Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso

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Q504702 História
Leia o texto abaixo.

Não era cerimônia muito demorada. A cada escravo, quando chegava a sua vez, dizia o padre: seu nome é Pedro, o seu é João, o seu é Francisco, e assim por diante, dando a cada qual um pedaço de papel com o nome por escrito, e pondo-lhes na língua uma pitada de sal, antes de aspergir com um hissope água benta em toda a multidão. Então, um intérprete negro a eles se dirigia, com essas palavras: “Olhai, sois já filhos de Deus; Estais a caminho de terras espanholas (ou portuguesas), onde ireis aprender as coisas da fé. Esquecei tudo o que se relacione com o lugar de onde vieste, deixai de comer cães, ratos ou cavalos. Agora podeis ir, e sede felizes.

(Charles Boxer. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola. Citado em: Jaime Rodrigues. De costa a costa. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.61-2.)

A cena descrita apresenta informações sobre
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Q504692 História
Leia o texto abaixo.

No Rio de Janeiro do século XIX, a concentração de negros estendia-se desde o mal-afamado Valongo até a “cidade nova sobre o mangue”. Heitor dos Prazeres, um dos frutos mais ilustres daquela região, a ela se referiu como “pequena África”. Tal expressão foi tomada pela historiografia para identificar exatamente a unidade social e cultural afrobrasileira que se percebe nesses distritos e em muitos outros redutos semelhantes Brasil afora.

(Adaptado de: Eduardo Silva. Dom Obá II D'África, o príncipe do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 81)

A análise desse texto permite afirmar que o estudo da África, dos africanos e de seus descendentes no Brasil
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Q502897 História
O primeiro núcleo urbano oficialmente reconhecido a oeste da linha de demarcação do Tratado de Tordesilhas corresponde, hoje, à cidade de
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Q484234 História
Em meio às discussões entre Portugal e Espanha sobre os contornos de suas respectivas possessões, revisando o Tratado de Tordesilhas de 1494, a Coroa portuguesa fundou a capitania de Mato Grosso com o objetivo de
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Q480490 História
Durante o período colonial, o modelo escravista predominou como forma hegemônica nas relações sociais de produção do Brasil. Quanto ao emprego da violência, durante a escravidão colonial no Brasil, a assertiva correta é:
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Q472357 História
Tendo em vista que, no cenário contemporâneo, apesar da hibridização sociocultural e da consequente banalização dos artefatos, os públicos interessam-se pelas paisagens históricas devido ao fato de elas serem consideras um dos fundamentos da construção de identidades, julgue os itens subsequentes.

O patrimônio urbano da ampla zona da mineração brasileira do século XVIII é expressão singular da cultura hispânica no território.
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Q470968 História
Na História do Brasil, o Período Colonial é compreendido desde o ano de 1500 a 1822, e apresenta características específicas em sua economia.
Assinale a alternativa que contém essas características:
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Q469578 História
A partir de um resgate histórico sobre as primeiras formas de proteção as crianças e adolescentes, no Brasil, observa-se que foram efetuadas pelas ações privadas e filantrópicas. Tais ações possuem como principais referências:
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Q468958 História
Segundo os estudos sobre a etnia brasileira o “Cafuzo” corresponde a:
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Q468380 História
Leia o excerto que se segue.

Segundo o primeiro recenseamento oficial de Goiás, do ano de 1804, o número de escravos representava 37,74% da população total da Capitania, enquanto, em 1736, apesar de não se poder determinar a proporção exata da população, o número de escravos em Goiás não deveria ser inferior a 60 ou 70%.

PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta SanfAna. História de Goiás. 4.ed. Goiânia: Èd. da UCG, 1986. p. 30-34. (Adaptado).

A redução do número relativo de escravos em Goiás, ao longo do século XV11I, decorreu, entre outros fatores,
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Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: SEAP-DF Prova: IBFC - 2013 - SEAP-DF - Professor - História |
Q458682 História
Leia o trecho destacado do documento proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos no Engenho Santana, em Ilheus, Bahia, por volta de 1789, e assinale a alternativa correta:

“Meu Senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos, a saber. Em cada semana nos há de dar os dias de sexta-feira e de sábado para trabalharmos para nós, não tirando um destes dias por causa de dia santo. Para podermos viver nos há de dar rede, tarrafa e canoas. Não nos há de obrigar a fazer camboas, nem a mariscar, e quando quiser fazer camboas e mariscar mande os seus pretos Minas. Faça uma barca grande para quando for para Bahia, nós metermos as nossas cargas para não pagarmos fretes.(...) A tarefa de cana há de ser de cinco mãos, e não de seis, e a dez canas em cada feixe.(...) Os atuais feitores não os queremos, faça a eleição de outros com a nossa aprovação.(...) Os marinheiros que andam na lancha além de camisa de baeta que se lhe dá, hão de ter gibão de baeta, e todo vestuário necessário. O canavial do Jabirú o iremos aproveitar por esta vez, e depois há de ficar para pasto porque não podemos andar tirando canas por entre mangues. Poderemos plantar nosso arroz onde quisermos, e em qualquer brejo, sem que para isso peçamos licença, e poderemos cada um tirar jacarandás ou qualquer pau sem darmos parte para isso. A estar por todos os artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos demais Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença.”
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Q437069 História
Na formação territorial brasileira, a atuação dos bandeirantes foi responsável pelo combate aos índios considerados agressores ou opositores à conquista do interior, e também pela captura de negros fugidos das grandes plantações e pela destruição de quilombos. Essa estra- tégia colonizadora correspondeu a uma verdadeira ação exterminadora dos indígenas no nordeste do País, sob o comando de vários bandeirantes paulistas, sobretudo no século XVII.

A estratégia colonizadora acima mencionada denomina-se
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Q426156 História
A economia brasileira sempre manteve fortes vínculos com a extração mineral. Desde o período colonial, a Coroa Portuguesa considerava a mineração um dos principais setores da economia. Entre 1707 e 1709, pelo direito de exploração das jazidas de ouro na região das Minas Gerais, iniciou-se um confronto entre os bandeirantes paulistas, que reivindicavam a exclusividade da atividade mineradora, e outro grupo formado por portugueses e migrantes de outras regiões do Brasil. Esse conflito ficou conhecido como
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Q417487 História
      No Brasil, as duas aspirações - a da independência e a da unidade -- não nasceram juntas e, por longo tempo ainda, não caminharam de mãos dadas. As sublevações e as conjunturas nativistas são invariavelmente manifestações desconexas da antipatia que, desde o século XVI, opõe o português da Europa e o do Novo Mundo. E mesmo onde se aguça a antipatia, chegando a tomar colorido sedicioso, com a influência dos princípios franceses ou do exemplo da América inglesa, nada prova que tenda a superar os simples âmbitos regionais.

            Sérgio Buarque de Holanda. A herança colonial - sua desagregação. In: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II, O Brasil Monárquico. 1.º volume, O processo da Emancipação. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, p. 9 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima e o processo histórico ao qual se refere, julgue o item que se seguem.

Entre as heranças do período colonial mencionadas por Sérgio Buarque de Holanda, inclui-se a escravidão de africanos e de seus descendentes.
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Q411957 História
Com relação à ida da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, julgue os itens subsecutivos.

A transferência da Corte para a América portuguesa foi aventada em diferentes crises anteriores à de 1808, como estratégia para manutenção da soberania do pequeno reino ibérico frente às potências europeias.
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Q411954 História
Com relação à história colonial brasileira, julgue os itens que se seguem.

A possibilidade de ascensão social na América portuguesa esteve limitada pelos estatutos de limpeza de sangue, pelos quais os descendentes de judeus, mouros, ciganos, ameríndios e africanos estiveram excluídos da ocupação de altos postos eclesiásticos e civis.
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Q411953 História
Com relação à história colonial brasileira, julgue os itens que se seguem.

A oposição dos dirigentes da Companhia de Comércio das Índias Ocidentais ao uso da mão de obra escrava foi um dos principais fatores de desgaste nas relações entre a Companhia e os tradicionais senhores de engenho pernambucanos.
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Q411952 História
Com relação à história colonial brasileira, julgue os itens que se seguem.

A produção de açúcar, em Pernambuco, foi controlada pelos colonos batavos logo após o início do governo de Nassau. A Companhia de Comércio das Índias Ocidentais havia confiscado e vendido a holandeses e judeus os engenhos abandonados por proprietários que haviam fugido para Bahia e Rio de Janeiro. Tal controle da produção manteve-se até o início da insurreição restauradora, em 1645.
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Q411951 História
Com relação à história colonial brasileira, julgue os itens que se seguem.

A descoberta do ouro nos sertões mineiros foi recebida pela Coroa portuguesa com grande apreensão. Não havia um projeto de colonização definido a priori. A tarefa de controlar a multidão de aventureiros que se dirigiria àqueles sertões parecia algo grande demais para os poucos recursos lusos. Por fim, existia a possibilidade da descoberta daquela riqueza despertar a cobiça das demais nações europeias.
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Q411950 História
Com relação à história colonial brasileira, julgue os itens que se seguem.

No período colonial brasileiro, o principal propósito das bandeiras paulistas era a descoberta de metais preciosos. O aprisionamento de indígenas foi praticado como forma de minimizar os eventuais prejuízos da empresa.
Alternativas
Respostas
841: A
842: D
843: D
844: A
845: B
846: E
847: E
848: C
849: A
850: E
851: C
852: D
853: D
854: C
855: C
856: C
857: E
858: E
859: C
860: E