Questões de Concurso
Comentadas sobre ventilação mecânica em fisioterapia
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Julgue o item subsequente.
Por conta da sua forma de aplicação, a ventilação
obrigatória intermitente se demonstra uma maneira
muito útil e eficiente para a realização do desmame e
proteção de vias aéreas superiores de pacientes com
suporte de ventilador mecânico que já apresentam
respiração espontânea, e muitas vezes em combinação
com PEEP ou CPAP.
Os principais objetivos da VNI baseiam-se em reverter as principais alterações que os diferentes tipos de doentes apresentam, isto é, aumento da PaCO2, diminuição do volume-minuto e, consequentemente, do trabalho respiratório – que pode evoluir em alguns pacientes –, com aumento do volume-minuto e do nível de consciência, levando à necessidade de intubação (1ª parte). Sabendo-se das alterações que diferentes tipos de doentes apresentam, tenta-se com a VNI atingir melhores níveis de pH sanguíneo, aumento da PaO2, diminuição ou ajuste da PaCO2, e diminuição do trabalho respiratório. Para tanto, torna-se também necessário conhecer a fundo a fisiopatologia de cada doença e identificar a resposta dos doentes em relação à VNI, o que pode ser conseguido com avaliação do trabalho respiratório e observação das alterações do volume corrente e do volume-minuto (2ª parte).
A sentença está:
No paciente transplantado unilateral, o objetivo é realizar o desmame e a desentubação o mais lento possível, principalmente no enfisema, por causa do risco de hiperinsuflação do pulmão nativo, podendo mesmo ocorrer em três ou mais dias (1ª parte). No transplante bilateral, o desmame deve ser precoce. A maior probabilidade de ocorrerem complicações e a necessidade de manter os pulmões expandidos forçam a permanência do tubo endotraqueal por menor tempo, até porque, nesse tipo de transplante, não há mais a presença do pulmão nativo. Nesse período, aproveitamos para utilizar as técnicas de expansão pulmonar (2ª parte).
A sentença está:
Ao traçar sua conduta para esse caso, uma das intervenções propostas pelo profissional para aumentar a ventilação basal e melhorar a SpO2 é o padrão ventilatório do tipo diafragmático porque,
O caso clínico a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.
João Paulo, 75 anos, evidencia longa história de tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e não adesão ao
tratamento farmacológico; apresentou dispneia progressiva e febre há dois dias. Seus sinais vitais são pressão arterial 140
x 90 mmHg; frequência cardíaca (FC) 122 bpm; FR 32/min; e, temperatura 37,5° C. Apresentava tosse produtiva. Em uso
da musculatura respiratória acessória com sibilos difusos bilaterais. Estava alerta, mas sem a capacidade de falar frases
completas. A gasometria arterial apresentava: pH: 7,25; PaO2: 57mmHg; PaCO2: 62mmHg. Uma radiografia de tórax evidenciou imagem de consolidação em lobo inferior direito. Iniciou terapia broncodilatadora e esteroides venosos e oxigenoterapia com cateter nasal. Foram coletadas hemocultura e cultura de secreção traqueal e iniciada antibioticoterapia.
Foi colocado em VNI e, por ter evoluído com piora do quadro (taquipneia, diminuição do sensório), sedado, intubado e colocado
em ventilação invasiva.
O caso clínico a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.
João Paulo, 75 anos, evidencia longa história de tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e não adesão ao
tratamento farmacológico; apresentou dispneia progressiva e febre há dois dias. Seus sinais vitais são pressão arterial 140
x 90 mmHg; frequência cardíaca (FC) 122 bpm; FR 32/min; e, temperatura 37,5° C. Apresentava tosse produtiva. Em uso
da musculatura respiratória acessória com sibilos difusos bilaterais. Estava alerta, mas sem a capacidade de falar frases
completas. A gasometria arterial apresentava: pH: 7,25; PaO2: 57mmHg; PaCO2: 62mmHg. Uma radiografia de tórax evidenciou imagem de consolidação em lobo inferior direito. Iniciou terapia broncodilatadora e esteroides venosos e oxigenoterapia com cateter nasal. Foram coletadas hemocultura e cultura de secreção traqueal e iniciada antibioticoterapia.
Foi colocado em VNI e, por ter evoluído com piora do quadro (taquipneia, diminuição do sensório), sedado, intubado e colocado
em ventilação invasiva.
O caso clínico a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.
João Paulo, 75 anos, evidencia longa história de tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e não adesão ao
tratamento farmacológico; apresentou dispneia progressiva e febre há dois dias. Seus sinais vitais são pressão arterial 140
x 90 mmHg; frequência cardíaca (FC) 122 bpm; FR 32/min; e, temperatura 37,5° C. Apresentava tosse produtiva. Em uso
da musculatura respiratória acessória com sibilos difusos bilaterais. Estava alerta, mas sem a capacidade de falar frases
completas. A gasometria arterial apresentava: pH: 7,25; PaO2: 57mmHg; PaCO2: 62mmHg. Uma radiografia de tórax evidenciou imagem de consolidação em lobo inferior direito. Iniciou terapia broncodilatadora e esteroides venosos e oxigenoterapia com cateter nasal. Foram coletadas hemocultura e cultura de secreção traqueal e iniciada antibioticoterapia.
Foi colocado em VNI e, por ter evoluído com piora do quadro (taquipneia, diminuição do sensório), sedado, intubado e colocado
em ventilação invasiva.
I. Muitos pacientes infectados com Covid-19 podem apresentar despertar difícil da VM em razão do delirium.
II. O enfrentamento do delirium em pacientes com Covid-19, para melhora do desmame da VM, exige ações farmacológicas e não farmacológicas.
III. Manuseio multidisciplinar para dor e ansiedade pode apresentar benefícios para pacientes com Covid-19 em VM.
IV. Pacientes intubados e ventilados com Covid-19 e IMC menor ou igual a 30 kg/m2 apresentaram menor chance de extubação do que aqueles com IMC < 30 kg/m2 .
Está correto o que se afirma apenas em
I - O modo PAV+ possibilita que o esforço ventilatório do paciente seja detectado pela medição contínua da pressão negativa ao inspirar (Pressão pleural muscular - Pmus) para que o ventilador possa oferecer uma pressão positiva variável e proporcional.
II - A faixa ideal do trabalho respiratório do paciente (WOBpt) durante o uso do PAV+ deve ser mantida entre 0,3 e 0,7 J/ℓ.
III - Se o WOBpt estiver abaixo do valor mínimo estipulado, o ventilador está “auxiliando” demais o paciente. Se estiver acima disso, há maior chance de o paciente fatigar. Dessa forma, é possível reduzir ou aumentar o apoio do ventilador em tempo real.
IV - Ao iniciar o PAV+, os ciclos ventilatórios são sempre disparados pelo ventilador e, a cada 4 - 10 ciclos, ocorre pausa inspiratória longa e automática superior a 1000 ms para cálculo da complacência (Cpav), resistência do sistema (Rpav) e estimativa da pressão alvelar.
Em relação aos itens acima, podemos afirmar que: