Questões de História para Concurso

a industrialização japonesa começou a partir da queda do Xogunato no período conhecido como Revolução Meiji;

o Brasil inicia seu processo de industrialização no período, sendo uma das chamadas economias retardatárias;

a industrialização alemã apoiou-se, entre outros fatores, em forte protecionismo justificado como necessário para proteção da indústria nascente;

os EUA receberam aporte significativo de capitais britânicos no período;

o governo americano praticou políticas protecionistas em larga parte do período em questão.

Portugal foi o primeiro país europeu a dar independência às suas ex-colônias ainda nos anos cinqüenta;

a independência da Rodésia, feita por sua minoria branca, nos anos sessenta não foi reconhecida pela comunidade internacional até que abandonasse o regime do apartheid;

a independência da Etiópia foi seguida por guerra civil entre cristãos coptas e mulçumanos;

a independência do Senegal foi fruto de intensa rebelião popular conhecida como Revolta dos Mau-Mau;

Serra Leoa, ao se tornar independente, sofreu uma guerra civil em que surgiram dois novos países, Biafra e Libéria.

forte movimento de guerrilhas;

manutenção da unidade do antigo Império após a independência, dando lugar à República Unida da Índia;

criação pela fração islâmica da população de estado separado, o Paquistão;

conflitos entre duas facções ideologicamente distintas, uma dominada por Mahatma Gandhi e outra, chamada Partido do Congresso, dominada por Nehru;

divisão do chamado Império, ao se tornar independente em 1948, em Índia, Ceilão, Paquistão, Birmânia e Bangladesh.

foi um período de expansão dos regimes democráticos no mundo, especialmente na Europa;

caracterizou-se por grandes catástrofes econômicas, como as hiperinflações nos países da Europa Central e a Grande Depressão;

Os EUA tiveram forte expansão econômica nos anos vinte;

a Grã-Bretanha, com a volta ao padrão-ouro na paridade de antes da guerra, passou a apresentar altas taxas de desemprego;

o fascismo ascendeu ao poder na Itália nos anos vinte.

recuperou-se rapidamente em função da ajuda americana;

continuou um Império autoritário, governado pelos nazistas;

gozou de condições econômicas excepcionais sob o regime nazista, não tendo sofrido, como os outros países europeus, com a Grande Depressão;

viveu, no início dos anos trinta, um surto inflacionário;

sofreu em boa parte do período, problemas no seu Balanço de Pagamentos, que os economistas alemães atribuíam ao excessivo peso das reparações definidas pelo Tratado de Versailles.

Polônia, Macedônia e Chipre;

Grécia, Lituânia e Estônia;

Turquia, Bulgária e Romênia;

Polônia, República Tcheca e Hungria;

Sérvia, Áustria e Suécia.

seu processo de criação antecede a redemocratização política do Brasil e da Argentina, tendo sido iniciado durante os regimes militares que dominaram ambos os países na década de 1970;

tem como característica o escasso intercâmbio intra-regional, sobretudo devido às divergências econômicas entre os países signatários, especialmente Argentina e Uruguai;

a crise cambial brasileira de 1999 e os colapsos financeiro e cambial argentinos de 2001 provocaram a mais séria crise do Mercosul, pois são esses dois países os grandes responsáveis pelo delineamento político, jurídico e institucional do Mercado Comum do Cone Sul;

foi concebido a partir do PICE (Programa Internacional de Cooperação Econômica Brasil-Argentina), com base na idéia de integração imediata e rigorosa, assentada sobre acordos genéricos nos setores agrícola e comercial, com o objetivo primordial de aumentar a competitividade internacional das duas economias;

assim como a União Européia, o Mercosul se desenvolve por meio de mecanismos de delegação de soberanias: os Estados abrem mão de parte de suas atribuições e as deslocam para organismos internacionais.

em quatro municípios: Guajará-Mirim, Santo Antonio do Alto Madeira, Porto Velho e Lábrea.

em três municípios: Vilhena, Guajará-Mirim, Cacoal.

em cinco municípios: Cujubim, Jaru, Ji-Paraná, Castanheiras, Novo Horizonte D' Oeste.

não foi desmembrado, ficando apenas o distrito sede.

em dois municípios: Rolim de Moura eAriquemes.

Imediato escoamento da produção econômica da Bolívia através apenas do Rio Madeira.

A formação do povoado de Vilhena.

Implantação de projetos de assentamento com a distribuição de lotes rurais.

Criação do Território Federal do Guaporé, em 1943.

Navegabilidade total do Rio Madeira.

Apenas os constantes nos itens I, III e IV.

Apenas os constantes nos itens III e IV.

Apenas os constantes nos itens II, III e IV.

Apenas os constantes nos itens I e IV.

Os constantes nos itens I, II, III e IV

fracasso do comunismo russo, embora ele tenha se fortalecido em outros países europeus, como na Lituânia, e na América Latina, cuja principal figura do “socialismo real” é Fidel Castro.

desprezo do acontecimento pelos países capitalistas, embora as formas de economia baseadas na propriedade universal e estatal tenham se consolidado nas áreas periféricas.

fortalecimento dos países latino-americanos que baseavam suas economias no laissez-faire e na doutrina neoliberal, promotora de verdadeiros milagres econômicos em países como o Peru.

fim da “guerra fria”, fato que coloca um ponto final na bipolarização entre os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, favorecendo, deste modo, a hegemonia política e militar dos Estados Unidos.

projeto político do Estado Novo para evitar o bombardeio italiano em terras amazônicas, cobiçadas pelos países do Eixo. Povoar a região, portanto, era a maneira mais segura de evitar a ameaça do inimigo.

alinhamento político e militar do Brasil aos Aliados que haviam perdido os mercados fornecedores de borracha localizados na África e na Ásia. Desse modo, os cearenses foram transformados em “soldados da borracha” porque eram os únicos que traziam de suas terras a experiência da coleta do látex.

mecanismo político de exploração de elementos do imaginário, como a fartura, com o objetivo de recrutar trabalhadores do nordeste brasileiro para os seringais da Amazônia. O fornecimento de matéria prima, como a borracha, para as nações aliadas fazia parte do acordo assinado por Vargas em Washington, em 1942.

instrumento de propaganda para povoar a Amazônia brasileira, que havia sofrido uma grande queda populacional em seu território devido às doenças tropicais. Os nordestinos, por serem mais resistentes, foram convocados para o povoamento da região, ao mesmo tempo em que poderiam ajudar os Aliados na guerra.

enquadrou as organizações de esquerda, especialmente o Partido Comunista Brasileiro, que insistia na aprovação de leis que viessem beneficiar os trabalhadores do campo, especialmente os cortadores de cana.

valorizou a aliança com os grupos urbanos e se aproximou dos trabalhadores, fazendo-lhes uma série de concessões,de modo a evitar as organizações sindicais fora do controle do Estado.

utilizou os quadros tenentistas com o objetivo de dar uma base militar ao seu governo, que vivia em constante embate com os seguidores das doutrinas marxistas apoiados pela Igreja libertadora.

determinou a ilegalidade do Partido Integralista, conhecido como “camisas verdes”, que se opunha às massas consideradas por esse partido como perniciosas ao projeto de reforma agrária nacional por terem sido beneficiadas com as concessões varguistas.

jamais superou a ambiguidade do movimento, ao mesmo tempo em que deixava de fora a fotografia e o cinema, representantes das linguagens contemporâneas e revolucionárias do período.

foi essencialmente destruidora de todas as concepções artísticas que embasavam a cultura brasileira, tais como o dadaísmo e o cubismo, considerados as mais nítidas expressões de atraso da nossa cultura.

provocou uma arrojada transformação no cenário artístico brasileiro, pois tinha como propósito combater o caipirismo paulista e o mecenato dos “barões do café”, os maiores promotores de exposições de artistas portugueses na Villa Kyrial.

tornou-se a expressão da vanguarda modernista ao disseminar nos círculos literários de São Paulo e Rio de Janeiro o gosto pelas tradições greco-latinas em detrimento da cultura popular.

grupo financeiro internacional que, por meio das casas aviadoras, fornecia alimentos e material de trabalho aos “barracões” situados nos seringais e que funcionavam como agentes diretos entre o exportador estrangeiro e o extrator do látex.

seringalista, que adiantava aos seringueiros todo o material necessário para a coleta do látex em troca de toda a produção da goma elástica, estabelecendo, assim, um tipo de relação econômica, em que não circulava a moeda e em que a transação econômica era baseada na troca da borracha por bens de consumo e alguns instrumentos de trabalho.

grupo de nordestinos arregimentado para trabalhar no seringal, os quais, desse modo, fortaleciam o aviamento, que se caracterizava pela vinculação direta do seringueiro às casas aviadoras situadas em Belém e Manaus e controladas, em sua maioria, por portugueses e nacionais.

“aviador”, principal elemento na cadeia econômica, o qual contribuía para amenizar as relações de dependência entre o “patrão” e os seringueiros que viviam geralmente isolados nas matas e sob a vigilância de segurança policial contratada pelos governos provinciais.

sentimento de desprezo dos canudenses pelas autoridades religiosas a partir do momento em que a Igreja se intrometeu nos cultos realizados no Arraial de Canudos.

fanatismo de gente ligada a cultos primitivos e que acreditava na vinda do Messias personificado na figura de Antônio Conselheiro, um profeta que lutava a favor de uma república civil.

acirramento das hostilidades dos “conselheiristas” à Igreja baiana, por esta obrigar os seguidores de Conselheiro a dispersar-se e voltar a seus lares e ao trabalho nas terras pertencentes aos “coronéis”.

desequilíbrios biológicos e psicológicos resultantes da miscigenação de raças, sem considerar que os sertanejos lutavam contra a miséria, a intolerância, as explorações e o abandono dos governantes.

dificuldades encontradas pelos mercadores britânicos em obter, nos portos africanos, matéria-prima que satisfizesse as necessidades básicas exigidas pelo mercado consumidor de tecidos das principais cidades inglesas como Glasgow e Bristol.

inovações mecânicas ocorridas na indústria do principal produto inglês, a seda, moeda de troca no tráfico de escravos e fonte de desenvolvimento das regiões fornecedoras de negros.

inovações ocorridas na indústria algodoeira alimentada pelo comércio colonial, tanto que se desenvolveu em cidades portuárias como Liverpool, onde era intenso o tráfico negreiro. Os tecidos de algodão, portanto, alimentavam o mercado escravo ao mesmo tempo em que davam vigor à sociedade industrial.

possibilidades de financiamento apresentadas pelo governo inglês aos donos de manufaturas têxteis de linho, o que gerou uma série de inovações. Dessa forma, a substituição de máquinas a vapor por uma tecnologia mais limpa, como a eletricidade, foi fundamental para o desenvolvimento da indústria têxtil.

poder da Igreja que, junto com os nobres, explorava os camponeses que, além de cultivarem os campos, eram obrigados a participar das Cruzadas contra os infiéis do Oriente.

luxo das camadas privilegiadas, especialmente na dos burgueses que controlavam toda a produção que vinha do campo e, junto com o clero, estabeleciam os tributos a serem pagos pelos camponeses.

fortalecimento das corporações de ofícios que frequentemente estavam a extorquir os trabalhadores artesanais em detrimento dos privilégios que o clero e a nobreza gozavam.

poder absoluto da monarquia francesa, envolta em uma série de privilégios que ofendia a miséria dos pobres camponeses, membros do Terceiro Estado, obrigados a pagar a maioria dos tributos.

uns rezam, outros combatem e outros trabalham, considerando que o clero, colocado na categoria celestial, gozava de inegável superioridade dentre as três Ordens.

o papel social dos indivíduos já vinha estabelecido pela vontade divina e colocava os servos na condição de responsáveis pela manutenção da fé e do equilíbrio das ordens na sociedade.

os guerreiros eram considerados a raça dos infelizes, por enfrentarem os infiéis em longínquas terras dominadas pelos muçulmanos, embora voltassem das batalhas triunfalmente superiores na escala social.

os mais fortes e bonitos deveriam servir à Igreja, por isso, eram escolhidos na nobreza e, desta forma, resgatavam os pecados de sua condição de nascimento fora das ordens celestiais.

os ritmos do tempo são iguais em todas as sociedades humanas, portanto, o tempo é apenas uma medida homogênea em que se pode inscrever a natureza.

toda cultura se constrói em torno de um sentido de tempo, o que permite afirmar, segundo Marc Bloch, que a história é a ciência dos homens no tempo.

os mitos e os deuses constituem o tempo sagrado das civilizações europeias que conquistaram a Gália e todos os povos que viveram no tempo medievo.

o tempo sagrado e o tempo histórico se misturam em sua uniformidade, constituindo-se em uma medida de compreensão das mudanças ocorridas nas civilizações desaparecidas.