Questões Militares Sobre engenharia naval

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Q2196965 Engenharia Naval
O Prático Benedito Nascimento Lima observou, a bordo do navio petroleiro MAYSA, que o vento relativo estava entrando pela amura de boreste (30° em relação a proa) e que sua intensidade tinha aumentado de 10 para 25 nós. Ele recomendou ao Comandante que colocasse o navio afilado ao vento. Com essa atitude, e mantendo a rotação da máquina do navio, pode-se dizer, fundamentando-se em “Princípios de Arquitetura Naval”, que: 
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Q2196964 Engenharia Naval
O Prático Joaquim estava preocupado. Na barra, onde iria embarcar para pegar um navio tipo “capesize”, na condição de carregamento em meia carga, já existia um estado de mar definido em função do vento local. Ele sabia que o abatimento do navio seria dado pela força devida as ondas do mar e pela força do vento. Para garantir a segurança da manobra, ele consultou um professor que, fundamentado em autores como Van Berlekom, citado em “Princípios de Arquitetura Naval”, afirmou:
I) A ordem de magnitude da força do vento sobre a estrutura do navio é da mesma ordem da força de resistência devido as ondas.
II) O efeito de deriva devido ao vento é de menor importância do que o efeito de deriva devido as ondas do mar.
III) O momento em “yaw”, devido a força do vento, é dependente da localização da superestrutura principal do navio.
IV) Estando o navio na condição meia carga, o vento verdadeiro tem um gradiente de velocidade, que próximo ao mar, faz com que sua velocidade seja reduzida na superfície livre e a ação da força do vento possa vir a ser desprezada.

Assinale a opção correta, de acordo com “Princípios de Arquitetura Naval”:  
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Q2196963 Engenharia Naval
Nowadays mariners are getting used to count on modern aids for docking and undocking maneuvers, like bow thrusters, stern thrusters, controllable pitch propellers and so on. Nevertheless, there are still lots of ships not fitted with these devices. Furthermore, sometimes not even a single tug is available. When facing such a situation, an accomplished shiphandler will use the ship’s characteristics combined with the forces of nature, say wind and current, as an aid rather than a hindrance. Considering a single screw right hand turning propeller ship on a berthing maneuver, which of the following assertive contains incorrect information, according to Daniel H. Mac Elrevey?  
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Q2196962 Engenharia Naval
What is the responsibility of vessels under GMDSS?  
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Q2196961 Engenharia Naval
O navio-tanque “Itajubá”, n° IMO 8900036, bandeira brasileira, comprimento total de 182,90 metros, boca de 32,08 metros, pontal de 17,20 metros, arqueação bruta igual a 26.639 e DWT igual a 44.555, demandava o porto de São Luiz – MA, carregando óleo diesel, com calado de 11,90 metros. Tendo em vista a prioridade na atracação, não teria fundeio. O Prático embarcou no ponto de espera de práticos, determinado nas Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem – NORMAM-12/DPC. Diante desse relato, podemos afirmar que:  
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Q2196960 Engenharia Naval
O navio mercante “Ipanema”, arvorando bandeira brasileira, com arqueação bruta igual a 23.958, com 208m de comprimento total, carregando produto químico em seus tanques, estando atracado no porto do Rio de Janeiro, em Manguinhos, descarregava sua carga lentamente, como recomendado pelo fabricante. A tripulação de serviço acompanhava atenta a operação de descarregamento. Por volta das 09:30hs ocorreu um vazamento da carga, o que levou ao falecimento de um tripulante. Além das providências inerentes ao fato, o Comandante do navio determinou ao Oficial de Serviço, cumprir as Normas do Cerimonial, por ter ocorrido falecimento a bordo, até o corpo do tripulante ser retirado de bordo. Atendendo as Normas do Cerimonial, podemos concluir que o Oficial de Serviço teve o seguinte procedimento:  
Alternativas
Q2196959 Engenharia Naval
Assinale a afirmativa correta, com relação a aparelho de fundear e suspender, de acordo com Maurílo M. Fonseca, no livro Arte Naval:  
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Q2196958 Engenharia Naval
Assinale a afirmativa correta, com relação a poleame, aparelhos de laborar e acessórios, de acordo com Maurílo M. Fonseca, no livro Arte Naval: 
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Q2196957 Engenharia Naval
Em 1964, Moody, verificou que as qualidades de governo de alguns navios eram tão baixas que chegavam a impedir a entrada dos mesmos em águas restritas. Moody sugeriu, então, uma solução prática para o problema: operar com um rebocador com cabo curto passado na popa do navio.
Seus estudos e pesquisas, relatados em “Princípios de Arquitetura Naval”, descrevem que, estando o rebocador com o cabo passado na popa do navio:
I) A velocidade da corrente de descarga do propulsor do navio é aumentada.
II) A ação efetiva do leme do navio é aumentada.
III) A estabilidade direcional do navio é aumentada.
IV) As forças de interação entre o rebocador e o navio não afetam a ação propulsiva do navio.

Assinale a opção correta: 
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Q2196956 Engenharia Naval
Coloque falso (F) ou verdadeiro (V) nas afirmativas abaixo, em relação aos modos de operação de rebocadores com cabo passado na popa do navio assistido, assinalando, a seguir, a opção correta, de acordo com Henk Hensen, no livro referência “Tug Use in Port”:
( ) Um rebocador trator operando em método de reboque indireto, com a finalidade de governar e retardar o movimento do navio, tem geralmente sua proa voltada para a popa do navio assistido.
( ) O método indireto de reboque é aconselhado quando a velocidade do navio é maior do que 5 ou 6 nós e o método direto é aconselhado para velocidades menores que 5 nós.
( ) Um rebocador trator reverso/ASD (Azimuth Stern Drive) quando desejando apenas retardar o movimento do navio, sem produzir guinada, opera na mesma posição, tanto no método direto quanto no método indireto.
( ) Em um rebocador trator reverso/ASD (Azimuth Stern Drive) a distância entre o ponto de aplicação da força de tração de reboque e o centro de pressões hidrodinâmicas é menor que a mesma distância medida num rebocador convencional. Consequentemente, mais potência será gasta para manter o rebocador trator ASD (Azimuth Stern Drive) em uma posição efetiva. Com isso a força de tração no cabo de reboque diminui.
( ) Em um rebocador trator reverso/ASD (Azimuth Stern Drive), quanto mais a vante estiver o seu centro de pressões hidrodinâmicas, melhor será o desempenho, principalmente, quando atuando como rebocador na popa do navio assistido.
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Q2196955 Engenharia Naval
Analise as afirmativas abaixo, com relação a rebocadores com cabo passado na proa de um navio, de acordo com Henk Hensen, no livro referência “Tug Use in Port”:
I) Um rebocador com o cabo passado na proa de um navio, independentemente do seu tipo, pode gerar uma força transversal ou lateral sobre o navio, para fins de controle de guinada.
II) Em rebocadores convencionais, estando o cabo passado na proa, deve-se manter o cabo teso, quando solicitado mover de um bordo do navio assistido para outro bordo.
III) Um rebocador trator é menos eficiente que um rebocador convencional, mesmo com grandes ângulos entre o cabo de reboque e a proa do navio assistido em movimento avante.
IV) Rebocadores tratores geralmente trabalham, quando com o cabo passado, com a proa voltada para a proa do navio assistido.

Assinale a opção correta: 
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Q2196954 Engenharia Naval
O Prático Manoel, em serviço, a bordo do navio graneleiro DOCEBAY, tipo “capesize”, observou que o diâmetro tático da curva de giro, fixada no passadiço, era de 3 Lpp. Manoel, em uma situação de emergência, necessitava fazer uma manobra em que o navio deveria executar uma curva de giro, mas sua velocidade não era a velocidade de cruzeiro correspondente a rotação máxima do navio. Manoel, então, verificou na tabela de rotação x velocidade do navio, instalada ao lado do telégrafo de máquinas, os seguintes dados: 
Imagem associada para resolução da questão


Com essas informações e estando o navio na velocidade de equilíbrio para a rotação comandanda, com quais valores de diâmetro tático da curva de giro Manoel poderá manobrar o navio, quando nas condições de “HALFAHEAD” e “SLOW-AHEAD”:
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Q2196953 Engenharia Naval
No dia 20 de junho de 2006, a Prático Ana, em um navio VLCC, carregado, com 300.000 toneladas de porte bruto e calado de 22 metros, executou uma manobra completa desde o ponto de espera de Prático até o berço de atracação. Quando estava navegando, em um longo trecho seguro e em águas profundas, verificou que a velocidade de equilíbrio do navio para a rotação máxima era de 14 nós. As forças ambientais, nesse dia, eram desprezíveis.
No dia 23 de junho, a mesma Prático Ana, foi escalada para fazer a manobra de desatracação do mesmo navio e conduzí-lo até o ponto definido nas Normas da Autoridade Marítima Brasileira para o desembarque do Prático. O navio estava na condição leve, com calado médio de 9,60 metros, estando o propulsor completamente imerso, com trim pela popa. Quando estava no mesmo trecho de águas seguras e profundas do dia 20, Ana verificou que a velocidade do navio para a mesma condição de rotação máxima era de 14.6 nós. As forças ambientais, nesse dia, eram desprezíveis.
Ana perguntou: Por que o navio estando totalmente carregado desenvolveu praticamente a mesma velocidade da condição leve? Para chegar a uma resposta correta, Ana fez as seguintes considerações:
I) Na condição leve, estando o navio em águas parelhas, a razão de superfície molhada por unidade de deslocamento é aumentada e, com isto, a resistência friccional aumenta.
II) Para um navio VLCC, a razão de resistência total por unidade de deslocamento é diminuida para a condição leve.
III) O coeficiente de bloco para o navio leve é menor que para o navio carregado e, com isto, a resistência residual é maior.
IV) A força de empuxo do propulsor é menor quanto maior for o escoamento incidente sobre o mesmo.

Em função das considerações de Ana, assinale a opção correta, de acordo com “Princípios de Arquitetura Naval”:  
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Q2196952 Engenharia Naval
Na interpretação de uma imagem de satélite meteorológico, canal infravermelho, do oceano Atlântico Sul, as regiões com ocorrências de um cavado e o sistema frontal associado, serão identificadas pelas seguintes características da imagem, de acordo com Lobo e Soares, no livro “Meteorologia e Oceanografia”: 
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Q2196951 Engenharia Naval
Um navegante observando o estado do mar e o estado do tempo, no oceano Atlântico Sul, em dia de céu limpo, sem vento e ondas, identifica em determinado azimute, surgirem no horizonte, em altos níveis, nuvens círrus de cristais de gelo, com acentuado deslocamento na direção do navio. Na interpretação dessa situação, o navegante pode concluir a seguinte previsão do tempo, de acordo com Lobo e Soares, no livro “Meteorologia e Oceanografia”: 
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Q2196950 Engenharia Naval
When using an anchor as a shiphandling tool, which of the following statements contains false information, according to Daniel H. Mac Elrevey, in “Shiphandling for the Mariner”? 
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Q2196949 Engenharia Naval
Independente de diferentes formas e tamanhos, o comportamento de qualquer navio sofre a influência de um grande número de fatores e interações. Entre eles, o efeito das águas rasas. A razão profundidade x calado fornece um parâmetro objetivo da intensidade de tal efeito em relação à manobra do navio. De acordo com Daniel H. Mac Elrevey, em sua obra “SHIPHANDLING FOR THE MARINER”, quais os valores limites expressam a razão acima mencionada, respectivamente, quando o efeito das águas rasas é sentido em sua plenitude e quando esse efeito se torna significativo? 
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Q2196948 Engenharia Naval
Após ler o acórdão do Tribunal Marítimo (TM), relativo a um acidente de navegação no qual fora arrolado como Prático da manobra, João Manoel, constatou que recebera multa de 40 UFIR. Porém, o TM converteu a multa em suspensão. De acordo com a Lei n° 2.180/54, que dispõe sobre o Tribunal Marítimo, quantos dias de suspensão o TM aplicou ao Prático João Manoel? 
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Q2196947 Engenharia Naval
O Prático Claudionor Lisboa chega a bordo, precisamente às 03:55h, de uma madrugada fria e chuvosa, no horário solicitado pelo armador. O Comandante e sua tripulação estavam prontos para o início da manobra de desatracação, programada para 04:20h. O oficial de quarto já tinha preparado o passadiço. O navio é o conteneiro “Aliança Europa”, n° IMO 9000742, bandeira brasileira, comprimento total de 200,5 metros, boca de 32,20 metros, pontal de 18,80 metros, arqueação bruta igual a 28.397, com motor SULZER de 22.106 BHP e capacidade de 2.303 TEU. Na desatracação a velocidade do vento variava entre 7 e 16 nós. O Comandante, após prévio estudo, solicitou dois rebocadores azimutais de 40.000Kgf de “bollard pull” (BP), que já estavam posicionados para a manobra. Após largar toda a amarração, o Prático ordenou aos mestres dos rebocadores que puxassem com meia-força o navio para fora do cais. Após alguns momentos, o Prático percebeu que o navio não se movimentava. Avaliando o calado do navio, horário e a tábua de maré e, conhecendo os dados obtidos da recente batimetria, o Prático concluiu que o navio estava encalhado. Após um estudo entre o Comandante e o Prático, ficou decidido que a manobra seria realizada às 07:00hs da manhã. A desatracação ocorreu com sucesso. A amplitude de maré era de 3,50m. Quando o navio já navegava no canal de acesso, o Prático dispensou os rebocadores. Em dado instante, foi solicitado 30° de leme a boreste e, por falha do leme, o navio não respondeu, ficando à deriva. Constatou-se que o problema de falha do leme, foi devido ao encalhe quando atracado. Após reparo, foi solicitada a revalidação do despacho. A Autoridade Marítima determinou abertura de IAFN. Diante deste fato, coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, assinalando a opção correta, de acordo com as Normas da Autoridade Marítima Brasileira e Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário-LESTA.
( ) A demora do navio, após o acidente, foi inferior a 36 horas.
( ) Na preparação do passadiço, antes de executar o teste do aparelho de governo, o Oficial de Quarto deveria ter verificado o calado do navio, altura da maré e informado ao Comandante um possível encalhe do navio.
( ) Não é dever do Prático, quando em manobra, comunicar ao Capitão dos Portos encalhe de navio, estando atracado ou navegando na ZP.
( ) O encalhe é um acidente da navegação.
( ) Competia ao Comandante do navio comunicar os problemas ocorridos à Autoridade Marítima, de acordo com a alínea b), do item II, do art. 8° da LESTA. 
Alternativas
Q2196946 Engenharia Naval
Atualmente, a força de tração nos cabos de reboque tem levado à ruptura de cabeços e buzinas de navios. Este fato, segundo Otávio e Marcelo, no livro “Rebocadores Portuários”, do CONAPRA (Conselho Nacional de Praticagem) tem se tornado perigosamente freqüente, principalmente em operações de escolta.
O aumento de freqüência desse tipo de acidente levou a OCIMF (Oil Companies International Marine Forum) a preparar um documento recomendando, entre outras normas de segurança, que exista uma troca de informações entre o Prático e o Comandante do navio. Esta recomendação está no Anexo 4 do livro supra citado.
Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, sobre o que é recomendável que o Prático avise ao Comandante do navio, de acordo com a OCIMF, assinalando a seguir, a opção correta:
( ) If escorting, the maximum towline forces that the tug may generate at escort speeds.
( ) The type of rugs to be used and their bollard pull(s).
( ) Which chocks, bollards and strong points can be used for towing.
( ) The method by which the ship’s crew should take on board and release the tug’s tow line.
( ) The SWL (Safe Working Load) of the mooring fittings.
( ) Maximum planned speed for the passage and the maximum speed of the tug.
( ) That on release, the tug’s gear should be lowered back always under control. 
Alternativas
Respostas
41: B
42: A
43: A
44: C
45: A
46: A
47: C
48: B
49: A
50: B
51: B
52: C
53: B
54: E
55: E
56: D
57: B
58: E
59: D
60: C