Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso
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“Para a Coroa, o Estado é um patrimônio régio e os governantes devem ser escolhidos entre os homens leais ao rei. Por sua vez, os setores dominantes da sociedade tratam de abrir caminho na máquina estatal ou de receber graças dos governantes em benefício da rede familiar. Por caminhos diversos, resulta disso um governo que se exerce não segundo critérios de impessoalidade e de respeito à lei, mas segundo critério de lealdade”.
[FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002, p. 38]
A concepção e a prática desenvolvidas no período colonial brasileiro, descritas no enunciado, podem ser resumidas na expressão:
No século XVIII, por conta da exploração aurífera e diamantífera em Minas Gerais, em Goiás e em Mato Grosso, ocorreu a mudança do eixo principal do Nordeste para o Sudeste do Brasil. Entretanto, no século XIX, as condições econômicas da província de Goiás eram insatisfatórias devido à distância dos mercados e ao custo do transporte. (FERREIRA; MENDES, 2009). Sobre esse período, é correto afirmar que:
I) As migrações das populações de Minas Gerais e do Nordeste do Brasil, no início do século XIX, proporcionaram a otimização da produção agrícola e comercial de Goiás.
II) No estado de Goiás, no início do século XIX, a economia agrícola surge como um regime de transição entre a economia de exportação pecuária e a economia mineradora.
III) O Estado de Goiás, com a passagem da economia mineradora para a agropecuária, foi inserido no sistema capitalista em desenvolvimento, o que refletiu na natureza do trabalho escravo empregado na mineração.
IV) A distância entre o Estado de Goiás e os principais centros exportadores onerava sua produção, mas não representou empecilho à comercialização dos excedentes agrários com outras regiões, uma vez que as ferrovias que davam acesso a São Paulo possibilitaram o escoamento da produção do estado.
V) A implantação das ferrovias ligando Goiás e São Paulo, a partir de 1960, possibilitou a ampliação da demanda agrícola e a valorização das terras goianas, mudando o cenário das relações socioeconômicas de Goiás.
Tendo as informações acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema abordado, julgue o item.
Conforme disposição legal, a disciplina história da África, a ser ministrada em todos os níveis de ensino, deve se restringir, fundamentalmente, ao estudo da escravidão.
Atente para o seguinte excerto:
“Alguns pratos indígenas também passaram pela transformação das cozinheiras africanas. É o caso do Caruru, o típico dos típicos na Bahia. Segundo o folclorista Câmara Cascudo (1898-1986), o prato de origem tupi (caá-ruru, folha grossa) consistia num esparregado de quiabos, crustáceos, peixes e ervas, tendo sofrido alterações nas cozinhas dos engenhos, ganhando ingredientes como o dendê e o amendoim.”
POMBO, Nívia. Cardápio Brasil. In: Revista Nossa História, ano 3, nº 29. Rio de Janeiro: Editora Vera Cruz, 2006, p.34.
O trecho acima corresponde ao aspecto da cultura no Brasil colonial referente
I. Em 1575, Luís de Brito, Governador Geral da região norte do Brasil, vai tentar a colonização do território entre os rios Real e São Francisco. Inicialmente, a tarefa confiada aos Jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio foi bem sucedida, tendo alcançado as margens do rio Vaza-Barris, sendo lançados os fundamentos da colonização nas três aldeias indígenas criadas: São Tomé, Santo Inácio e São Paulo. Na capela de São Tomé teria funcionado a primeira escola de Sergipe. A intervenção dos soldados de Luis de Brito fez fracassar o início da colonização jesuíta, ao travar-se a luta em que foram destruídas as aldeias indígenas após serem vencidos os caciques Serigi, Surubi e Aperipê.
II. A indústria açucareira era suporte econômico de Sergipe. Dependendo do comércio externo, as oscilações do preço do açúcar repercutiam na vida da província. Na década de 1860, o algodão tomou impulso, alastrando-se o cultivo pelo agreste, fazendo surgir prósperos núcleos urbanos. Em 1884, com o funcionamento da fábrica Sergipe Industrial, começou a indústria têxtil em Sergipe.
III. Em 1855. Inácio Joaquim Barbosa transferiu a capital da velha cidade de São Cristóvão para o povoado de Santo Antônio do Aracaju, dentro da geopolítica da época, em que o eixo político deveria coincidir com o eixo econômico.
Em novembro de 1807, temendo ser aprisionado pelas tropas de Napoleão Bonaparte, o príncipe regente de Portugal, D. João VI, deixou Lisboa acompanhado de sua família e de boa parte da nobreza da Corte, em direção ao Brasil, onde se estabeleceu até 1821, ano em que regressou à metrópole já como rei. Com relação às diversas consequências, para a colônia, da permanência de D. João VI no Brasil, julgue (C ou E) o item seguinte.
A noção de brasilidade, ou seja, a consciência de ser brasileiro,
esteve presente desde cedo na cultura política e na identidade
da sociedade brasileira, tendo-se manifestado nas sedições
nativistas da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana,
ambas de cunho emancipacionistas, e, em fins do período
colonial, terminado por ser a base da luta pela independência
do Brasil
A principal autoridade em todos os domínios coloniais portugueses era o rei, que, na administração desses domínios, contava com o auxílio do Conselho Ultramarino e da Mesa de Consciência e Ordens. Tendo em vista que, apesar do auxílio dessas instituições, a organização administrativa do Brasil colonial funcionava de modo precário, julgue (C ou E) o seguinte item, relativos às causas dessa precariedade.
A Coroa Portuguesa, do início ao fim da colonização, procurou
manter o controle total sobre o empreendimento colonial,
motivo pelo qual resistiu às investidas da iniciativa privada
(ou particular), no sentido de assumir papel exclusivo na
exploração econômica da colônia.
A principal autoridade em todos os domínios coloniais portugueses era o rei, que, na administração desses domínios, contava com o auxílio do Conselho Ultramarino e da Mesa de Consciência e Ordens. Tendo em vista que, apesar do auxílio dessas instituições, a organização administrativa do Brasil colonial funcionava de modo precário, julgue (C ou E) o seguinte item, relativos às causas dessa precariedade.
O processo administrativo era excessivamente centralizado:
todas as decisões de maior ou média envergadura
administrativa passavam pelo crivo de Portugal; de tudo se
queria saber em Lisboa e por tudo se interessavam o Conselho
Ultramarino e a Corte.
A principal autoridade em todos os domínios coloniais portugueses era o rei, que, na administração desses domínios, contava com o auxílio do Conselho Ultramarino e da Mesa de Consciência e Ordens. Tendo em vista que, apesar do auxílio dessas instituições, a organização administrativa do Brasil colonial funcionava de modo precário, julgue (C ou E) o seguinte item, relativos às causas dessa precariedade.
Embora fosse consensual e geograficamente constatável, a unidade territorial brasileira aparecia oficialmente visível apenas nos títulos do vice-rei e do príncipe do Brasil.
A principal autoridade em todos os domínios coloniais portugueses era o rei, que, na administração desses domínios, contava com o auxílio do Conselho Ultramarino e da Mesa de Consciência e Ordens. Tendo em vista que, apesar do auxílio dessas instituições, a organização administrativa do Brasil colonial funcionava de modo precário, julgue (C ou E) o seguinte item, relativos às causas dessa precariedade.
As distâncias, a consequente lentidão das comunicações, e a
falta de aparato humano burocrático dificultavam o controle da
população e a observância restrita das leis.
Tendo em vista que, como colônia de Portugal, o Brasil fazia parte do mercantilismo da Idade Moderna, que tinha no sistema colonial um dos fatores fundamentais do processo de acumulação primitiva da Europa nos séculos XVI, XVII e XVIII, julgue (C ou E) o item a seguir, acerca das características básicas da produção brasileira no período colonial.
A posse da terra era concedida exclusivamente a proprietários
de pequeno e médio porte; predominava o trabalho escravo e
a produção manufatureira livre destinava seus produtos à venda
por comerciantes portugueses na Europa.