Questões de Engenharia de Transportes e Trânsito para Concurso
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A política tarifária para os serviços de transporte público pode prever a existência de receitas extratarifárias, com o objetivo de complementar as receitas obtidas com o sistema.
As opções a seguir apresentam exemplos de receitas extratarifárias, à exceção de uma. Assinale-a.
I. A passagem comprada pelo viajante tem validade de um ano, a contar da data de sua primeira emissão, independentemente de estar com data e horário marcados.
II. A ANTT não regula a acessibilidade aos veículos por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, mas apenas cumpre as normas da ABNT.
III. Além do DPVAT, os ônibus das empresas de transporte interestadual de passageiros devem ser cobertos, em território nacional, por um Seguro de Responsabilidade Civil.
Está correto o que se afirma em
A concessionária de um trecho de rodovia de 405km praticou os
seguintes preços de pedágios em determinado ano T.
Sabe-se que a tarifa de pedágio quilométrica (TPQ) dessa mesma rodovia no ano de referência T0 foi de 0,1, e que o IPCA verificado entre os anos T0 e T foi de 9%.
A partir desses dados, o valor calculado para o Indicador de Tarifa de Pedágio Quilométrica (ITPQ) para essa concessão no ano T foi de, aproximadamente
Uma carga deve ser transportada entre dois pontos A e B, podendo-se utilizar o modo rodoviário, diretamente do ponto A ao B, ou os modos ferroviário ou aquaviário. Nesses dois últimos casos, é necessária uma integração com o modo rodoviário do ponto A à estação de embarque desse modal e da estação de desembarque desse modal até o ponto B.
As distâncias de transporte, custo unitário de combustível e o
custo fixo de uso da infraestrutura para cada modal são indicados
na primeira tabela a seguir
Em relação à conexão entre os pontos A e B e os terminais de transbordo para os modos aquaviário e ferroviário, a tabela a seguir indica as distâncias de conexão e custo de transbordo (já considerando a soma do embarque e desembarque). O custo unitário para esse transporte rodoviário complementar é de R$5,00/km e, ao utilizar esses dois modos, não se aplica o custo de uso da infraestrutura rodoviária indicado na primeira tabela.
Na figura a seguir estão indicados terminais portuários utilizados por corredores logísticos de exportação.
1. Corredor Centro-Oeste
2. Corredor Sudeste
3. Corredor Norte-Nordeste
( ) Pouco mais de 1/3 por modo rodoviário e o restante por modo ferroviário.
( ) Utilização dos modos ferroviário, rodoviário e dutoviário, em ordem decrescente de extensão.
( ) Utilização dos modos rodoviário, ferroviário e aquaviário, com grande predominância para esse último.
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada
( ) Para estimular o combate à desigualdade social, deve-se viabilizar a autonomia do transporte particular para as populações de baixa renda, de forma preferencial aos sistemas de transporte público em virtude de suas condições precárias.
( ) Apesar do acesso ao transporte ser objeto de diversas políticas públicas, ainda se busca sua inclusão como um dos direitos sociais no Art. 6º da Constituição Federal de 1988.
( ) O vale-transporte é um instrumento eficiente na promoção da mobilidade urbana, por viabilizar o acesso ao transporte público para trabalhadores informais
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
Com relação às características do transporte multimodal de cargas, analise as afirmativas a seguir.
I. O transporte é realizado por diferentes operadoras, com divisão de responsabilidade entre elas.
II. Emite-se um documento único de transporte, cobrindo o trajeto total da carga.
III. Diferentes modais de transporte são empregados em cada trecho.
Está correto o que se afirma em
Uma das características importantes do transporte é a necessidade de estar disponível no local e instante específicos em que é demandado, para evitar grandes perdas sociais e/ou econômicas.
A essa característica dá-se o nome de
Este modelo, que inspirou o projeto de Brasília, é conhecido como cidade
( ) A ondulação transversal é constituída de uma lombada física transversal ao fluxo de tráfego, podendo ser feita de material asfáltico, concreto ou outro material que garanta as suas características físicas.
( ) A ondulação transversal pode ser do tipo A, B ou C.
( ) A ondulação transversal tipo B só pode ser implantada em via urbana local onde não circulem linhas regulares de transporte coletivo e não seja possível implantar a ondulação transversal do Tipo A e C, reduzindo pontualmente a velocidade máxima para 20 km/h (vinte quilômetros por hora).
( ) A ondulação transversal do tipo C deve ter largura igual à da pista, comprimento de 3,70 m (três vírgula sete metros) e altura entre 8 (oito) e 10 (dez) cm (centímetros).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. As rodovias de Classe I compreendem ligações de maior importância entre cidades e rodovias arteriais principais conectando importantes vias geradoras de tráfego, rotas de trabalho diário e ligações estaduais e federais de grande relevância.
II. Nas rodovias de Classe II os motoristas não esperam trafegar com velocidades elevadas.
III. As rodovias de Classe II geralmente atendem o tráfego de longa distância ou possuem conexões entre vias que servem o tráfego de longa distância. Nessas vias os motoristas esperam poder trafegar com velocidades relativamente altos.
IV. As rodovias de Classe I não atuam como arteriais principais, compreendendo vias que funcionam como rotas de acesso às rodovias de Classe II ou servem como rodovias turísticas e recreacionais.
V. As rodovias de Classe II geralmente atendem às viagens curtas, inícios e fins de viagens longas.
Estão corretas as afirmativas:
(Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de projeto geométrico de travessias urbanas. Rio de Janeiro, 2010. 392p.)
O comprimento médio das viagens é uma consideração importante a ser feita na fixação da velocidade diretriz em travessias urbana. Em relação a esse comprimento e a velocidade diretriz, assinale a alternativa correta.
R = v2 127/( e/100 + f)
O raio mínimo (R) é função da velocidade de projeto (ν), do coeficiente de atrito entre os pneus e a superfície (f) e uma variável representada na fórmula por ‘e’. Assinale a alternativa correta que descreve essa variável.
Figura 2: Posicionamento do sinal PARE – Aproximação sem ilhas Fonte: MT/DNIT/IPR
Para a situação descrita, identifique a distância máxima representada pela letra “X” na Figura 2 e assinale a alternativa correta.
O carro envolvido no atropelamento parou exclusivamente pela ação dos freios, ou seja, não houve colisão com qualquer obstáculo. A rampa no trecho do acidente, no sentido do percurso do veículo, é de i = 0,015 (1,5%, subindo). No momento em que o acidente aconteceu o chão estava seco e foi detectada uma marca deixada pelos pneus no asfalto, resultado da aplicação dos freios, que media 12 (doze) metros. O coeficiente de atrito (f) entre os pneus e o pavimento no local foi determinado de forma experimental com um veículo semelhante ao que se envolveu no sinistro e o valor encontrado foi f=0,423. A velocidade com que vinha o veículo no momento quando aplicou os freios é determinada pela seguinte fórmula (Brasil. DNIT - Manual de estudos de tráfego, 2006):
Onde: Vi = velocidade com que se iniciou a ação máxima dos freios, em km/h Vf = velocidade final, no momento da imobilização do veículo, em km/h D = comprimento do trecho de frenagem a partir das marcas deixadas pelos pneus, em m f = coeficiente de atrito de frenagem i = tangente do ângulo de inclinação longitudinal do trecho de frenagem (valor negativo em descida)
Calcule a velocidade do veículo quando o motorista aplicou os freios e assinale a alternativa correta que apresenta a velocidade aproximada calculada e a situação do motorista quando o sinistro aconteceu.
Um dos métodos utilizados para essa pesquisa consiste no emprego de um cronometro na medição do tempo que um veículo demora para transpor um trecho determinado, geralmente de 30 a 100 metros de comprimento. Além da escolha da seção de cronometragem e definição dos procedimentos em campo, a determinação do período de pesquisa é fundamental. Leia o texto abaixo.
“Se o objetivo for identificar as velocidades que os motoristas julgam adequadas às condições geométricas, de tráfego e ambientais existentes, deve ser escolhido horário ______, em que os fluxos são ______ e ocorrem as velocidades ‘livres’. A duração da pesquisa é variável, em função do interesse do estudo e da amostra desejada. Normalmente, ______ de pesquisa, em um determinado horário, é suficiente para caracterizar o local, mas esta amostra pode ser aumentada de acordo com as necessidades: pode-se obter uma média semanal de determinado horário ou a variação horária de velocidade pontual num determinado local, etc.”
(Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de estudos de tráfego. - Rio de Janeiro, 2006. 384 p.)
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Figura 1: Fluxos que justificam a implantação de passarelas Fonte: Direction des Ponts et de la Circulation Routière
Tendo como base as informações da Figura 1, disponível no Manual de Projetos de Interseções do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), e os conhecimentos de travessias de pedestres em desnível, analise as afirmativas abaixo.
I. O gráfico da Figura 1 aponta que a escolha entre uma travessia em nível e uma travessia em desnível depende da quantidade de pedestres e de veículos que passam pelo local.
II. De acordo com a Figura 1, para uma quantidade de pedestres acima de 2.000 pedestres/hora (dois mil pedestres/hora), a travessia em desnível é sempre indicada.
III. De acordo com a Figura 1, quando a quantidade de pedestres está acima de 1.000 pedestres/hora (mil pedestres/hora), a travessia em nível é indicada para qualquer quantidade de veículos/hora.
IV. Considerando uma quantidade de 2.500 pedestres/hora (dois mil e quinhentos pedestres/hora), para os valores acima de 1.000 veículos/hora (mil veículos/hora) abordados no gráfico da Figura 1, a travessia em desnível é sempre indicada.
V. Em relação às travessias em desnível, as passagens subterrâneas apresentam custo superior quando comparadas às passarelas. Entretanto, protegem melhor o pedestre em caso de mau tempo e possuem menor interferência do ponto de vista urbanístico.
Estão corretas as afirmativas: