Questões de Concurso Comentadas sobre conceitos filosóficos em filosofia

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Q3021342 Filosofia
Em seu livro “Racismo estrutural” (2021), Silvio Almeida procura elucidar as múltiplas formas pelas quais as práticas discriminatórias baseadas na noção de raça ocorrem em uma sociedade. O autor define o conceito de racismo como: 
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Q3021340 Filosofia

“O direito é ao mesmo tempo: um sistema de saber e um sistema de ação; ele pode tanto ser entendido como um texto repleto de proposições e interpretações normativas quanto como uma instituição, isto é, como um complexo de regulamentações da ação” (HABERMAS, Jürgen. Facticidade e validade. São Paulo: Unesp, 2020).


Habermas busca, em “Facticidade e validade”, solucionar o paradoxo da geração da legitimidade jurídica baseada na legalidade. Para realizar essa tarefa, o autor utiliza-se de uma:

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Q3021339 Filosofia
David Hume elaborou uma ética baseada na observação dos fenômenos sociais e do comportamento humano. Assim, sua ética das virtudes tem uma forte base empírica e apresenta a compreensão de que:
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Q3021338 Filosofia
Immanuel Kant, em seu projeto crítico, dedicou atenção especial à questão dos sentimentos estéticos e dos juízos de gosto. Além do belo, um dos sentimentos sobre os quais o autor se debruçou foi o sublime. Para Kant, o sublime é:
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Q3021337 Filosofia

“Com a expressão vita activa, pretendo designar três atividades humanas fundamentais: labor, trabalho e ação. Trata-se de atividades fundamentais porque a cada uma delas corresponde uma das condições básicas mediante as quais a vida foi dada ao homem na Terra” (ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007).


Considerando o trecho apresentado, são atividades humanas fundamentais que correspondem à condição humana da pluralidade e que, por conseguinte, constituem-se como a condição de toda vida política:


I. Labor.


II. Trabalho.


III. Ação.


Quais estão corretas?

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Q3021336 Filosofia
Um importante movimento intelectual marcou a Europa do século XVIII: o Iluminismo. Uma de suas variantes nacionais, o Iluminismo Escocês, produziu alguns dos mais notáveis pensadores daquele período, dentre os quais se destacam: 
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Q3021335 Filosofia
Pensadores como Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud são reconhecidos como “mestres da suspeita” em razão da crítica que direcionam, cada um a seu modo, a uma ideia de consciência que remonta à filosofia cartesiana. Paul Ricoeur reconhece os profundos efeitos dessa crítica e, ao fazer uso de uma metodologia hermenêutica, propõe como resposta a recuperação do conceito de:
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Q3021334 Filosofia
Em “Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita”, Immanuel Kant apresenta uma visão teleológica da história e defende que a natureza se serve de um meio específico para atingir o seu propósito com relação aos seres humanos. A esse recurso da natureza Kant denomina:
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Q3021333 Filosofia
George Berkeley desenvolveu uma compreensão epistêmica que é definida, geralmente, como solipsista. Sob essa perspectiva, sua teoria do conhecimento assenta-se no seguinte princípio: 
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Q3021327 Filosofia

“O término do Antigo Regime (ou das monarquias absolutistas) se consuma quando a teoria política consagra a propriedade privada como direito natural dos indivíduos, desfazendo a imagem do rei como marido da terra, senhor dos bens e das riquezas do reino, decidindo segundo sua vontade e seu capricho quanto a impostos, tributos e taxas” (CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática, 2014).


O trecho acima refere-se a um momento crucial do desenvolvimento histórico europeu, que teve repercussões no mundo inteiro. Considerando o fragmento, esse momento marca também o fortalecimento de uma corrente de pensamento ou escola filosófica que terá enorme impacto social ao longo de todo o século XIX. Essa corrente de pensamento é o(a): 

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Q2606671 Filosofia

O mundo presente se reconhece através de expressões como “sociedade do conhecimento” ou “sociedade da informação e da tecnologia”. A ciência alcançou um desenvolvimento exponencial no século XX em todas as suas áreas. A revolução da microeletrônica, o desenvolvimento de novas fontes de energia e a revolução das biotecnologias alçaram a ciência à condição de um mito moderno. Assistimos a uma mistificação da ciência por muitos cientistas, que carecem da lucidez de reconhecer-lhe os limites. A preeminência do conhecimento científico é compreensível na medida em que seu poder e prestígio ressoam através dos artefatos tecnológicos produzidos por ele mesmo. Neste sentido, talvez os maiores difusores dos seus feitos sejam os meios de comunicação de massa.

(OLIVA A, Epistemologia: a cientificidade em questão Campinas: Papirus; 1990.)


O embate entre ciência e filosofia existe basicamente desde que elas se encontraram e é muito mais comum do que imaginamos. A modernidade caracteriza-se, muitas vezes, pela racionalização que denominamos ciência moderna ou, simplesmente, ciência. Nesse contexto, podemos afirmar que vivemos:

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Q2606669 Filosofia

Com a preocupação de tornar a linguagem mediadora da realidade, Wittgenstein procura, em alguns de seus escritos, descrever possibilidades de usos efetivos da linguagem, sendo que as atividades de uso dos símbolos têm seu significado ancorado nas “formas de vida”. Já que estas criam as legítimas possibilidades para os “jogos de linguagem”, e estes, por sua vez, delimitam aquilo que pode ser dito, dentro de um contexto ilimitado. Para ele: “Os jogos são livres criações do espírito e da vontade, autônomos e governados por regras. Saber jogar um jogo é uma capacidade que supõe domínio de uma técnica, consecutiva a uma aprendizagem. O fosso que separa a regra de sua aplicação preenchido pelo treinamento ou o adestramento (Abrichtung), a familiaridade, a prática do jogo.”

(WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. São Paulo: Abril Cultural, 1984, 3 a ed., Col. Pensadores.)


Ludwig Joseph Johann Wittgenstein (1889-1951) foi um filósofo austríaco que atuou no campo da filosofia e da linguística durante a primeira metade do século XX. Seu trabalho filosófico:

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Q2606668 Filosofia

O interdisciplinar é epistemológico, está presente e é mais compatível com o extracurricular, aí na resolução de problemas práticos como o planejamento, que exige soluções de ordens diversas. Os currículos escolares devem se adaptar naturalmente a esta visão epistemológica da interdisciplinaridade, mas é nos Institutos de Pesquisas ou nos problemas do dia a dia de um povo que as soluções interdisciplinares podem ser buscadas e viabilizadas. Hoje, o interdisciplinar carrega ainda alta dose ideológica como modismo educacional de uma época. Precisamos desmistificar e é preciso, portanto, respeitar, em muitos casos, o unidisciplinar para não descaracterizar o conteúdo que é próprio de uma ciência.

(CHAUÍ, Marilena Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.)


Acerca da interdisciplinaridade, especificamente no ensino da filosofia, assinale a afirmativa correta. 

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Q2606666 Filosofia

Ao realizar uma análise da moral antiga, Foucault se ocupou de temas como ética, verdade, estética da existência, sujeito da ação e sujeito ético. Alguns desses temas já estavam presentes de forma pouco desenvolvida nas fases anteriores e ganham maior destaque, como a liberdade e a agência do sujeito ético-político. As palavras de Ewald capturam com maestria a movimentação teórica realizada por Foucault na passagem da fase genealógica para a fase ética:

“As portas do asilo, os muros da prisão desaparecem, dando lugar a falas livres em que gregos e romanos discutiam as melhores maneiras de conduzir suas vidas. A paisagem do confinamento cede lugar à liberdade luminosa do sujeito.”

(EWALD, 1984, p. 71-73.)


O filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) caracterizou a filosofia grega de Sócrates e outros filósofos pelo problema do “cuidado de si” (em grego, epiméleia heautoú). Nesta análise, Foucault

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Q2606665 Filosofia

[...] nunca se realizou uma obra filosófica que fosse duradoura em todas as suas partes. Por isso não se pode aprender filosofia em absoluto, porque ela ainda não existe.

(Kant, 1983, p. 407.)


É clássico citar Kant quando se pretende defender que não é possível ensinar a filosofia, mas sim a filosofar. Para Kant, a filosofia é um saber que está sempre incompleto, pois está sempre em movimento, sempre aberto, sempre sendo feito e se revendo e, por isso, não pode ser capturado e ensinado. Ainda, segundo Kant:

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Q2606664 Filosofia

O ensino da filosofia, enquanto força de interrogação e de reflexão (e não como uma disciplina fechada sobre ela mesma) poderia funcionar como o suporte dessa racionalidade crítica e autocrítica, fermento da lucidez com vistas a promover a compreensão humana. É preciso ajudar as mentes a conviver com as ideias que devem funcionar como mediadoras com o real, e não ser confundidas com o real ou servir de meio a sua ocultação.

(MORIN, 2003, p. 54.)


Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. No que tange à filosofia, ela:

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Q2606662 Filosofia

Nietzsche argumentou que haviam dois tipos fundamentais de moralidade: moral do senhor (moralidade mestre ou moral nobre) e moral de escravos (moral de rebanho). A moralidade do senhor valoriza o orgulho, força e nobreza, enquanto a moral dos escravos valoriza coisas como a bondade, humildade e simpatia. Moralidade mestre pesa ações em uma escala de consequências boas ou más (ou seja, virtudes clássicas e vícios, o consequencialismo), ao contrário da moral de escravos que pesa ações em uma escala de boas ou más intenções (por exemplo, virtudes e vícios cristãos).

(NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 75.)


No excerto anterior, da obra de Nietzsche “Genealogia da moral”, são descritos alguns ícones sobre a moral dos senhores e dos escravos. Para o autor, de acordo com o excerto e suas teorias:

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Q2606661 Filosofia

Há praticamente 86 anos da sua publicação, o que uma obra como “A náusea”, de Jean-Paul Sartre, ainda pode nos ensinar? Ela foi publicada em 1938, quando a Europa estava deslizando rapidamente para a catástrofe da Segunda Guerra Mundial, em tempos sombrios, dominadas pelos apelos frenéticos a universais que travestiam interesses soberanistas ferozes: o povo, a nação, a raça, o comunismo, o fascismo, o nazismo. Nas suas páginas, muita literatura (Kafka, Gide, Céline) e muita filosofia (Nietzsche, Husserl, Heidegger). Mas, acima de tudo, uma descoberta traumática, a da existência. É preciso um tremor, uma vertigem, um corte para reabrir os nossos olhos diante da Coisa informe da existência.

(Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/188-noticias.)


Romance de sucesso do escritor Jean-Paul Sartre expressa a vida como algo sem sentido, sob a influência da filosofia do alemão Edmund Husserl's. A história tem como protagonista Noël Roquentin, um homem de 30 anos que deixou o diário da sua vida de solitário em Bouville (Le Havre), onde se ocupava vagamente de pesquisas históricas. Sartre, representante do Existencialismo, afirmava, dentre outras premissas, que: 

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Q2606660 Filosofia

Estamos tão acostumados ao “copiar e colar” do computador que nem nos damos mais conta de que determinadas obras de arte podiam ser únicas; a própria ideia de algo único desaparece quando tudo pode ser reproduzido infinitamente. Em quantas redes sociais você pode publicar as selfies que produz? Inúmeras, não é mesmo? Além delas, você pode postar suas fotos em blogs e sites, pode mandá-las por e-mail ou por aplicativos de mensagens instantâneas e, em pouquíssimo tempo, elas estarão em diversos lugares. Mas qual delas é a original? O fato de serem cópias idênticas impede que possamos eleger alguma como “original”.

(VALENTE, 1993.)


Pensadores alemães de origem judaica e inspiração marxista e da psicanálise juntaram-se para fundar o instituto de pesquisa que deu origem à Escola de Frankfurt. Dentre eles estão Theodor Adorno e Walter Benjamin, dentre outros. Esses dois filósofos especificamente:

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Q2606659 Filosofia

Nós começamos pelo belo como tal. E esta ideia que é una, ir-se-á diferenciando, particularizando, a partir de si própria irá originando a variedade, a multiplicidade, as diferenças, as múltiplas e diversas formas e figuras da arte que, então, se vêm a apresentar como produções necessárias.

(HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 1992.)


Principal representante do idealismo alemão, Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em 27 de agosto de 1770. É autor de uma obra rica e profunda que aborda dentro de si uma gama enorme de assuntos, tais como a consciência, a ética, a política, a estética, a religião e a história. Sobre a arte, especificamente, ele afirma que:

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Respostas
121: D
122: E
123: A
124: D
125: C
126: A
127: B
128: E
129: A
130: C
131: B
132: C
133: B
134: D
135: A
136: C
137: B
138: D
139: D
140: D