Questões de Literatura - Modernismo para Concurso

Foram encontradas 288 questões

Q2048130 Literatura
Paulo Honório relata sua vida de conquistador de propriedades, por meio do roubo, da usura, da violência. Foi assim que se tornou dono de uma fazenda, onde trabalhara no eito. A decadente fazenda fora recebida em herança por Luís Padilha, que era jogador e bebia demais. Paulo Honório faz Padilha endividar-se, empresta-lhe dinheiro e, finalmente, consegue a hipoteca da propriedade.
Impossibilitado de pagar as dívidas, Padilha entrega-lhe a fazenda. Na condição de proprietário, Paulo Honório consegue transformar a fazenda próspera; sua vitória estava quase completa: possuía terras, acumulara dinheiro e prestígio. Faltava, porém, um herdeiro; por isso, decide casar-se. Conhece Madalena, professorinha “loura e bonita”, mas sobretudo uma pessoa humanitária. Consumado o casamento, a esposa não admite ser transformada em objeto de posse. Enciumado, Paulo Honório começa a criar fantasmas absurdos a respeito da mulher. A pressão e a rudeza dele levam Madalena ao suicídio. Desesperado, Paulo Honório é incapaz até mesmo de amar o filho que Madalena lhe dera. Então, decide escrever sua história de vida, marcada pelo desencontro entre o ter (a posse) e o ser (a essência).
Falamos de:
Alternativas
Q2048129 Literatura
“Predomínio da razão sobre a emoção; retorno aos ideais clássicos greco-latinos; uso de formas clássicas (epopeia, ode, lira, écloga); concepção do homem como medida de todas as coisas; valorização da vida em contato com a natureza; uso da medida nova; utilização de elementos da mitologia greco-latina; paganismo; clareza, mentalidade aberta, intensidade vital, ímpeto progressista, euforia, ânsia de glória, apreço pelo humano, sentido do nu artístico, primado da razão; Universalismo, apego aos valores transcendentais (o Belo, a Verdade, a Perfeição), o mundo e o homem, e não determinado país ou indivíduo.”
Essas são características do:
Alternativas
Q2031362 Literatura
O pato Lá vem o Pato Pata aqui, pata acolá Lá vem o Pato Para ver o que é que há O Pato pateta Pintou o caneco Surrou a galinha Bateu no marreco Pulou do poleiro No pé do cavalo Levou um coice Criou um galo (...)

O texto acima compõe a obra de 
Alternativas
Q2006235 Literatura
Bosi (2006) faz uma análise sob a perspectiva de Lucien Goldmann, que propõe uma abordagem genético-estrutural do romance tendo como ponto de partida a tensão entre o escritor e a sociedade. Ao estabelecer essa tensão como dado existencial primário, Goldmann define uma “hipótese explicativa do romance moderno, na sua relação com a totalidade social”, em que o romance se funda na oposição ego e sociedade. Dessa hipótese, deriva uma classificação que estabelece a existência de romances em que o herói ou empreende uma busca por valores pessoais que vençam a hostilidade do meio em que vive, como em Dom Quixote, ou se fecha em si mesmo, como em A Educação Sentimental, de Flaubert, podendo, ainda, aprender a viver, como em Wilhelm Meister, de Goethe.
Uma revisão do esquema de Goldmann possibilita a análise do romance brasileiro moderno, após 1930, a partir da observação de um grau crescente de tensão entre o herói e o seu meio.
Sobre essa análise, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q1999133 Literatura
A lenda do rei capenga

Em certo reino um rei havia
De nobre estirpe secular
Que começou, um belo dia,
Do pé direito capengar.

Um calo enorme era o motivo
Que dava ao rei um tal cacoete:
Calo feroz, duro, agressivo,
Plantado sobre o real joanete.

Mas essa causa assim plebeia
Ficava mal de publicar;
E toda a corte teve a ideia
De andar coxeando, a capengar.

Príncipes, duques e marqueses,
Viscondes, condes e barões
Andavam, coxos e corteses,
Com mil mesuras a capengar.

Desde a nobreza solarenga
Ao camponês da rude grei,
Tudo no reino era capenga
Para “engrossar” o velho rei.

E o rei sorria, satisfeito,
Por ser benquisto e popular;
Não era mais nenhum defeito,
Naquele reino, o capengar.

Mas eis que, um dia, um tipo surge,
Em passo firme, andando bem
O povo, unânime, se insurge,
E a corte a fúria não contém.

Possessa, diz toda a cidade:
‒ Castigo dê –se -lhe, exemplar!
Crime é de lesa-majestade
Viver, aqui, sem capengar.

É preso o infame; e logo o júri
Se reúne ali dos cidadãos,
Para que o crime, enfim, se apure,
E o vil, da lei, caia nas mãos.

E clama o júri: ‒ o reino insulta!
O nosso rei tenta aviltar!
E ruge e freme a turbamulta,
De um lado a outro, a capengar.

Mas fala o réu: ‒ Por Jesus Cristo,
Não me mandeis para as galés!
Se ando direito é só por isto:
Eu sou capenga dos dois pés.

 Bastos Tigre
O autor do texto filia-se à Escola Literária
Alternativas
Respostas
46: C
47: A
48: C
49: B
50: E