Questões de Concurso Para técnico de contabilidade

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Q2078281 Contabilidade Pública
Na contabilidade pública, o exercício financeiro é o período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na lei orçamentária anual se referem.
Analise as afirmativas abaixo a respeito dos conhecimentos sobre o exercício financeiro.
1. Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas. 2. Nos poderes legislativo e judiciário, o exercício financeiro poderá ter duração de até dois anos. 3. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas. 4. No poder executivo, o exercício financeiro coincide com o prazo do mandato do presidente, governador ou prefeito.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q2069767 Contabilidade Pública
Com relação ao Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
(   ) O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam: patrimonial, orçamentária e de controle.
(   ) As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos.
(   ) A utilização do 4º nível (subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) possibilita a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo. (
(   ) Caso a conta não esteja detalhada até o quarto nível e seja necessário utilizar o 4º nível (subtítulo), poderá ser utilizado o dígito 0 (zero) para se chegar ao nível de consolidação.

Assinale a sequência correta. 
Alternativas
Q2069766 Direito Financeiro
Com relação ao que consta na Lei Complementar nº 101/200, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2069765 Contabilidade Pública
De acordo com a Lei nº 4.320/1964, a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Assinale a alternativa correta no que se refere às receitas orçamentárias.
Alternativas
Q2069764 Contabilidade Pública
Por meio das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público (DCASP), são fornecidas informações sobre os registros de todos os fatos que ocorrem durante o exercício financeiro, relativos à execução do orçamento, à movimentação financeira, e aos demais que provocam, ou que possam vir a provocar, alterações no patrimônio da entidade pública.
Com relação às DCASP, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
(   ) O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
(   ) O Balanço Patrimonial demonstra os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido da entidade em determinado momento.
(   ) O Balanço Financeiro apresenta os saldos iniciais, mais os recebimentos e os pagamentos no exercício e o saldo que fica disponível para o exercício seguinte.
(   ) O Balanço Patrimonial evidencia as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2069763 Contabilidade Pública
Entre os Demonstrativos Fiscais, está o Relatório de Gestão Fiscal (RGF).
Com relação a esse demonstrativo, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2069762 Direito Financeiro
Para que a administração pública execute suas atividades, estas deverão estar pautadas em instrumentos que legitimem suas ações, entre eles, o orçamento público.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir.
I. O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias deve ser encaminhado ao Legislativo, pelo Executivo, até o dia 15 de abril de cada ano.
II. O projeto de Plano Plurianual é encaminhado pelo Executivo ao Legislativo até 31 de agosto do primeiro ano de cada governo, mas ele só começa a valer no ano seguinte.
III. A Lei Orçamentária Anual tem como função, entre outras, fixar o montante de recursos que o governo pretende economizar.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q2069761 Contabilidade Pública
Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação das varrições patrimoniais. 
Alternativas
Q2069760 Contabilidade Pública
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.
Com relação às classificações da despesa orçamentária pública, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, estabelecendo a relação dos termos com suas respectivas definições.
COLUNA I
1. Classificação institucional 2. Classificação funcional 3. Classificação programática
COLUNA II
(   ) Segrega as dotações orçamentárias buscando responder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada.
(   ) Reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.
(   ) Estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual (PPA) para o período de quatro anos.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2069759 Contabilidade Pública
Com relação aos procedimentos contábeis patrimoniais aplicados aos consórcios públicos, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2069758 Contabilidade Pública
Na Norma Brasileira de Contabilidade NBC TSPEstrutura Conceitual, são definidos os elementos utilizados nas demonstrações contábeis e fornecida explicação adicional acerca dessas definições.
Com relação ao que consta nessa norma, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2069757 Noções de Informática
A sigla do endereço de um recurso disponível em uma rede, seja ela internet ou intranet, que em português significa localizador padrão de recursos, é
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Q2069756 Noções de Informática
São modos de exibição de arquivos no Windows Explorer disponíveis no Windows 10:
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Q2069747 Português

O perigo das vacinas caseiras contra o coronavírus


Vários pesquisadores vinculados à Universidade Harvard promovem uma imunização sem aval para que os cidadãos a fabriquem e administrem em casa


Um grupo de cientistas, profissionais da biotecnologia e cidadãos que nem sequer querem ser identificados está testando na própria carne uma suposta vacina contra o coronavírus que eles mesmos desenvolveram. Trata-se de um coquetel de proteínas sem eficácia comprovada, cuja primeira versão foi preparada por Preston Estep, um cientista que já esteve ligado à Universidade Harvard e cuja principal motivação é conseguir uma imunização antes que sejam lançadas as vacinas oficiais promovidas por governos e empresas farmacêuticas. Este projeto, chamado Radvac – sigla em inglês de “vacina colaborativa de implantação rápida” – se define como “um necessário ato de compaixão”.

Esta é uma das várias vacinas caseiras que estão circulando pelo mundo. Algumas não têm fins lucrativos, como a Radvac, e outras chegam a custar o equivalente a R$ 1.900. Nos EUA são conhecidas como vacinas DIY (sigla em inglês de “faça você mesmo”).

Muitos especialistas mostram preocupação com um fenômeno que pode causar danos e dinamitar a confiança nas vacinas convencionais. O mais inquietante talvez seja que, com a lei na mão, é impossível proibir alguém de obter e inocular esses preparados. Na prática pode ser muito complicado inclusive impedir que sejam distribuídas ou que seus adeptos causem infecções por Covid-19, de forma deliberada ou acidental, por se julgarem imunizados.

Muitos de seus promotores iniciais estavam vinculados à prestigiosa Universidade Harvard (EUA). Um dos principais é o conhecido geneticista George Church, um dos pesquisadores mais respeitados em seu campo. Church admitiu ter usado em si mesmo a suposta vacina, e inclusive tirou uma foto enquanto a administrava, conforme revelou o veículo especializado Technology Review.

A suposta vacina defendida por Church é uma mistura de peptídeos, proteínas sintéticas que imitam as proteínas que compõem o SARS-CoV-2, como a característica espícula pontiaguda que usa para se unir às células humanas, penetrá-las e sequestrar seu maquinário biológico para se multiplicar. Em um documento de 59 páginas, Estep, Church e seus colegas explicam como misturar esses peptídeos com os outros quatro ingredientes básicos do preparado. Todos eles podem ser adquiridos de “distribuidores comerciais”, afirmam.

O produto final é um vapor inalável, administrado pelo nariz. O documento também detalha como usá-lo corretamente e recomenda fazer exames de anticorpos e linfócitos para comprovar seu efeito, como se os participantes fossem cobaias humanas. “Somos os animais”, disse Estep, ex-orientando de Church, ao The New York Times. Há 30 pessoas dos EUA, Alemanha, Reino Unido, China e Suécia que já se autoinocularam, afirma. O próprio Estep afirma ter dado a vacina caseira a seu filho de 23 anos, e outros promotores também as administraram a familiares, segundo o jornal nova-iorquino.

O documento científico da Radvac adverte que a vacina não tem nenhuma eficácia demonstrada, não foi aprovada pelas autoridades e pode causar efeitos secundários, embora não descreva uma forma de controlar as reações adversas. Os promotores a definem como “ciência cidadã” e fornecem toda a informação sobre seu preparado com uma licença aberta. O EL PAÍS tentou contato com Estep e Church sem sucesso. “Este projeto não tem nenhuma filiação à Universidade Harvard”, declarou a instituição por sua vez. “A urgência em conseguir uma vacina efetiva para a Covid-19 é enorme, mas isso não pode acarretar um relaxamento dos padrões dos ensaios clínicos, que devem fornecer provas concludentes da eficácia dessa vacina para proteger a saúde pública”, acrescenta.

[...] Se as autoridades não frearem este tipo de experimentação caseira, “estas vacinas de efetividade e segurança duvidosa porão a saúde pública em risco”, alertam. Além disso, “pode derrubar a confiança da sociedade nas verdadeiras vacinas” contra a Covid-19, escrevem. Em sua carta, especialistas pedem que as autoridades federais dos EUA tomem as rédeas do assunto, como já fizeram para impedir a difusão de exames caseiros do novo coronavírus que não tinham aval científico. “Parte do interesse nestas vacinas caseiras surge aparentemente da crença de que a experimentação consigo mesmo não precisa respeitar as normas e os critérios éticos. É uma crença totalmente falsa”, disparam.

[...]

“Promover este tipo de produto como uma possível solução sem ter provas viola o método científico, é reprovável”, ressalta Federico de Montalvo Jääskeläinen, presidente do Comitê de Bioética da Espanha. “Mesmo se funcionasse, só significaria que dispararam no ar e acertaram no prato por acaso”, acrescenta.

O especialista concorda com seus colegas norte-americanos sobre o perigo que estes cientistas representam na luta contra a pior pandemia deste século. “Que a vacina demore não é o nosso maior problema. Onde arriscamos a saída desta pandemia é na confiança da população em relação às vacinas. Esta gente está minando essa confiança com uma narrativa antissistema. Se uma parte da população comprar estas mensagens, pode haver um enorme dano à saúde pública”, conclui.

Disponível em: https://bityli.com/dt36e. Acesso em: 18 set. 2020 (adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“Este projeto, chamado Radvac – sigla em inglês de ‘vacina colaborativa de implantação rápida’ – se define como ‘um necessário ato de compaixão’.”
Nesse trecho, os travessões foram utilizados para 
Alternativas
Q2069737 Português

O perigo das vacinas caseiras contra o coronavírus


Vários pesquisadores vinculados à Universidade Harvard promovem uma imunização sem aval para que os cidadãos a fabriquem e administrem em casa


Um grupo de cientistas, profissionais da biotecnologia e cidadãos que nem sequer querem ser identificados está testando na própria carne uma suposta vacina contra o coronavírus que eles mesmos desenvolveram. Trata-se de um coquetel de proteínas sem eficácia comprovada, cuja primeira versão foi preparada por Preston Estep, um cientista que já esteve ligado à Universidade Harvard e cuja principal motivação é conseguir uma imunização antes que sejam lançadas as vacinas oficiais promovidas por governos e empresas farmacêuticas. Este projeto, chamado Radvac – sigla em inglês de “vacina colaborativa de implantação rápida” – se define como “um necessário ato de compaixão”.

Esta é uma das várias vacinas caseiras que estão circulando pelo mundo. Algumas não têm fins lucrativos, como a Radvac, e outras chegam a custar o equivalente a R$ 1.900. Nos EUA são conhecidas como vacinas DIY (sigla em inglês de “faça você mesmo”).

Muitos especialistas mostram preocupação com um fenômeno que pode causar danos e dinamitar a confiança nas vacinas convencionais. O mais inquietante talvez seja que, com a lei na mão, é impossível proibir alguém de obter e inocular esses preparados. Na prática pode ser muito complicado inclusive impedir que sejam distribuídas ou que seus adeptos causem infecções por Covid-19, de forma deliberada ou acidental, por se julgarem imunizados.

Muitos de seus promotores iniciais estavam vinculados à prestigiosa Universidade Harvard (EUA). Um dos principais é o conhecido geneticista George Church, um dos pesquisadores mais respeitados em seu campo. Church admitiu ter usado em si mesmo a suposta vacina, e inclusive tirou uma foto enquanto a administrava, conforme revelou o veículo especializado Technology Review.

A suposta vacina defendida por Church é uma mistura de peptídeos, proteínas sintéticas que imitam as proteínas que compõem o SARS-CoV-2, como a característica espícula pontiaguda que usa para se unir às células humanas, penetrá-las e sequestrar seu maquinário biológico para se multiplicar. Em um documento de 59 páginas, Estep, Church e seus colegas explicam como misturar esses peptídeos com os outros quatro ingredientes básicos do preparado. Todos eles podem ser adquiridos de “distribuidores comerciais”, afirmam.

O produto final é um vapor inalável, administrado pelo nariz. O documento também detalha como usá-lo corretamente e recomenda fazer exames de anticorpos e linfócitos para comprovar seu efeito, como se os participantes fossem cobaias humanas. “Somos os animais”, disse Estep, ex-orientando de Church, ao The New York Times. Há 30 pessoas dos EUA, Alemanha, Reino Unido, China e Suécia que já se autoinocularam, afirma. O próprio Estep afirma ter dado a vacina caseira a seu filho de 23 anos, e outros promotores também as administraram a familiares, segundo o jornal nova-iorquino.

O documento científico da Radvac adverte que a vacina não tem nenhuma eficácia demonstrada, não foi aprovada pelas autoridades e pode causar efeitos secundários, embora não descreva uma forma de controlar as reações adversas. Os promotores a definem como “ciência cidadã” e fornecem toda a informação sobre seu preparado com uma licença aberta. O EL PAÍS tentou contato com Estep e Church sem sucesso. “Este projeto não tem nenhuma filiação à Universidade Harvard”, declarou a instituição por sua vez. “A urgência em conseguir uma vacina efetiva para a Covid-19 é enorme, mas isso não pode acarretar um relaxamento dos padrões dos ensaios clínicos, que devem fornecer provas concludentes da eficácia dessa vacina para proteger a saúde pública”, acrescenta.

[...] Se as autoridades não frearem este tipo de experimentação caseira, “estas vacinas de efetividade e segurança duvidosa porão a saúde pública em risco”, alertam. Além disso, “pode derrubar a confiança da sociedade nas verdadeiras vacinas” contra a Covid-19, escrevem. Em sua carta, especialistas pedem que as autoridades federais dos EUA tomem as rédeas do assunto, como já fizeram para impedir a difusão de exames caseiros do novo coronavírus que não tinham aval científico. “Parte do interesse nestas vacinas caseiras surge aparentemente da crença de que a experimentação consigo mesmo não precisa respeitar as normas e os critérios éticos. É uma crença totalmente falsa”, disparam.

[...]

“Promover este tipo de produto como uma possível solução sem ter provas viola o método científico, é reprovável”, ressalta Federico de Montalvo Jääskeläinen, presidente do Comitê de Bioética da Espanha. “Mesmo se funcionasse, só significaria que dispararam no ar e acertaram no prato por acaso”, acrescenta.

O especialista concorda com seus colegas norte-americanos sobre o perigo que estes cientistas representam na luta contra a pior pandemia deste século. “Que a vacina demore não é o nosso maior problema. Onde arriscamos a saída desta pandemia é na confiança da população em relação às vacinas. Esta gente está minando essa confiança com uma narrativa antissistema. Se uma parte da população comprar estas mensagens, pode haver um enorme dano à saúde pública”, conclui.

Disponível em: https://bityli.com/dt36e. Acesso em: 18 set. 2020 (adaptado).
Assinale a alternativa em que a palavra destacada é acentuada por se tratar de hiato.
Alternativas
Q2069736 Português

O perigo das vacinas caseiras contra o coronavírus


Vários pesquisadores vinculados à Universidade Harvard promovem uma imunização sem aval para que os cidadãos a fabriquem e administrem em casa


Um grupo de cientistas, profissionais da biotecnologia e cidadãos que nem sequer querem ser identificados está testando na própria carne uma suposta vacina contra o coronavírus que eles mesmos desenvolveram. Trata-se de um coquetel de proteínas sem eficácia comprovada, cuja primeira versão foi preparada por Preston Estep, um cientista que já esteve ligado à Universidade Harvard e cuja principal motivação é conseguir uma imunização antes que sejam lançadas as vacinas oficiais promovidas por governos e empresas farmacêuticas. Este projeto, chamado Radvac – sigla em inglês de “vacina colaborativa de implantação rápida” – se define como “um necessário ato de compaixão”.

Esta é uma das várias vacinas caseiras que estão circulando pelo mundo. Algumas não têm fins lucrativos, como a Radvac, e outras chegam a custar o equivalente a R$ 1.900. Nos EUA são conhecidas como vacinas DIY (sigla em inglês de “faça você mesmo”).

Muitos especialistas mostram preocupação com um fenômeno que pode causar danos e dinamitar a confiança nas vacinas convencionais. O mais inquietante talvez seja que, com a lei na mão, é impossível proibir alguém de obter e inocular esses preparados. Na prática pode ser muito complicado inclusive impedir que sejam distribuídas ou que seus adeptos causem infecções por Covid-19, de forma deliberada ou acidental, por se julgarem imunizados.

Muitos de seus promotores iniciais estavam vinculados à prestigiosa Universidade Harvard (EUA). Um dos principais é o conhecido geneticista George Church, um dos pesquisadores mais respeitados em seu campo. Church admitiu ter usado em si mesmo a suposta vacina, e inclusive tirou uma foto enquanto a administrava, conforme revelou o veículo especializado Technology Review.

A suposta vacina defendida por Church é uma mistura de peptídeos, proteínas sintéticas que imitam as proteínas que compõem o SARS-CoV-2, como a característica espícula pontiaguda que usa para se unir às células humanas, penetrá-las e sequestrar seu maquinário biológico para se multiplicar. Em um documento de 59 páginas, Estep, Church e seus colegas explicam como misturar esses peptídeos com os outros quatro ingredientes básicos do preparado. Todos eles podem ser adquiridos de “distribuidores comerciais”, afirmam.

O produto final é um vapor inalável, administrado pelo nariz. O documento também detalha como usá-lo corretamente e recomenda fazer exames de anticorpos e linfócitos para comprovar seu efeito, como se os participantes fossem cobaias humanas. “Somos os animais”, disse Estep, ex-orientando de Church, ao The New York Times. Há 30 pessoas dos EUA, Alemanha, Reino Unido, China e Suécia que já se autoinocularam, afirma. O próprio Estep afirma ter dado a vacina caseira a seu filho de 23 anos, e outros promotores também as administraram a familiares, segundo o jornal nova-iorquino.

O documento científico da Radvac adverte que a vacina não tem nenhuma eficácia demonstrada, não foi aprovada pelas autoridades e pode causar efeitos secundários, embora não descreva uma forma de controlar as reações adversas. Os promotores a definem como “ciência cidadã” e fornecem toda a informação sobre seu preparado com uma licença aberta. O EL PAÍS tentou contato com Estep e Church sem sucesso. “Este projeto não tem nenhuma filiação à Universidade Harvard”, declarou a instituição por sua vez. “A urgência em conseguir uma vacina efetiva para a Covid-19 é enorme, mas isso não pode acarretar um relaxamento dos padrões dos ensaios clínicos, que devem fornecer provas concludentes da eficácia dessa vacina para proteger a saúde pública”, acrescenta.

[...] Se as autoridades não frearem este tipo de experimentação caseira, “estas vacinas de efetividade e segurança duvidosa porão a saúde pública em risco”, alertam. Além disso, “pode derrubar a confiança da sociedade nas verdadeiras vacinas” contra a Covid-19, escrevem. Em sua carta, especialistas pedem que as autoridades federais dos EUA tomem as rédeas do assunto, como já fizeram para impedir a difusão de exames caseiros do novo coronavírus que não tinham aval científico. “Parte do interesse nestas vacinas caseiras surge aparentemente da crença de que a experimentação consigo mesmo não precisa respeitar as normas e os critérios éticos. É uma crença totalmente falsa”, disparam.

[...]

“Promover este tipo de produto como uma possível solução sem ter provas viola o método científico, é reprovável”, ressalta Federico de Montalvo Jääskeläinen, presidente do Comitê de Bioética da Espanha. “Mesmo se funcionasse, só significaria que dispararam no ar e acertaram no prato por acaso”, acrescenta.

O especialista concorda com seus colegas norte-americanos sobre o perigo que estes cientistas representam na luta contra a pior pandemia deste século. “Que a vacina demore não é o nosso maior problema. Onde arriscamos a saída desta pandemia é na confiança da população em relação às vacinas. Esta gente está minando essa confiança com uma narrativa antissistema. Se uma parte da população comprar estas mensagens, pode haver um enorme dano à saúde pública”, conclui.

Disponível em: https://bityli.com/dt36e. Acesso em: 18 set. 2020 (adaptado).
Releia o trecho a seguir. “[...] minando essa confiança com uma narrativa antissistema.”
Assinale a alternativa a seguir em que a palavra destacada possui o mesmo processo de formação da palavra destacada no trecho anterior.
Alternativas
Q2069422 Contabilidade Pública
A Lei nº 4.320/64 instituiu Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Além de consignar que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, essa Lei determina que pertencem ao exercício financeiro:
Alternativas
Q2069421 Contabilidade Pública
Suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação (MCASP, 9ª Edição). NÃO é permitida a utilização do suprimento de fundos: 
Alternativas
Q2069420 Contabilidade Pública
As despesas orçamentárias são aquelas que dependem de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada. Dependendo do impacto da despesa orçamentária na situação patrimonial líquida da entidade, ela pode ser classificada em Despesa Orçamentária Efetiva (que reduz a situação líquida patrimonial) e Despesa Orçamentária Não Efetiva (não reduz a situação líquida patrimonial). Marque a alternativa que apresenta apenas Despesas Orçamentárias Efetivas. 
Alternativas
Q2069419 Contabilidade Pública
Os Restos a Pagar são todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de Restos a Pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação). Serão inscritas em Restos a Pagar não processados as despesas não liquidadas, na seguinte condição: 
Alternativas
Respostas
5221: B
5222: B
5223: B
5224: C
5225: B
5226: A
5227: C
5228: A
5229: A
5230: C
5231: D
5232: D
5233: B
5234: B
5235: B
5236: A
5237: C
5238: B
5239: A
5240: D