Questões de Concurso Para técnico médio de defensoria pública

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Q982531 Legislação da Defensoria Pública

João e José são réus em ação penal na qual o Ministério Público imputa-lhes a prática dos crimes de tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes. Após entrevista inicial com ambos os réus, que manifestaram interesse em ser assistidos pela Defensoria, o Defensor Público que atua junto à Vara Criminal verificou que os réus se acusam reciprocamente de serem os proprietários do entorpecente apreendido pela Polícia Militar.

De acordo com a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública, João e José têm direito à:

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Q982530 Português
O texto descritivo abaixo que se fundamenta predominantemente em elementos gustativos é:
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Q982529 Português

“Todas as formas estão diluídas. Cinco horas da manhã.

A carroça do padeiro passa estrondando, fazendo tremer a quietude da cidade afundada, mas um instante depois o seu vulto e o seu ruído se dissolvem de novo na cerração.

O silêncio torna a cair”. (Graça Aranha, Canaã)


Nesse texto, o observador da cena NÃO pode descrever perfeitamente o que vê em função de limitações:

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Q982528 Português

“No laboratório tudo parecia confuso: havia vidros com líquidos de diversas cores em armações de madeira, pequenas chamas esquentavam algumas substâncias que borbulhavam, pequenos tufos de fumaça escapavam de uma pequena chaleira no fogão ao fundo...”


Nesse texto, o observador descritor se caracteriza como:

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Q982527 Português

“Sob a ponte a escuridão era total. Alguns ruídos não identificáveis e o cheiro de água apodrecida aumentavam a sensação de desconforto da tropa”.

Esse fragmento de texto descritivo se apoia exclusivamente:

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Q982526 Português

“Até mesmo de um corpúsculo disforme pode sair um espírito realmente forte e virtuoso”.

Nessa frase, há uma forma diminutiva de corpo; a frase abaixo em que o diminutivo sublinhado perdeu o sentido original de diminutivo e passou a significar outra realidade é:

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Q982525 Português

Inadimplência reduzida. Alguns dos entrevistados da classe C têm prestações atrasadas, em proporção maior que os da classe D, também entrevistados, o que mostra que os segmentos de renda menores representam riscos menores do que anos atrás. Isso ocorre porque o modelo de análise de crédito das instituições financeiras está mais eficaz. (Conexão, julho 2008)


O argumento básico desse texto se apoia no(na):

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Q982524 Português

Uma frase publicitária dizia:

“Compre pneus Michelin e ganhe uma viagem a Paris”.

O argumento publicitário dessa frase se fundamenta no(na):

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Q982523 Português

Texto 4

“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente a era tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell, entre outros, iniciando a série de Science-fiction, procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção das linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”. (L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)

“Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”(texto 4).


O vocábulo sublinhado aparece com o mesmo sentido em:

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Q982522 Português

Texto 4

“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente a era tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell, entre outros, iniciando a série de Science-fiction, procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção das linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”. (L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)

No texto 4, há uma série de fragmentos de orações adjetivas sublinhados; o adjetivo que substitui adequadamente um desses fragmentos é:
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Q982521 Português

Texto 4

“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente a era tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell, entre outros, iniciando a série de Science-fiction, procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção das linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”. (L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)

O emprego do tempo verbal (texto 4) “abalaria” mostra o seguinte valor semântico:

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Q982520 Português

Texto 3

  “Perseguido pelo branco, o negro no Brasil escondeu as suas crenças nos terreiros das macumbas e dos candomblés. O folclore foi a válvula pela qual ele se comunicou com a civilização branca, impregnando-a de maneira definitiva. As suas primitivas festas cíclicas – de religião e magia, de amor, de guerra, de caça e de pesca... – entremostraram-se assim disfarçadas e irreconhecíveis. O negro aproveitou as instituições aqui encontradas e por elas canalizou o seu inconsciente ancestral: 

nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas festas populares, na música e na dança, no carnaval...” 

(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. São Paulo, Martins, 1956)

Os termos sublinhados no texto 3 são conectores; o sentido INADEQUADO de um desses conectores é:
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Q982519 Português

Texto 3

  “Perseguido pelo branco, o negro no Brasil escondeu as suas crenças nos terreiros das macumbas e dos candomblés. O folclore foi a válvula pela qual ele se comunicou com a civilização branca, impregnando-a de maneira definitiva. As suas primitivas festas cíclicas – de religião e magia, de amor, de guerra, de caça e de pesca... – entremostraram-se assim disfarçadas e irreconhecíveis. O negro aproveitou as instituições aqui encontradas e por elas canalizou o seu inconsciente ancestral: 

nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas festas populares, na música e na dança, no carnaval...” 

(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. São Paulo, Martins, 1956)

As festas cíclicas dos negros tornaram-se “irreconhecíveis”, segundo o texto 3, porque:
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Q982518 Português

Texto 2

“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.

                                (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)

As preposições, em língua portuguesa, ora são empregadas por uma exigência gramatical de um termo anterior, ora por necessidades semânticas, não sendo de emprego obrigatório.

No texto 2, o único exemplo de emprego obrigatório, exigido gramaticalmente, é:

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Q982517 Português

Texto 2

“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.

                                (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)

No texto 2 há uma série de adjetivos que se referem a substantivos e com eles concordam; a opção em que essa relação de concordância está errada é:
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Q982516 Português

Texto 2

“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.

                                (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)

Pela estrutura geral do texto 2, ele deve ser incluído entre os textos:
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Q982515 Português

O jornal O Globo, de 15/2/2019, publicou o seguinte texto:

Sem equipamentos, previsão de tempo no Rio é falha. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que o Rio tem apenas sete estações meteorológicas na capital, insuficientes para prever ou monitorar com precisão o volume de chuvas. Pelo padrão internacional, seriam necessárias 84 no município. Falta de pessoal também é problema”.

Sendo um texto informativo, o texto apresenta a seguinte falha:

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Q982514 Português

Um livro de um autor espanhol sobre os dicionários dizia o seguinte:

“Os anglo-saxões inventaram o pay-per-view, que consiste em um programa de televisão previamente pago. Os anglo-saxões terão muita tecnologia, mas nós continuamos tendo muitas palavras. Não por terem mais tecnologia vão ter mais palavras, nem nós menos recursos linguísticos por carecer de recursos econômicos. As palavras não custam dinheiro, ainda que às vezes pareça que as inglesas nos saem mais baratas”.

O último período desse texto discute:

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Q982513 Português
Na tentativa de dar concisão, muitas orações adjetivas podem ser substituídas por adjetivos; a opção abaixo em que essa substituição foi corretamente realizada é:
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Q982512 Português

Uma reportagem que abordava a delinquência juvenil trazia a seguinte frase: “A maioria desses jovens vivem à custa dos pais”.

A palavra custa traz sentido diferente de custas no plural, empregada na linguagem jurídica; o exemplo abaixo em que a possível mudança de sentido NÃO ocorre com a passagem do singular para o plural é:

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Respostas
41: D
42: B
43: A
44: D
45: E
46: C
47: A
48: B
49: A
50: C
51: A
52: C
53: E
54: D
55: C
56: D
57: D
58: A
59: D
60: E