Questões de Vestibular
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
Foram encontradas 6.357 questões
A- construções sintáticas pouco usuais; B- palavras de origem indígena; C- linguagem coloquial; D- figuras do folclore nacional.
Faça a correspondência dessas características da obra de Mário de Andrade com os excertos do TEXTO, a seguir.
( ) “Voltava a ficar imóvel escutando assuntando maquinando”. ( ) “mais cantadeira que a Mãe-d’água”. ( ) “Mas as três cunhãs deram muitas risadas”. ( ) “que não tinha deus não”.
Então, assinale a alternativa que representa as características do trecho de Macunaíma na ordem em que aparecem, respectivamente, os excertos retirados do TEXTO.

Disponível em:<http://guicresportifolio.blogspot.com.br/> . Acesso: 10 maio 2017.
Com base na propaganda, analise as afirmativas abaixo.
I. Na propaganda das sandálias Havaianas, o caráter intertextual só pôde ser conferido por meio do diálogo entre o texto verbal e o texto não verbal. II. O texto imagético tem por base uma importante obra de Anita Malfati, membro do movimento indianista brasileiro. III.Abaporu, obra parodiada no TEXTO 4, é um marco do movimento antropofágico brasileiro. IV.Ocorre entre Abaporu e a campanha de Havaianas uma intertextualidade implícita, uma vez que não se dá na superfície textual. V. O cacto e o sol, em segundo plano, não favorecem o diálogo entre a pintura de Tarsila do Amaral e a propaganda de Havaianas.
Estão CORRETAS apenas as proposições
A pesquisa coletou informações sobre práticas esportivas e atividades físicas relativas a 2013. Ao todo, foram realizadas 8.902 entrevistas. Os dados foram ponderados com base em uma projeção da população brasileira por região, gênero e grupos de idade, feita pelo IBGE para o ano de 2013, de aproximadamente 146.748.000 brasileiros, quantidade equivalente à população entre 14 e 75 anos.

A partir da leitura, julgue as proposições a seguir.
I. Mais de 30% dos homens e mulheres entrevistados têm consciência da necessidade da prática esportiva. II. Quase um quarto da população masculina, tomando por base a margem de erro da pesquisa, alega não ter tempo para a prática esportiva. III.Com base nos dados coletados na pesquisa, os homens brasileiros mostraram-se mais conscientes dos riscos causados pelo sedentarismo. IV.Somando-se homens e mulheres, mais de 10% dos entrevistados alegaram que não praticam esportes e/ou atividades físicas por não gostarem. V. Ao se somarem os números percentuais de homens e mulheres que não responderam à pergunta, não se chega a 1% dos entrevistados.
Estão CORRETAS apenas as proposições
Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, do Ministério da Saúde, mostram que, em 2013, aproximadamente 8% de todas as crianças de 0 a 5 anos eram consideradas obesas no Brasil. Em números absolutos, eram 345.270 crianças nessa condição, dentro da faixa etária, o que representa um aumento de 79,3% desde 2008. A nutricionista Andréa Santa Rosa destaca os maus hábitos alimentares como a principal causa do aumento. “Cada vez mais a indústria alimentícia lança no mercado produtos que colaboram para o aumento na obesidade no país. Há um excesso de carboidratos refinados (açúcar invertido, maltodrextina, frutose, açúcar branco, xarope de glicose), gordura trans, hidrogenada, saturada, corante, edulcorantes e outras substâncias artificiais que são inseridos nos produtos sem necessidade”, afirma. Segundo ela, uma alimentação inadequada da mãe durante a gestação e a introdução à alimentação complementar sem orientação de um profissional também contribuem para o desenvolvimento da obesidade infantil. “A rejeição por alguns alimentos é comum na criança que está começando a alimentação complementar, afinal ela passou os seis primeiros meses de vida se alimentando apenas do leite materno. Cabe à mãe ser firme e não desistir de oferecer frutas, legumes e verduras, o que não acontece na maior parte das vezes, pois há uma preocupação do filho ficar com fome e perder peso”, diz.
Disponível em:<https://www.fadc.org.br/noticias/183-crescimento-nos-indices-de-obesidade-infantil-e-novo-desafio-para-o-brasil.html> . Acesso: 09 maio 2017.
A partir da leitura, pode-se afirmar que
Leia o TEXTO 1 para responder à questão.
TEXTO 1

I. A repetição da forma verbal “vejo”, na fala de cada uma das personagens em terra firme, aliada à postura física adotada por elas, confirmam o alinhamento ideológico na forma como as três analisam o evento histórico em questão. II. A postura física da personagem ao centro, com a mão na cabeça, funciona como uma metáfora do posicionamento ideológico adotado pela União Europeia em relação aos imigrantes sírios. III.O texto proferido pelo personagem representativo dos EUA e o tapa dado nas costas daquele que representa a União Europeia denotam o apoio irrestrito que a nação americana dá à União Europeia no que se refere à crescente imigração síria. IV.O terceiro personagem não é representativo de nenhuma nação específica, na verdade, funciona como uma metáfora para todos aqueles que possam lucrar com a exploração dos imigrantes. V. Embora, na charge, o texto não verbal seja muito importante, a notação musical que, no TEXTO 1, representa um assobio expelido pelo personagem EUA, não possui nenhuma importância para construção da crítica feita no texto.
Estão CORRETAS apenas as proposições
Leia o texto para responder a questão.
O leitor encontra, neste belo número da Revista Katálysis, um panorama rico, denso e qualificado do que vem ocorrendo no mundo do trabalho hoje, com seus traços de “continuidade” e “descontinuidade”, num período em que o capitalismo aprofundou ainda mais as penalizações que está impondo ao universo laborativo, onde o “novo” e o “velho” se (re)configuram a partir da nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que se reestruturou nas últimas décadas.
[...]
Se a Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, legou-nos um enorme processo de “desantropomorfização do trabalho” (Lukács); se o século XX pode ser caracterizado pelo que Braverman definiu como sendo a “era da degradação do trabalho”, as últimas décadas do século passado e os inícios do atual vêm presenciando a generalização de “outras formas e modalidades de precarização”, [...] aquela responsável pela geração do cybertariado (Ursula Huws), uma nova força de trabalho global que mescla intensamente “informatização” com “informalização”.[...]
As consequências são fortes: nesta fase de desmanche, estamos presenciando o derretimento dos poucos laços de sociabilidade, [...] sem presenciarmos uma ampliação da vida dotada de sentido, nem “dentro” e nem “fora” do trabalho. A vida se consolida, cada vez mais, como sendo desprovida de sentido no trabalho e, por outro lado, estranhada e fetichizada* também “fora” do trabalho, exaurindo-se no mundo sublimado do consumo (virtual ou real), ou na labuta incansável pelas qualificações de todo tipo, que são incentivadas como antídoto [...] para não perder o emprego daqueles que o têm.
É por isso que estamos presenciando uma desconstrução sem precedentes do trabalho em toda a era moderna, ampliando os diversos modos de ser da precarização e do desemprego estrutural. Resta para a “classe-que-vive-do-trabalho” oscilar, ao modo dos pêndulos, entre a busca de qualquer “labor” e a vivência do desemprego.
Este número especial da Revista Katálysis, dedicado às novas configurações do trabalho na sociedade capitalista, é uma contribuição efetiva para a linhagem crítica, atualizada e original, tanto pelos temas selecionados, quanto pela qualidade e competência dos colaboradores presentes, ajudando a descortinar tantos elementos que configuram a “nova morfologia do trabalho”, seus dilemas e desafios.
Ricardo Antunes, Editorial da Revista Katálysis, n.2, 2009.
Leia a charge.
<https://tinyurl.com/y4xtwcwo> Acesso em: 19.10.2019.
Leia os textos I e II para responder a questão.
Texto I
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
Este açúcar veio
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,onde não há hospital
Nem escola,
Homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a cana
Que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
Homens de vida amarga
E dura
Produziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
GULLAR, F. “O Açúcar”. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980.
Texto II
<https://tinyurl.com/y6kgyeqz>Acesso em: 10.10.2019. Adaptado.
De acordo com o texto, o precariado é um grupo de pessoas que
Com base no poema, considere as afirmativas a seguir. I. A referência ao termo “verso” constitui a inclinação metalinguística, traço bastante comum nos poemas da autora. II. O tempo aparece como apego ao sentido de renovação, que se valoriza em detrimento de experiências permanentes e intensas. III. O terceiro verso registra a noção de compromisso que coexiste paradoxalmente com a fugacidade. IV. O termo “brasa” estabelece um jogo de palavras com o verso anterior, evidenciando sentidos como leveza e força.
Assinale a alternativa correta.
é tua pele? de que fogo
minha sede? de que vida
tua vinda? pedaço que padeço
sonho que teço que jogo
nos vence? cedo
mais cedo
do que penso
(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 41.)
Com base no poema, considere as afirmativas a seguir.
I. Ao unir “sede” e “fogo” no mesmo dístico, o sujeito lírico reforça os paradoxos do desejo e o vigor da sensualidade. II. No jogo entre “vida” e “vinda”, há a sugestão de que o sentimento é motivado por uma ocorrência extraordinária. III. Na última estrofe, o termo “cedo”, além da semelhança com “seda” e “sede”, comporta ambiguidade, pois pode ser verbo e advérbio. IV. No verso “pedaço que padeço”, há uma antítese que reitera a dualidade dos sentimentos expostos também nos demais versos.
Assinale a alternativa correta.
Leia o poema a seguir.
tua mão
no meu seio
sim não
não sim
não é assim
que se mede
um coração
(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 30.)
Sobre o poema, considere as afirmativas a seguir.
I. A referência ao corpo significa uma predisposição do sujeito lírico para o amor físico.
II. O terceiro e o quarto versos apontam para a ideia de dúvida quanto ao consentimento da carícia.
III. O quinto verso, apesar de proporcionar jogo de palavras com o verso anterior, representa um modo diferente de interpretar o gesto da mão no seio.
IV. Nos dois versos finais, a ideia de medir o coração é utilizada em linguagem figurada para remeter à avaliação de sentimentos.
Assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa correta.
Leia a charge a seguir
A charge acima traz implícita uma máxima, ou seja, uma frase sentenciosa, concisa, de verdade comprovada, baseada na secular experiência do povo. Com base nesse pressuposto, assinale a alternativa que
melhor define esse princípio.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Assinale a alternativa correta.