Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso
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A colonização do Brasil teve início efetivo com a produção açucareira, que contava com abundante mercado consumidor na Europa e que exigia, para sua implementação, disponibilidade de terras, capital e mão de obra.
Entre os movimentos que lutaram pela emancipação da colônia, dois se destacaram por suas características distintas, ainda que irmanados pelo mesmo objetivo: a Conjuração Mineira (Inconfidência), essencialmente popular, e a Conjuração Baiana (Alfaiates), que uniu a elite local contra o domínio português.
Nossa moeda conta um pouco da História do Brasil.
Assinale a opção que relaciona as imagens dos personagens presentes nas notas de 50, 5.000 e de 10.000 cruzeiros às respectivas fases da nossa História.
Depois da Restauração de 1640, a crise econômica portuguesa forçou uma centralização do poder político na colônia e o aumento da exploração colonial, cuja administração do Marquês de Pombal é o momento mais emblemático.
Os colonos mudaram sua visão e suas atitudes em face da dominação portuguesa. Passaram a sentir-se como colonos explorados e empobrecidos pela Coroa. Começaram a revoltar-se contra a nova política colonial.
O conjunto de revoltas que foram originadas de acordo com o texto acima foi:
“Em 1807 o Parlamento Britânico, após longo e acrimonioso debate, proscreveu a participação de súditos britânicos no tráfico internacional, e quase ao mesmo tempo iniciou uma campanha, tanto diplomática quanto naval, no sentido de forçar outros países europeus e americanos a juntarem-se nessa decisão importante".
“Portugal, por outro lado, com suas colônias africanas e brasileira, e seu vasto tráfico atlântico, estava despreparado para aderir ao novo humanitarismo, e, aos anos que se seguiram a 1807, censurou as pretensões britânicas sempre que pôde [...]".
CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.
Com relação aos fatos históricos apresentados nos fragmentos, é correto afirmar que:
Navio Negreiro também é o nome de um dos poemas mais famosos do escritor brasileiro Castro Alves. O poema feito por ele retrata com expressões terríveis a situação dos africanos na época da escravidão.
Uma das mazelas produzidas na escravidão moderna foi a forma como eram transportados os escravizados. Com relação a este assunto leia as afirmativas a seguir.
I. O número exato de escravos introduzidos no Brasil, durante o período de mais de três séculos, jamais será conhecido com exatidão.
II. O número total de africanos traficados para o Brasil tende a aumentar muito, se forem considerados os que morreram durante a viagem.
III. Com relação ao século XVIII, o tráfico escravista para o Brasil foi maior que nos períodos precedentes.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
“As estatísticas populacionais confirmam claramente a falta de mulheres entre a população escrava brasileira, uma causa óbvia e importante da incapacidade da população para crescer ou permanecer estável. [...]
CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.
Uma das justificativas para a preponderância masculina na escravaria brasileira foi:
“[...] Em um de seus livros mais conhecidos, Casa-Grande e Senzala, Gilberto Freyre abordou questões relativas às interações entre europeus, africanos e índios desde os primórdios da colonização, destacando as condições de reconhecimento social dos mestiços no mundo criado pelos portugueses e a suposta tolerância racial que marcaria o caráter da nação [...]".
“Nas décadas de 1950 e 1960, diversos estudos sociológicos sobre o tema das relações raciais afastaram-se da imagem de harmonia inicialmente valorizada por Gilberto Freyre, explicitando as desigualdades entre brancos e negros na sociedade brasileira [...]".
“[...] Debates propostos por Otávio Ianni e Fernando Henrique Cardoso, entre outros autores, argumentavam que a noção de classe social era mais importante que a ideia de raça na definição das relações sociais, encaminhando assim uma reflexão sistemática sobre o preconceito como sobrevivência do passado escravista [...]".
VIANA, Larissa. Mestiçagem e cultura histórica: debates. In: Cultura política e leituras do passado, 2007.
O tema central dos fragmentos acima pode ser encontrado em uma das opções a seguir. Marque-a.
Art. 1º As embarcações brasileiras encontradas em qualquer parte, e as estrangeiras encontradas nos portos, enseadas, ancoradouros, ou mares territoriaes do Brasil, tendo a seu bordo escravos, cuja importação he prohibida pela Lei de sete de Novembro de mil oitocentos trinta e hum, ou havendo-os desembarcado, serão apprehendidas pelas Autoridades, ou pelos Navios de guerra brasileiros, e consideradas importadoras de escravos.
Aquellas que não tiverem escravos a bordo, nem os houverem proximamente desembarcado, porêm que se encontrarem com os signaes de se empregarem no trafico de escravos, serão igualmente apprehendidas, e consideradas em tentativa de importação de escravos.
[...]
Art. 4º A importação de escravos no territorio do Imperio fica nelle considerada como pirataria, e será punida pelos seus Tribunaes com as penas declaradas no Artigo segundo da Lei de sete de Novembro de mil oitocentos trinta e hum. A tentativa e a complicidade serão punidas segundo as regras dos Artigos trinta e quatro e trinta e cinco do Codigo Criminal.
[...]
(Lei nº 581, de 4 de setembro de 1850. Estabelece medidas para a repressão do trafico de africanos neste Imperio)
Sobre a Lei nº 581/1850, é correto afirmar:
PORTINARI, Candido Torquato. Café – 1935. Disponível em: <portaldoprofessor.nse.gov.br>. Acesso em: 06 dez. 2013.
A utilização em massa do trabalho assalariado representou a primeira fase de desenvolvimento do capitalismo no Brasil. A formação do mercado de trabalho assalariado adquiriu um ritmo mais intenso no país depois da falência definitiva do sistema escravista. Na análise desse processo, salta à vista o fato de que de, na região de desenvolvimento mais intenso (Sudeste), praticamente até a década de 1930, a mão de obra assalariada era recrutada preferencialmente entre os imigrantes, embora já houvesse, desde as últimas décadas do século XIX, um grande contingente potencial de trabalhadores assalariados constituído por brasileiros natos.
REGO, José Márcio; MARQUES, Rosa Maria (ORG.) Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 37-38.
Proclamada a independência, em 1822, o Brasil se constituiu na única monarquia do continente americano. Marcado por crises, o Primeiro Reinado (1822-1831) se extinguiu com a volta de D. Pedro I a Portugal. Seguiu-se a fase regencial (1831-1840), uma espécie de ensaio republicano em meio a crises e revoltas armadas que se sucederam. Antecipada a maioridade de D. Pedro II, iniciou-se o Segundo Reinado (1840-1889), no qual conviveram fases de estabilidade política, de crescimento econômico e de crises, as quais anunciaram o ocaso do regime. A República Oligárquica foi o regime da exclusão política, social e econômica. A Revolução de 1930 pôs fim a essa “República”, dando origem à Era Vargas (1930-1945).
Acerca desse período da História do Brasil, julgue o item .
A transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, na
prática antecipou a independência, especialmente por ter
determinado o fim do monopólio do comércio, característica
essencial da colonização mercantilista.