Questões Militares de História - História do Brasil
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O vozerio interrompido e sempre repetido com que os negros levam de um lado para o outro cargas sobre varas, o chiado de um tosco carro de bois de duas rodas, em que as mercadorias são conduzidas pela cidade, os frequentes tiros de canhão dos castelos e dos navios de todos os países do mundo que entram e o estrondo de foguetes com que os habitantes quase que diariamente e já pela manhã festejam os dias santos, confundem-se num estardalhaço ensurdecedor.
(J. B. Spix e C. F. P. von Martius. Viagem pelo Brasil, 1817-1820.)
O texto, relativo à cidade do Rio de Janeiro no final da segunda
década do século XIX, faz referência
Entre as músicas associadas a mensagem política do cartaz, é possível identificar o samba
A partir de 1890, quando a capoeira foi criminalizada, através do artigo 402 do Código Penal, como atividade proibida (com pena que poderia levar de dois a seis meses de reclusão), a repressão policial abateu-se duramente sobre seus praticantes. Os capoeiristas eram considerados por muitos como “mendigos ou vagabundos”. Outras práticas afro-brasileiras, como o samba e os candomblés, foram igualmente perseguidas.
(Revista de História da Biblioteca Nacional, 21 jul.08)
A criminalização descrita no trecho pode ser associada
JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?
EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.
JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?
EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.
Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar
Os três produtos representados nas imagens estiveram relacionados à interiorização da colonização, principalmente entre os séculos XVII e XVIII. O processo histórico que explica essa relação é
I. Crítico às fraudes eleitorais e ao domínio das oligarquias, o Tenentismo pautou-se pela defesa de uma democracia ampla no País.
II. Contrário ao domínio das oligarquias, o Tenentismo transitou progressivamente de uma conduta de caráter corporativo para a defesa crescente de propostas de transformação política para o País.
III. Apesar de críticos do sistema político vigente, os tenentes rebeldes da década de 1920 mantiveram uma conduta de neutralidade quando do golpe de Estado que levou Getúlio Vargas ao poder em 1930.
I. O texto constitucional considerou sagrada, inviolável e irresponsável a pessoa do Imperador.
II. A constitucionalização da nação brasileira foi uma decorrência do respeito do Imperador à Assembléia Constituinte que se incumbiu da elaboração da Carta.
III. A Constituição estabeleceu que todos os portugueses residentes no Brasil naquele momento seriam considerados brasileiros.
I. Entre as motivações para a criação do sistema administrativo de governo geral nas possessões portuguesas da América estava o risco de perda de parte do território para os franceses.
II. A criação do sistema de capitanias hereditárias, implantado na América portuguesa durante a década de 1530, foi uma decisão que provocou um acelerado crescimento populacional e produtivo na região em poucas décadas.
III. Entre as prerrogativas entregues pelo rei de Portugal aos capitães donatários, encontravam-se a de doar terras, a de reter para si parte da renda da produção e a de monopolizar a justiça, o que incluía o poder de condenar à morte em certos casos.
I. Entre os fatores limitadores da escravidão indígena, não está presente qualquer posição da Coroa Portuguesa.
II. Os índios que de fato reagiram à escravidão foram aqueles que habitavam as regiões mais distanciadas do litoral.
III. Um dos fatores que desencadearam a expulsão dos jesuítas da América Portuguesa no século XVIII foi a sua resistência ao uso da mão-de-obra indígena pelos colonos.
I. Diferentemente da Espanha, Portugal inicia, logo após os primeiros contatos com os povos indígenas, a efetiva colonização das terras “descobertas".
II. Para Caio Prado Jr, a idéia de povoar as novas terras derivou da necessidade de tornar produtivas as feitorias, capacitando-as a fornecer gêneros para os fins mercantis.
III. No contexto colonial, os metais, mesmo sendo os maiores atrativos para os colonizadores, ocuparam uma posição de pouca relevância nos dois primeiros séculos coloniais.
I. A Constituinte estabeleceu o sistema federativo de governo.
II. A Constituinte estabeleceu a ligação entre o Estado e a Igreja Católica.
III. A Constituinte estabeleceu o poder de intervenção do governo central nos estados em certas situações.
IV. A Constituinte estabeleceu a possibilidade de contratação de empréstimos no exterior diretamente pelos estados-membros.
V. A Constituinte estabeleceu o voto feminino.
VI. A Constituinte estabeleceu o voto para os analfabetos.
( ) Conferiu caráter oficial à Igreja Católica.
( ) Inovando, estabeleceu uma divisão de poderes em Executivo, Legislativo, Judicial e Moderador.
( ) Foi aprovada pela reunião dos deputados em assembléia constituinte e legislativa.
( ) Estabeleceu que o sistema de voto no Brasil seria indireto e censitário.
I. É possível afirmar que o crescimento da capitania de São Paulo só se tornou possível, no início do século XVII, em consequência da descoberta das minas de prata pelos bandeirantes.
II. Ao longo do século XVII, em consequência das entradas em busca de índios, ganhou expressão a produção de gado e de gêneros de subsistência na capitania de São Paulo.
III. A trajetória econômica da São Paulo colonial, distanciada dos mercados externos, deveu-se à proibição do plantio da cana de açúcar na região.
II. Por preferirem o trabalhador imigrante e livre, os produtores de café do oeste paulista não utilizaram a mão de obra de escravos.
III. De forma semelhante ao plantio da cana nordestina, o café era produzido no século XIX com a utilização de técnicas e ferramentas tradicionais, a exemplo da foice e da enxada.