Questões Militares
Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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Leia o texto abaixo.
O braço invicto vejo com que amansa
A dura cerviz bárbara insolente,
Instruindo na Fé, dando esperança
Do bem que sempre dura e é presente;
Eu vejo c`o rigor da tesa lança
Acossar o Francês, impaciente
De lhe ver alcançar uma vitória
Tão capaz e tão digna de memória.
Assinale a opção que trata do contexto retratado pelos versos de Bento Teixeira reproduzidos no texto acima.
( ) Os quilombos foram uma possibilidade plausível dos negros escravizados ou alforriados viverem fora do jugo da escravidão. Constituídos sempre nas regiões ermas do sertão, o isolamento desses agrupamentos de negros permitia a liberdade negada pelo sistema escravista. ( ) O processo de criminalização das fugas dos escravizados repercutiu em uma ameaça constante aos grupos autônomos de negros livres tomando sua liberdade sempre relativa. Os alforriados que viviam nos sertões, por exemplo, corriam o risco de retomar à escravidão, acusados de ser fugitivos e serem capturados pelos capitães-do-mato que saiam em busca de recompensa. ( ) Pelos constantes riscos, os quilombos deixaram gradualmente de ser uma forma de resistência à escravidão.
“Heróis baianos! A glória vos chama! Vossos ilustres ascendentes do Douro e do Tejo deram-vos o exemplo e por vós esperam. Gritai audazes: Viva a Constituição do Brasil e o Rei que não a recusará!”
NEVES, Lúcia Bastos Pereira das. A vida política. In: SCHWARCZ, Lilia M. (direção) História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 1. Crise colonial e independência, 1808-1830. Coord. Alberto da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p. 92.
Esse texto compõe um dos pasquins manuscritos encontrados pelas ruas de Salvador, na Bahia, e nele consta a convocação dos baianos para
Leia os textos a seguir.
TEXTO I
“Cada ano, vem nas frotas quantidades de portugueses e de estrangeiros, para passarem às Minas. Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os paulistas se servem. A mistura é de toda condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos, e religiosos de diversos institutos [...].”
André João Antonil. Citado por: ALMEIDA, Carla M. C. de; OLIVEIRA, Mônica R. de. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. Coleção o Brasil Colonial, 1580-1720. V. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 296.
TEXTO II
“[...] Em 1720 (a Coroa portuguesa) lançou um decreto ‘limitando drasticamente a emigração para o Brasil, que dali por diante só seria permitida com passaporte fornecido pelo governo’.”
ALMEIDA, Carla M. C. de; OLIVEIRA, Mônica R. de. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. Coleção o Brasil Colonial, 1580-1720. V. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 297.
Considerando o texto II como uma provável consequência
do que se denuncia no texto I, é correto afirmar:
No século XV, navegadores europeus rumaram ao sul do Estreito de Gibraltar e alcançaram diferentes pontos da costa africana. Em 1492, a expedição de Colombo atravessou o Atlântico e desembarcou no Caribe. Em 1498 uma esquadra portuguesa alcançou Calicute, na Índia, e, em 1500, Cabral chegou ao Brasil. Esses eventos receberam diferentes nomes (descobrimentos, navegações etc.) e permitiram que os europeus conhecessem povos e culturas diferentes, bem como estabelecessem sistemas de trocas com eles.
A respeito dos descobrimentos e de aspectos relacionados a esses
eventos, julgue o item a seguir.
A escravização de indígenas na região açucareira do Brasil,
onde hoje também se situa Alagoas, foi relativamente comum
no século XVI.
Sobre o exclusivismo comercial português que envolveu a Coroa e o controle da Minas no período colonial brasileiro, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta.
I. Com a extração de ouro e diamantes no Brasil, a Coroa portuguesa intensificou a intervenção regulamentadora para arrecadar mais impostos.
II. O quinto e a capitação foram os dois sistemas básicos de impostos cobrados pela Coroa na atividade mineradora da Colônia, sendo a capitação cobrada também sobre estabelecimentos, exemplo de oficinas, lojas e hospedarias.
III. A Guerra do Emboabas (1708-1709), ocorrida na região das Minas foi uma reação de paulistas e estrangeiros aos impostos cobrados pela Coroa para adentrar na região.
IV. Os religiosos, a exemplo dos frades, foram os únicos que ficaram
isentos da proibição de entrar na região da Minas sem autorização da
Coroa portuguesa.
Analise as afirmativas sobre as conquista dos sertões, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) As bandeiras se constituíram na grande marca deixada pelos paulistas na vida colonial do século XVII.
( ) As bandeiras eram expedições que tinham como objetivos, entre outros, os de buscar indígenas para serem escravizados e encontrar metais preciosos.
( ) As bandeiras marcaram, sem contestação da historiografia, a independência dos paulistas em relação à Coroa, assim como, se configurou como um movimento democrático.
““No século XVI o açúcar tomou-se o principal produto de exportação brasileiro e não perdeu essa posição predominante até meados do século XVIII, quando o Brasil abarrotou os cofres da Europa ...(com a venda desse produto agrícola)... e, ajudou a impulsionar a Revolução Industrial.”
Schwartz, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na
sociedade colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p l44.
Analise as afirmações a seguir, e assinale a alternativa correta sobre a economia colonial brasileira no período denominado como “ciclo do açúcar.”
I. A dinâmica do funcionamento da economia açucareira esteve sempre relacionada ao comércio internacional desse produto e as mudanças políticas e econômicas vigentes no mundo atlântico.
II. A dimensão comercial da indústria açucareira garantiu que o açúcar brasileiro chegasse aos mercados europeus desde o início do século XVI e contribuiu consideravelmente para a formação de uma importante comunidade mercantil no Brasil.
III. Apesar da magnitude desse comércio ele não exigia grandes investimentos em mão de obra e, portanto, pouco alterou a estrutura demográfica e social da colônia.
Observe a charge abaixo e responda a questão a seguir.
A charge faz referência a uma determinação instituída na segunda metade do século XVIII que foi:
O Trecho, de Laurentino Gomes, autor de 1808, refere-se a um momento que foi decisivo para a ruptura do Pacto Colonial sobre o Brasil. Entre os diversos acordos e medidas relacionadas a esse momento podemos citar EXCETO:
Leia o texto abaixo e responda a pergunta a seguir.
[...] Além da capitania, em 1541 foi instalada a vila de Olinda, com a repetição de todas as formalidades de São Vicente: títulos de sesmarias, lista de homens bons aptos a votar, eleição de vereadores, alternância no poder. [...] Em Pernambuco passou a funcionar de maneira efetiva a autoridade do donatário, em dois sentidos, No das receitas, implantou cobrança de impostos, inclusive com repasses ao rei, e tais recursos financiavam serviços delegados ao donatário, como o de atuar como instância mais alta que o Judiário da vila e o de controlar a vida civil.
(CALDEIRA, Jorge. História da Riqueza no Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2017.)
De acordo com o texto é correto afirmar que o autor
buscou descrever as medidas que:
Para Celso Furtado, “Cada um dos problemas referidos – técnica de produção, criação de mercado, financiamento, mão-de-obra – pôde ser resolvido no tempo oportuno, independentemente da existência de um plano geral preestabelecido. O que importa ter em conta é que houve um conjunto de circunstâncias favoráveis sem o qual a empresa não teria conhecido o enorme êxito que alcançou.”
(FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil.)
Em relação à economia açucareira no período colonial, assinale a alternativa CORRETA.
“O ponto alto sobre as tensões entre a açucarocracia de Olinda e a Coroa se dá quando esta resolve em 1709 criar uma nova municipalidade vizinha à olindense: a Câmara Municipal do Recife. Desde a segunda metade do século XVII, havia uma clara oposição entre os comerciantes reinóis do Recife e os senhores de engenho de Olinda, estes representantes da nobreza das terras...”
(https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7578/1/arquivo6576_1.pdf)
O texto acima faz referência à “Guerra dos Mascates”, conflito, que colocou, em lados opostos, os senhores de engenho e os comerciantes reinóis. Em relação a esse episódio, é CORRETO afirmar que
“Curiosamente, a modalidade inicial que o sentimento nativista assume nas crônicas do primeiro século de colonização (1532-1630) não consiste, como ocorrerá adiante, na afirmação da originalidade da nova terra, mas ao contrário no orgulho pela lusitanidade que já caracterizaria a vida cotidiana nos principais núcleos de povoamento.”
(MELLO, Evaldo Cabral. “Uma Nova Lusitânia. In: MOTA, Carlos Guilherme. Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
Em relação ao primeiro século de colonização, assinale a alternativa CORRETA.