Questões de História para Concurso

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Q2562505 História
Leia o texto a seguir.

Nas grandes fazendas de café do Estado de São Paulo, a insatisfação do proletariado rural exprimiu-se por formas semelhantes às do meio urbano, mas a possibilidade de manifestá-la foi bastante limitada. A massa de imigrantes, introduzida em terra estranha, dispersou-se por fazendas isoladas, impossibilitando contatos que reforçassem a tomada de consciência de uma condição comum e o esboço de uma ação reivindicatória. No interior da fazenda, o fazendeiro detinha poderes absolutos, dominava as instituições do Estado (polícia, magistratura), colocadas a seu serviço. Era fácil também isolar os portadores do bacilo radical, pela simples proibição da entrada de elementos estranhos.

FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. 1890-1920. 4. Ed. São Paulo: Difel, 1986, p. 21. [Adaptado].


Como efeito na atuação dos movimentos sociais, tal situação ensejou a
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Q2562504 História
Em 1910, durante a Revolução Mexicana, surgiram diversos movimentos de oposição ao regime de Porfirio Díaz. Entre eles, destacou-se o Exército Libertador do Sul, comandado por Emiliano Zapata. Esse agrupamento lançou o Plano de Ayala, que reivindicou
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Q2562503 História
Analise o texto a seguir.

No meu caso pessoal, tive a oportunidade de fazer a campanha eleitoral, em 1982, em conjunto sobretudo com duas irmãs faveladas: Benedita da Silva e Jurema Batista. De um lado, a profunda consciência dos problemas e das necessidades concretas da comunidade; de outro, a consciência da discriminação racial e sexual enquanto articulação da exploração de classe. A troca de saberes/experiências foi extremamente proveitosa para ambos os lados, e o ponto de entendimento comum foi justamente a questão da violência policial contra a população negra. No final da campanha nossas falas estavam inteiramente afinadas, apesar das diferenças individuais. A despeito de toda uma inexperiência nesse terreno, vivenciamos situações de extrema riqueza política e pessoal.

GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos. Rio Janeiro: Zahar, 2020, p. 95. [Adaptado].


O relato apresenta, na história brasileira, o início do fenômeno político da
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Q2562502 História
Leia o texto a seguir.

Foi recomendada devassa na corte por ministro de maior graduação e que os ouvidores do Rio de Janeiro, Manoel da Costa Mimoso, de São Paulo, Francisco Galvão da Fonseca, de Paranaguá, e o nomeado para a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá, José de Burgos Vila Lobos, procedessem às devassas nas suas comarcas e descobrissem os culpados. Mas o procurador da Fazenda do reino fez uma ressalva. Se fossem culpados alguns paulistas poderosos assistentes no governo de São Paulo, deveriam os ouvidores manter a notícia em segredo, informando unicamente o governador da dita capitania, para que ele decidisse se prenderia os delinquentes e os remeteria ao reino.

JESUS, Nauk Maria de. As versões do ouro em chumbo: a elite imperial e o descaminho de ouro na fronteira oeste da América portuguesa. (1722-1728). In: FRAGOSO, J. Gouvêa, M F. Nas tramas das redes: política e negócios no Império português, nos séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 531. [Adaptado].


Por qual motivo foi solicitado o segredo mencionado no texto?
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Q2562501 História

Leia o texto a seguir.



Só sou verdadeiramente livre quando todos os seres humanos que me cercam, homens e mulheres, são igualmente livres. A liberdade do outro, longe de ser um limite ou a negação da minha liberdade, é, ao contrário, sua condição necessária e sua confirmação. Apenas a liberdade dos outros me torna verdadeiramente livre, de forma que, quanto mais numerosos forem os homens livres que me cercam, e mais extensa e ampla for sua liberdade, maior e mais profunda se tornará minha liberdade. Ao contrário, é a escravidão dos homens que põe uma barreira na minha liberdade, ou, o que é a mesma coisa, é sua animalidade que é uma negação da minha humanidade porque, ainda uma vez, só posso considerar-me verdadeiramente livre quando minha liberdade, ou o que quer dizer a mesma coisa, quando minha dignidade de homem, meu direito humano, que consiste em não obedecer a nenhum outro homem e a só determinar meus atos de acordo com minhas próprias convicções, refletidos pela consciência igualmente livre de todos, me são confirmados pela aprovação de todos.



BAKUNIN, Michael Alexandrovich. Textos anarquistas. Porto Alegre: L&PM, 2014, p. 44. [Adaptado].




O texto endossa as posturas de qual movimento intelectual?

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Respostas
231: A
232: A
233: D
234: E
235: E