Questões de Concurso Comentadas sobre ventilação mecânica em fisioterapia

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Q2415943 Fisioterapia

Julgue o item subsequente. 


Por conta da sua forma de aplicação, a ventilação obrigatória intermitente se demonstra uma maneira muito útil e eficiente para a realização do desmame e proteção de vias aéreas superiores de pacientes com suporte de ventilador mecânico que já apresentam respiração espontânea, e muitas vezes em combinação com PEEP ou CPAP. 

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Q2346574 Fisioterapia
A Fibrose Cística, também conhecida como Mucoviscidose é uma doença crônica que compromete vários órgãos como o fígado, pâncreas e pulmões, com produção de muco espesso e pegajoso, constituindo-se em foco para infecção e inflamação. Em relação à fibrose cística, assinale a alternativa INCORRETA.
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Q2345153 Fisioterapia
Empurrar o ar para os pulmões sob muita pressão ou em volume muito alto pode sobrecarregar os pulmões e causar danos pulmonares. Às vezes, os alvéolos frágeis (pequenos sacos de ar nos pulmões) se rompem, permitindo que o ar se acumule em torno dos pulmões causando seu colapso, um quadro clínico denominado ____________. Para evitar esses problemas, o médico tenta limitar o volume e a pressão do ar fornecido pelo ventilador. Por outro lado, pressão e volume insuficientes podem não permitir entrada e saída suficientes de ar, causando a elevação demasiada do nível de dióxido de carbono no sangue e o fechamento de pequenas passagens de ar e dos alvéolos. Escolha a opção que preenche corretamente o espaço pontilhado da questão:
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Q2339995 Fisioterapia
Sobre os principais objetivos da ventilação mecânica não invasiva (VNI), analisar a sentença abaixo:

Os principais objetivos da VNI baseiam-se em reverter as principais alterações que os diferentes tipos de doentes apresentam, isto é, aumento da PaCO2, diminuição do volume-minuto e, consequentemente, do trabalho respiratório – que pode evoluir em alguns pacientes –, com aumento do volume-minuto e do nível de consciência, levando à necessidade de intubação (1ª parte). Sabendo-se das alterações que diferentes tipos de doentes apresentam, tenta-se com a VNI atingir melhores níveis de pH sanguíneo, aumento da PaO2, diminuição ou ajuste da PaCO2, e diminuição do trabalho respiratório. Para tanto, torna-se também necessário conhecer a fundo a fisiopatologia de cada doença e identificar a resposta dos doentes em relação à VNI, o que pode ser conseguido com avaliação do trabalho respiratório e observação das alterações do volume corrente e do volume-minuto (2ª parte).

A sentença está:
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Q2315351 Fisioterapia
Na Ventilação Oscilatória de Alta Frequência (VOAF), os parâmetros a serem ajustados no ventilador são:
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Q2315346 Fisioterapia
As dificuldades na extubação são maiores no período neonatal do que em outras faixas etárias. São considerados fatores que favorecem o risco de falha da extubação, EXCETO:
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Q2315321 Fisioterapia
Paciente RBS, 52 anos, portador de Esclerose Lateral Amiotrófica, internado há duas semanas no hospital. Está sendo assistido pela equipe multidisciplinar. A fonoaudióloga relata que ele está começando a apresentar engasgos e risco de broncoaspiração. A equipe médica está considerando a hipótese de realização de traqueostomia. Na discussão clínica, foi questionado se o paciente teria tosse eficaz para proteger as vias aéreas. Baseado em qual variável funcional deve ser atestado se o paciente teria tosse eficaz?
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Q2315320 Fisioterapia
O uso de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) está bem indicado para o tratamento de insuficiência respiratória hipoxêmica; entretanto, não está isento de riscos. Qual efeito fisiológico deste recurso que poderá trazer riscos quando o paciente apresentar instabilidade hemodinâmica?
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Q2315316 Fisioterapia
Considere prestar atendimento a um paciente internado por DPOC exacerbada há uma semana. Ele aparenta melhora clínica importante, relatando que está sentindo menos dispneia. Para mensurar a melhora clínica, foi realizada uma espirometria à beira do leito, analisando as variáveis de Capacidade Vital Forçada (CVF); Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1); e, relação entre VEF1 e CVF. Sabendo-se que a DPOC é caracterizada por um distúrbio ventilatório obstrutivo, como poderia ser o comportamento de tais variáveis neste exame de avaliação?
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Q2315312 Fisioterapia
Ao assumir o plantão, o fisioterapeuta hospitalar se depara com um paciente sedado, ventilando mecanicamente em modo controlado PCV, com os seguintes parâmetros: pressão inspiratória = 20 cmH2O; frequência respiratória = 12 irpm; relação inspiração/expiração = 1:4; e, fração inspirada de oxigênio = 40%. De acordo com os parâmetros do equipamento, qual o tempo inspiratório que está programado para o paciente? 
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Q2315310 Fisioterapia
Ao passar à beira do leito, o fisioterapeuta constatou que o paciente respirava sob ventilação mecânica com um fluxo inspiratório fixo, limitado a 60 L/min. Em qual modo ventilatório o paciente estava ventilando?
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Q2299116 Fisioterapia
O controle da ventilação mecânica no trauma de crânio é considerado um grande desafio, tendo-se em vista complicações como a hipotensão arterial, a hipoxemia e, principalmente, a hipertensão intracraniana (HIC). Dessa forma, diante de um quadro de HIC, recomenda-se: Vmin= 6 a 8 ipm, FR 10 e 12 rpm e VC de 6 a 8 mL/kg para manter PaCO2:
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Q2293245 Fisioterapia
Sobre o desmame do ventilador mecânico em pacientes transplantados, analisar a sentença abaixo:

No paciente transplantado unilateral, o objetivo é realizar o desmame e a desentubação o mais lento possível, principalmente no enfisema, por causa do risco de hiperinsuflação do pulmão nativo, podendo mesmo ocorrer em três ou mais dias (1ª parte). No transplante bilateral, o desmame deve ser precoce. A maior probabilidade de ocorrerem complicações e a necessidade de manter os pulmões expandidos forçam a permanência do tubo endotraqueal por menor tempo, até porque, nesse tipo de transplante, não há mais a presença do pulmão nativo. Nesse período, aproveitamos para utilizar as técnicas de expansão pulmonar (2ª parte).

A sentença está:
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Q2287704 Fisioterapia
Usuária A.G.E., de 57 anos, retorna para casa, após período prolongado de internação hospitalar (58 dias), com restrição ao leito por 37 dias e uso de suporte ventilatório invasivo por 26 dias. Resolvida a patologia de base, ao chegar no domicílio, é recebida pela equipe da Estratégia de Saúde da Família, que solicita uma avaliação do fisioterapeuta do NASF. A paciente atualmente deambula com passos curtos e candência lentificada, discreta redução global de força. Entre os achados clínicos, o fisioterapeuta ainda identifica que o padrão respiratório é, predominantemente, apical e que há uma queixa de cansaço aos esforços moderados. A ausculta pulmonar revela sons respiratórios simétricos, mas bastante reduzido em bases, bilateralmente, sem ruídos adventícios. Apesar de não haver sinais de aumento do trabalho respiratório em repouso, o fisioterapeuta verifica a saturação periférica de oxigênio (SpO2), que está oscilando entre 91 e 92%.
Ao traçar sua conduta para esse caso, uma das intervenções propostas pelo profissional para aumentar a ventilação basal e melhorar a SpO2 é o padrão ventilatório do tipo diafragmático porque,
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Q2277247 Fisioterapia
O aprisionamento aéreo, com aumento das pressões pulmonares e auto-PEEP, é comum tanto em pacientes com obstrução das vias aéreas quanto em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma e em presença de broncoespasmo, sendo responsável pelo aumento do trabalho respiratório nesses indivíduos. A medida ventilatória a ser adotada para minimizar a auto-PEEP e o trabalho respiratório em pacientes em assistência ventilatória mecânica consiste na utilização de:
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Q2277243 Fisioterapia

O caso clínico a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


João Paulo, 75 anos, evidencia longa história de tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e não adesão ao tratamento farmacológico; apresentou dispneia progressiva e febre há dois dias. Seus sinais vitais são pressão arterial 140 x 90 mmHg; frequência cardíaca (FC) 122 bpm; FR 32/min; e, temperatura 37,5° C. Apresentava tosse produtiva. Em uso da musculatura respiratória acessória com sibilos difusos bilaterais. Estava alerta, mas sem a capacidade de falar frases completas. A gasometria arterial apresentava: pH: 7,25; PaO2: 57mmHg; PaCO2: 62mmHg. Uma radiografia de tórax evidenciou imagem de consolidação em lobo inferior direito. Iniciou terapia broncodilatadora e esteroides venosos e oxigenoterapia com cateter nasal. Foram coletadas hemocultura e cultura de secreção traqueal e iniciada antibioticoterapia. Foi colocado em VNI e, por ter evoluído com piora do quadro (taquipneia, diminuição do sensório), sedado, intubado e colocado em ventilação invasiva.

João Paulo recebeu mais de três tentativas de TRE sem sucesso; ele voltou a ter febre e secreção purulenta. Permaneceu em ventilação invasiva com pressão de suporte de 10 cmH2O; PEEP (8 cmH2O); e, baixa FiO2. Lúcido; edemaciado; emagrecido; e, com perda de massa muscular. O ecocardiograma evidenciou disfunção diastólica e hipertensão pulmonar moderada. Considerando a categoria do desmame do paciente, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2277241 Fisioterapia

O caso clínico a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


João Paulo, 75 anos, evidencia longa história de tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e não adesão ao tratamento farmacológico; apresentou dispneia progressiva e febre há dois dias. Seus sinais vitais são pressão arterial 140 x 90 mmHg; frequência cardíaca (FC) 122 bpm; FR 32/min; e, temperatura 37,5° C. Apresentava tosse produtiva. Em uso da musculatura respiratória acessória com sibilos difusos bilaterais. Estava alerta, mas sem a capacidade de falar frases completas. A gasometria arterial apresentava: pH: 7,25; PaO2: 57mmHg; PaCO2: 62mmHg. Uma radiografia de tórax evidenciou imagem de consolidação em lobo inferior direito. Iniciou terapia broncodilatadora e esteroides venosos e oxigenoterapia com cateter nasal. Foram coletadas hemocultura e cultura de secreção traqueal e iniciada antibioticoterapia. Foi colocado em VNI e, por ter evoluído com piora do quadro (taquipneia, diminuição do sensório), sedado, intubado e colocado em ventilação invasiva.

Sabe-se que João Paulo melhorou da pneumonia, estava afebril; e, a equipe avaliou a possibilidade de desmame. As drogas sedativas foram interrompidas e no primeiro TRE foi utilizado pressão de suporte de 7 cmH2O. Considerando os parâmetros necessários para que o paciente realize o TRE, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2277240 Fisioterapia

O caso clínico a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


João Paulo, 75 anos, evidencia longa história de tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e não adesão ao tratamento farmacológico; apresentou dispneia progressiva e febre há dois dias. Seus sinais vitais são pressão arterial 140 x 90 mmHg; frequência cardíaca (FC) 122 bpm; FR 32/min; e, temperatura 37,5° C. Apresentava tosse produtiva. Em uso da musculatura respiratória acessória com sibilos difusos bilaterais. Estava alerta, mas sem a capacidade de falar frases completas. A gasometria arterial apresentava: pH: 7,25; PaO2: 57mmHg; PaCO2: 62mmHg. Uma radiografia de tórax evidenciou imagem de consolidação em lobo inferior direito. Iniciou terapia broncodilatadora e esteroides venosos e oxigenoterapia com cateter nasal. Foram coletadas hemocultura e cultura de secreção traqueal e iniciada antibioticoterapia. Foi colocado em VNI e, por ter evoluído com piora do quadro (taquipneia, diminuição do sensório), sedado, intubado e colocado em ventilação invasiva.

Considerando o melhor controle de início de VM e, ainda, que o peso predito do paciente é 80 kg, assinale a alternativa correta.
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Q2277238 Fisioterapia
Muitos pacientes infectados com Covid-19 podem apresentar delirium. O delirium pode ser uma manifestação decorrente de invasão direta do Sistema Nervoso Central (SNC); indução de mediadores inflamatórios do SNC; efeito secundário de falha de outro sistema de órgãos; efeito de estratégias sedativas; tempo prolongado de VM; ou, fatores ambientais, incluindo isolamento social. Em pacientes que necessitam de suporte de Ventilação Mecânica (VM), o quadro poderá se agravar, dificultando o desmame e prolongando o tempo de VM. As taxas de delirium entre pacientes de UTI mecanicamente ventilados foram de 70 a 75%;sua duração tem se mostrado, também, um preditor independente de longa permanência na UTI. Nesses pacientes, é mandatório o rastreio ativo de delirium, por meio do uso de ferramentas de avaliação como a escala Confusion Assessment Method in an Intensive Care Unit (CAM-ICU). Sobre a relação entre a Covid-19 e a dificuldade no desmame da VM, analise as afirmativas a seguir.

I. Muitos pacientes infectados com Covid-19 podem apresentar despertar difícil da VM em razão do delirium.

II. O enfrentamento do delirium em pacientes com Covid-19, para melhora do desmame da VM, exige ações farmacológicas e não farmacológicas.

III. Manuseio multidisciplinar para dor e ansiedade pode apresentar benefícios para pacientes com Covid-19 em VM.

IV. Pacientes intubados e ventilados com Covid-19 e IMC menor ou igual a 30 kg/m2 apresentaram menor chance de extubação do que aqueles com IMC < 30 kg/m2 .

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Fisioterapeuta |
Q2271175 Fisioterapia
A Ventilação Assistida Proporcional plus (PAV+) é uma modalidade ventilatóriadesenvolvida para aumentar ou diminuir a pressão de vias aéreas proporcionalmente ao esforço e à mecânica respiratória do paciente. Sobre a PAV+, julgue os itens a seguir:

I - O modo PAV+ possibilita que o esforço ventilatório do paciente seja detectado pela medição contínua da pressão negativa ao inspirar (Pressão pleural muscular - Pmus) para que o ventilador possa oferecer uma pressão positiva variável e proporcional.
II - A faixa ideal do trabalho respiratório do paciente (WOBpt) durante o uso do PAV+ deve ser mantida entre 0,3 e 0,7 J/ℓ.
III - Se o WOBpt estiver abaixo do valor mínimo estipulado, o ventilador está “auxiliando” demais o paciente. Se estiver acima disso, há maior chance de o paciente fatigar. Dessa forma, é possível reduzir ou aumentar o apoio do ventilador em tempo real.
IV - Ao iniciar o PAV+, os ciclos ventilatórios são sempre disparados pelo ventilador e, a cada 4 - 10 ciclos, ocorre pausa inspiratória longa e automática superior a 1000 ms para cálculo da complacência (Cpav), resistência do sistema (Rpav) e estimativa da pressão alvelar.

Em relação aos itens acima, podemos afirmar que:
Alternativas
Respostas
61: C
62: A
63: C
64: C
65: D
66: C
67: B
68: D
69: A
70: A
71: A
72: B
73: D
74: A
75: D
76: D
77: D
78: D
79: C
80: B