Laura, 12 anos, cheia de curiosidade e vontade de aprender, cega desde o nascimento, frequentava uma escola regular sem
acesso à tecnologia assistiva ou apoio adequado. Na sala de aula, Laura sentava-se em sua carteira, muitas vezes isolada das
atividades que estavam acontecendo ao seu redor. Seus livros didáticos eram simplesmente em Braile, sem recursos
adicionais como áudio ou softwares de leitura de tela. Ela dependia, exclusivamente, de sua memória auditiva e da ajuda
ocasional de colegas para entender o conteúdo. Os professores, sobrecarregados e sem treinamento adequado em educação
inclusiva, raramente encontravam tempo para adaptar as atividades para atender às necessidades de Laura. Além disso, a
escola não disponibilizava materiais educativos adaptados, como mapas táteis ou modelos em relevo, tornando ainda mais
difícil para Laura compreender conceitos abstratos ou geográficos. Após as ações que culminaram no atendimento adequado
às especificidades do caso de Laura, a situação mudou proporcionando um desenvolvimento satisfatório e com a equidade
necessária. Os agentes da mudança se apoiaram em orientações expressas no ECA, que preveem que: