Questões de Concurso Sobre história e geografia de estados e municípios
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O regime fluvial do Rio Araguaia [...] está condicionado às chuvas tropicais de verão, época em que sua feição se modifica completamente, porque ele transborda e inunda muitas léguas de praias, reabastecendo lagos que secam no inverno, alimenta canais, cria ilhas e muda constantemente de leito, numa procura constante para firmar-se em um canal definitivo.
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-Tocantins. Goiânia: Editora da UFG, 2004. p. 158.
O texto refere-se ao Rio Araguaia, que é caracterizado por
Os 120 alforriados e mulatos registrados na capitação de 1741 tinham crescido em 1804 até 23.577, deles 7.992 negros livres e 15.582 mulatos.
PALACIN, Luís. O século do ouro em Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 2001, p. 89.
O texto citado aborda o crescimento do número de escravos libertos na Capitania de Goiás. O motivo para a
elevação do número de escravos alforriados decorreu da
A guerra ofensiva perpetrada contra os Avá-Canoeiro durou até a década de 1860 (praticamente 100 anos de conflitos contínuos entre colonos e indígenas), tendo como consequência a redução da população.
PEDROSO, Dulce Madalena. Avá-Canoeiro. In. MOURA, Marlene de Castro Ossami de (Org.). Índios de Goiás: uma perspectiva histórico-cultural. Goiânia:
UCG/Kelps/Vieira, 2006. p. 96.
O texto citado refere-se a um importante grupo indígena de Goiás, os Avá-Canoeiro, praticamente dizimados em
decorrência da guerra com os colonizadores. O motivo desse conflito é decorrente
O governo Mauro Borges se firmou em diretrizes planejadas – foi o primeiro, em Goiás, a adotar critérios científicos de planejamento, com base no diagnóstico do potencial do Estado e de suas carências, e com respaldo de estudos encomendados à Fundação Getúlio Vargas.
ROCHA, Hélio. Os inquilinos da Casa Verde. Goiânia: Asa, 2004. p. 99.
O projeto de modernização administrativa de Mauro Borges fomentou a criação
I. Na festa de São Benedito, não se realiza a puxada de mastro sem a presença das Bandas de Congo.
II. No topo da casaca (instrumento musical), os congueiros reproduzem um costume dos escravos ao esculpir alguém odiado e seguram a casaca pelo pescoço como forma de satirizar as pessoas terríveis.
III. Com o Jongo, a Folia de Reis, o Ticumbi, o Carimbó e o Fandango compõem as danças típicas do Espírito Santo.
IV. Ao dançarem o Congo, os homens reproduzem os movimentos de lançar ao mar as redes de pesca, enquanto as mulheres simulam o movimento das redes lançadas.
V. Se caracteriza como dança popular ou folclórica por ser um grupo musical de estrutura simplificada, com dançadores e um dirigente (mestre de congo), possui coreografia própria, sem texto dramático. O congo pode ser dançado por qualquer pessoa.
Está correto o que se afirma APENAS em
I. O IDHM de Pau D´Arco do Piauí passou de 0,282 em 2000 para 0,514 em 2010 - uma taxa de crescimento de 82,27%.
II. A dimensão que mais contribui para o IDHM do município de Pau D´Arco do Piauí é Longevidade, com índice de 0,742, seguida de Renda, com índice de 0,488, e de Educação, com índice de 0,376.
III. A renda per capita média de Pau D'Arco do Piauí cresceu de R$ 72,03, em 2000, para R$ 367,01, em 2010.
Está(ão) correto(s):
Considere o texto a seguir:
“(...) a especialização do escravo é determinada segundo as necessidades do mercado ou a boa vontade de seu senhor. Esta imensa possibilidade de transferência tem uma influência reguladora sobre o mercado, onde a demanda varia de acordo com a conjuntura e a concorrência. O escravo é, às vezes, simplesmente alugado (...). É possível alugá-lo ao dia, à semana, ao mês, ao ano ou por mais tempo.”
(MATTOSO, Kátia de Queirós. Ser escravo no Brasil. Trad. São Paulo: Brasiliense, 3.ed, 1990, p. 141)
A descrição acima sinaliza uma forma de trabalho escravo
Considere o trecho a seguir:
“(...) logo após tomar todas as medidas necessárias para a extinção definitiva do tráfico, a Bahia passou da posição de importador à condição de exportador de escravos. Dessa forma, negros a todo preço seriam deslocados do norte para o sul já nos primeiros anos da década de 1850, num movimento contínuo, e que, apesar de altos e baixos, só se encerraria na década de 1880”.
(SILVA, Ricardo Tadeu Caires. A participação da Bahia no tráfico interprovincial de escravos (1851-1881). p. 2. In: 3o Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. Universidade Federal de Santa Catarina,2007.Disponívelem:http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos3/ricardo%20tadeu.pdf. Acesso em: 10 de julho de 2016)Para compreensão histórica do fenômeno descrito acima, devem ser considerados os seguintes fatores:
I. A alta do preço do café, no mercado mundial, que impulsionou sua produção no sudeste e a demanda por mão de obra escrava, de difícil aquisição via tráfico internacional a partir de 1850.
II. O impacto da Guerra de Secessão norte-americana, que prejudicou as exportações do algodão produzido no nordeste e obrigou os proprietários a se desfazerem de parte de seus contingentes de escravos.
III. A importância da Bahia no tráfico atlântico, província onde os traficantes resistiram mesmo após a extinção do tráfico, com certo apoio das autoridades locais.
IV. A pujança econômica da produção canavieira, que atraiu investimentos na modernização dos engenhos, processo que resultou na dispensa de mão de obra.
Está correto APENAS o que se afirma em:
Considere o texto a seguir, publicado em um jornal baiano em 1905:
“Estamos na Costa da África? É o que se torna necessário ser averiguado pela polícia, porquanto se lá não estamos também de lá não nos separam grande distância os nossos costumes negreiros. E a prova é que, fechando ouvidos a repetidas queixas da imprensa e de particulares, a polícia consente que dentro da cidade, porque é no outeiro que o vulgo denominou de ‘Cucuí’, descendentes vadios de negros selvagens façam candomblés, todos os dias, à noite principalmente, incomodando com um batebate dos pecados o sono tranqüilo da população. Já lá se foram os tempos dos ‘feitiço’ e dos ‘candomblés’, e porque atravessamos um século de largo progresso e ampla civilização, apelamos para a energia e a boa vontade, ainda não desmentidas, do sr.(...) sub-comissário de polícia, certos de que s.s. porá ponto final na folia macabra dos negros desocupados do ‘Cucuí’.”
(Jornal A ORDEM. 21 out. 1905. p. 1, Apud SANTOS, Edmar Ferreira. O poder dos candomblés: perseguição e resistência no Recôncavo da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/179/1/O%20poder%20dos%20candombles.pdf. Acesso em: 11 de julho de 2016
A partir da leitura do texto acima, é correto afirmar que o autor desse texto