da disputa hegemônica, com a
superação da lógica desumanizadora do capital, que se
fundamenta na desigualdade, na exploração, no
individualismo, no lucro e na competição.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Política de Educação
Permanente do Conjunto CFESS-CRESS. Brasília, 2012.
Disponível em: <htp://cfess.org.br/arquivos/BROCHURACFESS_POL-EDUCACAO-PERMANENTE.pdf>.
Acesso em: 20 mar. 2016, com adaptações.
A educação profissional do serviço social se orienta por
eixos que impelem o (a) assistente social a manter-se
atualizado(a) do ponto de vista de conhecimentos,
habilidades e atitudes. Isso implica estar antenado(a) às
mudanças da realidade e preparado(a) para intervir quando
demandado. Com relação ao Conselho Federal de Serviço
Social (CFESS) e ao Conselho Regional de Serviço Social
(CRESS), no que se refere à política de educação permanente
do conjunto CFESS-CRESS, é correto afirmar que a
educação permanente do(a) assistente social