Questões Militares
Comentadas para odontólogo
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A cárie dentária é uma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT), impactando de forma negativa na qualidade de vida do indivíduo. Assim, é importante reconhecer os fatores de risco para as intervenções em nível populacional, como a relação das práticas alimentares e a cárie. Diante do exposto, assinale a afirmativa correta.
I. Existe recomendação para introdução à sacarose a partir dos doze meses de idade.
II. Há associação entre maior ingestão de açúcar e aumento das DCNT como doença cardiovascular; diabetes; cárie dentária; e, obesidade.
III. O consumo de carboidratos fermentáveis de forma frequente entre as refeições é capaz de expor o esmalte dental a constantes ciclos de desmineralização.
IV. O açúcar de adição não representa risco à cárie dentária.
Está correto o que se afirma apenas em
Preparos dentários classe V, por definição, estão localizados no terço gengival das superfícies vestibular e lingual dos dentes. Por causa das considerações estéticas, as resinas compostas são mais frequentemente utilizadas para a restauração de lesões classe V em dentes anteriores e pré-molares. Inúmeros fatores, incluindo a estética, a atividade de cárie, o acesso à lesão, bem como o controle de umidade e a idade do paciente devem ser levados em consideração na seleção do material.
(Heyman, 2013. Adaptado.)
Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. Similar aos preparos para classes III e IV, o preparo dentário para uma restauração direta classe V com resina composta envolve: a criação de acesso ao defeito; a remoção do defeito (lesão de cárie, defeitos em dentina e esmalte dentário, defeitos na restauração e no material base); e, a criação da forma de conveniência para a restauração.
II. Áreas de hipermineralização de dentina (esclerótica) também podem exigir atenção especial, uma vez que respondem diferentemente à adesão comparadas a áreas com dentina hígida.
III. O bisel em esmalte dentário é normalmente utilizado nas margens cervicais do preparo e na margem oclusal em razão da ausência de esmalte dentário nessa área.
Está correto o que se afirma apenas em
Uma pesquisa foi conduzida em uma amostra de 220 profissionais da saúde para investigar se houve um aumento de insônia durante a pandemia do Coronavírus (Covid-19). A tabela apresenta o resultado da pesquisa:
Considere os eventos:
X: selecionar uma mulher dentre todos os profissionais da saúde entrevistados;
Y: selecionar um homem dentre os profissionais da saúde entrevistados que tiveram aumento de insônia; e,
Z: selecionar um profissional da saúde que não teve aumento de insônia dentre as mulheres entrevistadas.
Sobre a probabilidade (P) de ocorrência de cada um dos eventos anteriores, é correto afirmar que:
Violência contra a mulher: uma pandemia que precisamos combater
A luta pelo fim da violência contra a mulher não é uma empreitada solitária: ela diz respeito a um movimento muito maior, que demanda comprometimento também dos homens com o enfrentamento a uma situação que, calamitosa, agravou-se sobremaneira durante a pandemia do novo coronavírus. Com o propósito de chamar a atenção para a gravidade do problema, a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” acontece, também neste ano, com o apoio da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). Realizada em 150 países por meio da mobilização da sociedade civil, a ação conta a cada ano com maior conscientização e engajamento da população e do poder público brasileiro.
Apesar da diminuição da violência de gênero nas ruas, a violência doméstica e familiar cresceu, apontam dados da terceira edição da pesquisa “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Instituto Datafolha em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo o levantamento, uma em cada quatro brasileiras acima de 16 anos sofreu algum tipo de violência ou agressão em 2020. Ou seja, no último ano, cerca de 17 milhões de mulheres foram vítimas de violência física, psicológica ou sexual. Esses números correspondem a informações que de algum modo chegaram ao poder público, sem considerar a cifra inviabilizada por ausência de denúncia.
A situação é tão grave que, em mais de uma ocasião, a diretora-executiva da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres, a sul-africana Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirmou que enfrentamos duas pandemias: uma, sanitária, que nos expôs ao risco de contaminação por uma doença até então desconhecida, e, outra, silenciosa e invisível, de violência doméstica. O mesmo estudo indica que a ofensa verbal foi o tipo de agressão mais frequente no período analisado: cerca de 13 milhões de brasileiras relataram ter sido xingadas e insultadas no próprio ambiente familiar, enquanto 5,9 milhões passaram por ameaças de violência física, como tapas, empurrões e chutes. O cenário é ainda pior se levarmos em conta que outras questões atravessam o sofrimento dessas cidadãs. Segundo o Datafolha, 46,7% das vítimas de violência desde o início da pandemia também perderam o emprego.
(Nildete Santana de Oliveira – Francisco Caputo – Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/12/4968165-violencia-contra-amulher-uma-pandemia-que-precisamos-combater.html. Adaptado.)