Questões de Concurso
Para engenheiro florestal
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Pouco ou nada a fazer
A palavra “empatia” têm história recente. Surgiu há pouco mais de um século, mas foi somente depois de 1940 que passou a ter conotação parecida com “simpatia” ou “compaixão”. O conceito, segundo Steven Pinker, no livro Os Anjos Bons da Nossa Natureza, assim se resume: “A benevolência para com os outros depende _____ fazermos de conta que somos eles, sentindo o que sentem, pondo-nos no lugar deles, assumindo seu ponto _____ vista ou enxergando o mundo com os seus olhos”. Pela segunda vez, com um intervalo de apenas um ano, imagens de crianças sírias desfalecidas espumando pela boca assustaram o mundo – e, naturalmente, levaram a compaixão, simpatia e empatia _____ o drama escancarado.
Mais de setenta pessoas morreram e outras 500 apresentaram sintomas de intoxicação após um ataque químico na cidade de Douma, próximo a Damasco. A indignação se dirigiu contra o ditador sírio Bashar Assad, cujas forças cercavam o local. O presidente americano Donald Trump, que está reinventando o conceito de diplomacia em tempo real, tuitou ameaçando retaliar. Mas nem mesmo o homem mais poderoso do mundo pôde evitar uma repetição da tragédia. “Nós só podemos olhar as cenas e lamentar, porque não há muito que se possa fazer para influenciar a situação”, diz o cientista político Peter Feaver, que foi assessor de segurança estratégica da Casa Branca entre 2005 e 2007. No ano passado, fotos de menores agonizando na cidade de Khan Sheikoun levaram Trump a disparar 59 mísseis Tomahawk contra as pistas de onde os aviões sírios partiram para realizar o ataque químico. Mas a estrutura foi reconstruída, e Assad continuou recorrendo a esse tipo de arsenal.
https://veja.abril.com.br/... - adaptado
Comprar menos é melhor do que comprar “verde”
Estudo indica que consumir em menor quantidade pode
gerar efeitos mais positivos do que aderir à onda do
consumo de produtos ditos sustentáveis.
O direito de comprar o que o dinheiro honestamente juntado permite é um dos bons e inegociáveis avanços do capitalismo – e, no entanto, de um tempo para cá, o exagerado consumismo foi levado ao tribunal do bom comportamento, e com doses de razão. Um estudo publicado no periódico inglês Young Consumers, de pesquisadores de marketing da Universidade do Arizona (EUA), fez barulho ao sugerir que consumir menos traz efeitos mais positivos para o ambiente e para cada indivíduo do que simplesmente substituir produtos por versões que, em teoria, seriam ecologicamente corretas.
Os analistas se debruçaram em dois perfis de pessoas: aquelas com o hábito de reaproveitar bens, em vez de sair às compras; e os adeptos da aquisição de produtos “verdes”. De acordo com os pesquisadores, o primeiro grupo, menos afoito, apresentou índices mais altos de bem-estar pessoal, além de ter modo de vida pouco danoso para a natureza.
O resultado da pesquisa bate de frente com uma indústria vigorosa. De acordo com a consultoria Nielsen, estima-se que 64% de lares dos Estados Unidos já compraram itens enquadrados como sustentáveis. Não há levantamento brasileiro, mas por aqui também é tendência forte. A consciência ambiental é sempre louvável. Mas convém ter cautela.
Há alternativas conservacionistas que são vendidas como tal, mas que não se comprovam “verdes”. É o caso de canudinhos de metal, cuja fabricação demanda energia equivalente à usada para criar noventa modelos de plástico (ressalta-se: ainda é melhor que não se use canudo algum, muito menos os de plástico). Outro exemplo é o das “eco bags”. Para valerem do ponto de vista sustentável, seria necessário usar cada uma 104 vezes. Disse a VEJA Sabrina Helm, coordenadora do estudo da Universidade do Arizona: “Temos que ser conscientes, pensando no que é realmente útil para nossas vidas”. Soa simplório, mas é conselho bom e eficaz.
(Jennifer Ann Thomas, 28 out 2019. Disponível em: https://veja.abril.com.br/ciencia/comprar-menos-e-melhor-do-que-comprar-verde/.)
A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta terça-feira (14) que a Tailândia registrou o primeiro caso do novo coronavírus que já causou uma morte e deixou dezenas de doentes na China.
(R7, 14/01/2020. Disponível em:<http://bit.ly/2vhKj0h> .Adaptado)
Sobre o novo tipo de coronavírus é possível afirmar:
A rede hidrográfica é um importante meio de transporte no Acre, uma vez que a maioria dos núcleos urbanos se encontra às margens de rios. Sobre a rede hidrográfica do Acre, julgue as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correspondente.
I - os principais rios da parte central do Estado são os rios Tarauacá e Perus;
II - a noroeste estão os rios Gregório, Taraucá, muru, Envira e Jurupari;
III - as bacias hidrográficas que compõem a rede hidrográfica do Estado do Acre são: Bacia do AcrePurus e Bacia do Piabanha;
IV - a oeste, rio Itabapoana.
No que se refere ao clima, vegetação e hidrografia do Acre, julgue as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correspondente.
I - o território do Acre é revestido por densa floresta equatorial de terra firme;
II - é no Acre que se encontra o ponto mais ocidental do Brasil, a nascente do rio Moa;
III - o clima apresenta baixa amplitude térmica – ou seja, as temperaturas variam pouco entre a mínima e a máxima;
IV - é significativamente rica em seringueiras, o que lhe garante o terceiro lugar do país em produção de borracha.
Estão corretas:
Texto 1
Antes que elas cresçam
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de Pilot. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.
Affonso Romano de Sant´ Anna (Fonte: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp, acesso em janeiro de 2020.)
Texto 2
POEMA ENJOADINHO
Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como o queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho,
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão. F
ilhos? Filhos.
Melhor não tê-los
Noite de insônia
Cãs prematuros
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!
(Fonte: Vinícius de Moraes. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. p. 261-2.)
Considere a figura que ilustra um texto em edição no LibreOffice Writer, versão 5.3.7.
Observe que a numeração de linhas apresentada ao lado de cada linha foi inserida pelo usuário utilizando a funcionalidade Ferramentas→Numeração de linhas e não faz parte do texto que está sendo editado.
A respeito da figura, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Na linha 1, o texto está em negrito e não está alinhado à esquerda.
( ) Nos parágrafos iniciados nas linhas 3 e 9, o recuo depois do texto está ajustado para 1 centímetro.
( ) Todas as linhas (de 1 a 10) estão ajustadas no alinhamento justificado.
( ) O espaçamento entrelinhas de todo o texto (linhas de 1 a 10) não é o simples.
( ) A fonte utilizada em todo o texto é a Arial, tamanho 12.
Assinale a sequência correta.
Constituem práticas silviculturais, como recomendação para plantio em clareiras:
1. Plantar três a quatro mudas para cada árvore adulta extraída.
2. Fazer o plantio sempre no final da estação chuvosa.
3. Plantar as espécies que ocorrem na própria floresta.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Sobre impactos ambientais de obras civis de infraestrutura, é correto afirmar:
1. É de responsabilidade do DEINFRA a elaboração do Plano de Gestão da Obra com um Plano Ambiental da Construção com diretrizes básicas e procedimentos específicos relacionados à descrição de todos os padrões a serem adotados na adequação das drenagens, movimentação de solo, gestão de resíduos e efluentes.
2. Todos os impactos significativos são diagnosticados, descritos e avaliados no EIA/RIMA do empreendimento. Para cada impacto são definidas uma ou mais medidas de prevenção, controle e mitigação que durante a execução são monitoradas integralmente pelo Órgão Ambiental licenciador e pelo Ministério Público pertinente.
3. Os impactos nas Áreas Diretamente Afetadas (ADA) são de responsabilidade da empresa executora e os impactos nas Áreas Indiretamente Afetadas (AIA) são de responsabilidade do DEINFRA.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Segundo o Decreto n° 1023/2008 (Regimento Interno do DEINFRA), são atribuições do Departamento Estadual de Infraestrutura:
1. Implementar a política estadual atinente à infraestrutura de transportes, edificações e obras hidráulicas, de forma articulada, sempre que couber, com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR’s).
2. Exercer o controle direto ou indireto do trânsito, bem como outras atividades correlacionadas à operação das rodovias sob a jurisdição do Estado.
3. Exercer o poder de polícia de tráfego e as competências estabelecidas no art. 21 da Lei Federal n° 30.691, de 16 de março de 1952, nas rodovias sob a jurisdição do Estado.
4. Apoiar as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR), no que se refere à sua área de atuação junto às comunidades, a fim de atender aos dispostos na Lei n° 1.283, de 18 de dezembro de 1986.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.