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Para fisioterapeuta
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Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371555
Português
Texto associado
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Analise a concordância do termo “mesma” em: “Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma
busca implacável por reconhecimento e atenção [...]” (2º§). Assinale a alternativa em que o termo “mesmo” é invariável.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371554
Português
Texto associado
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Assinale a alternativa cuja vírgula foi usada pelo mesmo motivo que em: “No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud [...]” (1º§)
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
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|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
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Q2371553
Português
Texto associado
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Sobre o trecho “A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência.” (9º§), assinale a afirmativa INCORRETA.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371552
Português
Texto associado
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
O texto, através de recursos linguísticos, introduz e retoma ideias. Com isso, o texto progride quanto à discussão temática.
Assinale a alternativa cujo termo sublinhado retoma adequadamente o referente indicado.
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368785
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.
II. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, na prestação de serviços privados de assistência à saúde, não serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.
II. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, na prestação de serviços privados de assistência à saúde, não serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368784
Legislação dos Municípios do Estado de Alagoas
Analise as afirmativas a seguir:
I. Não é assegurado ao funcionário o direito de requerer aos poderes públicos, em defesa de direito ou de interesse legítimo, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de noventa dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Não é assegurado ao funcionário o direito de requerer aos poderes públicos, em defesa de direito ou de interesse legítimo, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de noventa dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368783
Legislação dos Municípios do Estado de Alagoas
Analise as afirmativas a seguir:
I. O processo disciplinar será conduzido por comissão, composta de três funcionários estáveis, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. A comissão de inquérito exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O processo disciplinar será conduzido por comissão, composta de três funcionários estáveis, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. A comissão de inquérito exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368782
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
II. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo não-integral.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
II. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo não-integral.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368781
Legislação dos Municípios do Estado de Alagoas
Analise as afirmativas a seguir:
I. Não é contado para efeito de aposentadoria, o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas, Estadual e na Atividade Privada, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que estão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos dias, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Não é contado para efeito de aposentadoria, o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas, Estadual e na Atividade Privada, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que estão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos dias, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368780
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. A impressão tridimensional (3D) é capaz de fabricar produtos físicos avançados e especializados utilizando tecnologias informatizadas e softwares específicos.
II. Alguns desses produtos são órteses e próteses que podem apoiar a funcionalidade dos pacientes no dia a dia.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A impressão tridimensional (3D) é capaz de fabricar produtos físicos avançados e especializados utilizando tecnologias informatizadas e softwares específicos.
II. Alguns desses produtos são órteses e próteses que podem apoiar a funcionalidade dos pacientes no dia a dia.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368779
Legislação dos Municípios do Estado de Alagoas
Analise as afirmativas a seguir:
I. Ao funcionário convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o funcionário fará jus a doze meses de licença, a título de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Ao funcionário convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o funcionário fará jus a doze meses de licença, a título de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368778
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. A prótese, também denominada como dispositivo ortopédico, é definida como um dispositivo utilizado para modificar características estruturais e funcionais do sistema neuromusculoesquelético.
II. As órteses, ou aparelhos protéticos, são definidas como dispositivos utilizados para substituir, totalmente ou em parte, um segmento do membro, ou parte do corpo humano, que seja ausente ou com deficiência.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A prótese, também denominada como dispositivo ortopédico, é definida como um dispositivo utilizado para modificar características estruturais e funcionais do sistema neuromusculoesquelético.
II. As órteses, ou aparelhos protéticos, são definidas como dispositivos utilizados para substituir, totalmente ou em parte, um segmento do membro, ou parte do corpo humano, que seja ausente ou com deficiência.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368777
Legislação dos Municípios do Estado de Alagoas
Analise as afirmativas a seguir:
I. Não haverá permanente controle da atividade de funcionários em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em relação à hora normal de trabalho, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Não haverá permanente controle da atividade de funcionários em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em relação à hora normal de trabalho, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368776
Legislação dos Municípios do Estado de Alagoas
Analise as afirmativas a seguir:
I. A gratificação natalina corresponde a um dezesseis avos da remuneração a que o funcionário fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. A gratificação natalina será paga no mês a que corresponder ao aniversário de nascimento de cada respectivo servidor municipal, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A gratificação natalina corresponde a um dezesseis avos da remuneração a que o funcionário fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
II. A gratificação natalina será paga no mês a que corresponder ao aniversário de nascimento de cada respectivo servidor municipal, conforme disposto na Lei Municipal n° 1.240, de novembro de 1991, do município de Palmeira dos Índios.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368775
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. A função da acupuntura é fazer com que o próprio corpo produza seus elementos para a restauração do equilíbrio orgânico e metabólico. Assim é o organismo que busca o seu “remédio” no ambiente externo e não o produz.
II. A acupuntura tornou-se famosa pela sua capacidade de tratar a dor, hoje existem explicações científicas sobre as liberações de hormônios como as endorfinas e encefalinas, além de tratar todo aspecto de desequilíbrios mentais e emocionais agindo em nível de neuroreceptores.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A função da acupuntura é fazer com que o próprio corpo produza seus elementos para a restauração do equilíbrio orgânico e metabólico. Assim é o organismo que busca o seu “remédio” no ambiente externo e não o produz.
II. A acupuntura tornou-se famosa pela sua capacidade de tratar a dor, hoje existem explicações científicas sobre as liberações de hormônios como as endorfinas e encefalinas, além de tratar todo aspecto de desequilíbrios mentais e emocionais agindo em nível de neuroreceptores.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368774
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. As pessoas que procuram os serviços de saúde buscam, além de acolhimento, relações solidárias e de confiança com os profissionais para poder resolver seu problema de saúde.
II. Na assistência de saúde, não é necessário se relacionar e se comunicar de modo cuidadoso e responsável porque é obrigação dos pacientes e familiares compreenderem todo o trabalho árduo dos profissionais da saúde.
Marque a alternativa CORRETA:
I. As pessoas que procuram os serviços de saúde buscam, além de acolhimento, relações solidárias e de confiança com os profissionais para poder resolver seu problema de saúde.
II. Na assistência de saúde, não é necessário se relacionar e se comunicar de modo cuidadoso e responsável porque é obrigação dos pacientes e familiares compreenderem todo o trabalho árduo dos profissionais da saúde.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368773
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. A membrana plasmática é normalmente considerada o limite da célula viva, mas a maioria das células sintetiza e secreta materiais externos à membrana plasmática.
II. As células eucarióticas, em geral, são muito menores do que as células procarióticas. O tamanho é um aspecto comum da estrutura celular relacionado com a função.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A membrana plasmática é normalmente considerada o limite da célula viva, mas a maioria das células sintetiza e secreta materiais externos à membrana plasmática.
II. As células eucarióticas, em geral, são muito menores do que as células procarióticas. O tamanho é um aspecto comum da estrutura celular relacionado com a função.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368772
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. Sobre a Lei Orgânica da Saúde: esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
II. A saúde não é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Sobre a Lei Orgânica da Saúde: esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
II. A saúde não é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368771
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. As vacinas contra a Covid-19 adotadas pelo SUS não são seguras e não seguiram critérios científicos rígidos, contudo seu uso emergencial foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
II. A pessoa que toma o imunizante tem o risco de desenvolver complicações pela COVID-19 reduzido, mas ainda não está claro seu impacto na infecção pelo vírus.
Marque a alternativa CORRETA:
I. As vacinas contra a Covid-19 adotadas pelo SUS não são seguras e não seguiram critérios científicos rígidos, contudo seu uso emergencial foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
II. A pessoa que toma o imunizante tem o risco de desenvolver complicações pela COVID-19 reduzido, mas ainda não está claro seu impacto na infecção pelo vírus.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Fisioterapeuta |
Q2368770
Fisioterapia
Analise as afirmativas a seguir:
I. Educação em Saúde promove, por meio de um conjunto de práticas pedagógicas e sociais, a formação da consciência crítica das pessoas no que diz respeito à política de saúde.
II. No contexto da Atenção Básica para o desenvolvimento do SUS, a educação em saúde se insere como uma atividade que não prevê a participação e a responsabilidade de todos os profissionais que compõem a equipe de saúde nos serviços de assistência à saúde.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Educação em Saúde promove, por meio de um conjunto de práticas pedagógicas e sociais, a formação da consciência crítica das pessoas no que diz respeito à política de saúde.
II. No contexto da Atenção Básica para o desenvolvimento do SUS, a educação em saúde se insere como uma atividade que não prevê a participação e a responsabilidade de todos os profissionais que compõem a equipe de saúde nos serviços de assistência à saúde.
Marque a alternativa CORRETA: