Questões de Concurso Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história

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Q1132994 História

Desde a década de 1530 considera-se que o Brasil foi colonizado para dar lucro à metrópole portuguesa, transformando-se numa colônia de exploração. Os homens que para cá se dirigiram seriam, portanto, exploradores, que da nova terra, só queriam tirar vantagens materiais, enriquecer e voltar para a metrópole. Nada teria um sentido definitivo, sendo a transitoriedade a norma. Enormes latifúndios monocultores, produtores de bens exportáveis à custa da mão-de- obra escrava – eis a regra que deixava pouco ou nenhum espaço para as lavouras de alimentos.

FRAGOSO, J. e outros. A economia colonial brasileira, séculos XVI – XIX. São Paulo:Atual, 1998, p. 51.


Segundo o texto, a abordagem da economia e da sociedade colonial brasileira, com ênfase no setor exportador desprezou a importância:

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Q1131098 História
Na história da colonização do Brasil, alguns elementos ganham destaque, importância e centralidade, como o açúcar, o engenho, o latifúndio e o trabalho forçado. Sobre a temática da escravidão no Brasil Colonial, assinale a alternativa correta.
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Q1128709 História
        Os velhos, as mulheres, os meninos que não têm forças, nem armas com que se defender, morrem como ovelhas inocentes às mãos da crueldade herética, e os que podem escapar à morte, desterrando-se a terras estranhas, perdem a casa e a pátria. […] Não fora tanto para sentir, se, perdidas fazendas e vidas, se salvara ao menos a honra; mas também esta a passos contados se vai perdendo; e aquele nome português, tão celebrado nos anais da fama, já o herege insolente com as vitórias o afronta, e o gentio de que estamos cercados, e que tanto o venerava e temia, já o despreza. 


VIEIRA, A. Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra a Holanda. In:
BOSI, A. (org.) Essencial Padre Antônio Vieira. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011, p. 248. 

Considerando as dimensões econômica, social e política da América portuguesa, julgue (C ou E) o item a seguir.


Anulando o Tratado del Pardo de 1761, o Tratado de San Ildefonso de 1777 retomava o princípio do uti possidetis consagrado no Tratado de Madri de 1750 e confirmava, para a Coroa portuguesa, os territórios ocupados no centro-oeste e na Amazônia por meio de bandeiras, entradas e monções.

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Q1128708 História
        Os velhos, as mulheres, os meninos que não têm forças, nem armas com que se defender, morrem como ovelhas inocentes às mãos da crueldade herética, e os que podem escapar à morte, desterrando-se a terras estranhas, perdem a casa e a pátria. […] Não fora tanto para sentir, se, perdidas fazendas e vidas, se salvara ao menos a honra; mas também esta a passos contados se vai perdendo; e aquele nome português, tão celebrado nos anais da fama, já o herege insolente com as vitórias o afronta, e o gentio de que estamos cercados, e que tanto o venerava e temia, já o despreza. 


VIEIRA, A. Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra a Holanda. In:
BOSI, A. (org.) Essencial Padre Antônio Vieira. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011, p. 248. 

Considerando as dimensões econômica, social e política da América portuguesa, julgue (C ou E) o item a seguir.


A descoberta de ouro e a consequente circulação de riquezas na capitania das Minas Gerais atraiu grande número de migrantes para a região, propiciando o surgimento de um ambiente cosmopolita e intelectualmente sofisticado. Nesse contexto, a abertura das primeiras gráficas na América portuguesa – autorizadas pelo Marquês de Pombal no âmbito de um conjunto de medidas ditas esclarecidas, que visavam a atualizar a relação entre Metrópole e Colônia – contribuiria para catalisar a circulação dos ideais revolucionários do Iluminismo francês entre a elite letrada local.


Alternativas
Q1128706 História
        Os velhos, as mulheres, os meninos que não têm forças, nem armas com que se defender, morrem como ovelhas inocentes às mãos da crueldade herética, e os que podem escapar à morte, desterrando-se a terras estranhas, perdem a casa e a pátria. […] Não fora tanto para sentir, se, perdidas fazendas e vidas, se salvara ao menos a honra; mas também esta a passos contados se vai perdendo; e aquele nome português, tão celebrado nos anais da fama, já o herege insolente com as vitórias o afronta, e o gentio de que estamos cercados, e que tanto o venerava e temia, já o despreza. 


VIEIRA, A. Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra a Holanda. In:
BOSI, A. (org.) Essencial Padre Antônio Vieira. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011, p. 248. 

Considerando as dimensões econômica, social e política da América portuguesa, julgue (C ou E) o item a seguir.


Condenada por intelectuais da igreja como Antônio Vieira, a escravidão indígena foi proibida logo no primeiro século de colonização da América portuguesa. Sintomas da mudança do padrão de mão de obra indígena para o africano ao longo do século 16 foram o fim das bandeiras, na capitania de São Vicente, e o início da edificação de reduções jesuíticas, como a de Sete Povos das Missões.
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Q1128053 História
Curiosamente, a Companhia das Índias Ocidentais foi considerada a primeira empresa de capital aberto, utilizando a venda de ações para os interessados em patrocinar a invasão das áreas de domínio espanhol. Fixados na porção mais rica da colônia portuguesa, caberia aos holandeses fortalecer as atividades produtivas com o intuito de cumprir o objetivo da ocupação da região. Para essa função, foi nomeado o conde Maurício de Nassau, que passou a administrar a área de domínio holandês a partir de 1637.
O controle político exercido por Nassau na região se notabilizou pela(o):
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Q1128052 História
Ainda no século XVI, a América Portuguesa encontrou sua principal vocação: a economia canavieira. Transportadas para o Brasil a partir da ilha da Madeira, as primeiras mudas de cana-de-açúcar chegaram por meio do donatário Martim Afonso de Souza. A opção pela cultura da cana-de-açúcar foi feita levando-se em consideração uma série de fatores, dentre os quais, pode-se apontar corretamente:
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Q1118768 História
Como se chama a lei de 1885, proposta no Brasil pelo conselheiro “Saraiva”, que concedia liberdade aos cativos maiores de 60 anos?
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Q1118351 História

“As esmeraldas de Minas matavam os homens ‘de esperança e febre/ e nunca se achavam/ e quando se achavam/ eram verde engano’, como afirmou mais de dois séculos depois o poeta Carlos Drummond de Andrade, ao recordar a aventura de Fernão Dias; a localização da refulgente montanha de pura prata continuava incerta, e sua empresa não rendera sequer uma peça de ouro à Coroa em Lisboa. [...]”

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 113.


Sobre a expedição de Fernão Dias Paes, é correto afirmar:

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Q1118350 História

“[...] Em 1548, D. João III decidiu estabelecer um novo controle régio, nomeando um governador-geral e outros representantes da Coroa que viriam residir na colônia. [...] Salvador virou a sede do novo governo, da Suprema Corte e dos principais agentes fiscais do rei. [...] No entanto, a despeito das tentativas da metrópole de controlar a colônia, a descentralização era evidente. [...]”

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 67.


Segundo as autoras do trecho destacado, as tentativas de centralizar as atividades de controle da colônia tomadas pela Coroa portuguesa, resultaram em insucesso porque:

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Q1117464 História

“Até a descoberta dos metais preciosos a colonização foi marcada pela grande propriedade onde se cultivava predominantemente um gênero destinado à exportação com base no trabalho escravo. A afirmativa de que a Plantation foi a forma básica da colonização foi criticada por alguns historiadores que o projeto ‘plantacionista’ era assumido pela classe dominante colonial, mas a Coroa sempre se preocupou em diversificar a produção e garantir o plantio de gêneros alimentícios para o consumo da própria colônia. Houve uma excessiva redução da estrutura social a senhores e escravos esquecendo-se a importância dos brancos e ignorando-se a existência de um campesinato – pequenos proprietários. Além disso, o negócio da escravidão resultou na cumulação urbana propiciado por capitais investidos no tráfico de escravos. Esse grupo de traficantes não se especializava apenas no comércio de homens, dedicando-se também aos investimentos em prédios urbanos, à usura e às operações de importação e exportação.”

(Fausto, 2002.)

Dentre as marcas deixadas pela grande empresa monocultora que caracterizou o Brasil no período colonial podemos destacar:

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Q1117459 História

A cultura iorubá no Brasil

Durante os séculos XVI e XIX, a mão de obra no Brasil era composta basicamente de africanos escravizados. Nesse longo período, a sociedade brasileira foi bastante influenciada por africanos, que em grande parte vinham de Angola e Moçambique. Vinham também precedentes da Costa da Mina, atual Nigéria, Gana, Togo e Benim. Entre os grupos que fixaram no Recôncavo baiano, os que mais influenciaram nos costumes dos brasileiros.

(Napolitano, 2013, p. 215.)

Acerca da presença dos iorubás e de outras tribos africanas no contexto do Brasil colonial, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Com o Descobrimento da América, a África passou a fazer parte da rota da escravidão, embora, anteriormente, essa prática não existisse em seu continente.

( ) Bantos, sudaneses, iorubás, entre outros povos africanos, praticavam a religião islâmica e, por isso, achavam correta a subserviência.

( ) O candomblé, manifestação religiosa em que as divindades simbolizam forças ancestrais ligadas aos elementos do mundo, foi introduzido no Brasil pelos iorubás.

( ) Para os africanos a arte tinha função religiosa e política servindo para encenar a relação do ser humano com a natureza, entre outras coisas.

A sequência está correta em

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Q1117423 História
“A abolição da escravidão só foi possível porque se tornou cada vez maior o número de pessoas que lutavam pela liberdade dos escravos. Várias foram as etapas percorridas até que a escravatura fosse abolida oficialmente em nosso país. Numa dessas etapas foi criada uma lei que decretou o fim do tráfico negreiro.” Essa lei foi:
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Q1115670 História
“Desde o advento da Escola dos Annales, ‘tanto a noção de documentos quanto a de texto continuaram a ampliar-se. Agora, todos os vestígios do passado são considerados matéria para o historiador. Desta forma, novos textos, tais como a pintura, o cinema, a fotografia etc. foram incluídos no elenco de fontes dignas de fazer parte da história e passíveis de leitura [...]. Um longo caminho percorrido já nos separa [...] da época em que as imagens apareciam nos livros escritos por historiadores unicamente como ilustrações.”  Imagem associada para resolução da questão “A partir da noção de documento advinda dos Annales, um determinado professor resolveu trabalhar, com os seus alunos, o período da mineração em Minas, no século XVIII, usando a arte barroca de Aleijadinho.” Após a análise da foto das esculturas de Aleijadinho, o professor mostrou o anacronismo na obra do artista através:
Alternativas
Q1115328 História

Imagem associada para resolução da questão

“Escrava Anastácia (Pompeu, 12 de Maio de 1740 – data e local de morte incertos) é uma personalidade religiosa de devoção popular brasileira, adorada informalmente pela realização de supostos milagres. A própria existência da Escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma. O seu culto foi iniciado em 1968, quando numa exposição da Igreja do Rosário do Rio de Janeiro em homenagem aos 90 anos da Abolição, foi exposto um desenho de Étienne Victor Arago representando uma escrava do século XVIII que usava máscara de ferro (método empregado nas minas de ouro para impedir que os escravos engolissem o metal).”

(Disponível em: http://www.centroanastacia.com/index.php/quem-somos/escrava-anastacia.)


Os escravizados eram vigiados de perto por feitores que quase sempre os castigavam por qualquer pequena falta, como fazer uma pausa para descanso ou se distrair no trabalho. Os castigos eram muitos: a gargalheira, a máscara de flandres, entre outros. Sobre o tratamento dos escravos no período colonial do Brasil e sua forma de resistência, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1112210 História
Levando em consideração as atividades econômicas exploradas durante o Período Colonial Brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1112207 História
Analise as afirmativas a seguir a respeito de fatores que contribuíram para a substituição da mão de obra escrava indígena pela africana, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) As pressões dos jesuítas, que queriam os índios libertos para catequizá-los. ( ) O alto índice de fugas dos indígenas, que estavam habituados às terras brasileiras. ( ) O baixo custo dos africanos em relação aos nativos brasileiros. ( ) A experiência dos africanos com o cultivo do açúcar na costa do Atlântico.
Assinale a sequência CORRETA.
Alternativas
Q1110510 História
Durante o período colonial no Brasil inúmeras revoltas ocorreram nas, então, capitanias. A seguir, assinale qual das alternativas apresenta corretamente essas revoltas:
Alternativas
Q1110498 História
A respeito das razões para a capitania de São Vicente iniciar as atividades exploratórias conhecidas como Bandeiras, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1109940 História
Dados econômicos têm demonstrado que, entre o final do século XVII e o início do XVIII, houve uma elevação do fluxo comercial, de forma geral, na América portuguesa, muitas vezes acompanhado de um verdadeiro processo inflacionário. O ouro foi um fator explicativo também para maior importação de africanos escravizados pelo porto do Rio de Janeiro quando comparados com outros portos, até mesmo o de Salvador. A demanda por mão de obra foi um dos fatores desse aumento, mas é possível também indicar, como causa do crescimento do tráfico, a
Alternativas
Respostas
721: A
722: D
723: C
724: E
725: E
726: A
727: B
728: D
729: B
730: B
731: D
732: D
733: D
734: B
735: A
736: A
737: B
738: E
739: A
740: B