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Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Disponível em: ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas.
São Paulo: Martin Claret, 1999. p. 17.)
Texto III
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Disponível em: ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas.
São Paulo: Martin Claret, 1999. p. 17.)
Texto III
O processo de formação de palavras ocorre em qualquer idioma. Na Língua Portuguesa, as palavras são formadas basicamente por dois processos: derivação e/ou composição. Assinale a alternativa que apresenta o processo de formação da palavra “semanada” utilizada pelos personagens na tirinha em estudo.
A intenção do pai do Cebolinha, expressa no 6º quadrinho, foi de
I. Após a investigação, o crime da rua sete foi elucidado.
II. Marisa pulou do vigésimo sétimo andar, pois, estava com muitas dívidas.
III. Gabriel comprou um carro zero no ano passado com o dinheiro que economizou. IV.O suspeito estava portando um revólver trinta e oito quando foi abordado pela polícia.
O numeral NÃO está sendo usado para indicar quantidade ou ordem, apenas nas afirmativas
Ostentar é humano
Por Anthony Ling.
Ostentar, no uso comum da palavra, não é apenas se exibir, mas principalmente uma sinalização de status social, normalmente associada a riqueza e poder. A partir da periferia (...), a ostentação material explodiu no mundo da música brasileira: o “funk ostentação” surge cantando como o (ou a) vocalista tem produtos de grife e esbanja seu dinheiro sem cuidado, com letras carregadas com nomes das marcas que normalmente são falsificadas - justamente com o propósito de ostentar.
Muitos dissecam esse “fenômeno social” como um retrato do consumismo brasileiro que, embora país pobre teria sido dominado por uma ideologia capitalista capaz de destruir nossos sentimentos morais em troca de supérfluos bens materiais. O retrato dessa nova periferia é o de uma nova classe média destruída pela imposição de um mundo onde o que vale é dinheiro como um fim em si mesmo. Essas teorias me parecem mal direcionadas quando olhamos para trás, não só para sociedades que passaram, mas para todo universo de seres vivos, onde sinalizar poder e status é uma atividade constante (...)
Até mesmo “sinais desonestos”, como um morador da periferia que se esforça ao ponto de se endividar arriscadamente para sinalizar riqueza, tem traços que facilmente podem ser encontrados na natureza. Existem espécies de caranguejos que, após perderem suas garras, são capazes de crescê-las novamente apenas visualmente, sem força suficiente para caçar ou se defender, mas para sinalizar “desonestamente” seu poder a predadores ou para a finalidade de reprodução (...)
Se achamos que Mc Daleste é um exemplo de ostentação, o que deveríamos falar dos imperadores egípcios, que ostentavam até na morte, levando riquezas ao túmulo? Apesar disso, a qualidade de vida dessas pessoas, a despeito de serem imperadores, era muito inferior ao que os MC’s da ostentação possuem hoje. (...) A mera possibilidade de ostentação com joias equivalentes a imperadores do passado nas periferias de cidades brasileiras é um sinal de que a humanidade andou um longo caminho na ampliação do acesso a recursos, resultado não da redistribuição de o que existia mas em saltos astronômicos na produção de recursos e serviços, sendo distribuídos através do comércio, chame ou não isso de sistema capitalista.
A moda contemporânea surge a partir do filtro dessas diferentes formas de sinalização em meio à infinidade de diferentes estilos que são criados diariamente por cada cidadão que decide sinalizar algo diferente quando se olha no espelho pela manhã. Enquanto no passado existiam dicotomias rígidas de padrões sociais em uma determinada sociedade, o aumento de acessibilidade à informação, a globalização de culturas e a acessibilidade a qualquer estilo em virtualmente qualquer lugar do mundo possibilita que status seja adquirido entre pares das mais variadas formas, não necessariamente ostentando riquezas materiais. (...)
Hoje os jovens profissionais da elite, também chamada de “classe cultural” ou “classe criativa”, que já corresponde a 30% do mercado consumidor dos EUA, buscam a sua sinalização e posicionamento social não no preço pago por um determinado produto mas pelos valores que a fabricante possui ou representa. (...) A sustentabilidade e o consumo consciente estão gradualmente se tornando a regra no mercado, sendo socialmente mal visto nessas tribos pelas vias tradicionais. Se deslocar de bicicleta, por exemplo, virou símbolo de uma geração consciente com questões globais, relacionadas à emissão de poluentes na atmosfera, questões locais, diminuindo o trânsito da cidade, e com saúde, onde o meio de transporte é, ao mesmo tempo, esporte. (...)
Na era da abundância, quando a humanidade se acostuma a ter suas necessidades básicas atendidas, a ostentação - ou sinalização em busca de status - se torna moral, não material, mas permanece parte da nossa natureza. A visão da ostentação - tanto de forma positiva quanto negativa - como um subproduto do capitalismo, acaba se tornando limitada ao observar que são várias as ações, na maioria delas inconscientes, que fazem seres humanos tentarem se destacar em seus meios. Justamente por fazer parte da nossa humanidade, não deveríamos sentir vergonha desse comportamento, mas tentar entendê-lo para conseguirmos traduzir o mundo ao nosso redor e o comportamento de nós mesmos.
(Disponível em: http://mercadopopular.org/2014/01/
ostentar-e-humano/. Acesso em: 20/11/2014.)
Ostentar é humano
Por Anthony Ling.
Ostentar, no uso comum da palavra, não é apenas se exibir, mas principalmente uma sinalização de status social, normalmente associada a riqueza e poder. A partir da periferia (...), a ostentação material explodiu no mundo da música brasileira: o “funk ostentação” surge cantando como o (ou a) vocalista tem produtos de grife e esbanja seu dinheiro sem cuidado, com letras carregadas com nomes das marcas que normalmente são falsificadas - justamente com o propósito de ostentar.
Muitos dissecam esse “fenômeno social” como um retrato do consumismo brasileiro que, embora país pobre teria sido dominado por uma ideologia capitalista capaz de destruir nossos sentimentos morais em troca de supérfluos bens materiais. O retrato dessa nova periferia é o de uma nova classe média destruída pela imposição de um mundo onde o que vale é dinheiro como um fim em si mesmo. Essas teorias me parecem mal direcionadas quando olhamos para trás, não só para sociedades que passaram, mas para todo universo de seres vivos, onde sinalizar poder e status é uma atividade constante (...)
Até mesmo “sinais desonestos”, como um morador da periferia que se esforça ao ponto de se endividar arriscadamente para sinalizar riqueza, tem traços que facilmente podem ser encontrados na natureza. Existem espécies de caranguejos que, após perderem suas garras, são capazes de crescê-las novamente apenas visualmente, sem força suficiente para caçar ou se defender, mas para sinalizar “desonestamente” seu poder a predadores ou para a finalidade de reprodução (...)
Se achamos que Mc Daleste é um exemplo de ostentação, o que deveríamos falar dos imperadores egípcios, que ostentavam até na morte, levando riquezas ao túmulo? Apesar disso, a qualidade de vida dessas pessoas, a despeito de serem imperadores, era muito inferior ao que os MC’s da ostentação possuem hoje. (...) A mera possibilidade de ostentação com joias equivalentes a imperadores do passado nas periferias de cidades brasileiras é um sinal de que a humanidade andou um longo caminho na ampliação do acesso a recursos, resultado não da redistribuição de o que existia mas em saltos astronômicos na produção de recursos e serviços, sendo distribuídos através do comércio, chame ou não isso de sistema capitalista.
A moda contemporânea surge a partir do filtro dessas diferentes formas de sinalização em meio à infinidade de diferentes estilos que são criados diariamente por cada cidadão que decide sinalizar algo diferente quando se olha no espelho pela manhã. Enquanto no passado existiam dicotomias rígidas de padrões sociais em uma determinada sociedade, o aumento de acessibilidade à informação, a globalização de culturas e a acessibilidade a qualquer estilo em virtualmente qualquer lugar do mundo possibilita que status seja adquirido entre pares das mais variadas formas, não necessariamente ostentando riquezas materiais. (...)
Hoje os jovens profissionais da elite, também chamada de “classe cultural” ou “classe criativa”, que já corresponde a 30% do mercado consumidor dos EUA, buscam a sua sinalização e posicionamento social não no preço pago por um determinado produto mas pelos valores que a fabricante possui ou representa. (...) A sustentabilidade e o consumo consciente estão gradualmente se tornando a regra no mercado, sendo socialmente mal visto nessas tribos pelas vias tradicionais. Se deslocar de bicicleta, por exemplo, virou símbolo de uma geração consciente com questões globais, relacionadas à emissão de poluentes na atmosfera, questões locais, diminuindo o trânsito da cidade, e com saúde, onde o meio de transporte é, ao mesmo tempo, esporte. (...)
Na era da abundância, quando a humanidade se acostuma a ter suas necessidades básicas atendidas, a ostentação - ou sinalização em busca de status - se torna moral, não material, mas permanece parte da nossa natureza. A visão da ostentação - tanto de forma positiva quanto negativa - como um subproduto do capitalismo, acaba se tornando limitada ao observar que são várias as ações, na maioria delas inconscientes, que fazem seres humanos tentarem se destacar em seus meios. Justamente por fazer parte da nossa humanidade, não deveríamos sentir vergonha desse comportamento, mas tentar entendê-lo para conseguirmos traduzir o mundo ao nosso redor e o comportamento de nós mesmos.
(Disponível em: http://mercadopopular.org/2014/01/
ostentar-e-humano/. Acesso em: 20/11/2014.)
I. Perempção. II. Reabilitação. III. Indulto. IV. Decadência. V. Perdão judicial.
Está(ão) correto(s) apenas o(s) item(ns)
Analise as afirmativas correlatas.
I. “O memorando é a correspondência que circula internamente nas Organizações Policiais Militares (OPMs) da PMPB, e na mesma linha de subordinação, sendo utilizado por autoridade superior para escalões subordinados.”
PORQUE
II. “As funções competentes para expedir este documento são as de Comandante‐Geral, Subcomandante‐Geral, Coordenador‐Geral do Estado Maior Estratégico (EME), diretores, Corregedor, Ouvidor, comandantes regionais, comandantes de OPMs nos níveis de Batalhão e Companhias e Pelotões ou congêneres, além do Ajudante‐Geral.”
Assinale a alternativa correta.
Estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que o condutor de veículo destinado à condução de escolares deve satisfazer os seguintes requisitos, EXCETO:
I. Ter idade superior a vinte e cinco anos.
II. Ser habilitado na categoria D.
III. Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias durante os doze últimos meses.
IV. Ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN.
NÃO está(ão) expresso(s) no Código de Trânsito Brasileiro o(s) requisito(s)
Estabelece o Código de Trânsito Brasileiro que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem na sua composição:
I. Um representante do Ministério da Justiça.
II. Um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia.
III. Um representante da Polícia Federal.
IV. Um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito.
V. Um representante da Polícia Rodoviária Federal.
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas
Sobre os benefícios previdenciários, analise as afirmativas a seguir.
I. A aposentadoria por invalidez só é concedida após o auxílio-doença.
II. O aposentado por invalidez não pode retornar ao trabalho.
III. O trabalhador doméstico tem direito ao auxílio-acidente.
IV. A pensão por morte é concedida aos dependentes apenas se o falecido for segurado.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)