Questões de Concurso Para câmara de olímpia - sp

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Q1051875 Português

Leia o trecho da crônica para responder a questão.


     O que nos distancia e nos faz ignorar que somos uma só espécie? Como aceitamos abismos sociais tão cruéis?

     A razão desses questionamentos foi um jovem adolescente na mesa ao lado da minha na padaria onde tomei o café da manhã antes de ir ao trabalho. Ainda que bem arrumado e cabelo penteado, percebia-se que era um rapaz economicamente vulnerável, humilde.

    Ele tinha na mesa uma xícara de café, como eu, e um pão provavelmente recheado de presunto e queijo. Mas o que me chamou a atenção para aquela quase criança foi que, enquanto alguns na padaria conversavam em suas mesas, todos os demais aproveitavam para mexer no celular, menos ele. O rapaz comia o pão e tomava o café, olhando para a mesa à sua frente e para o vazio da parede adiante.

     Ele estava inibido, pois parecia não sentir pertencer àquele lugar. Por que afinal ele não apanhava seu celular e começava a dedilhar nele, mandando mensagens, postando fotos? Concluí que ele não tinha um celular. Sua situação de pobreza não devia permitir esse prazer. E isso o incomodava.

    Diferentemente do que se pode esperar de adultos, conscientes de seu lugar no mundo e seguros o suficiente para sentarem-se sozinhos à mesa de qualquer lugar e desfrutar o momento independentemente de um aparelho tecnológico nas mãos, os adolescentes não possuem ainda segurança e autoestima consolidadas. Mais do que os outros, eles buscam aceitação, mesmo que tentando ser diferentes.

    Para aquele rapaz, o fato de não ter a que se ater, além da comida, num mundo onde as redes tecnológicas estão presentes nos quatro cantos, o chateava. E acabou por também me constranger: que mundo difícil esse que cria consumidores e não cidadãos.

    Guardei meu celular no bolso e, sem mais, tomei meu café, olhando para a mesa à minha frente e para o vazio da parede adiante.

(João Marcos Buch. O café que nos une. 12.09.2017. Adaptado)

Para o autor, o que constrangia o jovem sentado à mesa ao lado era
Alternativas
Q1051874 Português

Leia o trecho da crônica para responder a questão.


     O que nos distancia e nos faz ignorar que somos uma só espécie? Como aceitamos abismos sociais tão cruéis?

     A razão desses questionamentos foi um jovem adolescente na mesa ao lado da minha na padaria onde tomei o café da manhã antes de ir ao trabalho. Ainda que bem arrumado e cabelo penteado, percebia-se que era um rapaz economicamente vulnerável, humilde.

    Ele tinha na mesa uma xícara de café, como eu, e um pão provavelmente recheado de presunto e queijo. Mas o que me chamou a atenção para aquela quase criança foi que, enquanto alguns na padaria conversavam em suas mesas, todos os demais aproveitavam para mexer no celular, menos ele. O rapaz comia o pão e tomava o café, olhando para a mesa à sua frente e para o vazio da parede adiante.

     Ele estava inibido, pois parecia não sentir pertencer àquele lugar. Por que afinal ele não apanhava seu celular e começava a dedilhar nele, mandando mensagens, postando fotos? Concluí que ele não tinha um celular. Sua situação de pobreza não devia permitir esse prazer. E isso o incomodava.

    Diferentemente do que se pode esperar de adultos, conscientes de seu lugar no mundo e seguros o suficiente para sentarem-se sozinhos à mesa de qualquer lugar e desfrutar o momento independentemente de um aparelho tecnológico nas mãos, os adolescentes não possuem ainda segurança e autoestima consolidadas. Mais do que os outros, eles buscam aceitação, mesmo que tentando ser diferentes.

    Para aquele rapaz, o fato de não ter a que se ater, além da comida, num mundo onde as redes tecnológicas estão presentes nos quatro cantos, o chateava. E acabou por também me constranger: que mundo difícil esse que cria consumidores e não cidadãos.

    Guardei meu celular no bolso e, sem mais, tomei meu café, olhando para a mesa à minha frente e para o vazio da parede adiante.

(João Marcos Buch. O café que nos une. 12.09.2017. Adaptado)

Para o autor do texto,
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Q1051873 Gestão de Pessoas
Muito se tem falado sobre stakeholders, que representam todos os parceiros organizacionais, mas os funcionários também reproduzem, de forma individual, esse cenário de parcerias. Cada funcionário tem seu próprio conjunto de stakeholders, formado por chefes, chefes dos chefes, subordinados, pares, clientes, fornecedores e outros. Nesse mundo multifacetado em que vivemos atualmente, a tendência em avaliação de desempenho é a de envolver todos os parceiros na avaliação de cada funcionário. Essa avaliação, que é considerada a mais abrangente possível, tem o nome de avaliação
Alternativas
Q1051872 Gestão de Pessoas
Quando a avaliação se baseia em uma relação bidirecional chefe-subordinado, em que se discute o desempenho do funcionário e se definem objetivos para o período de avaliação seguinte – o que, na prática, se configura como um processo contínuo de avaliação – ela é chamada de
Alternativas
Q1051871 Gestão de Pessoas
Um dos defeitos que podem ser produzidos no processo de avaliação é chamado de Efeito Halo. Esse desvio, que pode ser negativo ou positivo, consiste em que o avaliador
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Respostas
306: B
307: D
308: C
309: D
310: A