Questões de Concurso
Sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português
Foram encontradas 1.515 questões
Ano: 2009
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
DETRAN-DF
Provas:
CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos
|
CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Analista - Advocacia |
Q65937
Português
Texto associado
Com base no texto apresentado, julgue os itens de 9 a 21.
Com base no texto apresentado, julgue os itens de 9 a 21.
Em "muito a aprender" (L.4), "a" é preposição.
Q65567
Português
Assinale a afirmativa correta em relação ao período: "Criou-se recentemente um projeto voltado para a população carente do município".
Ano: 2010
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
TJ-MG
Provas:
FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Oficial de Apoio Judicial
|
FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Oficial Judiciário |
FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Comissário da Infância e da Juventude |
Q62294
Português
Considerando o processo de formação de palavras, assinale a alternativa em que se encontra um prefixo e um sufixo.
Ano: 2010
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
TJ-MG
Provas:
FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Oficial de Apoio Judicial
|
FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Oficial Judiciário |
FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Comissário da Infância e da Juventude |
Q62287
Português
"[...] só quando o ser humano aceitar conviver com seu lado louco ele começa a se aproximar da cura." (linhas 52 a 53)
Na frase acima é CORRETO afirmar que
Na frase acima é CORRETO afirmar que
Ano: 2010
Banca:
IDECAN
Órgão:
TRE-RS
Provas:
FCC - 2010 - TRE-RS - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas
|
FCC - 2010 - TRE-RS - Técnico Judiciário - Área Administrativa |
FCC - 2010 - TRE-RS - Técnico Judiciário - Eletricidade |
Q61211
Português
Texto associado
Dois amigos conversavam, quando passa uma mulher e cumprimenta um deles, que fala:
? Eu devo muito a essa mulher...
? Por quê? Ela é a sua protetora?
? Não, ela é a costureira da minha esposa.
(http://www.mundodaspiadas.com/; 20/05/2010. Postado por Ricardo em 30/05/2006)
? Eu devo muito a essa mulher...
? Por quê? Ela é a sua protetora?
? Não, ela é a costureira da minha esposa.
(http://www.mundodaspiadas.com/; 20/05/2010. Postado por Ricardo em 30/05/2006)
A lacuna que deve ser preenchida pela forma grafada como na piada ? Por quê ?, ou pela forma por quê, para que esteja em conformidade com o padrão culto escrito, é a da frase:
Q59373
Português
Texto associado
Atentado à Democracia
Um relatório da Associação Nacional de Jornais (ANJ)
revelou que, nos últimos doze meses, foram registrados no
Brasil 31 casos de violação à liberdade de imprensa. Destes,
dezesseis são decorrentes de sentença judicial - em geral,
proferida por juízes de primeira instância. Trata-se de uma
anomalia e de uma temeridade. Anomalia porque há muito o
Judiciário tem mostrado seu compromisso com a defesa da
liberdade de imprensa e do livre pensamento, que é princípio
fundamental dos regimes democráticos e cláusula pétrea da
Constituição. A derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal, da
Lei de Imprensa, instrumento de intimidação criado no regime
militar, é só um exemplo recente dessa convicção. Assim, um
juiz que, de forma monocrática, decide impor a censura a um
veículo passa a constituir uma aberração dentro do poder que
ele representa. A frequência com que esse tipo de atitude tem
se repetido é uma ameaça aos valores democráticos do país e
tem como consequência prática e deletéria o prejuízo do
interesse público, já que se priva a sociedade do direito à
informação.
(Veja, 26/08/2009)
Um relatório da Associação Nacional de Jornais (ANJ)
revelou que, nos últimos doze meses, foram registrados no
Brasil 31 casos de violação à liberdade de imprensa. Destes,
dezesseis são decorrentes de sentença judicial - em geral,
proferida por juízes de primeira instância. Trata-se de uma
anomalia e de uma temeridade. Anomalia porque há muito o
Judiciário tem mostrado seu compromisso com a defesa da
liberdade de imprensa e do livre pensamento, que é princípio
fundamental dos regimes democráticos e cláusula pétrea da
Constituição. A derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal, da
Lei de Imprensa, instrumento de intimidação criado no regime
militar, é só um exemplo recente dessa convicção. Assim, um
juiz que, de forma monocrática, decide impor a censura a um
veículo passa a constituir uma aberração dentro do poder que
ele representa. A frequência com que esse tipo de atitude tem
se repetido é uma ameaça aos valores democráticos do país e
tem como consequência prática e deletéria o prejuízo do
interesse público, já que se priva a sociedade do direito à
informação.
(Veja, 26/08/2009)
Nas alternativas a seguir, a frase em que o vocábulo sublinhado pertence a uma classe gramatical diferente de todas as demais ocorrências é:
Q58991
Português
Com relação aos aspectos gramaticais e textuais do trecho abaixo, assinale a opção correta.
Q58982
Português
Leitor, que já tens direito _____ uma cadeira na câmara ________ ; que já estás _______ na fatal casa dos - enta, _______ se começa a rolar pelo plano inclinado dos pés-de-galinha nas ______ de lua; leitor benévolo, que és pai e avô de fresca data, _______ alguns minutos de atenção.
(Baseado em França Júnior)
(Baseado em França Júnior)
Ano: 2009
Banca:
VUNESP
Órgão:
CETESB
Provas:
VUNESP - 2009 - CETESB - Advogado
|
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de Tecnologia da Informação - Banco de Dados |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de TI - Analista de Suporte |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista - Educação Ambiental - Bibliotecário |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de TI - Administração de Dados |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de TI - Sistemas |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de redes e comunicação de dados |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Recursos Humanos - Pessoal |
VUNESP - 2009 - CETESB - Engenheiro Civil |
VUNESP - 2009 - CETESB - Engenheiro Eletricista |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Econômico-Financeiro |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista - Educação Ambiental - Recursos Humanos - Serviço Social |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Ambiental - Engenheiro Ambiental |
VUNESP - 2009 - CETESB - Arquiteto |
Q57889
Português
Texto associado
Que coreanos comam cachorros é um fato antropológico
que não deveria causar maior surpresa nem revolta. Franceses
deliciam-se com cavalos e rãs, chineses devoram tudo o que se
mexe - aí inclusos escorpiões e gafanhotos - e boa parte das
coisas que não se mexem também. Os papuas da Nova Guiné,
até algumas décadas atrás, fartavam-se no consumo ritual dos
miolos de familiares mortos. Só pararam porque o hábito estava
lhes passando o kuru, uma doença neurológica grave.
Nosso consolidadíssimo costume de comer vacas configura,
aos olhos dos hinduístas, nada menos do que deicídio.
A não ser que estejamos prontos a definir e impor um universal
alimentar, é preciso tolerar as práticas culinárias alheias, por mais
exóticas ou repugnantes que nos pareçam.
(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 14.11.2009)
que não deveria causar maior surpresa nem revolta. Franceses
deliciam-se com cavalos e rãs, chineses devoram tudo o que se
mexe - aí inclusos escorpiões e gafanhotos - e boa parte das
coisas que não se mexem também. Os papuas da Nova Guiné,
até algumas décadas atrás, fartavam-se no consumo ritual dos
miolos de familiares mortos. Só pararam porque o hábito estava
lhes passando o kuru, uma doença neurológica grave.
Nosso consolidadíssimo costume de comer vacas configura,
aos olhos dos hinduístas, nada menos do que deicídio.
A não ser que estejamos prontos a definir e impor um universal
alimentar, é preciso tolerar as práticas culinárias alheias, por mais
exóticas ou repugnantes que nos pareçam.
(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 14.11.2009)
Assinale a alternativa em que um adjetivo no superlativo está formado como em consolidadíssimo.
Q56793
Português
Texto associado
A marcha ainda é lenta, mas o caminho para a renda
mista insinua-se promissor. Analistas atestam o esforço dos
investidores em ser menos acanhados e até sua disposição
incipiente para considerar alguns riscos em troca de embolsar
ganhos mais vultosos. O ambiente, por sua vez, tem se mostrado
cada vez mais propício a uma passagem gradual.
Com a expectativa no mercado de que a elevação da
taxa Selic seja interrompida pelo Banco Central e de que a
reversão da trajetória ocorra este ano, a remuneração dos
fundos de renda fixa - que, historicamente, detêm a preferência
nacional - tende a se tornar menos atraente.
Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena
inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador
brasileiro é carente de atrevimento. Daí se presume que a renda
mista possa seguir na conquista de mais adesões.
(Adaptado de Estadão Investimentos, abril 2005, p. 42)
mista insinua-se promissor. Analistas atestam o esforço dos
investidores em ser menos acanhados e até sua disposição
incipiente para considerar alguns riscos em troca de embolsar
ganhos mais vultosos. O ambiente, por sua vez, tem se mostrado
cada vez mais propício a uma passagem gradual.
Com a expectativa no mercado de que a elevação da
taxa Selic seja interrompida pelo Banco Central e de que a
reversão da trajetória ocorra este ano, a remuneração dos
fundos de renda fixa - que, historicamente, detêm a preferência
nacional - tende a se tornar menos atraente.
Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena
inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador
brasileiro é carente de atrevimento. Daí se presume que a renda
mista possa seguir na conquista de mais adesões.
(Adaptado de Estadão Investimentos, abril 2005, p. 42)
Considerando-se as afirmativas abaixo, a respeito de aspectos lingüísticos constantes do texto, está correto o que se afirma em:
Ano: 2010
Banca:
ACEP
Órgão:
Prefeitura de Quixadá - CE
Prova:
ACEP - 2010 - Prefeitura de Quixadá - CE - Psicólogo |
Q55287
Português
Em "Que dizer do recomeço representado por Brasília" (L. 24), o vocábulo sublinhado se classifica como:
Ano: 2010
Banca:
ACEP
Órgão:
Prefeitura de Quixadá - CE
Prova:
ACEP - 2010 - Prefeitura de Quixadá - CE - Psicólogo |
Q55282
Português
Assim como em "desimpedido" (L. 30), o prefixo indica oposição, negação ou falta em:
Ano: 2008
Banca:
FCC
Órgão:
TCE-AL
Provas:
FCC - 2008 - TCE-AL - Analista de Sistemas
|
FCC - 2008 - TCE-AL - Programador |
Q54043
Português
Texto associado
Propósitos e liberdade
Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.
(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)
Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.
(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)
Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir novos tempos.
No trecho acima, entende-se que Desamarrar e Abrir novos tempos exercem a mesma função sintática de
No trecho acima, entende-se que Desamarrar e Abrir novos tempos exercem a mesma função sintática de
Ano: 2008
Banca:
FCC
Órgão:
TCE-AL
Provas:
FCC - 2008 - TCE-AL - Analista de Sistemas
|
FCC - 2008 - TCE-AL - Programador |
Q54040
Português
Texto associado
Propósitos e liberdade
Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.
(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)
Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.
(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)
É a liberdade que dá à vida uma direção.
O termo sublinhado na frase acima exerce a mesma função sintática do termo sublinhado em:
O termo sublinhado na frase acima exerce a mesma função sintática do termo sublinhado em:
Q49518
Português
Empregou-se de acordo com o padrão culto a forma grifada em:
Q49512
Português
Isso não funcionou. Nos anos 20 e 30, o modelo entrou em colapso, em termos políticos e econômicos.
A relação estabelecida no texto entre as duas frases acima está corretamente expressa por:
A relação estabelecida no texto entre as duas frases acima está corretamente expressa por:
Ano: 2009
Banca:
FIP
Órgão:
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Prova:
FIP - 2009 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Programador |
Q47883
Português
Assinale a alternativa correta. Com relação à palavra AMAR, pode-se afirmar que:
Ano: 2009
Banca:
FIP
Órgão:
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Prova:
FIP - 2009 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Analista de Sistemas |
Q47589
Português
Assinale a alternativa correta. Os prefixos RE-, ANTE-, PERI-, SEMI- e ANTI-, nessa ordem, significam:
Ano: 2009
Banca:
CESGRANRIO
Órgão:
BNDES
Provas:
CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Básico - Administração
|
CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Básico - Análise de Sistemas - Desenvolvimento |
CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Básico - Biblioteconomia |
CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Básico - Ciências Contábeis |
CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Básico - Comunicação Social |
CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Básico - Psicologia |
CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Básico - Economia |
Q47110
Português
Os conectivos destacados abaixo pertencem todos à mesma classe de palavras, EXCETO um. Assinale-o.
Q45763
Português
Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada por processo distinto das demais.