Questões de Concurso
Para analista de saúde
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Os aparelhos automáticos são utilizados cada vez mais na rotina laboratorial por apresentarem várias vantagens, como rapidez (dando vários parâmetros em poucos minutos), precisão e reprodutibilidade dos exames. Analise as afirmativas abaixo:
( ) 1. Os contadores automáticos utilizam a tecnologia da impedância na qual os eritrócitos são contados, e, após, a lise das hemácias, contam-se os leucócitos e as plaquetas.
( ) 2. A leucometria baseia-se nas características físicas dos leucócitos depois da remoção parcial do citoplasma.
( ) 3. Os Basófilos são lisados e medidos por impedância.
Atribuindo V para as Verdadeiras e F para as Falsas, assinale a alternativa que apresenta a correspondência CORRETA.
Em relação à Atenção Básica, coloque V nas afirmativas Verdadeiras e F nas Falsas.
( ) Uma ação da Atenção Básica é a de realizar as necessidades dos usuários internados na unidade hospitalar no tocante à prevenção das infecções hospitalares.
( ) As ações desenvolvidas na Atenção Básica, de acordo com a Portaria GM/MS Nº 648, são as seguintes: sistematizar o encaminhamento de pacientes para os serviços de referência e solicitar ao nível secundário o planejamento da contrarreferência.
( ) É tarefa da Atenção Básica realizar o primeiro atendimento às urgências odontológicas.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
São considerados princípios da administração pública:
1. Reconhecer que amou muito.
2. Reconhecer que amou e foi amado.
3. Reconhecer que não conhece o amor.
4. Reconhecer que amar é fundamental.
5. Reconhecer que o amor deixa muito a desejar.
Coloque nos parênteses das frases abaixo, o número correto e correspondente dos princípios relacionados acima, para após assinalar a alternativa correta:
( ) é o dever de atuar de acordo com o que a lei determina.
( ) obrigação do serviço público a utilização dos meios que são postos à disposição para a realização das atividades.
( ) todos têm o mesmo valor como pessoas e merecem o mesmo tratamento.
( ) tornar transparente as ações realizadas pelos órgãos do serviço público.
( ) conjunto de regras jurídicas que validam os atos da administração.
Marque a alternativa CORRETA para constituição coesa e coerente do texto a seguir.
A maioria dos caminhoneiros não participou daquele movimento, porém não concordavam com os seus objetivos. Marque a alternativa em que a palavra destacada pode ser mudada sem alteração de sentido:
I - O conector empregado estabelece coerência.
II - Evidencia-se relação de oposição.
III - A partícula de transição não é aceitável.
IV - Não existe coerência textual.
O ósculo que a mãe ofereceu ao filho, quando o encontrou, deixou a família paralisada porque não esperava que ela agisse assim.
Marque a alternativa em que a palavra destacada pode ser mudada sem alteração de sentido:
Leia o texto.
PRESÉPIO E PRESEPADA
Presepada é um brasileirismo informal que denuncia um ato ridículo e exibicionista, um sinônimo de palhaçada.
Presepeiro é o fanfarrão, aquele que faz presepadas. Isso todo mundo sabe. O curioso é que esses termos
derivam de “presépio”, que goza de bom conceito na sociedade brasileira. Como uma coisa incorre na outra? O
etimologista Silveira Bueno nos fornece uma pista. Depois de afirmar que a tradição do presépio foi iniciada por
São Francisco de Assis, ele registra no verbete “presepista” (sinônimo menos comum de presepeiro) que a palavra
se aplica tanto a quem monta presépios quanto aos “farsantes que tomavam parte nos autos de Natal”. A má
qualidade dos atores que participavam dos presépios vivos, portanto, pode ter criado as condições para o
surgimento do pejorativo “presepada”.
PERINI, Kátia. Presépio e Presepada. Veja, 2 de setembro de 2015, Leitor Blogosfera, p. 26
Analise os termos destacados dos fragmentos extraídos do texto e marque a alternativa INCORRETA quanto à
análise morfossintática
Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro
ANDRADE, Oswald de. Apud SCHWARTZ, Jorge, org. Oswald de Andrade; literatura comentada. São Paulo, Abril, 1980.
A transgressão cometida pelo autor, ao escrever o poema, é um direito facultado aos escritores com a chamada “licença poética”. Assinale a opção em que a substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente evidencia uma transgressão gramatical.
Leia o texto.
O GRITO
Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra.
Ela sabe.
Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro.
Ele sabe.
Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio.
Sabemos, sim.
Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar este grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe nos nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade se impõe, fala mais alto que nós, ela grita.
Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar este amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle.
A verdade grita. Provoca febres, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo.
Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado, e é feliz, puxa, como é feliz. E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!
Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.
Sabe.
Eu não sei por que sou assim.
Sabe.
MEDEIROS, M. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003
Leia o texto.
O GRITO
Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra.
Ela sabe.
Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro.
Ele sabe.
Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio.
Sabemos, sim.
Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar este grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe nos nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade se impõe, fala mais alto que nós, ela grita.
Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar este amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle.
A verdade grita. Provoca febres, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo.
Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado, e é feliz, puxa, como é feliz. E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!
Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.
Sabe.
Eu não sei por que sou assim.
Sabe.
MEDEIROS, M. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003