Questões de História - História da América Latina para Concurso
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Uma das especificidades da leitura que se pode denominar latino-americana sobre o território está ligada ao fato de que ela parte da esfera do vivido, das práticas ou, como enfatizava Milton Santos, do “uso” do território – mas um uso que se estende bem além do simples valor de uso, compreendendo também um expressivo valor simbólico.
HAESBAERT, Rogério. Do corpo-território ao território-corpo (da Terra):
contribuições decoloniais. GEOgraphia Niterói, Universidade
Federal Fluminense ISSN 15177793 (eletrônico) GEOgraphia,
v. 22, n. 48, 2020, com adaptações
A produção contemporânea da geografia latino-americana tem incorporado elementos do pensamento decolonial. Acerca desse assunto, julgue (C ou E) o item a seguir.
A colonização da América Latina tem como traço
marcante a incorporação da população indígena como
agente político do processo de ocupação do território.
A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.
De modo geral, os processos de independência nos países
que posteriormente formaram a América Latina foram
pacíficos, assim como a construção dos Estados nacionais na
região foi livre de conflitos bélicos.
A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.
Inspirados na independência e na criação dos EUA, os
Estados hispano-americanos criaram leis semelhantes às dos
norte-americanos, com respeito às tradições políticas tanto
das sociedades hispano-americanas do período colonial
quanto das colônias inglesas da América do Norte.
A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.
De modo geral, os processos de independência nos países
que posteriormente formaram a América Latina foram
pacíficos, assim como a construção dos Estados nacionais na
região foi livre de conflitos bélicos.
Observe o mapa abaixo.
Fonte: Atlas of world history – Mapping the human journey. London: Dorling Kindersley, 1999. In:
AZEVEDO, G; SERICOPI, R. História: ensino médio: volume único.
São Paulo, SP: Ática, 2007. p. 268 [adaptado]
O processo político a que o mapa faz referência insere-se na
“O Comércio Colonial Interno, tanto o sistema que fornecia gêneros básicos a mercados de cidades quanto o sistema de longas distâncias que transportava prata, têxteis, e especialidades regionais, requeria meios de articulação. Já mencionamos aquelas instituições, como leilões do governo e privados, pósitos e alhóndigas, corporações de comerciantes e de artesãos, e comerciantes e negociadores menores que juntavam pequenas quantidades de artigos valiosos nos mercados de aldeias para expedi-los para estabelecimentos maiores nas cidades.”
MACLEOS, M. J. Aspectos da economia interna da América Espanhola Colonial: Mão de obra, tributação, distribuição e troca. In: BETHELL, L (org.) HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA. História da América Latina/América Latina Colonial. 2. ed. São Paulo, SP: Brasília, DF: USP, Fundação Alexandre de Gusmão, 2012. p. 262.
De acordo com o autor, do excerto acima, os mecanismos de troca predominantes na América hispânica eram os (as)
Ao contrário da América portuguesa, que mantém a unidade territorial após a independência, a América espanhola divide-se em várias nações, apesar de tentativas de promover a unidade, como a Grã-Colômbia, reunindo Venezuela e Colômbia, de 1821 a 1830, a República Unida da América Central e a Confederação Peru-Boliviana, entre 1835 e 1838. A fragmentação política da América hispânica pode ser explicada pelo próprio sistema colonial, uma vez que as diversas regiões do império espanhol eram isoladas entre si. Essa situação favorece também o surgimento de lideranças locais fortes, os caudilhos, dificultando a realização de um projeto de unidade colonial. Para os historiadores há muitas razões que levaram à fragmentação da América espanhola e à unidade da portuguesa formando, o Brasil. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. Uma das causas da fragmentação da América espanhola tem a ver com a distância geográfica entre as cidades das antigas colônias e a forma como as duas possessões eram administradas por suas respectivas metrópoles. Ainda que a colônia portuguesa tivesse dimensões continentais, a maior parte da população se concentrava em cidades costeiras, enquanto o interior permanecia praticamente inexplorado. Na época da Independência, as principais cidades brasileiras se concentravam no litoral. As distâncias entre as cidades eram, assim, menores do que na América espanhola.
II. No Brasil, a elite era muito mais homogênea ideologicamente do que a espanhola.
III. Em 1808, a invasão de Portugal por Napoleão Bonaparte levou o Príncipe Regente, João, a fugir para o Rio de Janeiro, transferindo não somente a Corte, mas toda a burocracia do governo: arquivos, biblioteca real, tesouro público e cerca de 15 mil pessoas. O Rio de Janeiro virou, então, a sede político-administrativa do Império. A presença do Rei em território brasileiro serviu como fonte de legitimidade para que a colônia se mantivesse unida.
IV. Na independência da América Portuguesa, as elites aprenderam que poderiam lidar muito bem com uma população irrequieta. Todas as províncias tomaram medidas que objetivavam terminar com a escravidão, possivelmente para diminuir o perigo da revolta escrava. Mestiços tinham o comando de forças militares e eram frequentemente recompensados com posse de terras tomadas dos monarquistas.
I. No início do século XIX, a sociedade espanhola encontrava-se dividida em quatro vice-reinados: Rio do Prata, Nova Espanha, Nova Granada e Reinado do Peru. II. Colômbia e Equador faziam parte do vice-reinado de Nova Granada. III. Argentina e Paraguai pertenciam ao vice-reinado do Rio do Prata. IV. O vice-reinado Sul-luz Mato-grossense era composto pelas capitais dos Estados, incluindo também a do Chile, a da Venezuela e a de Cuba.
Quais estão corretas?
- Sobre os elementos da hierarquia social e política dos Incas, é correto afirmar, EXCETO:
A escravidão na América: o tráfico de escravos e a escravização de populações africanas.
Coloque V para Verdadeiro e F para falso, sobre o tema proposto.
( ) Na Idade Moderna, no contexto da expansão marítima europeia, surgiu uma nova forma de escravidão. Populações africanas foram escravizadas para a exploração de riquezas coloniais.
( ) Inicialmente eram vendidos na Europa, mas a partir do século XVI também na América.
( ) Sob o comando das Coroas europeias, no caso da colônia portuguesa, pode-se afirmar que esse negócio foi tão ou mais rentável do que a economia açucareira.
( ) Na verdade, uma atividade ligava-se a outra, pois Portugal obtinha lucros com a venda do açúcar na Europa e a venda dos escravos obtidos na África para os senhores de engenho em sua própria colônia.
( ) O tráfico de escravos já existia na África antes de os portugueses iniciarem seu processo de conquista no século XV.
Indique a alternativa que completa de forma correta a questão.
Independência da América Espanhola.
Processo de emancipação das colônias espanholas no continente americano durante as primeiras décadas do século XIX. Resulta das transformações nas relações entre metrópole e colônia e da difusão das ideias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA. Recebe influência também das mudanças na relação de poder na Europa em consequência das guerras napoleônicas.
I - San Martín organiza também no Chile a luta contra a Espanha, com o auxílio do líder chileno Bernardo O”Higgins.
II - No norte da América do Sul, Simón Bolívar atua nas lutas pela libertação da Venezuela (1819), da Colômbia (1819), do Equador (1822) e da Bolívia (1825).
III - Em 1822, os dois líderes, Bolívar e San Martín, reúnem-se na cidade de Guayaquil, no Equador, para discutir o futuro da América hispânica.
IV - Bolívar defende a unidade das ex-colônias e a formação de uma federação de repúblicas. San Martín é partidário de governos formados por príncipes europeus.
V - A tese de Bolívar volta a ser discutida no Congresso do Panamá, em 1826, é votada e aceita.
VI - Em toda a América hispânica não há participação popular nas lutas pela independência, mas a
elite criolla se mantém hegemônica.
Independência da América Espanhola.
Processo de emancipação das colônias espanholas no continente americano durante as primeiras décadas do século XIX. Resulta das transformações nas relações entre metrópole e colônia e da difusão das ideias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA. Recebe influência também das mudanças na relação de poder na Europa em consequência das guerras napoleônicas.
I - San Martín organiza também no Chile a luta contra a Espanha, com o auxílio do líder chileno Bernardo O”Higgins.
II - No norte da América do Sul, Simón Bolívar atua nas lutas pela libertação da Venezuela (1819), da Colômbia (1819), do Equador (1822) e da Bolívia (1825).
III - Em 1822, os dois líderes, Bolívar e San Martín, reúnem-se na cidade de Guayaquil, no Equador, para discutir o futuro da América hispânica.
IV - Bolívar defende a unidade das ex-colônias e a formação de uma federação de repúblicas. San Martín é partidário de governos formados por príncipes europeus.
V - A tese de Bolívar volta a ser discutida no Congresso do Panamá, em 1826, é votada e aceita. VI - Em toda a América hispânica não há participação popular nas lutas pela independência, mas a elite criolla se mantém hegemônica.