Questões Militares Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história

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Q1995303 História

À medida que se tornava cada vez mais aparente a insuficiência do projeto dos aldeamentos enquanto forma de suprir a força de mão de obra, os colonos passaram a intensificar outros meios de recrutamento de índios para os seus serviços. A partir da década de 1580, a despeito das restrições impostas pela legislação portuguesa, os colonos começaram a favorecer a apropriação direta do trabalhador indígena através de expedições predatórias ao sertão. Realmente, a observância estrita da lei nunca figurou entre as práticas prediletas dos paulistas. […] a lei de 1570 e legislação subsequente admitiam o cativeiro […]

(John Manuel Monteiro, Negros da terra: índios e bandeirantes das origens de São Paulo)


A legislação portuguesa admitia o cativeiro do indígena que

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Q1986590 História

Em seu livro A Construção da Ordem, José Murilo de Carvalho propõe uma explicação que dá peso maior à natureza da elite política imperial, que teria tido melhores condições de enfrentar com êxito a tarefa de construir o Estado nacional, por ser bastante homogênea. Essa homogeneidade resultaria, principalmente, da educação e da profissão comuns. A maioria dos membros da elite era formada por gente que tinha educação de nível superior. Esse fato constituía, na opinião de José Murilo, um elemento poderoso de unificação ideológica por três razões. Em primeiro lugar, como muito poucas pessoas tinham instrução, a elite era uma ilha de letrados em um mar de analfabetos. Em segundo lugar, porque a educação superior se concentrava nos estudos jurídicos e fornecia assim um núcleo homogêneo de conhecimentos e habilidades. Em terceiro lugar, porque as faculdades de direito se resumiam, até a Independência, aos cursos da Universidade de Coimbra e, depois, às Faculdades de São Paulo e Olinda/Recife. A concentração geográfica e a identidade de formação intelectual promoviam contatos pessoais entre estudantes de várias capitanias e províncias. Incutia neles uma ideologia comum, dentro do estrito controle a que as escolas superiores eram submetidas pelos governos, tanto de Portugal como do Brasil.

(Boris Fausto, História do Brasil)


No excerto, há uma posição historiográfica sobre a razão pela qual

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Q1986589 História

“Patriotas, vossas propriedades inda as mais opugnantes ao ideal de justiça serão sagradas”, dizia o governo revolucionário em 1817, numa proclamação que visava acalmar os proprietários temorosos que a “liberal” revolução pretendesse a “emancipação indistinta de homens de cor e escravos”.

(Emília Viotti da Costa, Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. Em: Carlos Guilherme Mota (org.), Brasil em perspectiva)


A partir do excerto, é correto afirmar que, no contexto apresentado,

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Q1986581 História

“Formação do Brasil no Atlântico Sul: o leitor que bateu o olho na capa do livro estará intrigado com o subtítulo. Quer dizer então que o Brasil se formou fora do Brasil? É exatamente isso: tal é o paradoxo que pretendo demonstrar […]

(Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes:

formação do Brasil no Atlântico Sul)


Para Alencastro, “o Brasil se formou fora do Brasil” porque

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Q1970809 História

Leia o poema abaixo.


ANCHIETA

Cavaleiro da mística aventura,

Herói cristão! nas provações atrozes

Sonhas, casando a tua voz às vozes

Dos ventos e dos rios na espessura:


Entrando as brenhas, teu amor procura

Os índios, ora filhos, ora algozes,

Aves pela inocência, e onças ferozes

Pela bruteza, na floresta escura.


Semeador de esperanças e quimeras,

Bandeirante de “entradas” mais suaves,

Nos espinhos a carne dilaceras:


E, porque as almas e os sertões desbraves,

Cantas: Orfeu humanizando as feras,

São Francisco de Assis pregando às aves.

Olavo Bilac. Tarde. In: Antologia: Poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 3.

(Coleção a obra-prima de cada autor). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000288.pdf


O poema do parnasiano Olavo Bilac enaltece o jesuíta espanhol José de Anchieta, que veio à América Portuguesa no século XVI. É correto afirmar que os jesuítas  

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Q1970247 História

O Brasil conheceu vários ciclos na economia que renderam vultosas produções e um expressivo quantitativo econômico. Entre os ciclos que tiveram importância significativa em território brasileiro, pode-se destacar o do pau-brasil, o da cana-de-açúcar, o do ouro, o do algodão, o do café e o da borracha.

Internet:<https://abralic.org.br>(com adaptações).


A respeito do ciclo da borracha, assinale a opção correta. 

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Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2022 - PM-SP - Aluno - Oficial PM |
Q1940663 História

Os índios reduzidos fraudulentamente ao cativeiro constituem a imensa maioria da população servil. Ora, nenhum colono existe, por muito miserável, que não explore uma criatura do gentio. Com dois ou três índios tem a vida assegurada: um lhe pesca, outro lhe caça, outro lhe granjeia as roças.

(Alcântara Machado. Vida e morte do bandeirante, 2006. Adaptado.)


O excerto descreve as relações sociais na Capitania de São Vicente anteriores ao descobrimento das minas de ouro no final do século XVII. Confrontando-se a colonização dessa região com a de Pernambuco e da Bahia na mesma época, percebe-se, no povoamento do planalto paulista,

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Ano: 2021 Banca: Exército Órgão: EsSA Prova: Exército - 2021 - EsSA - Sargento - Geral |
Q1879456 História
Durante o início da colonização do Brasil por Portugal, teve-se a figura política dos governadores-gerais. O primeiro governador-geral, que governou de 1549 a 1553, foi:
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Ano: 2021 Banca: Exército Órgão: EsSA Prova: Exército - 2021 - EsSA - Sargento - Geral |
Q1879452 História
Entre os diversos movimentos, organizados por particulares, de interiorização do Brasil, a partir do século XVII, tivemos um que se notabilizou para busca de índios para torná-los escravos. Este movimento ficou conhecido como: 
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Q1845227 História

A entrada de homens a serviço da Coroa portuguesa nos sertões do Estado do Brasil produziu diversos conflitos entre indígenas e conquistadores. Apesar das diversas circunstâncias de cada embate, as autoridades régias denominaram Guerra dos Bárbaros os levantes indígenas no interior do nordeste em fins do século XVII e início do XVIII.


A respeito da Guerra dos Bárbaros, analise as afirmativas a seguir, considerando V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).


( ) A Coroa lusa denominava de “gentios bravos”os índios rebeldes e, com base em informações obtidas por aliados tupi, os cronistas coloniais construíram um imaginário sobre os grupos que habitavam o sertão e que se rebelavam à ação colonizadora, definindo-os “tapuia”, sinônimo de bárbaro, inimigo, indomável.

( ) Os confrontos entre luso-brasileiros e comunidades tapuias nos sertões nordestinos foram motivados pela concessão de sesmarias à recém-criada Companhia de Comércio de Pernambuco e Paraíba, a quem caberia o controle do sertão paraibano após a expulsão dos holandeses.

( ) Devido ao despreparo das infantarias locais e à resistência oferecida pelos tapuias, os colonos nordestinos aliaram-se aos paulistas, a quem interessava reduzir os índios rebelados à escravidão, em nome da guerra justa, tornando a sua participação na Guerra dos Bárbaros um empreendimento lucrativo.


A sequência correta é:

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Q1821650 História
As constantes reclamações, não só aquelas publicadas em periódicos da Corte, mas também as diversas cartas e petições enviadas para a Secretaria de Polícia da Província, informavam que os habitantes destes mocambos praticavam frequentes roubos na região, principalmente pirateando barcos, carregados de produtos, que navegavam os rios. Segundo as denúncias, os quilombolas usavam canoas – que mantinham escondidas nos manguezais dos inúmeros riachos afluentes do Iguaçu e Sarapuí — em seus assaltos e, “para evitarem os insultos dos salteadores – [quilombolas], alguns mestres daquelas lanchas têm pactuado com eles, pagando-lhes tributo de carne, farinha, etc.”. As dificuldades alegadas pelas autoridades para destruir os mocambos eram, entre outras, sua localização em regiões pantanosas de difícil acesso e a “conivência” com os quilombolas de comerciantes, taberneiros, cativos das plantações vizinhas, escravos remadores e lavradores. (Flávio dos Santos Gomes, Quilombos do Rio de Janeiro no século XIX. In: Flávio dos Santos Gomes e João José Reis (orgs.), Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil) A partir do excerto, é correto afirmar que, em geral, as comunidades de escravos fugidos
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Q1821648 História
Adotou-se a convenção de dividir o movimento em fases distintas, abrangendo o “bandeirismo defensivo”, o apresamento, o movimento colonizador, as atividades mercenárias e a busca de metais e pedras preciosas. Contudo, apesar dos pretextos e resultados variados que marcaram a trajetória das expedições, a penetração dos sertões sempre girou em torno do mesmo motivo básico. (John M. Monteiro, Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo) Para Monteiro, esse “motivo básico” das expedições dos bandeirantes foi
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Q1820765 História
Bem nas primeiras linhas da sua História geral das guerras angolas (1681), Cadornega, o pai da historiografia angolista, menciona o “resgate de peças que servem de utilidade ao comércio, e com estes resgates se evitam não haver tantos açougues de carne humana, e instruídos na Fé de Nosso Senhor Jesus Cristo indo batizados e catequizados se embarcam para as partes do Brasil ou para outras que têm uso católico”.
(Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. Texto adaptado)
Na sua manifestação, Cadornega parece
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Q1815046 História

A respeito do escravismo no Brasil imperial e no contexto após o fim da escravidão, julgue o item subsecutivo. 


A abolição da escravidão deu início a um processo de inclusão social dos ex-escravizados, construindo-se um contexto de igualdade sociorracial que pode ser corretamente descrito como uma democracia racial. 

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Q1815045 História

A respeito do escravismo no Brasil imperial e no contexto após o fim da escravidão, julgue o item subsecutivo. 


A opção pela escravização africana massiva foi consolidada pela América Portuguesa no século XVII.

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Q1815044 História

A respeito do escravismo no Brasil imperial e no contexto após o fim da escravidão, julgue o item subsecutivo. 


Embora no Brasil tenha havido experiências de imigração no decorrer do século XIX, foi apenas após a abolição da escravidão que a imigração de europeus em massa se tornou realidade, especialmente em São Paulo. 

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Q1815043 História

A respeito do escravismo no Brasil imperial e no contexto após o fim da escravidão, julgue o item subsecutivos.


O escravismo era elemento central da sociedade brasileira do período imperial.

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Q1815042 História
A respeito do escravismo no Brasil imperial e no contexto após o fim da escravidão, julgue o item subsecutivo. 

A Lei Áurea, que acabou com a escravidão no Brasil em maio de 1888, possuía várias cláusulas voltadas para a inclusão social dos ex-escravizados. 
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Q1806327 História
O sistema de aldeamentos marcou o princípio da política indigenista no território que passou a ser chamado de Brasil. Considerando as variantes da política indigenista até o século XIX, julgue o item seguinte.
Na América portuguesa, as ordens religiosas estavam diretamente envolvidas com as políticas dos descimentos e aldeamentos indígenas.
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Ano: 2020 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova: Exército - 2020 - EsFCEx - Informática |
Q1776762 História
A escravidão moderna caracterizou-se por trazer à tona uma realidade nova ao já secular comércio de escravos ocorrido no continente africano.
(Lilia Schwarcz e Heloísa Starling. Brasil: uma biografia. 1. ed. São Paulo: Cia das Letras, 2015)
De acordo com as autoras, na obra Brasil: uma biografia, a referida nova realidade consiste
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Respostas
21: B
22: E
23: C
24: A
25: A
26: D
27: C
28: A
29: A
30: B
31: C
32: B
33: D
34: E
35: C
36: C
37: C
38: E
39: C
40: E