Questões de Português - Flexão verbal de número (singular, plural) para Concurso

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Q2037755 Português
A vaca dá leite só quando está amamentando?

    Não. As vacas leiteiras são capazes de dar leite por mais de dois anos após o nascimento da cria. O tempo exato vai depender da característica genética de cada animal. Nas vacas de corte, a produção de leite vai diminuindo a partir do terceiro mês do nascimento da cria, no sétimo mês, elas produzem muito pouco do líquido.
    Mas por que, então, a resposta é “não”? _______ o período de produção de leite pode ser prolongado graças ao estímulo físico que a vaca recebe ao ser ordenhada.
    Então vamos lá, passo a passo. Quando o bezerro nasce, a vaca mãe começa a produzir leite. Depois de 60 dias, em média, ocorre o desmame do filhote. Aí entra a função da ordenha frequente: quando a mama é pressionada, uma mensagem é enviada ao cérebro da vaca, estimulando a glândula hipófise, que libera um hormônio chamado oxitocina. Essa substância chega à mama pela corrente sanguínea, contraindo as fibras musculares e levando ___ liberação de mais leite. Ou seja, nesse período, ela não precisa estar grávida, só bem alimentada, saudável e criada em boas condições de ambiente. Para desacelerar e interromper a produção de leite, basta parar de ordenhar o animal.
    Um lembrete final: vacas que produzem leite passam bastante tempo de suas vidas grávidas, sim. Em fazendas de produção de leite, os animais são inseminados de novo, em média, 60 dias após cada parto, e elas tendem a dar à luz, em média, uma vez por ano. Nesse esquema, dos 12 meses do ano, uma vaca produz leite por dez (durante a amamentação e, depois, estimulada pela ordenha), fica 2 meses parada e engravida de um novo bezerrinho. Aí o ciclo recomeça.
https://super.abril.com.br/... - adaptado.
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo com os verbos entre parênteses conjugados na 1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do modo indicativo:
Enquanto ________ (estudar), tu fazias o nosso almoço. Eu e Daiane ________ (correr) para pegar o ônibus. Quando ________ (dormir) tarde, era difícil acordar cedo pela manhã.
Alternativas
Q2036494 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Home office e trabalho híbrido desencadearam casos de Burnout entre jovens, aponta estudo.

Síndrome tem afetado principalmente a saúde menta dos trabalhadores da Geração Z, que têm papéis de liderança em suas empresas.

A pandemia da Covid-19 tem afetado não somente a dinâmica das relações de trabalho, mas também a saúde mental dos profissionais que estão trabalhando a distância. Segundo pesquisa feita pela LHH do Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos que atua em 60 países, 38% das pessoas ouvidas dizem ter sofrido da Síndrome de Burnout ao longo do ano passado.

O levantamento mostrou também que 32% dos entrevistados informaram que a saúde mental piorou significativamente por conta do trabalho à distância. Os pesquisadores entrevistaram 15 mil pessoas, em meados de 2021, em diversos países do mundo.

A Síndrome de Burnout tem afetado especialmente as gerações mais jovens, principalmente as novas lideranças. Para 45% desses líderes, que fazem parte da geração da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), o trabalho remoto e/ou híbrido desencadeou aumento da Síndrome de Burnout e o deterioramento da saúde mental.

Esse índice é de 42% entre a Geração Y (ou millennials), nascidos entre 1983 e 1999; 35% entre a Geração X (1961 e 1982) e de 27% entre os chamados Baby Boomers (1945 e 1960).

Roberto Aylmer, médico e especialista em gestão estratégica de pessoas, explica que, com o home office, as pessoas passaram a gerenciar questões de trabalho e familiares no mesmo ambiente.

“Com o aumento da pressão a partir do contexto da Covid, a capacidade de resistência que já estava bastante prejudicada se mostra insuficiente para fazer frente às demandas que aumentaram. Demandas de home office, que parecem simples, mas mudam o ambiente de trabalho, demandas de gerenciar famílias e relacionamentos, dentre outras”, destacou.

Aylmer também chamou atenção para o cenário futuro, com a diminuição do home office e os efeitos a longo prazo depois do período pandêmico.

“A expectativa é de que, com o fim da pandemia, o nível de preocupação diminua, mas os efeitos do impacto desse período de dois anos continuem aparecendo. O estresse pós-traumático, o transtorno obsessivo compulsivo, depressão, ansiedade e sintomas fóbicos tendem a aparecer. E todos eles fazem parte de um contexto que vai desembocar em Burnout, se não for tratado ou gerenciado adequadamente”, pontuou ele, destacando que, caso esses quadros não sejam olhados com atenção, a tendência é de que a saúde mental nos próximos anos piore ainda mais.

O levantamento mostrou ainda que o trabalho a distância tem, muitas vezes, elevado a carga de trabalho das pessoas, o que pode e deve contribuir para um cenário futuro preocupante. 40% dos entrevistados dizem ter produzido mais do que no período pré-pandêmico. Já 42% disseram que trabalharam tanto quanto, mesmo que estejam realizando suas tarefas a distância. Além disso, 63% dos respondentes disseram que estão trabalhando 40 horas ou mais por semana, e 43% afirmaram que, provavelmente, teriam que continuar realizando tarefas laborais mais de 40 horas por semana para completar toda a demanda exigida.

Maiti Junqueira, gerente de Desenvolvimento de Talentos da LHH, disse que os líderes precisam cada vez mais olhar com atenção para a saúde mental dos trabalhadores e criar espaços para que o tema não seja tratado em segundo plano.

“Estes dados nos obrigam a olhar a saúde de forma integral (física, mental e até mesmo espiritual) e não somente física, como já é o habitual do mundo corporativo. A pandemia criou um espaço de fala para saúde mental e vejo isso como uma oportunidade para líderes e profissionais de uma maneira geral entenderem melhor sobre o tema e o colocarem como pauta de discussão. Cada um pode, além de criar consciência, criar novos hábitos e se autocuidarem”, destacou.

O Burnout é um transtorno psíquico de caráter depressivo, com sintomas parecidos com os do estresse, da ansiedade e da síndrome do pânico, mas, segundo especialistas, é desencadeada por esgotamento profissional. Ela causa problemas como insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade e sintomas físicos como dores pelo corpo.

A síndrome, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, em uma lista que entrará em vigor em 2022, se não tratada, pode evoluir para doenças como hipertensão, problemas gastrointestinais, depressão profunda, problemas coronarianos e alcoolismo.
02/02/2022 - https://www.cnnbrasil.com.br
“A expectativa é de que, com o fim da pandemia, o nível de preocupação diminua, mas os efeitos do impacto desse período de dois anos continuem aparecendo.” 8º§ As duas formas verbais sublinhadas nessa frase não estão conjugadas:
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Q2029623 Português
TEXTO I

Unha-de-Fome

     Depois duma vida de misérias e privações Unha-deFome conseguiu amontoar um tesouro, que enterrou longe de casa, num lugar ermo, colocando uma grande pedra em cima. Mas tal era o seu amor pelo dinheiro, que volta e meia rondava a pedra, e namorava como o jacaré namora os seus próprios ovos ocultos na areia. Isto atraiu a atenção dum vizinho, que o espionou e, por fim, roubou-lhe o tesouro.
     Quando Unha-de-Fome deu pelo saque, rolou por terra desesperado, arrepelando os cabelos.
     – Meu tesouro! Minha alma! Roubaram minha alma! Um viajante que passava foi atraído pelos berros.
     – Que é isso, homem?
     – Meu tesouro! Roubaram meu tesouro!
     – Mas morando lá longe você o guardava aqui, então? Que tolice! Se o conservasse em casa não seria mais cômodo para gastar dele quando fosse preciso?
     – Gastar do meu tesouro!? Então você supõe que eu teria a coragem de gastar uma moedinha só, das menores que fosse?
     – Pois se era assim, o tesouro não tinha para você a menor utilidade, e tanto faz que esteja com quem o roubou como enterrado aqui. Vamos! Ponha no buraco vazio uma pedra, que dá no mesmo. Que utilidade tem o dinheiro para quem só o guarda e não gasta?

Disponível em https://www.refletirpararefletir.com.br/fabulas-com-moral. Acesso
em 19/04/2019. 
Em “Ponha no buraco vazio uma pedra, que dá no mesmo”, o verbo em destaque está conjugado em que pessoa e modo verbal? 
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Q2027281 Português
Texto 10A2-II


Internet: https:<//mobile.twitter.com>(com adaptações)
Julgue os itens a seguir, em relação a aspectos linguísticos do texto 10A2-II.
I Na mensagem que se destaca no texto, a ênfase na palavra “não” e na expressão “ao mosquito” evidencia que a essência da mensagem veiculada é o combate ao mosquito.
II Em “Limpe as calhas para evitar o acúmulo de água”, a palavra “acúmulo” está empregada em sentido denotativo.
III No primeiro período, a forma “dê” está flexionada no singular porque o verbo concorda com o termo “ao mosquito”, que é o sujeito da oração.

Assinale a opção correta.
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Q2026259 Português
               Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado Com olhos que contêm o olhar antigo Sempre comigo um pouco atribulado E como sempre singular comigo.
MORAES, Vinicius de. Soneto do amigo. Disponível em: https://www.pensador.com/soneto_do_amigo/. Acesso em: 15 ago. 2022.
O que justifica a forma de registro do termo grifado é a
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Q2022504 Português
Rosa Parks: a ativista que entrou para a história

    Rosa Parks foi uma ativista negra pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ficou conhecida por um ato de rebeldia em 1º de dezembro de 1955, em Montgomery, no estado do Alabama: voltando para casa do trabalho, recusou-se a ceder seu lugar para uma pessoa branca no ônibus.

    Por isso, acabou presa, provocando protestos e um boicote que levaram ao fim da segregação no transporte coletivo. A partir desse episódio, surgiram e se destacaram importantes líderes ativistas negros, entre eles Martin Luther King Jr.

    Parks nasceu no dia 4 de fevereiro de 1913 em Tuskegee, no interior do Alabama. Seu pai, James McCauley, era carpinteiro, e sua mãe, Leona Edwards, professora. Com o divórcio dos pais, Parks se mudou com a mãe e o irmão para uma fazenda na região metropolitana de Montgomery, capital do estado.

       Na juventude, estudou em escolas rurais, fez cursos vocacionais e ingressou em uma universidade pública exclusiva para negros. Desde cedo presenciou a segregação racial nos EUA: a pé, a caminho da escola, observava passar os ônibus exclusivos para alunos brancos.

    Em 1932, Rosa casou-se com o barbeiro Raymond Parks, adotando seu sobrenome. O marido a convenceu a voltar aos estudos universitários, que ela tinha largado para cuidar da mãe e da avó doentes. 

    Raymond também era membro da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em inglês), organização ______ lutava pelos direitos civis dos negros nos EUA. Foi ele ______ introduziu Rosa nas atividades do grupo – ela apoiou o caso dos Scottsboro Boys, em ______ nove negros foram acusados de estuprar uma mulher branca. Posteriormente, na década de 1940, ela se tornou uma militante ativa e assumiu o cargo de secretária do NAACP.

    Em 1º de dezembro de 1955, Rosa Parks voltava para casa depois de um dia de trabalho como costureira em uma loja de departamentos. Na legislação do transporte público de Montgomery, os assentos da frente eram reservados para pessoas brancas, e os de trás, para os negros. Mas caso o ônibus lotasse, era dever dos negros darem lugar aos brancos.

    Naquele dia, assim que o ônibus encheu, o motorista solicitou que Parks se levantasse. Mas ela se recusou e acabou presa. Mal sabia que uma "pequena" atitude de rebeldia seria o estopim para um movimento histórico.

    Embora não tenha sido o primeiro caso, a recusa de Parks em ceder o lugar para uma pessoa branca deu força para que os movimentos pelos direitos civis dos negros crescessem pelo país. Organizações como a NAACP entraram em cena e pagaram a fiança de Parks. O passo seguinte foi organizar um grande boicote às empresas de ônibus.

    O protesto teve o apoio de novas lideranças locais, entre elas um pastor batista de Montgomery, Martin Luther King Jr. O movimento durou 382 dias, causou prejuízos à companhia de ônibus e resultou em uma decisão judicial encerrando a segregação racial no transporte público. Por sua atitude, Rosa Parks foi reconhecida posteriormente como “primeira-dama dos direitos civis”.

    O boicote e os protestos trouxeram consequências diretas para Parks. Ela foi demitida e começou a receber ameaças. O casal se mudou então para Detroit, no estado de Michigan, em 1957. Lá eles continuaram participando dos movimentos por direitos civis, até que, em 1965, ela foi contratada para trabalhar como secretária do congressista negro John Conyers – cargo que ocupou até 1988.

    Já o casamento com Raymond, que não resultou em filhos, durou até o fim da vida do marido, em 1977. Pelo papel de protagonista na luta pelos direitos civis, ela recebeu ainda em vida diversas condecorações, como a Medalha Presidencial da Liberdade e a Medalha de Ouro do Congresso.

    Publicou uma autobiografia em 1992 e morreu em 24 de outubro de 2005, por causas naturais. Seu caixão foi velado por milhares de pessoas e honrado com a bandeira pela Guarda Nacional do Estado de Michigan.


Fonte: https://revistagalileu.globo.com/sociedade/historia/noticia/2022/10/rosa-parks-5-fatos-para-conhecer-a-historia-daativista-estadunidense.ghtml. Acesso em: 05 nov. 2022.
Considere o trecho abaixo:
“O boicote e os protestos trouxeram consequências diretas para Parks. Ela foi demitida e começou a receber ameaças.”

Os verbos em destaque estão conjugados, RESPECTIVAMENTE:
Alternativas
Q2010860 Português
 As lacunas situadas nas linhas 11 e 28 do texto podem ser, correta e respectivamente, substituídas por: 
Alternativas
Q2009906 Português
                    E não me esquecer, ao começar o trabalho, de me preparar para errar. Não esquecer que o erro, muitas vezes, se havia tornado o meu caminho. Todas as vezes em que não dava certo o que eu pensava ou sentia - é que se fazia, enfim, uma brecha, e, se antes eu tivesse tido coragem, já teria entrado por ela, mas eu sempre tivera medo do delírio e erro. Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade, pois, quando erro, é que saio do que entendo. Se a "verdade" fosse aquilo que posso entender, terminaria sendo apenas uma verdade pequena, do meu caminho.

LISPECTOR, Clarice. In http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000500.pdf. Acesso em 31.10.18
Em “eu sempre tivera medo do delírio e erro” (l. 03 e 04), a forma verbal destacada é simples. Tal forma verbal equivale, mantendo-se o mesmo tempo verbal, a qual forma composta?
Alternativas
Q2009227 Português
Verifique por que a frase a seguir NÃO está correta, de acordo com a norma padrão.
Tudo as riquezas do mundo não valem um bom amigo.”
Alternativas
Q2009221 Português
Leia as frases a seguir, atribuídas ao filósofo francês Voltaire, para responder à questão.

I. “Não estou de acordo com aquilo que dizeis, mas lutarei até o fim para que vos seja possível dizê-lo.”
II. “Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo.”
Na frase I “Não estou de acordo com aquilo que dizeis, mas lutarei até o fim para que vos seja possível dizê-lo”, o verbo “dizeis” está conjugado pela segunda pessoa do plural (vós). Assinale a alternativa que apresenta a frase em destaque, no mesmo tempo verbal, agora com a utilização do verbo “dizer” conjugado CORRETAMENTE pela pessoa terceira pessoa do singular (você). 
Alternativas
Q2008910 Português
Assinale a alternativa correta, considerando os períodos: Muitos motoristas e pedestres não seguem as leis, o que pode provocar a ocorrência de vários acidentes de trânsito. Em todos os levantamentos realizados, o fator humano (humano-condutor, humano-pedestre) tem uma participação significativa como agente causador dos acidentes.
Alternativas
Q2002628 Português
Leia o trecho da entrevista a seguir, concedida pelo historiador Leandro Karnal, e responda à questão:

Quais são hoje as grandes questões da humanidade, inerentes à nossa época?

    O ser humano está associado ao consumo, a vida adquiriu uma dimensão virtual, imagem é tudo, o outro é perigoso, família é meu centro, esforço resolve qualquer questão, o melhor virá logo em seguida se eu me sacrificar, informação virou conhecimento, tecnologia resolve, juventude será eterna, a vida pode ser controlada. Isto é quase toda a nossa filosofia atual.
     O senhor acredita que hoje as pessoas estão tentando buscar o sentido da vida de uma forma diferente? Há uma retomada às tentativas de se compreender melhor?
     Existem pessoas que se perguntam pela árdua questão do sentido da vida. Mas, a maioria busca a satisfação de necessidades rápidas como o consumo. O mais desafiador seria pensar, “sartreanamente”, que a vida em si não apresenta um sentido prévio, mas que devemos descobrir algo a partir da nossa realidade, pois a existência precede a essência.
      O desejo pela felicidade é uma constante dos nossos tempos? Por que é importante falar sobre a busca pela felicidade hoje?
    Não. Ele é um projeto essencialmente burguês do século XIX. A felicidade neste mundo não era o foco da maioria das civilizações anteriores. Como nós a entendemos, hoje, felicidade é um grande projeto de classe média (que atinge gente de todas as classes) que deve apresentar uma vida integral, plena, com saúde, estrutura familiar, bem sucedida e cheia de controles. Felicidade é um projeto de classe média e isto marca todo o aconselhamento sobre felicidade disponível nas redes. Aristocratas e proletários pensam e agem por outro caminho.

(Entrevista realizada pela ISTO É, 2016.)
A respeito do verbo “sacrificar”, presente na frase “o melhor virá logo em seguida se eu me sacrificar”, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
I. O verbo está conjugado incorretamente, pois, após a conjunção “se”, a forma verbal correta seria “sacrifico”, já que o sujeito é “eu”, ficando correta a frase “o melhor virá em seguida se eu me sacrifico”.
II. O verbo está conjugado corretamente, pois assume essa forma quando está regido pela conjunção “se”.  
Alternativas
Q2002084 Português
Texto 1

Água e sabão: entenda a química que torna a lavagem de mãos tão eficaz 

texto_1.png (378×487)

Disponível em: <https://www.uol.br/tilt/noticias/>.
Acesso em: 5 mar. 2021, com adaptações.
 
No que tange à pontuação, à ortografia e à concordância nos trechos “Uma vez que se enxáguam a mão e outras partes do corpo, essa combinação age como uma conexão entre as moléculas de água e de restos de vírus e sujeiras, carregando-as ralo abaixo.” (linhas de 17 a 21) e “A função dessa capa é proteger o micro-organismo do ambiente.” (linhas 25 e 26), assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2001901 Português
     Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, cobrando o vencido. Quando compram fiado, têm a sensação de que o homem deu de presente, e se esquecem das prestações, que serão, cada uma, uma facada. Nem se lembram dessa outra prestação que se paga a toda hora, tabela Price insaciável comendo juros de vida, todo dia um pouquinho mais; um cabelo que fica branco, mais um milímetro de pele que enruga, uma camada infinitesimal acrescentada à artéria que endurece, um pouco mais de fadiga no coração, que também é carne e se cansa com aquele bater sem folga. E o olho que enxerga menos, e o dente que caria e trata de abrir lugar primeiro para o pivô, depois para a dentadura completa.
     O engraçado é que muito poucos reconhecem isso. Convencem-se de que a morte chega de repente, que não houve desgaste preparatório, e nos apanha em plena flor da juventude, ou em plena frutificação da maturidade; se imaginam uma rosa que foi colhida em plena beleza desabrochada. Mas a rosa, se a não apanha o jardineiro, que será ela no dia seguinte, após o mormaço do sol e a friagem do sereno? A hora da colheita não interessa ― de qualquer modo, o destino dela era murchar, perder as pétalas, secar, sumir-se.
     A gente, porém, não pode pensar muito nessas coisas. Tem que pensar em alegrias, sugestionar-se, sugestionar os outros. Vamos dar festas, vamos aguardar o ano novo com esperanças e risadas e beijos congratulatórios. Desejar uns aos outros saúde, riqueza e venturas. Fazer de conta que não se sabe; sim, como se a gente nem desconfiasse. Tudo que nos espera: dentro do corpo o que vai sangrar, doer, inflamar, envelhecer. As cólicas de fígado, as dores de cabeça, as azias, os reumatismos, as gripes com febre, quem sabe o tifo, o atropelamento. Tudo escondido, esperando. Sem falar nos que vão ficar tuberculosos, nas mulheres que vão fazer cesariana. Os que vão perder o emprego, os que se verão doidos com as dívidas, os que hão de esperar nas filas ― que seremos quase todos. E os que, não morrendo, hão de ver a morte lhes entrando de casa adentro, carregando o filho, pai, amor, amizade. As missas de sétimo dia, as cartas de rompimento, os bilhetes de despedida. E até guerra, quem sabe? Desgostos, desgostos de toda espécie. Qual de nós passa um dia, dois dias, sem um desgosto? Quanto mais um ano!

Rachel de Queiroz. Um ano de menos.
In: O Cruzeiro, Rio de Janeiro, dez./1951 (com adaptações). 

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem. 
No trecho “os que hão de esperar nas filas” (último parágrafo), o termo “hão” corresponde a uma forma abreviada de haverão e, como tal, diz respeito ao tempo futuro. 
Alternativas
Q2000797 Português
De acordo com as regras de concordância, é correto afirmar que o verbo “obriga” (linha 27) está flexionado na terceira pessoa do singular: 
Alternativas
Q2000742 Português
Assinale a alternativa em que o verbo esteja corretamente conjugado no futuro do presente, modo indicativo, terceira pessoa do singular:
Alternativas
Q2000325 Português
    Capítulo II
    Entre Deus e o Diabo

    Deus recolhia um ancião, quando o Diabo chegou ao céu.
    Os serafins que engrinaldavam o recém-chegado, detiveram-se logo, e o Diabo deixou-se estar à entrada com os olhos no Senhor.
     — Que me queres tu? perguntou este.
    — Não venho pelo vosso servo Fausto, respondeu o Diabo rindo, mas por todos os Faustos do século e dos séculos.
     — Explica-te.
    — Senhor, a explicação é fácil; mas permiti que vos diga: recolhei primeiro esse bom velho; dai-lhe o melhor lugar, mandai que as mais afinadas cítaras e alaúdes o recebam com os mais divinos coros...
     — Sabes o que ele fez? perguntou o Senhor, com os olhos cheios de doçura.
   — Não, mas provavelmente é dos últimos que virão ter convosco. Não tarda muito que o céu fique semelhante a uma casa vazia, por causa do preço, que é alto. Vou edificar uma hospedaria barata; em duas palavras, vou fundar uma igreja. Estou cansado da minha desorganização, do meu reinado casual e adventício. É tempo de obter a vitória final e completa. E então vim dizer-vos isto, com lealdade, para que me não considereis dissimulado... Boa ideia, não vos parece?
     — Vieste dizê-la, não legitimá-la, advertiu o Senhor.
    — Tendes razão, acudiu o Diabo; mas o amor-próprio gosta de ouvir o aplauso dos mestres. Verdade é que neste caso seria o aplauso de um mestre vencido, e uma tal exigência... Senhor, desço à terra; vou lançar a minha pedra fundamental.
    — Vai.
    — Quereis que venha anunciar-vos o remate da obra?
    — Não é preciso; basta que me digas desde já por que motivo, cansado há tanto da tua desorganização, só agora pensaste em fundar uma igreja.
    O Diabo sorriu com certo ar de escárnio e triunfo. Tinha alguma ideia cruel no espírito, algum reparo picante no alforje de memória, qualquer coisa que, nesse breve instante de eternidade, o fazia crer superior ao próprio Deus. Mas recolheu o riso, e disse:
     — Só agora concluí uma observação, começada desde alguns séculos, e é que as virtudes, filhas do céu, são em grande  número comparáveis a rainhas, cujo manto de veludo rematasse em franjas de algodão. Ora, eu proponho-me a puxá-las por essa franja, e trazê-las todas para minha igreja; atrás delas virão as de
seda pura…
    (...)
ASSIS, Machado de. “A Igreja do Diabo” (fragmento). Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000195.pdf>.
Acesso em 25 mar. 2018.

Releia este trecho:


“mas permiti que vos diga: recolhei primeiro esse bom velho; dai-lhe o melhor lugar” Se os verbos nele destacados forem transpostos para o singular, mas mantidos na mesma pessoa, teremos: 

Alternativas
Q2000265 Português

               Até há pouco, eu ficava maravilhado com o rumo que as coisas pareciam estar tomando. Entrava distraído em um site de buscas, à procura de uma informação qualquer e ele me abarrotava com anúncios de produtos não muito comuns no universo das pessoas em geral — arte de vanguarda dos anos 1910, filmes expressionistas alemães dos anos 1920, romances policiais ingleses dos anos 1930, livros de cartunistas americanos dos anos 1940, clássicos do jazz dos anos 1950.

                Por acaso, esses assuntos coincidiam com os que eu achava que deveriam interessar a toda pessoa culta e sofisticada, donde sua presença num veículo tão comercial como a internet podia indicar um súbito upgrading dos consumidores. Comentei sobre isso com uma amiga e ela me perguntou se eu andava pedindo à Amazon CDs de Gerry Mulligan, livros de Fu Manchu por Sax Rohmer ou itens que tais. Falei que sim. Ela riu e me informou que aqueles fabulosos anúncios do site de buscas eram só para mim e que "eles" (não disse quem) já sabiam tudo a meu respeito — manias, preferências, fixações. E que eu abrisse o olho.

            Fiz isto e observei que meu email passara a receber vídeos sobre gatos, sorvete, gibis antigos, futebol e outros tópicos do meu dia a dia. A amiga tinha razão — minha vida tornara-se um livro aberto para os espiões do ciberespaço. Mais um pouco e iriam me induzir a votar em Donald Trump ou no "brexit", embora eu não seja cidadão americano ou inglês.

           Ouço agora que uma rede social apossou-se da intimidade de 50 milhões de pessoas no mundo e as fez tomar decisões que levaram a negociatas de trilhões de dólares. Bem, pessoalmente, não participo de redes sociais e nem celular tenho, donde devo estar a salvo dessa intromissão, certo? Não. Vivo no mesmo planeta das redes sociais e isso basta para que elas, quando e como quiserem, se apossem de mim.


CASTRO, Ruy. “Sem saída”. Folha de S. Paulo, 30 mar.2018. Disponível

em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/03/sem-saida.shtml 2018/03/semsaida.shtml>. Acesso em 30/03/2018.(Adaptado)

Analise estas assertivas sobre o último parágrafo do texto:

I. Não é possível acrescentar, opcionalmente, o acento grave indicativo de crase em “que levaram a negociatas de trilhões de dólares”.
II. O referente do verbo “tomar” (início do último parágrafo) é “50 milhões de pessoas”; assim, tal verbo deveria estar flexionado no plural (“tomarem”).
III. A oração “e nem celular tenho” pode ser substituída por “nem tenho celular”, de igual valor sintático, mas a troca implicaria perda do recurso expressivo usado na oração original

. Considerando a prescrição gramatical quanto a textos escritos na modalidade formal da Língua Portuguesa, está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2000120 Português
Assinale a alternativa incorreta quanto à flexão do verbo
Alternativas
Q1999136 Português
...”mandeis” no mais-que-perfeito composto do indicativo, conservando a mesma pessoa e o mesmo número, assume a seguinte forma: 
Alternativas
Respostas
301: B
302: C
303: C
304: B
305: D
306: A
307: C
308: A
309: B
310: B
311: C
312: C
313: A
314: E
315: A
316: C
317: B
318: B
319: B
320: D