Questões de Concurso Sobre emprego do hífen em português

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Q799665 Português

                            A “LÍNGUA” DO PENSAMENTO

Publicado em Língua Portuguesa, ano 7, n.º 75, janeiro de 2012.

Adaptado de: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp. Acesso em: 28 mar 2017.     

      Por mais distintas que as línguas sejam, praticamente tudo que pode ser dito em uma língua pode ser dito nas demais. Certas palavras não encontram equivalentes exatos em outros idiomas, as estruturas sintáticas são muito diferentes, mas o sentido geral das frases tende a permanecer o mesmo. Tanto que, salvo em traduções de poesia, em que a expressão é tão importante quanto o conteúdo, o que se traduz num texto é o seu sentido geral e não o significado termo a termo, a chamada tradução literal, que muitas vezes conduz a enunciados sem sentido.

      Essa possibilidade quase irrestrita de tradução é possível porque o “sentido geral” a que estou me referindo é algo que transcende a língua. Trata-se de uma representação mental que fazemos da realidade e que prescinde de palavras. Mas tampouco se dá por imagens ou outros símbolos dotados de um significante material. Tanto que cegos de nascença, surdos-mudos e indivíduos privados da linguagem por alguma patologia são perfeitamente capazes de pensar e compreender a realidade.

      Também comprovam a existência dessa representação mental puramente abstrata, situações como quando não recordamos uma palavra, mas mesmo assim sabemos o que queremos dizer, ou quando alguém diz algo e, tempos depois, lembramos o que foi dito mesmo tendo esquecido as palavras exatas. A ideia de que pensamos independentemente da língua que falamos e mesmo de outros sistemas simbólicos (sons, gestos, desenhos, esquemas) é bem antiga e tem inquietado muitos pensadores e cientistas ao longo do tempo.

      [...] Fazendo uma analogia, fatos do mundo real são interações entre objetos formados de átomos ou de partículas ainda menores. Se o pensamento é a representação mental da realidade exterior, então a mente seria povoada por “objetos” (conceitos) compostos de partículas mínimas hierarquicamente organizadas, os quais interagem por meio de relações lógicas e abstratas. Isso explicaria por que substância, qualidade e ação são categorias universais e por que classes como substantivo, adjetivo e verbo existem em todas as línguas – ainda que, no plano da superfície discursiva, possam estar mascaradas em algumas delas.

      Paralelamente, os estudos de Noam Chomsky sobre a aquisição da linguagem e a competência linguística demonstraram que, por mais pobres que sejam os estímulos vindos do meio, toda criança aprende a falar muito cedo e é capaz de formular corretamente frases que jamais ouviu antes.

      [...] Chomsky postula que a aptidão linguística é inata e se dá por meio de módulos cerebrais. É como se o cérebro fosse o hardware no qual já viesse de fábrica um sistema operacional capaz de processar qualquer software linguístico (isto é, qualquer língua). A esse sistema pré-instalado Chomsky chamou de Gramática Universal (GU). Assim, se o cérebro é como um computador, a GU é a plataforma (como o Windows, por exemplo) na qual roda o “software” linguístico instalado (no nosso caso, algo como o programa “português.exe”). A fala é então o produto do processamento desse programa, como o papel que sai da impressora.

      Mas, se não pensamos só com palavras, a GU, sendo uma plataforma de processamento linguístico, provavelmente ainda não é o sistema de base do pensamento: deve haver um sistema ainda mais básico, que permite “rodar” não só línguas mas todos os demais códigos simbólicos já inventados ou por inventar.

      [...] Eu mesmo venho realizando pesquisas sobre o assunto, algumas já publicadas. É importante dizer que todas as teorias, apesar das diferenças, são tributárias de um mesmo princípio, já intuído pelos gregos na Antiguidade. Como diria Mário Quintana, não há nada que possamos pensar que algum grego já não tenha pensado.

Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

No texto, a palavra “pré-instalado” aparece separada corretamente por hífen, pois sempre se emprega o hífen em palavras compostas com o prefixo “pré”.

Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com as regras vigentes sobre a aplicação ou não do hífen:

Alternativas
Q795593 Português

Instrução: A questão estão relacionadas ao texto abaixo.



Assinale a alternativa que preenche corretamente as duas lacunas tracejadas da linha 11 e a da linha 13, respectivamente.
Alternativas
Q794560 Português

No trecho “A sociedade civil (inclusive os defensores dos direitos humanos e da paz) e os ativistas ecológicos devem ser reconhecidos e protegidos como grupos essenciais para a construção de um mundo não violento.” (linhas 51 a 53), afirma-se que os parênteses poderiam ser substituídos por


I vírgulas.

II ponto e vírgula.

III hifens.

IV travessões.

V dois-pontos.


Estão CORRETOS os itens 

Alternativas
Q791990 Português
Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  
Tendo em vista a ortografia oficial de Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que o emprego do hífen está INCORRETO:
Alternativas
Q788637 Português
CRAVO-DA-ÍNDIA CONTRA DENGUE E MALÁRIA
Adaptado de: http://www.canalciencia.ibict.br/pesquisa/0266-Cravo-da-india-contra-dengue-e-malaria.html Acesso em: 25 fev 2017. 
   Mosquitos são responsáveis por transmitir diversas doenças como malária, encefalite, dengue, febre amarela e filariose. Nos países tropicais, devido ao calor e à umidade, é comum a proliferação de mosquitos das espécies Aedes aegypti e Anopheles darlingi. No Brasil e em outros países, o Aedes aegypti é o maior causador da dengue. [...] De acordo com a Organização Mundial de Saúde, um quinto (1/5) da população mundial tem risco de contrair dengue. Já o mosquito Anopheles darlingi é o maior transmissor da Malária no Brasil, principalmente na região Amazônica [...]. 
   Até então não foi encontrada uma vacina que tenha resultados significativos na imunização da dengue ou malária. Assim, o controle da população dos mosquitos transmissores torna-se uma arma importante no combate a essas doenças. Diversas substâncias têm sido estudadas como inseticidas, uma vez que os mais usados atualmente vêm perdendo sua eficiência à medida que os mosquitos aumentam as suas resistências.
   A flor do cravo-da-índia, ou simplesmente cravo, é usada como especiaria desde a antiguidade. Na culinária brasileira está bastante presente, devido ao aroma e sabor característicos. Na medicina, o cravo é conhecido por ter propriedades bactericida, fungicida e mesmo antiviral. Pelas suas diversas particularidades, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estudaram o efeito larvicida do cravo-da-índia.
   Para teste de larvicida, foi utilizado o cravo-da-índia em três formas: solução aquosa, extrato com metanol e o eugenol. A criação de Aedes aegypti foi realizada em um insetário no Inpa, [...] foram mantidos em gaiolas teladas onde eram alimentados com uma bola de algodão embebida em uma solução de açúcar. As fêmeas recebiam também refeições de sangue de hamsters duas vezes por semana e depositavam seus ovos em copos de plástico. Nesses copos, continham 20 ml de água e eram cobertos com tiras de papel filtro. As tiras de papel com ovos eram desidratadas e armazenadas no próprio insetário. Para obter larvas, as tiras de papel foram transferidas para recipientes esmaltados contendo água, onde os ovos alcançavam o estágio de larva em quatro dias.
    Após os ovos passarem para o estágio de larva, eram testadas as soluções de cravo como larvicida. Em diferentes recipientes contendo as larvas foram colocadas diferentes concentrações da solução aquosa cravo, extrato de cravo com metanol ou o eugenol. Em seguida, foi contado o número de larvas mortas em cada recipiente após 24, 48 e 72 h de exposição. Esse procedimento foi realizado cinco vezes para confirmar os resultados [...]. Os resultados dos testes com as soluções de cravo mostraram que a solução aquosa tem maior poder larvicida, matando quase todas as larvas de mosquitos de A. darlingi e de A. aegypti após 24 h de exposição. O extrato metanólico de cravo levou 72 h para matar aproximadamente a mesma quantidade de larvas de A. darlingi e eugenol levou 48 h para matar as larvas de A. aegypti.  
Os hífens presentes na palavra “cravo-da-índia” estão de acordo com as normas ortográficas vigentes na língua portuguesa, assim como todas as palavras que compõem as frases de qual das alternativas? Assinale-a. 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: ALERJ Prova: FGV - 2017 - ALERJ - Procurador |
Q778137 Português
O vocábulo abaixo que contraria as novas regras ortográficas é:
Alternativas
Q777436 Português
Texto para responder à questão.

Uma estranha descoberta 

  Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda-roupa. Foi avançando cada vez mais e descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos dedos. Mas nada encontrava.
 “Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. Em vez de achar o fundo liso e duro do guarda-roupa, encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois passos.
  O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas algo duro, áspero e que espetava.
  – Ora essa! Parecem ramos de árvores!
  Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia neve sob os seus pés, enquanto outros flocos tombavam do ar.
  Sentiu-se um pouco assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia.
  - Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar.
  E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante.
  Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho.
  Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve.
  Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal.
  Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os embrulhos.
  – Ora bolas! - exclamou o fauno.
 [...]
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta.In: As Crônicas de Nárnia .Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.105-6. Volume único. 
“'Deve ser um guarda-roupa colossal!', pensou Lúcia, avançando ainda mais” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. Os verbos usados são de ligação. II. De acordo com a nova ortografia, o hífen não é mais usado em guarda-roupa. III. A palavra COLOSSAL pode ser substituída por EXCEPCIONAL.
Está correto apenas o que se afirma em: 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - Português/Inglês |
Q776074 Português
Aponte a alternativa CORRETA quanto ao uso do hífen:
Alternativas
Q775156 Português
Não deve haver hífen em:
Alternativas
Q775076 Português
Deve haver hífen em:
Alternativas
Q769109 Português
Quanto à ortografia do hífen, veja os itens e assinale a alternativa correta: I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal. II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica. III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”, “aquém”, “recém” e “sem”. IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos. V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.
Alternativas
Q753247 Português

Conforme definição do Dicionário Aurélio, gramática é o estudo ou tratado dos fatos da linguagem, falada e escrita, e das leis naturais que a regulam. Diante do exposto, julgue as afirmações abaixo:

I. O hífen é empregado se o segundo elemento começa por 'h', como por exemplo, em super-herói e super-homem.

II. Os hiatos 'oo' e 'ee' não recebem acento circunflexo, como por exemplo, em abençoo e creem.

III. Os ditongos 'éi', 'ói' e 'éu' só são acentuados se estiverem no final da palavra, como por exemplo, em chapéu e anéis.

Pode-se afirmar que são corretas:

Alternativas
Q743482 Português
Texto II 

    Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
    Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
    Então a rã pulou para o seu colo e disse: - linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre... Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
    - Eu, hein?... nem morta!  
       ( Luis Fernando Veríssimo ) 
No texto II, a palavra autoestima, de acordo com o acordo ortográfico vigente, deixou de ter hífen, porque:
Alternativas
Q743418 Português

             77 das 100 melhores escolas do País estão no Ceará, mostra Ideb

                                             Por Domitila Andrade

      As 24 melhores escolas dos anos iniciais do ensino fundamental estão todas no Ceará. As escolas municipais São Joaquim, em Coreaú, e Emílio Sendim, em Sobral, lideram o ranking, com nota 9,8. 

      No que se refere aos primeiros cinco anos do ensino fundamental, 77 das 100 melhores escolas públicas do Brasil estão no Ceará. Os números que impressionam são do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2015 e foram divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

      Esse é apenas um dos parâmetros em que o Ceará se destaca na primeira parte do ensino fundamental. As 24 primeiras posições são todas ocupadas por escolas do Estado. Os desempenhos mais significativos são das escolas municipais São Joaquim, em Coreaú, e Emílio Sendim, em Sobral. Ambas lideram o ranking com nota 9,8 no Ideb. 

      Combate à infrequência, avaliações semanais que baseiam o planejamento da semana seguinte e o ensaio de um tempo integral que oferece reforço escolar no contra-turno são três das ações destacadas pela diretora da Emílio Sendim, Mílvia Carvalho. Isso fez com que a escola saísse de uma nota 7,4 na última avaliação, em 2013, para a atual 9,8. Naquele ano, as ações ainda não haviam sido implantadas.

      A excelência se dá também, conforme a gestora, pela especialização da escola no nicho determinado do ensino fundamental — dos 702 alunos, apenas 75 são da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Isso faz com que tenhamos a certeza de que o aluno que sai no 5º ano está com a alfabetização consolidada. E nos dá mais garantia de que ele obterá sucesso nas próximas etapas de ensino”, comemora Mílvia. 

Outros índices

      Tanto nos primeiros anos do ensino fundamental quanto nos finais, do 6º ao 9º, o Ceará é quem apresenta os melhores resultados do Nordeste no Ideb. Na avaliação do 1º ao 5º ano, o Estado é o sexto do País, com nota 5,9, enquanto a média nacional é 5,5 e a do Nordeste 4,8. O Ceará foi também o que mais ultrapassou a meta estipulada, com 1,4 ponto acima dos 4,5 traçados. 

      Dos 183 municípios cearenses avaliados pelo índice, todos alcançaram a meta. Nesse quesito, apenas o Acre também conseguiu unanimidade nas cidades com meta cumprida para os primeiros cinco anos do ensino fundamental.

      Quando são avaliados os dados do intervalo entre 6º e 9º ano, os números até são mais modestos, mas os 4,8 obtido pelo Ceará ainda nos deixa na quinta posição do País e é superior aos 4,5 da média nacional e aos 4 da região. Além disso, o Ceará foi o único estado do Nordeste que conseguiu superar a meta, com meio ponto acima do objetivo traçado. 

      Enfocando os dados municipais, Sobral é a cidade com os melhores resultados, liderando o ranking nacional com nota 8,8. Em segundo lugar, outra cidade cearense: Pires Ferreira, com 8,7. Entre os dez municípios do País com melhores notas, quatro são do Ceará. Além das citadas, Deputado Irapuan Pinheiro (5º lugar, com 8,2) e Brejo Santo (6º lugar, com 8,1).

      Para alcançar o topo e saltar em um ponto desde a última pesquisa, quando teve nota 7,8, a titular da Secretaria Municipal da Educação de Sobral, Iracema Sampaio, acredita na estruturação da política educacional em três eixos norteadores: fortalecimento da gestão escolar, com escolha de diretores por processo seletivo e autonomia financeira e pedagógica dada ao núcleo gestor; incremento da formação pedagógica, com investimento na formação do núcleo gestor e dos professores e na compra de material didático atualizado; e a valorização do magistério, com gratificações por desempenho.

      “Esse terceiro ponto é muito importante porque faz com que os professores se redescubram no ofício de educar”, aponta a secretária. Ela destaca também o alinhamento das políticas do município que fizeram com que todas as escolas apresentem notas muito próximas. “Há um alinhamento no pensamento dos gestores de que é possível fazer, de que os meninos de escola pública têm potencial, desde que seja dada condição a eles de aprender e ao professor de ensinar”, explica. 

      Outro fator, apontado pelo secretário estadual da Educação, Idilvan Alencar, é a adoção em todos os municípios das medidas preconizadas pelo Programa Alfabetização da Idade Certa (Paic). A formação continuada dos professores, a premiação dos melhores resultados e o apoio aos piores resultados, a determinação do montante de recurso recebido pelo município que deverá ser destinado à educação são algumas das ações destacadas pelo secretário. 

      “Hoje, uma grande parcela do investimento da Seduc é destinada ao ensino fundamental, porque entendemos que é tarefa do Estado ser parceira do município. Apostar na alfabetização é o que vai nos garantir melhores índices no futuro”, projeta.

(Com adaptações) 

http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/09/09/noticiasjornalcotidiano,3657675/77-das-100-melhores-escolas-do-pais-estao-no-ceara-mostra-ideb.shtml 

Combate à infrequência, avaliações semanais que baseiam o planejamento da semana seguinte e o ensaio de um tempo integral que oferece reforço escolar no contra-turno são três das ações destacadas pela diretora da Emílio Sendim, Mílvia Carvalho. A escola saiu de uma nota 7,4 na última avaliação, em 2013, para a atual 9,8”.(4º parágrafo)

Acerca do parágrafo acima é correto afirmar que

Alternativas
Q741921 Português
Segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, algumas regras do uso do hífen foram alteradas. Assinale a opção que apresenta uma palavra corretamente grafada segundo o Acordo Ortográfico referido.
Alternativas
Q740475 Português

                                    

                                       O desafio de usar a tecnologia a favor do ensino

                                      Não basta usar computador e tablet em sala de aula. 

                             Professores devem estar capacitados para auxiliar e orientar alunos

 

     Não restam dúvidas sobre a intensa presença da tecnologia no dia a dia dos jovens - uma geração que já nasceu conectada com o mundo virtual - e os impactos que esse novo perfil de aluno traz ao ambiente escolar. Esse contexto lança o desafio para escolas e professores sobre como usar os novos recursos tecnológicos a favor do ensino. Lutar contra a presença deles não é mais visto como uma opção.

     

“Estamos no século 21, não tem como dar aula como se dava há 10 anos”, diz Glaucia Brito, professora do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Tecnologia na Educação. Para ela, a escola está atrasada. Os jovens são outros e os professores precisam se transformar para seguir essa mudança.

     

O uso da tecnologia pode ser proveitoso no estudo interativo de conteúdos, tornando-os mais atraentes e fazendo com que o aluno adote uma postura mais participativa. No Colégio Dom Bosco, em Curitiba, tablets e netbooks são fornecidos aos alunos desde o 6.° ano do ensino fundamental. “A ideia é tentarfalar a mesma linguagem [dos alunos]. Não adianta ser diferente em casa. Trabalhamos o uso responsável”, explica o professor de Física e coordenador de Tecnologias, Raphael Corrêa.

     

A escola trabalha de duas maneiras: recorre a objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, imagens e infográficos, para dar suporte às aulas, e estimula a pesquisa dos alunos na internet, com a orientação do professor sobre como encontrar a informação desejada de forma segura e a partir de fontes confiáveis. Entretanto, não são só benefícios que os dispositivos móveis trazem. O colégio controla o uso quando a aula não necessita dos aparelhos e bloqueia o acesso às redes sociais, os principais vilões quando o assunto é distração.

     

“Tem professor que reclama que os alunos não prestam atenção, ficam só no celular. Mas, na minha época, por exemplo, nos distraíamos com gibi. A questão é como está a aula do professor”, avalia Glaucia, que defende ser possível dar uma aula de qualidade e atraente mesmo sem usar aparatos modernos.

    Envolvimento

     

    No Colégio Sion, a tecnologia é mais usada pelos professores, embora os alunos também usufruam em determinados momentos. Para a coordenadora do ensino médio, Cinthia Reneaux, é preciso fazer com que o estudante participe do processo, saiba contar o que aprendeu. “Para não ficar muito no virtual, fazemos muitos seminários, debates e pesquisas. Tentamos resgatar o diálogo, a conversa e discussão entre eles”, explica Cinthia, citando o formato semicircular na disposição das carteiras nas salas para facilitar o método. 

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-desafio-de-usar-a-tecnologia-a-favor-do-ensino-ealmosyp83vcnzak775day3bi 

No texto, as palavras “ideias” e “dia a dia” estão grafadas conforme regem as regras de ortografia oficiais. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente, também de acordo com as regras de ortografia vigentes. 
Alternativas
Q738208 Português

Observe a sentença abaixo:


O dia-a-dia do profissional do mundo corporativo é muito estressante.

Convivemos com muitos conflitos dia a dia na esfera corporativa.


Assim, baseada na nova ortografia dos países falantes da Língua Portuguesa, observa que:


I. Os vocábulos em negrito estão corretos, pois há diferença de sentido entre eles.

II. Apenas o termo dia a dia está correto, já que foi abolido o uso do hífen para esta expressão.

III. Apenas o termo dia a dia está errado, uma vez que não foi abolido o uso do hífen para esta expressão.

Alternativas
Q736006 Português
Marque a alternativa correta quanto ao uso do hífen nas palavras abaixo:
Alternativas
Q732959 Português

                       Para criar filhos mais saudáveis e felizes 

                              

Na tentativa de serem “bons pais”, muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio. Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas. Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja

Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site:http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/par a_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html-

acesso 28 de abril de 2016

Analise: 


                  "Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado[...]"


A palavra marcada está grafada, adequadamente, de acordo com o Acordo ortográfico vigente nos países que adotam a Língua portuguesa. Também estão grafados, adequadamente, no que respeita ao uso do hífen, os dois pares de vocábulos que se encontram selecionados na alternativa 

Alternativas
Respostas
721: C
722: E
723: D
724: B
725: D
726: D
727: C
728: C
729: A
730: A
731: A
732: C
733: D
734: B
735: B
736: A
737: B
738: B
739: A
740: E