Questões de Concurso Sobre fundamentos da história : tempo, memória e cultura em história

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Q929034 História

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


Nas suas investigações sobre conceitos sociopolíticos modernos, o historiador alemão Reinhart Koselleck estudou fontes relativas a um considerável número de espaços linguísticos distintos, o que lhe permitiu empreender uma história conceitual da temporalidade em perspectiva comparada.

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Q929033 História

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


Introduzida por Braudel, a categoria da longa duração adaptou e temporalizou a noção de estrutura proveniente da linguística e da antropologia e simbolizou uma defesa da importância da história diante dos avanços cognitivos e institucionais de outras ciências sociais na França de meados do século XX.

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Q929032 História

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


A noção tripartite do tempo histórico desenvolvida em meados do século XX pelo historiador francês Fernand Braudel está calcada na distinção entre evento, conjuntura e longa duração.

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Q929031 História

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


A ideia geral de tempo histórico que predomina na literatura teórica expressa a relativa homogeneidade temática e metodológica que caracteriza os diferentes ramos da pesquisa histórica atual.

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Q929030 História

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


Uma das teses desenvolvidas no âmbito do narrativismo historiográfico é a de que seriam pouco significativas as diferenças entre as explicações do passado produzidas nos campos da historiografia e da filosofia especulativa da história.

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Q929029 História

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


A ênfase analítica no caráter construtivo e nos aspectos ficcionais do conhecimento histórico raramente tem sido combinada com apologias à tolerância de mentiras e falsificações documentais.

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Q929028 História

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


O requisito da objetividade impõe ao historiador uma atitude de distanciamento em relação ao seu próprio presente, do contrário é impossível representar o passado tal como realmente foi.

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Q929027 História

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


Admitida a decomposição do conhecimento histórico nas atividades da pesquisa, de um lado, e, de outro, da historiografia (ou escrita da história), infere-se que o emprego do termo “facticidade” no texto não se relaciona com a primeira atividade, mas apenas com a segunda.

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Q929026 História

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


As reflexões apresentadas no texto projetam o conhecimento histórico como algo fortemente determinado pela imaginação ficcional e subdeterminado pelos resultados de pesquisa.

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Q929025 História

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


Os aspectos estéticos, políticos, retóricos e(ou) morais que frequentemente caracterizam a historiografia não necessariamente comprometem o seu valor epistêmico.

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Q920865 História
Leia o texto abaixo.
Para trabalhar com qualquer documentação, é preciso saber ao certo do que ela trata, qual é a sua lógica de constituição (...) No caso dos processos criminais, é fundamental ter em conta o que é considerado crime em diferentes sociedades e como se dá, em diferentes contextos e temporalidades, o andamento de uma investigação criminal, no âmbito do poder judiciário (...) é justamente na relação entre produção de vários discursos sobre o crime e o real que está a chave da nossa análise. O que nos interessa é o processo de transformação dos atos em autos, sabendo que ele é sempre a construção de um conjunto de versões sobre um determinado acontecimento. (GRINBERG, Keila, “A história nos porões dos arquivos judiciários”. In: PINSKY, Carla & LUCA, Tania De (orgs). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, p. 122)
Conforme o texto, os historiadores devem trabalhar com processos crimes levando em conta o conceito
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Q920864 História
Sob a definição de “patrimônio imaterial” encontram-se
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Q920863 História
No processo de afirmação da História como disciplina científica, no século XIX,
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Q918463 História
Apesar do pioneirismo de Alcântara Machado na utilização de inventários como fonte para a história (Vida e morte do bandeirante foi publicado em 1929), é nas décadas de 1960 e 1970, em razão das novas tendências da historiografia, que os pesquisadores brasileiros passam a utilizar os arquivos judiciais de modo mais sistemático. Tal fenômeno está relacionado com
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Q918459 História
Em Apologia da história, depois de afirmar que o modelo das ciências da natureza não se aplica à história, Marc Bloch discorre sobre a especificidade da ciência dos homens no tempo e defende a ideia de que cabe ao historiador
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Q918458 História
Em seu conhecido artigo publicado em 1992 sobre a relação entre história e memória (A história, cativa da memória?), Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses rejeita o senso comum que associa a memória a mecanismo de registro e retenção de informações.
Para o autor,
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Q804183 História

Em seu famoso ensaio sobre Documento/monumento, Jacques Le Goff usa o termo revolução documental para identificar a ampliação da noção de documento, a partir da década de 1960. Descreve as transformações que tal fenômeno provocou no campo da História e enfatiza, ao mesmo tempo, a necessidade de preservar o dever principal do historiador: a crítica do documento − qualquer que seja ele − enquanto monumento.

Tal ênfase refere-se ao fato de considerar que

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Q804182 História
Na formulação de um projeto de pesquisa, a escolha do tema obedece a vários critérios. Como afirmou Ciro Flamarion S. Cardoso (Uma introdução à história), não basta que o tema seja válido e interessante. É preciso, também, que seja possível pesquisá-lo com os recursos a que se tem acesso. O autor refere-se ao critério da
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Q804181 História
Charles-Victor Langlois e Charles Seignobos sintetizaram, no manual Introdução aos estudos históricos, de 1898, as chamadas regras do método histórico, indicando as etapas de desenvolvimento da pesquisa. De acordo com tais regras, a heurística
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Q804180 História
Ao abordar a relação que o historiador mantém com suas fontes, Ginzburg a associa a obras que exploram, de diferentes maneiras, a capacidade de produzir conhecimento a partir de elementos aparentemente irrelevantes: a do crítico de arte Giovanni Morelli, com seus signos pictóricos; a do romancista Conan Doyle, com as pistas perseguidas pelo detetive Sherlock Holmes; e a de Freud, com os sintomas que lhe permitiram diagnosticar uma série de enfermidades inacessíveis à observação direta. A ideia de que é possível decifrar a realidade por meio de seus fragmentos superficiais passou a ser conhecida como paradigma
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Respostas
841: E
842: C
843: C
844: E
845: C
846: C
847: E
848: E
849: E
850: C
851: C
852: D
853: B
854: A
855: C
856: D
857: D
858: A
859: E
860: C