Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Q681775 Português

Leia o texto abaixo para responder a questão.

Texto 1

FICHAMENTO

    O Fichamento é uma parte importante na organização para a efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso aos dados fundamentais para a conclusão do trabalho.
    Os registros e a organização das fichas dependerão da capacidade de organização de cada um. Os registros não são feitos necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada. Podem ser feitos em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador. O importante é que elas estejam bem organizadas e de acesso fácil para que os dados não se percam.
    Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou de conteúdo, e o fichamento de citações.
     FICHA BIBLIOGRÁFICA: é a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.
    FICHA DE RESUMO OU CONTEÚDO: é uma síntese das principais ideias contidas na obra. O pesquisador elabora esta síntese com suas pró­ prias palavras, não sendo necessário seguir a estrutura da obra. Observação: Existem dois tipos de resumos:
    a) Informativo: são as informações específicas contidas no documento. Nesta ficha pode-se relatar sobre objetivos, métodos, resultados e conclusões. Sua precisão pode substituir a leitura do documento original.
    b) Indicativo: são descrições gerais do documento, sem entrar em detalhes da obra analisada. FICHA DE CITAÇÕES: é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.
BELLO, 2004, apud GONÇALVES, Jonas Rodrigo. Metodologia Científica e Redação Acadêmica. 7. ed. Brasília: JRG, 2015, passim. (com adaptações)]

Analise as assertivas a seguir com base no trecho: "FICHA DE CITAÇÕES: é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.”

I. Em "que se pretende usar” ocorre ênclise.

II. Em "que se pretende usar” ocorre próclise.

III. A reescritura de "que se pretende usar” por "que pretende-se usar” prejudicaria a correção gramatical.

IV. A reescritura de "que se pretende usar” por "que pretende-se usar” manteria a correção gramatical.

Com base nas proposições acima, encontre a alternativa correta.

Alternativas
Q681774 Português

Leia o texto abaixo para responder a questão.

Texto 1

FICHAMENTO

    O Fichamento é uma parte importante na organização para a efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso aos dados fundamentais para a conclusão do trabalho.
    Os registros e a organização das fichas dependerão da capacidade de organização de cada um. Os registros não são feitos necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada. Podem ser feitos em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador. O importante é que elas estejam bem organizadas e de acesso fácil para que os dados não se percam.
    Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou de conteúdo, e o fichamento de citações.
     FICHA BIBLIOGRÁFICA: é a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.
    FICHA DE RESUMO OU CONTEÚDO: é uma síntese das principais ideias contidas na obra. O pesquisador elabora esta síntese com suas pró­ prias palavras, não sendo necessário seguir a estrutura da obra. Observação: Existem dois tipos de resumos:
    a) Informativo: são as informações específicas contidas no documento. Nesta ficha pode-se relatar sobre objetivos, métodos, resultados e conclusões. Sua precisão pode substituir a leitura do documento original.
    b) Indicativo: são descrições gerais do documento, sem entrar em detalhes da obra analisada. FICHA DE CITAÇÕES: é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.
BELLO, 2004, apud GONÇALVES, Jonas Rodrigo. Metodologia Científica e Redação Acadêmica. 7. ed. Brasília: JRG, 2015, passim. (com adaptações)]

Analise as assertivas a seguir com base no trecho: "Nesta ficha pode-se relatar sobre objetivos, métodos, resultados e conclusões.”

I. Em "Nesta ficha pode-se relatar” ocorre ênclise.

II. Em "Nesta ficha pode-se relatar” ocorre próclise.

III. A reescritura de "Nesta ficha pode-se relatar” por "Nesta ficha se pode relatar” prejudicaria a correção gramatical.

IV. A reescritura de "Nesta ficha pode-se relatar” por "Nesta ficha se pode relatar” manteria a correção gramatical.

Com base nas proposições acima, encontre a alternativa correta.

Alternativas
Q679600 Português
Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está INCORRETA.
Alternativas
Q678988 Português

    Caso de recenseamento

    Carlos Drummond de Andrade


    O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
    — Não quero comprar nada.
    — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
    — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
    Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
    E fecha-lhe a porta.
    Ele bate de novo.
    — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
    — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
    — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
    A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
    — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
    — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
    (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
    — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
    — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
    — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
    — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
    O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
    E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
    — Tenho três, sim senhor.
    — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
    — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
    — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
    — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
    — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
    — Isso eu não sei, não me lembro.
    E, voltando-se para a cozinha:
    — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
    A mulher aparece confusa.
    — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
    Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
    — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
    — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
    Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

    Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao uso da ênclise.
    Alternativas
    Q678985 Português

      Caso de recenseamento

      Carlos Drummond de Andrade


      O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
      — Não quero comprar nada.
      — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
      — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
      Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
      E fecha-lhe a porta.
      Ele bate de novo.
      — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
      — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
      — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
      A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
      — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
      — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
      (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
      — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
      — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
      — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
      — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
      O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
      E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
      — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
      — Tenho três, sim senhor.
      — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
      — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
      — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
      — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
      — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
      — Isso eu não sei, não me lembro.
      E, voltando-se para a cozinha:
      — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
      A mulher aparece confusa.
      — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
      Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
      — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
      — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
      Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

      Releia o texto e analise as afirmativas abaixo a respeito da colocação pronominal.
      I. Na frase: “O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções”, o pronome destacado refere-se a esposa, uma vez que o gesto é feita para que ela se cale.
      II. Na frase: “O agente explica-lhe tudo com calma”, o pronome destacado se refere ao marido.
      III. Na frase: “Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar”, o pronome destacado se refere ao marido.'
      É correto o que se afirma em 
      Alternativas
      Q678408 Português

                                                          Tudo é Química


      Se pensarmos bem, a Química está em quase tudo o que vemos no nosso cotidiano. Diariamente – ou quase diariamente – todos nós usamos produtos de limpeza, cosméticos, cozinhamos. Fazer um bolo é química pura. O fermento, seu modo de funcionamento na hora de fazer crescer a massa, os processos que levam uma mistura de ingredientes secos e molhados a se transformar em um alimento macio, sem gosto de farinha e (se tudo der certo) de sabor agradável, que em nada lembra o gosto da farinha crua.

      Mas não é assim que pensamos a Química. Assim como as demais ciências exatas, ela nos é apresentada como algo distante, difícil, um obstáculo a ser vencido, um problema a ser resolvido com paciência e perseverança. Isso só traz prejuízos: o aluno se sente obrigado a1 aprender, o professor se sente desestimulado a2 ensinar e, por fim, o jovem termina o Ensino Médio com a certeza de que as ciências exatas, dentre elas a3 Química, são apenas disciplinas que exigem o treino mecânico, a4 repetição e o cálculo.

      As ciências exatas, então, são apresentadas de maneira limitada, como se fossem apenas a representação de átomos, equações e fórmulas escritos em um papel. Quando, na verdade, as ciências exatas são muito, muito mais do que isso. Física, Química e Matemática são maneiras de explicar o mundo. E não há nada que possa ser mais próximo de nós todos do que isso. Vivemos este mundo e ele só é assim porque o homem, por meio dos instrumentos mentais e práticos que possui (como as ciências exatas), transformou-o até chegar a este ponto.

                                                                                                                                        Beatriz Duarte de Alcântara

      No último parágrafo do texto, está destacada a forma "transformou-o", sobre a qual são feitas as seguintes afirmativas, considerando-se o contexto em que ela aparece. Analise-as e assinale a alternativa correta. 
      I. O "o", um pronome que se junta a "transformou", caracteriza um tempo verbal, o futuro do presente.
      II. Caso o sujeito desse verbo fosse feminino, o certo seria escrever "transformou-a".
      III. Do verbo "transformou", o "o", que é um pronome, exerce a função de complemento.
      IV. Se no texto estivesse escrito "Vivemos esta natureza...", além de outras transformações necessárias, o certo seria escrever "transformou-a", para se manterem as mesmas relações sintáticas do trecho original.
      V. A forma "transformou" é de um verbo da primeira conjugação. 
      Está correto o que se afirma em: 
      Alternativas
      Q678244 Português
      Marque a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:
      Alternativas
      Q676877 Português
      O RISO POR ESCRITO - Grafias que expressam risos e gargalhadas na internet vão parar em dicionário. Embora a comunicação virtual tenha evoluído muito nos últimos anos, agregando recursos de áudio e vídeo, as formas verbais ainda predominam na internet. Até então, o registro verbal de risadas, como “hahaha” ou “hihihi”, restringia-se às histórias em quadrinhos, que se valiam de onomatopeias e grafismos para dar cor e som às gargalhadas. Mas com a linguagem informal cada vez mais recorrente em chats e e-mails, o que se viu foi uma explosão de risos por escrito nos ambientes virtuais. A ponto de o dicionário britânico Oxford incluir algumas dessas siglas em seu léxico. [...]

                                                                                                Revista Língua Portuguesa n. 68. Mural – Curiosidades da linguagem. SP: Segmento, 2011, p. 61 (fragmento). 
      Nas construções restringia-se e se valiam, destacadas no texto, as ocorrências do pronome oblíquo átono estabelecem a coesão textual, uma vez que se constituem referências, respectivamente, dos seguintes termos:
      Alternativas
      Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Provas: CESPE - 2016 - TCE-PA - Conhecimentos Básicos - Cargos 1, 18, 19, 37 e 38 | CESPE - 2016 - TCE-PA - Conhecimentos Básicos - Cargos 24, 25 e 26 | CESPE - 2016 - TCE-PA - Conhecimentos Básicos - Cargos 20 a 23 e de 27 a 31 | CESPE - 2016 - TCE-PA - Conhecimentos Básicos- Cargos 32 a 36 | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Administração | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Direito | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Comunicação - Jornalismo | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Informática - Analista de Sistema | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Educacional | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Informática - Analista de Suporte | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Planejamento - Administração | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Contabilidade | CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Informática - Administrador de Banco de Dados | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Informática - Analista de Segurança | CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Engenharia Elétrica | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Comunicação - Publicidade | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Informática - Web Design | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Engenharia Civil | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Economia | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Planejamento - Economia | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Engenharia Ambiental e Sanitária | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Arquitetura | CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Estatística | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Ciências Atuariais |
      Q675203 Português

      Julgue o item que se segue, referente aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA.

      Haveria prejuízo da correção gramatical do texto caso a partícula “se”, no trecho “Quando a gente se habitua a venerar os decretos da Providência” (l. 9 e 10), fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal “habitua”, escrevendo-se habitua-se.

      Alternativas
      Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Provas: CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PA - Conhecimentos Básicos- Cargos 4, 5 e de 8 a 17 | CESPE - 2016 - TCE-PA - Conhecimentos Básicos- Cargos 2 e 7 | CESPE - 2016 - TCE-PA - Conhecimentos Básicos- Cargos 3 e 6 | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Procuradoria | CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Direito | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Administração | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Psicologia | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Contabilidade | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Economia | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Enfermagem | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Gestão de Pessoas | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administartiva - Engenharia Civil | CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Estatística | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Arquitetura | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Odontologia | CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Engenharia Elétrica | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Fisioterapia | CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Clínica Médica |
      Q675155 Português

      Julgue o item que se segue, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB5A1AAA.

      A correção gramatical do texto seria mantida caso, na linha 14, a partícula “se” fosse empregada imediatamente após a forma verbal “pode” — escrevendo-se da seguinte forma: pode-se.

      Alternativas
      Q674502 Português

      Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

      O Brasil é minha morada


      1     Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.


      2     É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.


      3     S e m dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.


      4     Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.


      5     Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.


      6     Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.


      7     Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?


      8     Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


      (PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)

      “Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, CUJO determinismo falhou ao não prever a própria grandeza.” (7º §)


      Das alterações feitas na oração adjetiva iniciada pelo pronome relativo em destaque, aquela que está INADEQUADA às normas de regência, de acordo com o padrão culto da língua, é:

      Alternativas
      Q674327 Português

      INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a elas.


      Aula de Português: uma tragicomédia que pode ser vista na sala de aula mais próxima


      Sérgio Simka


      O professor chega, cumprimenta o pessoal com um sorriso, escreve na lousa seu nome, a disciplina e em letras tamanho 20:


         

       O burburinho transforma-se em risadinhas. Um destemido, lá do fundo, solta:

          - É pra mim copiar, professor?

          As lembranças subitamente saem da boca de um aluno:

          - Fazem quinze anos que não faço ditado.

          Um engraçadinho: 

          - Não diga-me uma coisa dessas...

          Outro resolve perguntar:

          - O senhor está brincando com nós, não está?

          Uma moça observa:

          - Só pode ser trote. Você acha que o professor vai vim no primeiro dia de aula?

          Ao que outro completa:

          - Espero que você esteje certa.

          Um aluno levanta a mão:

          - Professor, gostaria de fazer uma colocação

          O professor atento.

          - Me perguntaram há dois dias atrás e eu não sube, tipo assim, responder. Em "contas a pagar", esse "a" tem crase?

          - Não, o "a" não tem acento grave.

          - Acento grave? Mas, professor, perguntei se o "a" tem crase...

          Outro cochichou:

          - Não esquenta, é só um pequeno detalhe.

          - Pessoal, boa noite, para começar, gostaria de ditar apenas cinco palavras. Tudo bem?

          - É pra intregá?

          - Não.

          - Vai valê nota?

          - Não.

         

       Ditou. Pediu que cinco alunos escrevessem as respectivas palavras na lousa, para posterior correção.


          

      O momento da correção foi inesquecível. A cada palavra corrigida, gritos, urros, vaias, uma grande variedade de expressões, algumas das quais jamais ouvidas.

          A última palavra então fez tremer o teto da classe. Só não caiu por causa da manutenção feita nas férias.

          - Não acredito!

          - Ele está fazendo nós de bobo.

          - Estou pasmo

          - O senhor anda fumando tóchico.

          - Jura que é assim que nóis escreve?

          O professor apenas balançou a cabeça.

          - Meu Deus, é preciso ter fé demais!

          Todos olharam para a voz. Um silêncio absoluto.

          - Não posso crer... Será que eu aprendi errado toda a minha vida? Como vou encarar de frente a língua portuguesa daqui por diante?

          A classe ia soltar aquela gargalhada, mas a palidez de seu rosto impediu.

          O aluno pôs a mão no peito. Fechou os olhos. E caiu da carteira. Duro.

          Todos se aproximaram. De repente, levantou-se rindo.

          - Mas é um bocó mesmo!

          - Só podia ser o José Chaves!

          - Bem, na próxima aula, vamos estudar o período composto por subordinação. Vocês sabiam que "É necessário aprender gramática", a oração "aprender gramática" se classifica como oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo? E que...

         

      Ouviu-se um barulho. José Chaves tinha caído de novo. E não se levantou mais.

          

      http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramaticaortografia/25/artigo186004-1.asp [adaptado]

      Um engraçadinho:

      - Não diga-me uma coisa dessas...


      O efeito de humor no trecho anterior se justifica devido

      Alternativas
      Q673909 Português
      Indique a alternativa em que há erro na substituição do termo grifado pelo pronome oblíquo:
      Alternativas
      Q671854 Português
      Assinale a alternativa que indica a colocação correta do pronome.
      Alternativas
      Q671805 Português
      Assinale a alternativa que apresenta a correta colocação do pronome.
      Alternativas
      Q671777 Português

      Vocês vão no cinema hoje à noite?

      Vamos, mas a gente vai sair cedo!

      Tá bom! Me esperem que eu vou com vocês! 

      O fragmento mostra um diálogo entre amigos, daí a presença de marcas da linguagem coloquial, adequada a esse tipo de situação comunicativa. Nesse diálogo, o coloquialismo só não tem como marca
      Alternativas
      Q671291 Português

      TEXTO 2

      A ESCRITA NÃO É "A LÍNGUA"

      Por Marcos Bagno*

          UMA LONGUÍSSIMA tradição de vinte e cinco séculos se impregnou de tal modo na cultura ocidental que a jovem ciência linguística, que conta pouco mais de 150 anos, ainda peleja para fazer valer seus postulados, muito mais lógicos e racionais. É a ideia (ou, melhor, a ideologia) de que “a língua” é uma entidade muito restrita, acessível a poucos iluminados, aqueles grandes escritores (todos homens, é claro) que se tornaram os “clássicos do idioma”. Não é à toa que o português é chamado de “a língua de Camões”, o espanhol de “a língua de Cervantes”, o italiano de “a língua de Dante”, o inglês de “a língua de Shakespeare” e por aí vai. A escrita literária, desde o surgimento dos estudos gramaticais no mundo de língua grega, trezentos anos antes de Cristo, tem sido vítima dessa apropriação ideológica. Qual é o problema? O grande escritor não é grande porque respeita mais ou desobedece menos as regras da gramática tradicional. O grande escritor é aquele que vai além do normal e do normativo, que tenta dar vazão à sua sensibilidade, exprimir de modo novo e surpreendente o que a realidade lhe comunica. É preciso libertar a língua usada pela imensa maioria das pessoas do peso insuportável de ser comparada aos usos feitos pelos grandes escritores. As pessoas não podem até hoje ser oprimidas e reprimidas pela culpa absurda de não falar tal como Machado de Assis escreveu seus romances no final do século 19!

          A escrita literária é só uma parcela microscópica de todos os múltiplos e variados usos possíveis da língua. Ela não serve para a descrição gramatical da língua, de como ela funciona, das regras em vigor. Para a ciência linguística, a língua é, primordialmente, aquilo que as pessoas falam no dia a dia, em suas interações normais, espontâneas, na construção de sua identidade pessoal e da identidade de sua comunidade. Por isso é que não se pode dizer que em Brasil e Portugal “se fala a mesma língua”. Não, não se fala: brasileiros e portugueses seguem regras totalmente diversas na hora de falar, têm coisas que só existem lá e não existem aqui e vice-versa. Quando falamos, contribuímos para a construção única e exclusivamente da nossa identidade social e cultural. É maravilhoso podermos ler a produção literária portuguesa, mas isso não significa que se trate “de uma mesma língua”. Basta ler os textos em voz alta para se dar conta disso!

          Durante mil anos, na Europa, a única língua de cultura foi o latim clássico: os letrados (só homens, é claro!) já falavam suas línguas maternas na vida diária, mas elas não eram consideradas dignas de estudo, de ensino e de aparecer na escrita respeitada. Foi preciso esperar o Renascimento para que isso acontecesse. Pois é assim que nos encontramos hoje no Brasil, numa Idade Média linguística: falamos o português brasileiro, uma língua viva, dinâmica, com gramática própria, mas ainda nos cobram o ensino e o uso de um “latim clássico”, que é o português literário consagrado antigo. E dá-lhe ensinar conjugação verbal com “vós”, regências verbais que não significam nada para nós, usos de pronomes que não correspondem ao que a gente realmente sente e quer expressar. Já passou da hora da nossa língua (e não “de a nossa língua”, por favor!) ocupar de direito o lugar que já ocupa de fato: o de língua materna de mais de 200 milhões de pessoas, uma das mais faladas do mundo, num País com crescente importância geopolítica e econômica mundial. “E deixe os portugais morrerem à míngua!”.

      *Marcos Bagno é linguista, escritor e professor da UNB. 

      Ref.: http://www.carosamigos.com.br/index.php/revista/204-edicao-226/5859- falar-brasileiro-a-escrita-nao-e-a-lingua-2

      Considere o texto Escrita não é “a língua” para responder a questão.

      Em relação aos verbos, os pronomes átonos podem situar-se em três posições: próclise, mesóclise e ênclise. Nas frases abaixo, estão sendo utilizados, respectivamente, como:

      I. E dá-lhe ensinar conjugação verbal com “vós”

      II. o que a realidade lhe comunica

      Alternativas
      Q669349 Português
      Analise as proposições a seguir acerca do trecho: “Quando se tratar de paráfrase (citação indireta), pode-se omitir o número da página citada.”
      I. A substituição de “pode-se” por “se pode” manteria a correção gramatical.
      II. A substituição de “pode-se” por “se pode” prejudicaria a correção gramatical.
      III. A substituição de “pode-se” por “se pode” consertaria gramaticalmente o período.
      A partir das assertivas acima, encontre a alternativa correta.
      Alternativas
      Q667598 Português

      Assinale a alternativa que completa as lacunas abaixo:

      I. Ninguém ___________________ inconveniente.

      II. ___________________ muito, hoje em dia, sobre distribuição de renda.

      III. Não ___________________ condições para se realizar pedido.

      IV. Brevemente __________________ as instruções necessárias.

      Alternativas
      Q667028 Português
      O pronome em destaque está adequadamente colocado, quanto à norma-padrão, em:
      Alternativas
      Respostas
      2061: B
      2062: C
      2063: A
      2064: A
      2065: A
      2066: D
      2067: D
      2068: D
      2069: C
      2070: E
      2071: A
      2072: C
      2073: A
      2074: D
      2075: D
      2076: E
      2077: A
      2078: A
      2079: A
      2080: A