Questões de Português - Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. para Concurso

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Q949174 Português

 

Evanildo Bechara. Moderna gramática portuguesa. 37.ª ed. rev. e  ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002, p. 57 (com adaptações).
Considerando o tema tratado no texto e a função da linguagem nele predominante, julgue o seguinte item.
Predomina no texto a função metalinguística, visto que o foco da mensagem é o próprio código linguístico.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Português/Inglês |
Q947595 Português
Leia o texto abaixo para responder a questão
Imagem associada para resolução da questão
A função de linguagem predominante para o texto abaixo é:
Alternativas
Q946196 Português
No fragmento “A única coisa que peço é: esqueçam salário, esqueçam o resto. Esqueçam o mundo lá fora.” (linhas 21- 22), a repetição do termo destacado evidencia a ocorrência da seguinte função da linguagem:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: COMVEST UFAM Órgão: UFAM Prova: COMVEST UFAM - 2018 - UFAM - Auditor |
Q946038 Português

Leia o texto a seguir, para responder à questão, que a ele se refere:


    Os discursos escritos sobre a Amazônia apresentam, frente aos demais discursos da América Latina, a especificidade do fluvial. Na maioria das vezes, são discursos conduzidos pela navegação, tanto no caso dos descobridores, ou aqueles em que a água aparece como instância prévia e se introduz em seu curso, quanto no caso dos exploradores científicos. São textualidades que repousam sobre o decurso, que se desdobram em uma infinidade de furos, igarapés, lagoas, afluentes, tributários, numa geografia de águas que, quando não invade tudo, se faz pressentir a sua volta, em sua permanência, em seu ritmo. São os discursos de uma nação de águas. Nação no sentido figurado, de uma área cultural formada por oito países que compartilham referentes comuns, tendo como centro o rio e a selva. Tal área sustenta uma relação comum e intensa com a natureza e o meio ambiente, participando de uma comunidade imaginária que denomina de diferentes modos os mesmos fenômenos, pois o que num extremo do rio se chama curupira, no outro lado, aos pés da cordilheira andina, na região de nascimento, se chamará chullachaqui. Com uma imagem às vezes protetora, às vezes hostil, ambos são temidos por defender a selva dos invasores, seja pela astúcia de seus gestos, ou por sua figura de pés defeituosos ou com os pés voltados para trás. Os dois são figurações de um mesmo perfil: a milenar resistência da natureza à ingerência do homem. (Do livro As Vozes do rio, de Ana Pizarro, p. 18-19)

Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir, feitas a propósito de aspectos diversos do texto:
( ) Observa-se o predomínio da função referencial ou denotativa. ( ) Uma ideia secundária que perpassa o texto é a de que a Amazônia deveria ser um só país. ( ) Os vocábulos “furos”, “igarapés”, “lagoas”, “afluentes” e “tributários” se dispõem numa relação de hiponímia com um termo posterior a eles. ( ) A lenda do “curupira” nasceu na região dos Andes, onde esse ser é designado por outro nome. ( ) A cultura dos povos amazônicos tem distinções, não só quanto aos termos, mas também quanto às concepções relativas ao ambiente.
Assinale a alternativa que relaciona a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFRR Órgão: UFRR Prova: UFRR - 2018 - UFRR - Assistente Social |
Q943962 Português

                                            TEXTO II

                                   Uma ode à estupidez


É inconcebível que no rol de desafios da Nação esteja a volta de problemas com os quais já tivemos de lidar no passado, como a morte de crianças por sarampo, por exemplo.

      O sistema brasileiro de vacinação pública é um oásis de eficiência e profissionalismo em meio à improdutividade e ao descaso com o público que marcam boa parte dos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), a cada ano são aplicados, gratuitamente, cerca de 300 milhões de doses de 25 diferentes tipos de imunobiológicos em 36 mil salas de vacinação espalhadas por todo o País.

      De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Brasil é referência mundial em fabricação de vacinas, produzidas aqui pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz. A autossuficiência do País permite a exportação de doses para 70 países, grande parte na África.

      Pois bem. A despeito da importância da vacinação para a prevenção e controle de epidemias e da excelência do serviço que vem sendo oferecido à população, o País vai na contramão da tendência mundial que aponta para o crescimento do número de crianças vacinadas. Relatório recente divulgado pelo Unicef e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em dados do Ministério da Saúde, mostrou que a cobertura nacional da vacina tríplice viral – contra sarampo, caxumba e rubéola – caiu de um porcentual bem próximo de 100% em 2014 para 85% no ano passado.

      Outro caso preocupante é o da poliomielite, doença que foi considerada erradicada no País há quase 30 anos. Em 2015, 95% das crianças brasileiras estavam imunes à poliomielite. Em 2016, o porcentual caiu para 84,4%, chegando a apenas 78,5% no ano passado. Há duas semanas, o Ministério da Saúde emitiu um alerta para o risco de um novo surto de poliomielite em localidades com cobertura vacinal abaixo dos 95%. É o caso de 312 municípios, especialmente na Bahia, Estado onde a vacina contra a doença cobre menos de 50% da população-alvo.

      É inconcebível que no rol de desafios que se alinham diante da Nação esteja a volta de problemas com os quais já tivemos de lidar no passado, e com relativo sucesso. Já não há mais espaço em nossa arca de infortúnios – que não são poucos ou triviais – para a morte de crianças por sarampo, por exemplo, ou para a paralisia que pode ser causada pela poliomielite.

      O sinal amarelo deve servir para o governo federal avaliar o que pode ser melhorado no que concerne à comunicação oficial com a população e, se for o caso, na capilaridade da oferta de vacinas, fazendo-as chegar a mais pessoas. Em nota, o Ministério da Saúde informou que “tem atuado fortemente na disseminação de informações junto à sociedade alertando sobretudo sobre os riscos de baixas coberturas”. A queda do número de crianças vacinadas com menos de 5 anos, ainda de acordo com o documento, “é a principal preocupação da pasta no momento”.

      Mas a responsabilidade por este triste retrocesso também recai, em grande medida, sobre os pais e responsáveis pelos menores. Por mais absurdo que possa parecer, cresce no País uma espécie de “Revolta da Vacina moderna”, com base em “novos estudos” que indicariam – pasme o leitor – os “riscos” a que as crianças estariam submetidas caso fossem vacinadas.

      A ode à estupidez é turbinada pelas redes sociais, terreno fértil para o florescimento de informações falsas e teorias conspirativas que seriam tão somente ridículas se não pusessem sob risco de morte milhares de crianças, incluindo os filhos de pais ciosos de suas obrigações. Ao não vacinarem seus filhos, os pais põem em risco todo o sistema de saúde pública.

      Uma das fake news que circulam no meio digital dá conta de que a vacina tríplice viral causaria autismo. A “tese” é sustentada por um “estudo” de 1998 elaborado por um médico do Reino Unido, mais interessado em ganhar dinheiro do que em produzir ciência. A “falsificação elaborada” foi revelada por artigo publicado no British Medical Journal em 2011, mas ainda produz efeitos em mentes doentias. 

      Enquanto não houver vacina contra a insensatez, restanos valorizar e amplificar, seja como órgãos de imprensa, seja como cidadãos, o alcance da boa informação. Há vidas que dependem fundamentalmente disso.

Estadão. Opinião. Disponível em:<https://opiniao.estadao.com.br/noticias /geral,uma-ode-a-estupidez,70002409637> . Acesso em: 22/07/2018. 

No trecho: “Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), a cada ano são aplicados, gratuitamente, cerca de 300 milhões de doses de 25 diferentes tipos de imunobiológicos em 36 mil salas de vacinação espalhadas por todo o País.”, quanto às funções da linguagem, prevalece a função:
Alternativas
Respostas
616: C
617: C
618: C
619: A
620: B