Questões de Concurso Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história

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Ano: 2019 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2019 - IF-SP - História |
Q1007200 História

Na História do futuro, livro milenarista ex-cogitado nos matos do Maranhão, o Padre Antônio Vieira dá o seu palpite sobre o assunto. Sem se embaraçar no paradoxo – porquanto para ele e seu século nada havia de paradoxal na aliança entre negreiros e missionários – Vieira define os fundamentos da reconquista de Luanda. “O Brasil vive e se sustenta de Angola, podendo-se com muita razão dizer que o Brasil tem o corpo na América e a alma na África”.

(ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 232).

O paradoxo mencionado pelo autor está relacionado:

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Ano: 2019 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2019 - IF-SP - História |
Q1007193 História

“É das tensões internas da economia cafeeira, em sua etapa de crise, que surgirão os elementos de um sistema econômico autônomo, capaz de gerar o seu próprio impulso de crescimento, concluindo-se então definitivamente a etapa colonial da economia brasileira”.

(FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 32. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2005. p. 48).

Segundo o autor, na história nacional, a transição da economia colonial para formas mais modernas de desenvolvimento foi concretizada durante

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Ano: 2019 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2019 - IF-SP - História |
Q1007187 História
Nos últimos 30 anos, pesquisas inovadoras têm estimulado debates acalorados e tentativas de revisões da historiografia colonial, o que significou novas interpretações acerca da sociedade e da economia da América portuguesa. Tais tentativas de revisão foram marcadas, especialmente, dentre outras coisas, pela:
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Ano: 2019 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2019 - IF-SP - História |
Q1007185 História
Em Raízes do Brasil (1936), Sérgio Buarque de Holanda analisa os fundamentos da colonização e a mentalidade do brasileiro. A ética da aventura e a cultura da personalidade têm duas implicações para a história social do país:
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Q1006218 História
No final do século XVII e no começo do século XVIII, o açúcar atravessou uma grave crise devido à concorrência, de maneira que a descoberta das minas encontrou uma ressonância favorável entre os elementos quase arruinados, que viram nelas o meio de recuperar a prosperidade que o açúcar não mais lhes proporcionava. A notícia do descobrimento do ouro na capitania de São Paulo correu com velocidade, atraindo grande contingente populacional para o território. A relação entre mineradores paulistas e aqueles que lá chegavam passou a ficar tensa na primeira década do século XVIII. Este fato deu origem a um confronto sangrento conhecido como:
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Q1006217 História
No período pré-colonial os portugueses encontravam muita dificuldade para defender o litoral do Brasil, Portugal via uma dupla necessidade de iniciar a colonização. Por um lado, o reino passava por sérios problemas financeiros com a perda do monopólio do comércio das especiarias asiáticas. Por outro lado, a crescente presença estrangeira, notadamente francesa, no nosso litoral, ameaçava a posse portuguesa no novo mundo. Nesse sentido, o governo português enviou ao Brasil várias expedições colonizadoras. Essas expedições visavam
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Q1006212 História

O processo de imigração no Brasil intensificou-se a partir de 1808, quando um número expressivo de imigrantes europeus chegou ao país. A marca da imigração no Brasil pode ser percebida, especialmente, na cultura e na economia.


É CORRETO afirmar sobre o processo de imigração no Brasil que:

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Q1006211 História

A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década 1530, quando os portugueses implantaram as bases para colonização, Tal processo deu-se, primeiramente, com a escravização dos indígenas, e, ao longo dos séculos XVI e XVII, essa foi sendo substituída pela escravização dos africanos, trazidos por meio do tráfico negreiro. Com o desenvolvimento da colonização no Brasil, a necessidade contínua de trabalhadores braçais fez com que esse comércio fosse aberto para os colonos instalados aqui.


A escravidão dos africanos no Brasil caracterizou-se por

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Q1006208 História

O movimento conhecido como Inconfidência Mineira ocorreu na então Capitania de Minas Gerais, na década de 1780. Sobre o movimento, é CORRETO afirmar:


I. O movimento foi delatado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador da província, em troca do perdão de suas dívidas com o governo. Os inconfidentes foram presos e condenados ao exílio, enquanto Tiradentes foi enforcado e teve seu corpo esquartejado.

II. No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil.

III. Os inconfidentes eram, em sua maioria, grandes proprietários ou mineradores, padres e letrados, como Cláudio Manuel da Costa, oriundo de família enriquecida na mineração havia estudado em Coimbra e foi alto funcionário da administração colonial. Por sua parte, Alvarenga Peixoto era minerador e latifundiário.

IV. Ocorreu na região de grande extração das minas de ouro, sendo organizado pelas classes populares que pretendiam a Proclamação da República.

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Q1006200 História

As bandeiras marcaram o período colonial do Brasil desde o século XVI. Movimentou-se da capitania de São Vicente rumo ao interior desconhecido pelos portugueses.

Além da prospecção de metais preciosos, as bandeiras tinham como objetivo:

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Q1006198 História
O período da História do Brasil conhecido como pré-colonial caracterizou-se por um Brasil habitado por diversas nações indígenas. Nesse período, se deram os primeiros contatos dos portugueses com as populações nativas, que acabaram por ser chamados de índios. Entretanto, se fez necessário, para os portugueses, o desenvolvimento de algum tipo de atividade econômica para garantir a posse da terra. Essa atividade foi
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Q1006194 História

Durante os séculos XVI e XVII, a economia brasileira, praticamente sustentou-se na produção do açúcar, sendo o Brasil principal produtor mundial.

Sobre a sociedade açucareira, podemos afirmar:


I. A atividade açucareira criou um tipo de sociedade que concentrou a autoridade nas mãos dos senhores de engenho. Este grupo formava uma aristocracia, mas não uma nobreza hereditária, como a existente em Portugal.

II. Uma sociedade rígida e patriarcal era forjada tendo como base a produção de açúcar. A massa de escravos à disposição do senhor de engenho era um indicador de seu poder, marcado também pelos seus domínios territoriais.

III. Havia também uma camada intermediária de pessoas que serviam aos interesses dos senhores, como: trabalhadores assalariados (feitores, mestres de açúcar, purgadores etc.); agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio); padres; alguns funcionários do rei; alguns raros profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros).


Dessas afirmações,

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Q1005008 História

A gravura a seguir exemplifica o trabalho de lavagem do cascalho, feito por escravos, na região das minas, no século XVIII.

Imagem associada para resolução da questão

A respeito da escravidão nas regiões mineradoras da América Portuguesa, analise as afirmativas a seguir.

I. Em Minas Gerais, a escravidão foi a principal forma de exploração de mão de obra, tanto nas lavras, como nas atividades urbanas, nos séculos XVII e XVIII.

II. As Minas Gerais apresentavam média menor de posse de cativos por proprietário do que as zonas açucareiras.

III. A região mineradora apresentava médias de alforria mais elevadas do que as verificadas, ao longo do século XVIII, em Pernambuco e Bahia.

Está correto o que se afirma em

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Q1005006 História

Imagem associada para resolução da questão

Mercado de escravos no Recife, de 1637 a 1644.

Sobre a ocupação holandesa em parte da atual Região Nordeste, assinale a afirmativa correta.

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Ano: 2019 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2019 - UEG - Docente de Ensino Superior |
Q988114 História

No século XVIII, por conta da exploração aurífera e diamantífera em Minas Gerais, em Goiás e em Mato Grosso, ocorreu a mudança do eixo principal do Nordeste para o Sudeste do Brasil. Entretanto, no século XIX, as condições econômicas da província de Goiás eram insatisfatórias devido à distância dos mercados e ao custo do transporte. (FERREIRA; MENDES, 2009). Sobre esse período, é correto afirmar que:


I) As migrações das populações de Minas Gerais e do Nordeste do Brasil, no início do século XIX, proporcionaram a otimização da produção agrícola e comercial de Goiás.

II) No estado de Goiás, no início do século XIX, a economia agrícola surge como um regime de transição entre a economia de exportação pecuária e a economia mineradora.

III) O Estado de Goiás, com a passagem da economia mineradora para a agropecuária, foi inserido no sistema capitalista em desenvolvimento, o que refletiu na natureza do trabalho escravo empregado na mineração.

IV) A distância entre o Estado de Goiás e os principais centros exportadores onerava sua produção, mas não representou empecilho à comercialização dos excedentes agrários com outras regiões, uma vez que as ferrovias que davam acesso a São Paulo possibilitaram o escoamento da produção do estado.

V) A implantação das ferrovias ligando Goiás e São Paulo, a partir de 1960, possibilitou a ampliação da demanda agrícola e a valorização das terras goianas, mudando o cenário das relações socioeconômicas de Goiás.

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Ano: 2019 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2019 - UEG - Docente de Ensino Superior |
Q988111 História

No século XVIII deu-se início à produção do ouro em Goiás, nesse período, “Grande importância é conferida ao sistema administrativo e fiscal das Minas; nota-se a preocupação de resguardar os descaminhos do ouro, mas também a de controlar a distribuição dos gêneros”. (SALLES, 1992, p.133). Sobre a exploração do ouro em Goiás, é correto afirmar que:


I) Com o intuito de conter o contrabando da produção do ouro em Goiás, várias medidas foram tomadas, como: o isolamento de minas de extração, a criação de casas de fundição, a proibição de utilizar caminhos não oficiais, revistas rigorosas, e aplicação de severos castigos às pessoas pegas desviando a produção;

II) Vários arraiais foram formados na medida em que aconteciam novas descobertas de ouro, que deveria ser levado, em pó, pelos mineiros para a Capitania Santana, onde era fundido e, em seguida, descontado o quinto destinado à Inglaterra.

III) Apesar do empenho em impedir o contrabando do outro produzido em Goiás, o transporte desse metal seguiu por caminhos obscuros, como florestas e portos, o que impediu a mensuração da real produção em Goiás.

IV) A baixa na produtividade do ouro em Goiás foi causada pelo esgotamento do sistema de exploração de veios auríferos superficiais; pela mão de obra desqualificada; pelo uso de equipamentos inapropriados, pelo não surgimento de novas técnicas capazes de reinventar tal sistema, pela cobrança descabida de impostos, taxas e contribuições, que desanimavam minerador.

V) O governo Português, ao identificar o inevitável esgotamento do sistema econômico baseado na extração do ouro, no final do século XVIII, implanta medidas com o intuito de reerguer a economia no território, dentre elas o incentivo à extração no subsolo.

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Q2748079 História

Na história, pode-se perceber dois importantes momentos de sincretismo na formação do povo brasileiro: o choque entre os colonizadores europeus e índios que habitavam essa terra e, em seguida, a chegada dos escravos negros vindos da África. Esses acontecimentos acabaram por promover uma miscigenação que se estendeu até o campo cultural-religioso. Entre os povos africanos escravizados e trazidos para o Brasil, tem-se

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Q2717479 História

Sobre a História do Brasil leia o trecho abaixo e complete a lacuna “Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em ______ capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.”

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Q1815255 História
Quem foi o herói da Liberdade?
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Q1801481 História
No século XX, o problema do ajuste da escravidão negra aos quadros dos Estados nacionais oitocentistas muito atraiu os estudiosos, sobretudo no Brasil e nos Estados Unidos. O tema encontrou desdobramentos em algumas das obras fundadoras das ciências sociais brasileiras, como as de Oliveira Viana, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda. Entre as décadas de 1960 e 1970, chegou-se a construir um consenso interpretativo sobre a questão, que apontou para existência de uma contradição estrutural entre o liberalismo - fundamento ideológico da ordem nacional - e a prática da escravidão negra. Emília Viotti da Costa, por exemplo, em ensaio clássico sobre o nosso processo de emancipação política, escreveu que a “escravidão constituía o limite do liberalismo no Brasil”. O crítico literário Roberto Schwarz, por sua vez, referiu-se à “disparidade entre a sociedade brasileira, escravista, e as ideias do liberalismo europeu”, cunhando a partir dessa constatação o famoso rótulo “ideias fora do lugar”. Da mesma forma, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos afirmou que a manutenção do escravismo no Brasil independente trouxe uma “ambiguidade fundamental” para a ordem política nacional.
JANCSÓ, István (org.) Brasil: Formação do Estado e da Nação. - São
Paulo: Hucitec; Ed. Unijuí; Fapesp, 2003, p. 251-265. (Adaptado).
Considerando as ações sobre a escravidão negra e a formação dos Estados Nacionais oitocentistas, no que se refere às medidas adotadas na colônia portuguesa e, posteriormente, pelo Império do Brasil, é correto afirmar que: 1. A legislação portuguesa sobre os escravos africanos e seus descendentes mostrou-se sobretudo cuidadosa em interferir no poder senhorial e no direito de propriedade do senhor sobre seu escravo, Esta foi uma atribuição em conjunto com as assembleias coloniais, que, ao cuidarem do assunto, compuseram uma legislação essencialmente reativa e penal, vale dizer, voltada ao controle social dos escravos fora das plantations. 2. Em sua variante colonial escravista, o patriarcalismo reafirmou a cadeia hierárquica entre senhor e dependentes (mulher, filhos, feitores e escravos) e as obrigações recíprocas que os atavam. O senhor permaneceria como o juiz supremo de sua plantation, com total autonomia para o comando de seus subordinados, sem nenhuma possibilidade de ter seu poder circunscrito por interferências externas. 3. A “Representação Sobre a Escravatura”, apresentada por José Bonifácio de Andrada e Silva à Assembleia Constituinte de 1823, continha as recomendações para se iniciar o processo de abolição gradual da escravidão no Brasil, o documento previa o fim inopinado do tráfico negreiro transatlântico, a possibilidade legal da compra da alforria por livre ação do escravo; e o direito do escravo reclamar perante o Estado os maus-tratos. 4. Os projetos emancipacionistas não foram derrotados no Brasil em 1823, mas, a escravidão foi mantida no Império sem maiores problemas para a independência nacional ou para a Constituição liberal, e ainda, com a dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 e a outorga da primeira Constituição brasileira no ano seguinte, sancionou-se com introversões a escravidão negra. 5. No Império do Brasil, não se compôs um “código negro” que unificasse todas as disposições sobre o assunto, mas, várias leis imperiais e provinciais e uma miríade de posturas municipais, que se voltavam ao controle dos escravos no espaço externo às casas e plantations de seus senhores, assim como as normas penais do Código Criminal de 1830, voltadas especificamente para os escravos. Estão CORRETAS as alternativas:
Alternativas
Respostas
661: B
662: C
663: A
664: A
665: A
666: A
667: D
668: A
669: E
670: C
671: C
672: E
673: E
674: B
675: B
676: X
677: B
678: B
679: D
680: B