Questões de Concurso Para professor - pedagogia

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Q3052364 Pedagogia
As avaliações em larga escala são ferramentas indispensáveis para a melhoria contínua da educação no Brasil. Ao fornecerem dados precisos sobre o desempenho dos estudantes, essas avaliações permitem identificar as principais dificuldades e direcionar ações para superá-las. A comparação dos resultados entre diferentes regiões e escolas possibilita a identificação de desigualdades e a implementação de políticas públicas mais equitativas. Algumas unidades federativas, como o Estado do Paraná, possuem suas próprias avaliações de larga escala, além daquelas já institucionalizadas pelo MEC, e têm sido referência no mundo do monitoramento e da avaliação. No estado supracitado, a Prova Paraná Mais tem como objetivos:

I. Diversificar as oportunidades de acesso às vagas ofertadas pelas instituições públicas de ensino superior.
II. Promover o acesso às vagas iniciais dos cursos de graduação e aumentar a permanência estudantil em instituições públicas de ensino superior.
III. Incentivar a aprendizagem dos estudantes na rede pública estadual, mediante a participação dos discentes universitários em ações como as de aprofundamento de aprendizagem e outras iniciativas que visam alavancar os indicadores das instituições de ensino.
IV. Oportunizar o acesso às diferentes modalidades de ensino superior.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3052363 Pedagogia
Para que os resultados das avaliações, inclusive das avaliações educacionais de larga escala, sejam interpretados de forma precisa e útil, é fundamental considerar o contexto em que foram obtidos. Fatores como a metodologia utilizada, o grupo amostral, as condições em que a avaliação foi realizada e os seus objetivos específicos podem influenciar significativamente os resultados. Ao analisar os dados, é importante levar em conta essas variáveis para garantir que as interpretações sejam válidas e relevantes. É o que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) procura fazer nas aplicações do SAEB. O gráfico “Aprendizado Ensino Médio” e o quadro “Ensino Médio Português e Matemática” apresentam dados do referido instituto relativos aos resultados do SAEB nas Escolas Estaduais do Estado do Paraná auferidos em 2021; analise-os:
Imagem associada para resolução da questão
(Disponível em: https://qedu.org.br/uf/41-parana/aprendizado. Acesso em: 06/08/2024.)
Sobre os dados apresentados, analise as afirmativas a seguir.

I. Em matemática, a disparidade racial é menos pronunciada do que em português. Apenas 4% dos alunos pretos estão no nível insuficiente, comparado a 11% dos alunos brancos. Isso pode indicar que a disparidade racial não é tão acentuada em matemática quanto em português, ou que os dados refletem uma sub-representação de grupos raciais nos níveis mais baixos de desempenho.
II. Em português, com 39% dos alunos no nível proficiente e 24% no nível insuficiente, vemos que uma parte significativa dos alunos está em níveis intermediários ou baixos. A diferença de 15% entre alunos proficientes de alto NSE e de baixo NSE reflete diretamente no gráfico, mostrando que alunos de contextos mais favorecidos têm maior probabilidade de alcançar níveis mais altos.
III. Em matemática, com 48% dos alunos no nível básico e 45% no nível insuficiente, há uma evidente necessidade de melhoria. Os 15% de alunos de alto NSE no nível insuficiente indicam que mesmo os alunos de contextos mais favorecidos têm dificuldades significativas em matemática. A pequena porcentagem de alunos pretos e de baixo NSE no nível insuficiente sugere que essas populações estão mais presentes nos níveis básicos e não tanto nos mais baixos.
IV. Para português, a porcentagem de alunos pretos no nível básico (32%) é alta, assim como a dos alunos brancos (47%). Isso indica que, independentemente da raça/cor, uma proporção significativa de alunos enfrenta desafios semelhantes no aprendizado de português.
V. As disparidades destacam a necessidade de políticas educacionais que promovem a equidade, proporcionando apoio adicional para alunos de baixo NSE e estratégias específicas para melhorar o desempenho em matemática, onde os desafios parecem ser mais universais e não tão fortemente correlacionados a fatores socioeconômicos ou raciais.

Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q3052362 Pedagogia
A avaliação educacional é um processo fundamental para entender o desempenho dos alunos, a eficácia das práticas pedagógicas e a qualidade geral do sistema educacional. Os indicadores de qualidade na educação, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), desempenham um papel importante nesse contexto ao fornecerem métricas quantificáveis que ajudam a monitorar e a comparar o progresso educacional ao longo do tempo. Sobre o IDEB e suas implicações na avaliação da qualidade da educação, analise as afirmativas a seguir.

I. O IDEB combina dados de desempenho acadêmico dos alunos em avaliações padronizadas e taxas de rendimento escolar para medir a qualidade da educação.
II. Um aumento no IDEB necessariamente indica uma melhoria na qualidade do ensino e na aprendizagem dos alunos.
III. A nota média de aprendizagem dos alunos é um dos componentes essenciais do cálculo do IDEB. IV. Melhorias no fluxo escolar podem elevar o IDEB mesmo que as notas de aprendizagem permaneçam estáveis.
V. O IDEB é um indicador completo e suficiente para avaliar todos os aspectos da qualidade da educação em um município.

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q3052361 Pedagogia
Leia a situação hipotética a seguir.
Na sala de aula da professora Rebeca, a turma do 5º ano estava entusiasmada com a aula de ciências sobre o sistema solar. Enquanto explicava sobre os planetas, Rebeca notou que Bia estava se inclinando sobre a mesa, distraída com seus materiais. Calmamente, ela cruzou as mãos na frente do corpo, um sinal que ela ensinara aos alunos para lembrá-los de manter uma postura correta. Bia rapidamente se ajustou, sentando-se direito na cadeira. Continuando a explicação, Rebeca viu que João estava olhando para fora da janela, perdido em pensamentos. Sem interromper a fala, Rebeca apontou para seus próprios olhos com dois dedos. João, reconhecendo o sinal, direcionou imediatamente seu olhar para a professora. Rebeca também percebeu que alguns alunos estavam se levantando desnecessariamente para pegar materiais extras. Ela então fez o gesto de “sentado”, pressionando levemente a palma da mão para baixo. Os alunos entenderam a mensagem e voltaram a se sentar em seus lugares. Rebeca frequentemente fazia pausas e olhava ao redor da sala, certificando-se de fazer contato visual com cada aluno. Ela também dava pequenos acenos de cabeça para aqueles que estavam prestando atenção, incentivando-os a continuar. No meio da explicação sobre Júpiter, Rebeca lançou uma pergunta para a classe: “Alguém sabe quantas luas Júpiter tem?”. Ela fez questão de esperar alguns segundos, dando tempo para que todos pudessem pensar na resposta. Carla levantou a mão e, antes de responder, Rebeca usou um leve aceno para incentivá-la a falar. Carla respondeu corretamente e recebeu um sorriso aprovador da professora.

Ao analisar a descrição da aula da professora Rebeca, percebe-se que ela aplicou a técnica Lemov conhecida como:
Alternativas
Q3052360 Pedagogia
Leia a situação hipotética a seguir.

Na sala de aula da professora Ana, os alunos estavam aprendendo a resolver problemas envolvendo a área de retângulos. Ana desenhou um retângulo no quadro e escreveu: “Um retângulo tem 8 cm de largura e sua área é de 40 cm². Qual é o comprimento desse retângulo?”. Pedro, um dos alunos, levantou a mão e, após alguns cálculos, respondeu: “o comprimento é 5 cm”. A professora Ana, com um sorriso gentil, disse: “Pedro, sua resposta está quase certa. Mas vamos analisar juntos para entender por que. Qual é a fórmula que utilizamos para calcular a área de um retângulo?”. Pedro respondeu corretamente: “a área é igual ao comprimento vezes a largura”. Ana continuou: “Então, podemos montar uma equação usando essa fórmula. Como ficaria?” Pedro pensou por um instante e disse: “x * 8 = 40, onde x é o comprimento”. Ana concordou e perguntou: “E agora, como podemos descobrir o valor de x?”. Pedro pensou um pouco mais e respondeu: “Precisamos dividir ambos os lados por 8”. Ana sorriu e disse: “Ótimo! Faça as contas e me diga qual é o valor de x”. Pedro fez os cálculos e respondeu: “x = 5”. Ana parabenizou Pedro pela sua participação e explicou que sua resposta inicial estava correta. Em seguida, ela propôs outro problema similar, para que os alunos pudessem praticar e consolidar o aprendizado.

Ao analisar a descrição da aula da Professora Ana, percebe-se que ela aplicou a técnica Lemov conhecida como:
Alternativas
Respostas
26: C
27: A
28: B
29: A
30: C