Questões de Concurso
Sobre economia internacional na atualidade em atualidades
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Ao se recusar a discutir a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), vetando-a liminarmente, ao mesmo tempo em que demonstra descrença em relação ao futuro do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), o Brasil parece dar as costas à realidade da economia mundial, colocando-se praticamente à margem do processo de globalização.
De maneira geral, o texto reflete uma característica muito forte do mundo contemporâneo, qual seja, o papel político dos Estados nacionais na busca de espaços para os produtos e os capitais de seus respectivos países, em meio a uma acirrada competição nos mercados mundiais.
Quando o texto menciona a "troca de rapapés e favores com o governo chinês", possivelmente se refere à decisão política tomada pelo Brasil de apoiar a República Popular da China em sua campanha para ter assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em lugar de Taiwan.
Economias como a japonesa — ainda que conhecendo alguns percalços nos últimos anos — e, sobretudo, como a emergente chinesa — que apresenta taxas de crescimento anual em torno dos 10% — apontam para a Ásia como um dos grandes pólos dinâmicos da economia mundial, com tendência à expansão.
As relações nipo-brasileiras transcendem aos contatos entre Estados, criando significativa capilaridade entre as sociedades. Afinal, há mais de um século, com o desembarque dos primeiros imigrantes japoneses no porto de Santos, teve início a constituição da maior colônia de japoneses fora de seu território natal.
O moderno Japão começou a ser construído em meados do século XIX, com a Era Meiji. Após a Segunda Guerra Mundial, apartando-se dos Estados Unidos da América (EUA) e do modelo econômico ocidental, o país conseguiu a proeza de se tornar potência mundial.
O atual estágio da economia mundial, comumente denominado globalização, é assinalado, entre outros aspectos, pela crescente participação da tecnologia no sistema produtivo. Assim, vencer a batalha pela conquista dos mercados mundiais pressupõe, como condição essencial, o domínio do conhecimento.
O número de indigentes em proporção da
população no Brasil de hoje já não é o que foi há 50 anos.
Pequeno consolo. O desconsolo aumenta quando
observamos que mesmo esse número poderia ser
muitíssimo menor se, durante os últimos 33 anos,
tivéssemos crescido como os tigres asiáticos. Há 40 anos, os
organismos internacionais acreditavam que a Coréia do
Sul estava condenada à pobreza. Erraram no julgamento.
O país tornou-se um fenômeno de crescimento sustentado e
redução da pobreza, como outros países asiáticos.
A pergunta agora é se a África poderia se tornar
palco de um novo milagre se tivesse ajuda externa e
políticas econômicas adequadas. Suas deficiências
estruturais são notórias: baixa produtividade agrícola, altos
custos de transportes, doenças tropicais, AIDS e baixa
difusão de tecnologia. Mais grave ainda é que, durante os
últimos anos, a África tem enfrentado mais guerras internas
que outras regiões. Os genocídios — Ruanda em 1994 e
Darfur em 2004 — são apenas as histórias mais trágicas de
conflitos perenes. Para escapar desse círculo vicioso de
guerra e pobreza, a região precisa de assistência. Cálculos
estratégicos guiam o interesse crescente dos EUA e da
Europa na África. Nesses cálculos, entram a abundância
de recursos naturais (inclusive urânio) em um Congo
conturbado, a combinação petróleo-islamismo na África
Ocidental, a proliferação de armas no continente e a
migração descontrolada e incontrolável.
Eliana Cardoso. Áfricas. In: Valor Econômico, 20/1/2005, p. A2 (com adaptações).
O número de indigentes em proporção da
população no Brasil de hoje já não é o que foi há 50 anos.
Pequeno consolo. O desconsolo aumenta quando
observamos que mesmo esse número poderia ser
muitíssimo menor se, durante os últimos 33 anos,
tivéssemos crescido como os tigres asiáticos. Há 40 anos, os
organismos internacionais acreditavam que a Coréia do
Sul estava condenada à pobreza. Erraram no julgamento.
O país tornou-se um fenômeno de crescimento sustentado e
redução da pobreza, como outros países asiáticos.
A pergunta agora é se a África poderia se tornar
palco de um novo milagre se tivesse ajuda externa e
políticas econômicas adequadas. Suas deficiências
estruturais são notórias: baixa produtividade agrícola, altos
custos de transportes, doenças tropicais, AIDS e baixa
difusão de tecnologia. Mais grave ainda é que, durante os
últimos anos, a África tem enfrentado mais guerras internas
que outras regiões. Os genocídios — Ruanda em 1994 e
Darfur em 2004 — são apenas as histórias mais trágicas de
conflitos perenes. Para escapar desse círculo vicioso de
guerra e pobreza, a região precisa de assistência. Cálculos
estratégicos guiam o interesse crescente dos EUA e da
Europa na África. Nesses cálculos, entram a abundância
de recursos naturais (inclusive urânio) em um Congo
conturbado, a combinação petróleo-islamismo na África
Ocidental, a proliferação de armas no continente e a
migração descontrolada e incontrolável.
Eliana Cardoso. Áfricas. In: Valor Econômico, 20/1/2005, p. A2 (com adaptações).
Carta Capital, 10/8/2005, p. 20 (com adaptações).
A partir das informações contidas no texto acima e considerando os mecanismos de funcionamento da economia de mercado, assinale a opção correta.
Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o tema globalização, assinale a a?rmativa correta.
fundamental para a sanidade dos mercados. Com essa ajuda, a
Grécia rola sua dívida sem ter de ir ao mercado. A cada
vencimento, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário
Internacional (FMI) recebem os papéis do Tesouro grego e
acrescentam uma nova dívida.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os seguintes
itens.
fundamental para a sanidade dos mercados. Com essa ajuda, a
Grécia rola sua dívida sem ter de ir ao mercado. A cada
vencimento, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário
Internacional (FMI) recebem os papéis do Tesouro grego e
acrescentam uma nova dívida.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os seguintes
itens.
internacional.
seguir.
internacional.