Questões de Português - Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. para Concurso
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A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê a não geração de resíduos sólidos e, quando gerados, a disposição final ambientalmente adequada. Para isso, a PNRS estabelece que a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos deve ser compartilhada, ou seja, todos - fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares de serviços públicos de limpeza urbana - têm responsabilidade pela disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. A mesma lei estabelece que haja integração e emancipação econômica dos catadores de materiais reutilizáveis no ciclo de vida dos produtos. Sendo assim, a importância da coleta seletiva também se dá no nível econômico-social.
FONTE: https://www.ecycle.com.br/6268-coleta-seletiva. Acesso 1 abr2018. (adaptado)
O texto acima apresenta qual finalidade?
Serena Sintética
Lua
morta.
Rua
torta
Tua
porta.
RICARDO, Cassiano. Poesias completas. Pref. Tristão de Athayde. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1957, p. 27.
“Serenata Sintética” foi publicado em 1947, no livro Um Dia Depois do Outro – que a crítica em geral considera como o marco divisório da carreira literária de Cassiano Ricardo, poeta modernista associado aos grupos Verde-Amarelo e da Anta.
Avalie o que se afirma sobre os aspectos sintático-semânticos apontados na análise do poema.
I. Nos versos, as imagens evocadas pelas palavras, assim como elas próprias, articulam-se segundo a parataxe gramatical, caracterizada por uma sequência de frases justapostas.
II. No nível semântico, nota-se o uso predominante da paranomásia, pois se extrai expressividade da combinação das palavras, que apresentam semelhança fônica, mas sentidos diferentes.
III. No poema, há a justaposição de três imagens, próximas da
montagem do ideograma, e que lembram uma pintura ou
uma fotografia, cuja cena anunciada em seu título é denotativamente decodificada, sem a presença de figuras de linguagem.
IV. Nos dísticos, nos quais sobressai a função apelativa da linguagem, a mensagem, centrada em seu próprio código, instrui os leitores acerca de uma pequena cidade com ruas sinuosas (rua torta), uma lua pálida (lua morta) e a sugestão de um caso amoroso (tua porta), palco para uma serenata.
Está correto apenas o que se afirma em
Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto.
A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis.
A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.
(Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado)
* de chofre: repentinamente