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Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987185 Literatura
Texto 1A2-III


Suspiro de Gaia


Está difícil dormir com tanto fantasma
ao redor
Corpos abandonados em pavilhões
Espíritos de luz projetam raios paralisantes.
A Terra balança levemente os cabelos
devolve no cosmos fagulhas de estrelas

 Ailton Krenak. Suspiro de Gaia. In: Revista Poesia.
Dossiê: Poesia indígena hoje, n.º1, ago/2020. 

Julgue o próximo item, com base na leitura do texto 1A2-III.


Nos versos finais do poema Suspiro de Gaia, a personificação da Terra contribui tanto para criar uma imagem poética de grande beleza plástica quanto para expressar a concepção indígena da natureza. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987184 Literatura
Texto 1A2-III


Suspiro de Gaia


Está difícil dormir com tanto fantasma
ao redor
Corpos abandonados em pavilhões
Espíritos de luz projetam raios paralisantes.
A Terra balança levemente os cabelos
devolve no cosmos fagulhas de estrelas

 Ailton Krenak. Suspiro de Gaia. In: Revista Poesia.
Dossiê: Poesia indígena hoje, n.º1, ago/2020. 

Julgue o próximo item, com base na leitura do texto 1A2-III.


A assimetria entre os dois primeiros versos do poema, o caráter informativo do terceiro verso e a ausência de rimas e de pontuação, excetuando-se o ponto final empregado no verso 4, são características suficientes para classificar Suspiro de Gaia como um poema modernista. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987183 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Os dois últimos versos da primeira estrofe de Promessas do Sol sugerem uma identificação, embora em perspectiva e tempo diversos, entre o eu-lírico da canção e o do poema Canção do Tamoio, ou seja, ambos são uma figuração do canto do indígena no Brasil.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987182 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Da leitura comparativa dos textos Canção do Tamoio e Promessas do Sol entende-se que a representação do indígena na arte e sua condição social na realidade brasileira sofreram poucas alterações entre os séculos 19 e 20. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987181 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


A canção Promessas do Sol não oferece resposta à pergunta que a encerra — “Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?” —; portanto, cabe ao leitor encontrar, fora do texto, as razões que justifiquem o fato de o eu lírico classificar como trágica a realidade que o cerca. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987180 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Em Promessas do Sol, a função apelativa presente na abertura das três estrofes evidencia o objetivo do produtor do texto de se dirigir ao leitor para convencê-lo da força, da beleza e da justiça que caracterizam o estado de espírito do eu-lírico na canção. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987179 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Na estrofe V da Canção do Tamoio, os versos de 3 a 8 indicam a centralidade dos valores próprios aos tamoios no poema, e o trabalho estético do poeta amplia o tema específico, para que o leitor perceba a dimensão humana do canto do tamoio, evidenciada nos versos “Penetra na vida: / Pesada ou querida, / Viver é lutar.” (estrofe X). 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987178 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Na Canção do Tamoio, a figuração do indígena alinha-se à exaltação dos nativos, que caracterizava o Indianismo romântico, empenhado em criar a imagem de um passado nacional grandioso para o país recém-independente da metrópole portuguesa. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987177 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


Seria mantida a correção gramatical do texto caso fosse inserida uma vírgula logo após “grande parte da população brasileira” (segundo período do primeiro parágrafo). 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987176 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos” (terceiro período do primeiro parágrafo) fosse reescrito da seguinte forma: que somava entre 2 a 4 milhões de nativos. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987175 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


A substituição da forma verbal “existiam” (terceiro período do primeiro parágrafo) por havia ou por haviam seria gramaticalmente correta.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987174 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


A forma verbal “Estima-se” (terceiro período do primeiro parágrafo) poderia ser substituída por São estimados, sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987173 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


No segundo parágrafo do texto, a ideia principal está expressa ao final do primeiro período, sendo secundária a ideia expressa no período seguinte.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987172 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


Entende-se do exposto no texto que, nos últimos anos, aumentou a população indígena nas cidades. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987171 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


O texto informa que a diminuição drástica da população indígena no Brasil verificada até o ano de 1970 deve-se ao modo como o país foi colonizado.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987170 Português
Texto 1A1-I

      À primeira vista, a palavra pode sugerir névoa, neblina, um véu de água se espalhando pela paisagem. Mas, à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral, mais descobrem sobre o verdadeiro significado do nome das cidades, dos povoados e dos acidentes geográficos de Minas Gerais. Quer dois exemplos? Os distritos coloniais de Brumal, em Santa Bárbara, e Cachoeira do Brumado, em Mariana, ganharam essa denominação não pela bruma à qual remetem, e sim pela broma, que em castelhano quer dizer enrolar, passar para trás. Nascidas no século XVIII e criadas na efervescência da mineração, as localidades teriam sido palco de perdas e enganos na disputa pelo ouro, pois as lavras não eram tão ricas como supunham os colonizadores. Bem a propósito, Cachoeira do Brumado, em seus primórdios, quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas, era conhecida como Bromado.
      Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos. “Afinal, eles têm grande importância para os moradores, sua história, origem e identidade”, diz a professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Coordenadora do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico, que trata a palavra no contexto sociocultural e pesquisa neologismos, topônimos (nome próprio de um lugar), antropônimos (nomes de pessoas) e outros, Maria Cândida e sua equipe montaram três bancos de dados, um deles com 85 mil nomes de lugares, entre eles cidades, povoados, fazendas, rios, córregos e morros do estado listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Do total pesquisado, a equipe verificou que há 8,4 mil topônimos de origem indígena, como Buriti e Pindaíba; 1,3 mil de origem africana, caso de Caxambu, no sul de Minas Gerais; 2,8 mil híbridos ou decorrentes da mistura de português com indígena (Buriti Grande); de origem indígena com africano (Capão do Cachimbo) e de africano com português (Quilombo Baixo), além de 1,2 mil não classificados, como Manjonge. Os dados alimentam, desde 2005, o Projeto ATEMIG — Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais, desdobramento do Atlas Toponímico do Brasil desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP). Os outros dois bancos de dados contêm informações e mapas antigos do Centro de Cartografia Histórica da UFMG e relatos orais colhidos em atividades de campo. 

 Internet: <www.em.com.br> (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, relativos às propriedades linguísticas do texto 1A1-I. 


No trecho “Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos” (início do segundo parágrafo), o substantivo “estudos” é qualificado pelos adjetivos “profundos” e “acadêmicos”, que exercem, na oração, a função sintática de adjunto adnominal.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987169 Português
Texto 1A1-I

      À primeira vista, a palavra pode sugerir névoa, neblina, um véu de água se espalhando pela paisagem. Mas, à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral, mais descobrem sobre o verdadeiro significado do nome das cidades, dos povoados e dos acidentes geográficos de Minas Gerais. Quer dois exemplos? Os distritos coloniais de Brumal, em Santa Bárbara, e Cachoeira do Brumado, em Mariana, ganharam essa denominação não pela bruma à qual remetem, e sim pela broma, que em castelhano quer dizer enrolar, passar para trás. Nascidas no século XVIII e criadas na efervescência da mineração, as localidades teriam sido palco de perdas e enganos na disputa pelo ouro, pois as lavras não eram tão ricas como supunham os colonizadores. Bem a propósito, Cachoeira do Brumado, em seus primórdios, quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas, era conhecida como Bromado.
      Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos. “Afinal, eles têm grande importância para os moradores, sua história, origem e identidade”, diz a professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Coordenadora do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico, que trata a palavra no contexto sociocultural e pesquisa neologismos, topônimos (nome próprio de um lugar), antropônimos (nomes de pessoas) e outros, Maria Cândida e sua equipe montaram três bancos de dados, um deles com 85 mil nomes de lugares, entre eles cidades, povoados, fazendas, rios, córregos e morros do estado listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Do total pesquisado, a equipe verificou que há 8,4 mil topônimos de origem indígena, como Buriti e Pindaíba; 1,3 mil de origem africana, caso de Caxambu, no sul de Minas Gerais; 2,8 mil híbridos ou decorrentes da mistura de português com indígena (Buriti Grande); de origem indígena com africano (Capão do Cachimbo) e de africano com português (Quilombo Baixo), além de 1,2 mil não classificados, como Manjonge. Os dados alimentam, desde 2005, o Projeto ATEMIG — Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais, desdobramento do Atlas Toponímico do Brasil desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP). Os outros dois bancos de dados contêm informações e mapas antigos do Centro de Cartografia Histórica da UFMG e relatos orais colhidos em atividades de campo. 

 Internet: <www.em.com.br> (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, relativos às propriedades linguísticas do texto 1A1-I. 


No último período do primeiro parágrafo, a oração “quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas” expressa uma circunstância de tempo.  

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987168 Português
Texto 1A1-I

      À primeira vista, a palavra pode sugerir névoa, neblina, um véu de água se espalhando pela paisagem. Mas, à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral, mais descobrem sobre o verdadeiro significado do nome das cidades, dos povoados e dos acidentes geográficos de Minas Gerais. Quer dois exemplos? Os distritos coloniais de Brumal, em Santa Bárbara, e Cachoeira do Brumado, em Mariana, ganharam essa denominação não pela bruma à qual remetem, e sim pela broma, que em castelhano quer dizer enrolar, passar para trás. Nascidas no século XVIII e criadas na efervescência da mineração, as localidades teriam sido palco de perdas e enganos na disputa pelo ouro, pois as lavras não eram tão ricas como supunham os colonizadores. Bem a propósito, Cachoeira do Brumado, em seus primórdios, quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas, era conhecida como Bromado.
      Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos. “Afinal, eles têm grande importância para os moradores, sua história, origem e identidade”, diz a professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Coordenadora do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico, que trata a palavra no contexto sociocultural e pesquisa neologismos, topônimos (nome próprio de um lugar), antropônimos (nomes de pessoas) e outros, Maria Cândida e sua equipe montaram três bancos de dados, um deles com 85 mil nomes de lugares, entre eles cidades, povoados, fazendas, rios, córregos e morros do estado listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Do total pesquisado, a equipe verificou que há 8,4 mil topônimos de origem indígena, como Buriti e Pindaíba; 1,3 mil de origem africana, caso de Caxambu, no sul de Minas Gerais; 2,8 mil híbridos ou decorrentes da mistura de português com indígena (Buriti Grande); de origem indígena com africano (Capão do Cachimbo) e de africano com português (Quilombo Baixo), além de 1,2 mil não classificados, como Manjonge. Os dados alimentam, desde 2005, o Projeto ATEMIG — Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais, desdobramento do Atlas Toponímico do Brasil desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP). Os outros dois bancos de dados contêm informações e mapas antigos do Centro de Cartografia Histórica da UFMG e relatos orais colhidos em atividades de campo. 

 Internet: <www.em.com.br> (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, relativos às propriedades linguísticas do texto 1A1-I. 


Na expressão “Bem a propósito” (final do primeiro parágrafo), o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” prejudicaria a correção gramatical do texto. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987167 Português
Texto 1A1-I

      À primeira vista, a palavra pode sugerir névoa, neblina, um véu de água se espalhando pela paisagem. Mas, à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral, mais descobrem sobre o verdadeiro significado do nome das cidades, dos povoados e dos acidentes geográficos de Minas Gerais. Quer dois exemplos? Os distritos coloniais de Brumal, em Santa Bárbara, e Cachoeira do Brumado, em Mariana, ganharam essa denominação não pela bruma à qual remetem, e sim pela broma, que em castelhano quer dizer enrolar, passar para trás. Nascidas no século XVIII e criadas na efervescência da mineração, as localidades teriam sido palco de perdas e enganos na disputa pelo ouro, pois as lavras não eram tão ricas como supunham os colonizadores. Bem a propósito, Cachoeira do Brumado, em seus primórdios, quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas, era conhecida como Bromado.
      Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos. “Afinal, eles têm grande importância para os moradores, sua história, origem e identidade”, diz a professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Coordenadora do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico, que trata a palavra no contexto sociocultural e pesquisa neologismos, topônimos (nome próprio de um lugar), antropônimos (nomes de pessoas) e outros, Maria Cândida e sua equipe montaram três bancos de dados, um deles com 85 mil nomes de lugares, entre eles cidades, povoados, fazendas, rios, córregos e morros do estado listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Do total pesquisado, a equipe verificou que há 8,4 mil topônimos de origem indígena, como Buriti e Pindaíba; 1,3 mil de origem africana, caso de Caxambu, no sul de Minas Gerais; 2,8 mil híbridos ou decorrentes da mistura de português com indígena (Buriti Grande); de origem indígena com africano (Capão do Cachimbo) e de africano com português (Quilombo Baixo), além de 1,2 mil não classificados, como Manjonge. Os dados alimentam, desde 2005, o Projeto ATEMIG — Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais, desdobramento do Atlas Toponímico do Brasil desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP). Os outros dois bancos de dados contêm informações e mapas antigos do Centro de Cartografia Histórica da UFMG e relatos orais colhidos em atividades de campo. 

 Internet: <www.em.com.br> (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, relativos às propriedades linguísticas do texto 1A1-I. 


O trecho “à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral” (segundo período do primeiro parágrafo) apresenta duas orações coordenadas entre si.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987166 Português
Texto 1A1-I

      À primeira vista, a palavra pode sugerir névoa, neblina, um véu de água se espalhando pela paisagem. Mas, à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral, mais descobrem sobre o verdadeiro significado do nome das cidades, dos povoados e dos acidentes geográficos de Minas Gerais. Quer dois exemplos? Os distritos coloniais de Brumal, em Santa Bárbara, e Cachoeira do Brumado, em Mariana, ganharam essa denominação não pela bruma à qual remetem, e sim pela broma, que em castelhano quer dizer enrolar, passar para trás. Nascidas no século XVIII e criadas na efervescência da mineração, as localidades teriam sido palco de perdas e enganos na disputa pelo ouro, pois as lavras não eram tão ricas como supunham os colonizadores. Bem a propósito, Cachoeira do Brumado, em seus primórdios, quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas, era conhecida como Bromado.
      Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos. “Afinal, eles têm grande importância para os moradores, sua história, origem e identidade”, diz a professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Coordenadora do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico, que trata a palavra no contexto sociocultural e pesquisa neologismos, topônimos (nome próprio de um lugar), antropônimos (nomes de pessoas) e outros, Maria Cândida e sua equipe montaram três bancos de dados, um deles com 85 mil nomes de lugares, entre eles cidades, povoados, fazendas, rios, córregos e morros do estado listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Do total pesquisado, a equipe verificou que há 8,4 mil topônimos de origem indígena, como Buriti e Pindaíba; 1,3 mil de origem africana, caso de Caxambu, no sul de Minas Gerais; 2,8 mil híbridos ou decorrentes da mistura de português com indígena (Buriti Grande); de origem indígena com africano (Capão do Cachimbo) e de africano com português (Quilombo Baixo), além de 1,2 mil não classificados, como Manjonge. Os dados alimentam, desde 2005, o Projeto ATEMIG — Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais, desdobramento do Atlas Toponímico do Brasil desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP). Os outros dois bancos de dados contêm informações e mapas antigos do Centro de Cartografia Histórica da UFMG e relatos orais colhidos em atividades de campo. 

 Internet: <www.em.com.br> (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, relativos às propriedades linguísticas do texto 1A1-I. 


No período final do último parágrafo do texto, a forma verbal “contêm” está flexionada no plural para concordar com a expressão “informações e mapas antigos”. 

Alternativas
Respostas
2261: C
2262: E
2263: C
2264: E
2265: E
2266: E
2267: C
2268: C
2269: E
2270: E
2271: E
2272: E
2273: C
2274: C
2275: E
2276: C
2277: C
2278: C
2279: C
2280: E