Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q2089494 Português

O ciclo da vida


    Recorro à minha profissão de tradutora, que exerci intensamente por longo tempo, para apresentar aqui versos da poetisa americana Edna St. Vincent Millay, falecida, sobre a morte: “Não me resigno quando depositam corações amorosos na terra dura. É assim, assim será para sempre: entram na escuridão os sábios e os encantadores. Coroados de lírios e louros, lá se vão: mas eu não me conformo. Na treva da tumba lá se vão, com seu olhar sincero, o riso, o amor; vão docemente os belos, os ternos, os bondosos; vão‐se tranquilamente os inteligentes, os engraçados, os bravos. Eu sei. Mas não aprovo. E não me conformo”.

    Conformados ou não, a morte é algo que precisaríamos aceitar, com mais ou menos dor, mais ou menos resistência, mais ou menos inconformidade. E esse processo, mais ou menos demorado, mais ou menos cruel, depende da estrutura emocional e das crenças de cada um.

     O ciclo da vida e morte é um duro aprendizado. Nós, maus alunos.

    Não escrevo sobre o tema pela morte de um ou outro, em acidentes, por doença dolorosa, ou mesmo dormindo, morte abençoada. Morrem mais pessoas aqui de morte violenta do que em guerras atuais. A banalização da morte, portanto a desvalorização da vida, é espantosa. Escrevo porque ela, a senhora Morte, é cotidiana e estranha, ao menos para a maioria de nós. Há alguns anos, menininha ainda, uma de minhas netas me perguntou com a perturbadora simplicidade das crianças: “Por que eu não tenho vovô?”. Respondi, como costumo, da maneira mais natural possível, que o vovô tinha morrido antes de ela nascer, que estava em outro lugar, e, acreditava eu, ainda sabendo da gente, sempre cuidando de nós – também dela. Continuei dizendo que a vida das pessoas é como a das plantas e dos animais. Nascem, crescem, umas morrem muito cedo, outras ficam bem velhinhas, umas morrem por acidente, ou doença, ou simplesmente se acabam como uma vela se apaga.

    Falar é fácil, eu dizia a mim mesma enquanto comentava isso com a criança. O drama da vida não se encerra com o baque da morte, mas começa, nesse instante outra grande indagação.

    Recordo a frase, atribuída a Sócrates na hora em que bebia cicuta, condenado pelos cidadãos de Atenas a se matar: “Se a morte for um sono sem sonhos, será bom; se for um reencontro com pessoas que amei e se foram, será bom também. Então, não se desesperem tanto”. Precisamos de tempo para integrar a morte na vida. Talvez os mortos vivam enquanto lembrarmos suas ações, seu rosto, a voz, o gesto, a risada, a melancolia, os belos momentos e os difíceis. Enquanto eles se repetirem no milagre genético, em filhos, e netos, ou se perpetuarem em fotografias e filmes. Enquanto alguém os retiver no pensamento, os mortos estarão de certa forma vivos? Porque morrer é natural, deveria ser simples: mas para quase todos nós, é um grande e grave enigma.

(Lya Luft. Revista Veja. Em: agosto de 2014. Adaptado.)

Possui papel adjetivo no segmento a seguir, o termo em destaque: 
Alternativas
Q2088730 Português
O segundo verso da canção

    Passar cinquenta anos sem poder falar sua língua com alguém é um exílio agudo dentro do silêncio.
   Pois há cinquenta anos, Jensen, um dinamarquês, vivia ali nos pampas argentinos. Ali chegara bem jovem, e desde então nunca mais teve com quem falar dinamarquês.
   Claro que, no princípio, lhe mandavam revistas e jornais. Mas ninguém manda com assiduidade revistas e jornais para alguém durante cinquenta anos. Por causa disto, ali estava Jensen há inúmeros anos lendo e relendo o som silencioso e antigo de sua pátria. E como as folhas não falavam, punha-se a ler em voz alta, fingindo ouvir na própria voz a voz do outro, como se um bebê pudesse em solidão cantar para inventar a voz materna.
    Cinquenta anos olhando as planuras dos pampas, acostumado já às carnes generosas dos churrascos conversados em espanhol (...).
    Um dia, um viajante de carro parou naquele lugarejo. Seu carro precisava de outros reparos além da gasolina. Conversa-vai-conversa-vem, no posto ficam sabendo que seu nome também era Jensen. Não só Jensen, mas um dinamarquês. E alguém lhe diz: aqui também temos um dinamarquês que se chama Jensen e aquele é o seu filho. O filho se aproxima e logo se interessa para levar o novo Jensen dinamarquês ao velho Jensen dinamarquês – pois não é todos os dias que dois dinamarqueses chamados Jensen se encontram nos pampas argentinos.
   (...) Quando Jensen entrou na casa de Jensen e disse “bom dia” em dinamarquês, o rosto do outro Jensen saiu da neblina e ondulou alegrias. “É um compatriota!” E a uma palavra seguiram outras, todas em dinamarquês, e as frases corriam em dinamarquês, e o riso dinamarquês e a camaradagem dinamarquesa, tudo era um ritual desenterrando ao som da língua a sonoridade mítica da alma viking.
   (...) Em poucas horas, povoou sua mente de nomes de artistas, rostos de vizinhos, parques e canções. Tudo ia se descongelando no tempo ao som daquela língua familiar.
   Mas havia um problema exatamente neste tópico das canções. Por isto, terminada a festa, depois dos vinhos e piadas, quando vem à alma a exilada vontade de cantar, Jensen chama Jensen num canto, como se fosse revelar algo grave e inadiável:
    – Há cerca de cinquenta anos que estou tentando cantar uma canção e não consigo. Falta-me o segundo verso. Por favor (disse como se pedisse seu mais agudo socorro, como se implorasse: retira-me da borda do abismo), por favor, como era mesmo o segundo verso desta canção?
   Sem o segundo verso nenhuma canção ou vida se completa. Sem o segundo verso a vida de um homem, dentro e fora dos pampas, é como uma escada onde falta um degrau, e o homem para. É um piano onde falta uma tecla. É uma boca de incompleta dentição.
    Se falta o segundo verso, é como se na linha de montagem faltasse uma peça e não houvesse produção. De repente, é como se faltasse ao engenheiro a pedra fundamental e se inviabilizasse toda a construção. Isto sabe muito bem quem andou cinquenta anos na ausência desse verso para cantar a canção.
   Jensen olhou Jensen e disse pausadamente o segundo verso faltante. E ao ouvi-lo, Jensen – o exilado – cantou de volta o poema inteiro preenchendo sonoramente cinquenta anos de solidão. Ao terminar, assentou-se num canto e batia os punhos sobre o joelho dizendo: “Que alegria! Que alegria!”
   Era agora um homem inteiro. Tinha, enfim, nos lábios toda a canção.

Affonso Romano de SANT’ANNA www.educacaopublica.rj.gov.br
O vocábulo “expatriar” apresenta o seguinte processo de formação de palavras:
Alternativas
Q2088728 Português
O segundo verso da canção

    Passar cinquenta anos sem poder falar sua língua com alguém é um exílio agudo dentro do silêncio.
   Pois há cinquenta anos, Jensen, um dinamarquês, vivia ali nos pampas argentinos. Ali chegara bem jovem, e desde então nunca mais teve com quem falar dinamarquês.
   Claro que, no princípio, lhe mandavam revistas e jornais. Mas ninguém manda com assiduidade revistas e jornais para alguém durante cinquenta anos. Por causa disto, ali estava Jensen há inúmeros anos lendo e relendo o som silencioso e antigo de sua pátria. E como as folhas não falavam, punha-se a ler em voz alta, fingindo ouvir na própria voz a voz do outro, como se um bebê pudesse em solidão cantar para inventar a voz materna.
    Cinquenta anos olhando as planuras dos pampas, acostumado já às carnes generosas dos churrascos conversados em espanhol (...).
    Um dia, um viajante de carro parou naquele lugarejo. Seu carro precisava de outros reparos além da gasolina. Conversa-vai-conversa-vem, no posto ficam sabendo que seu nome também era Jensen. Não só Jensen, mas um dinamarquês. E alguém lhe diz: aqui também temos um dinamarquês que se chama Jensen e aquele é o seu filho. O filho se aproxima e logo se interessa para levar o novo Jensen dinamarquês ao velho Jensen dinamarquês – pois não é todos os dias que dois dinamarqueses chamados Jensen se encontram nos pampas argentinos.
   (...) Quando Jensen entrou na casa de Jensen e disse “bom dia” em dinamarquês, o rosto do outro Jensen saiu da neblina e ondulou alegrias. “É um compatriota!” E a uma palavra seguiram outras, todas em dinamarquês, e as frases corriam em dinamarquês, e o riso dinamarquês e a camaradagem dinamarquesa, tudo era um ritual desenterrando ao som da língua a sonoridade mítica da alma viking.
   (...) Em poucas horas, povoou sua mente de nomes de artistas, rostos de vizinhos, parques e canções. Tudo ia se descongelando no tempo ao som daquela língua familiar.
   Mas havia um problema exatamente neste tópico das canções. Por isto, terminada a festa, depois dos vinhos e piadas, quando vem à alma a exilada vontade de cantar, Jensen chama Jensen num canto, como se fosse revelar algo grave e inadiável:
    – Há cerca de cinquenta anos que estou tentando cantar uma canção e não consigo. Falta-me o segundo verso. Por favor (disse como se pedisse seu mais agudo socorro, como se implorasse: retira-me da borda do abismo), por favor, como era mesmo o segundo verso desta canção?
   Sem o segundo verso nenhuma canção ou vida se completa. Sem o segundo verso a vida de um homem, dentro e fora dos pampas, é como uma escada onde falta um degrau, e o homem para. É um piano onde falta uma tecla. É uma boca de incompleta dentição.
    Se falta o segundo verso, é como se na linha de montagem faltasse uma peça e não houvesse produção. De repente, é como se faltasse ao engenheiro a pedra fundamental e se inviabilizasse toda a construção. Isto sabe muito bem quem andou cinquenta anos na ausência desse verso para cantar a canção.
   Jensen olhou Jensen e disse pausadamente o segundo verso faltante. E ao ouvi-lo, Jensen – o exilado – cantou de volta o poema inteiro preenchendo sonoramente cinquenta anos de solidão. Ao terminar, assentou-se num canto e batia os punhos sobre o joelho dizendo: “Que alegria! Que alegria!”
   Era agora um homem inteiro. Tinha, enfim, nos lábios toda a canção.

Affonso Romano de SANT’ANNA www.educacaopublica.rj.gov.br
O termo destacado na passagem “Ali chegara bem jovem, e desde então nunca mais teve com quem falar dinamarquês.” (2º parágrafo) apresenta, textualmente, uma circunstância adverbial de: 
Alternativas
Q2088651 Português
Marque a alternativa correta, onde os substantivos precisam ser acompanhados pelas palavras macho e fêmea, para indicar o gênero. 
Alternativas
Q2088647 Português
Sobre substantivo, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta.
( ) Os substantivos formados por um único radical são considerados simples. Exemplos: cabeça, perna, mesa, casa. ( ) Os substantivos formados por mais de um radical são considerados compostos. Exemplos: flor-de-lis, ervilha-de-cheiro. ( ) Os substantivos que não se originam de qualquer outro radical da língua são considerados primitivos. Exemplos: flor, casa, pedra. ( ) Os substantivos formados a partir de um radical preexistente são considerados derivados. Exemplos: casebre, floricultura, pedregulho. ( ) Os substantivos abstratos são aqueles que designam os seres que têm uma existência independente, real ou imaginária. Exemplos: carro, casa, Margarete. ( ) Os substantivos derivados são aqueles que nomeiam conceitos como ações, estados, qualidades, sentimentos, sensações, que não têm uma existência independente. Sua manifestação está sempre associada a um ser do qual depende a sua existência. Exemplos: ressentimento, mágoa, rancor, saudade. ( ) Os substantivos que nomeiam seres particulares, únicos, dentre aqueles de uma mesma espécie, são chamados de próprios. Exemplos: Brasil, Campo Grande, Benjamim. ( ) Os substantivos utilizados para nomear todos os seres de uma mesma espécie, ou conceitos abstratos, como os sentimentos humanos, são os substantivos comuns. Exemplos: mãe, pipoca, cozinha. 
Alternativas
Q2088464 Português

Aquilo por que vivi


    Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até ao ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta a terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. Adaptado.)

Levando em consideração que o adjetivo é a classe de palavras que modifica o substantivo, atribuindo-lhe características mais precisas, NÃO se refere a tal classe gramatical: 
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Q2088443 Português
Memórias de um aprendiz de escritor

    Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho que não aprendi, a gente nunca para de aprender – não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantam, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Teseu, os Argonautas, Mickey Mouse, Tarzan, os Macabeus, os piratas, Tom Sawyer, Sacco e Vanzetti. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, estas criaturas reais ou imaginárias com quem convivi desde a infância.

    Na verdade, eu escrevi acima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, o Júlio de Castilhos, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele. 

    Uma vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldade sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o mentiroso. Pálido:

     – Vocês não podem imaginar! 

    Uma pausa dramática, e logo em seguida:

     – Sabem este avião que estava em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível! E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro... Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrizar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o mentiroso:

    – Não pode ser! – Repetia, incrédulo, irritado. – Eu vi o avião cair!

     Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, era um lápis e papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. Editora Ibep Nacional. 2005.)
Considerando que os advérbios qualificam verbos e intensificam o sentido de adjetivos e de outros advérbios, assinale o trecho que evidencia circunstância de afirmação.
Alternativas
Q2088260 Português
1.png (751×580) 

Moisés Zylbersztajn. Muito além do maker: esforços contemporâneos de produção de novos e efetivos espaços educativos. In: Clarissa Teixeira,
Ana Cristina Ehlers e Marcio de Souza. Educação fora da caixa: tendência para a educação no século XXI. Florianópolis-SC: Bukess, 2015,
p. 197-198 (com adaptações).

Julgue o item, referente a aspecto linguístico do texto. 


A oração “para que experimentem um pouco dessa atitude maker em suas práticas” (linhas 31 e 32) expressa, em relação à oração precedente, circunstância de causa. 

Alternativas
Q2088211 Português
O advérbio é uma palavra invariável que modifica um verbo, adjetivo ou outro advérbio, indicando uma circunstância. Assim, indique a frase em que contém um “advérbio de tempo”.
Alternativas
Q2088210 Português
Assinale a alternativa que não apresenta um adjetivo:
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Q2088207 Português
O LAÇO E O ABRAÇO

Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. 
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. 
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
(Maria Beatriz Marinho dos Anjos)
A palavra “em”, utilizada pela autora, possui a seguinte classe gramatical: 
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Q2088062 Português
Assinale a alternativa que apresenta o substantivo coletivo da palavra “cabra”: 
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Q2088061 Português
Assinale a alternativa que NÃO apresenta um tipo de conjunção: 
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Q2088059 Português
No que se refere à classificação dos numerais, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I – Cardinais: indicam contagem, medida; por exemplo, um, dois, cinco etc. II – Fracionários: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. III – Coletivos: referem-se ao conjunto de algo. 
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Q2088058 Português
A mitologia a respeito da vida de Alexandre é tão de outro mundo que pode até ser descrita como a de um deus grego. Uma profetisa o declarou como sendo filho de Zeus ao invés de Felipe da Macedônia. De acordo com Plutarco, sua mãe, antes de consumar o casamento, sonhou que seu útero era atingido por um relâmpago, o que originou uma chama que se espalhou larga e distante antes de desaparecer. O enorme Templo de Ártemis em Éfeso foi incendiado no mesmo dia, por ação da própria deusa que estava preocupadíssima com o nascimento do guerreiro neste mundo. Outras histórias dizem que a Rainha Talestris das amazonas mandou a Alexandre 300 virgens para que procriassem e dessem origem a uma nova super raça. Alexandre, inclusive, é citado na Bíblia e no Corão. No livro de Daniel, escrito 250 anos antes do seu nascimento, o profeta judeu e estadista persa o descreve como sendo um “homem cabra” que “veio do oeste, atravessando a superfície de toda a terra, sem tocar no chão; e a cabra tem um notável chifre entre os olhos”. No Corão é descrito como sendo uma criatura a qual Alá concebeu imenso poder, e viajou ao lugar onde o sol nasce e se põe. Ali ele construiu um muro para cercar Gogue e Magogue, o qual será quebrado no dia do Juízo Final. Alexandre provavelmente ficaria surpreso ao saber que dois livros sagrados monoteístas tanto o elogiaram, enquanto ele vivia a vida de um mortal bêbado e pagão. No entanto, sua gigante reputação é merecida. Era brilhante, bem-educado, ótimo estrategista, astuto politicamente, extremamente bem-sucedido, e esperto o suficiente para eleger escritores para registrarem seus feitos. O reinado de Alexandre se iniciou aos seus 20 anos e terminou com sua morte, 13 anos mais tarde. Ele não só demonstrou a importância da estratégia de batalha, mas também a importância da logística e da política em campanhas militares. (RANK, Michael. Os Maiores Generais da História. São Paulo: LeLivros, 2013, p. 18). 
Na oração “enquanto ele vivia a vida de um mortal bêbado e pagão”, a palavra em destaque corresponde a um(a): 
Alternativas
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Q2088057 Português
A mitologia a respeito da vida de Alexandre é tão de outro mundo que pode até ser descrita como a de um deus grego. Uma profetisa o declarou como sendo filho de Zeus ao invés de Felipe da Macedônia. De acordo com Plutarco, sua mãe, antes de consumar o casamento, sonhou que seu útero era atingido por um relâmpago, o que originou uma chama que se espalhou larga e distante antes de desaparecer. O enorme Templo de Ártemis em Éfeso foi incendiado no mesmo dia, por ação da própria deusa que estava preocupadíssima com o nascimento do guerreiro neste mundo. Outras histórias dizem que a Rainha Talestris das amazonas mandou a Alexandre 300 virgens para que procriassem e dessem origem a uma nova super raça. Alexandre, inclusive, é citado na Bíblia e no Corão. No livro de Daniel, escrito 250 anos antes do seu nascimento, o profeta judeu e estadista persa o descreve como sendo um “homem cabra” que “veio do oeste, atravessando a superfície de toda a terra, sem tocar no chão; e a cabra tem um notável chifre entre os olhos”. No Corão é descrito como sendo uma criatura a qual Alá concebeu imenso poder, e viajou ao lugar onde o sol nasce e se põe. Ali ele construiu um muro para cercar Gogue e Magogue, o qual será quebrado no dia do Juízo Final. Alexandre provavelmente ficaria surpreso ao saber que dois livros sagrados monoteístas tanto o elogiaram, enquanto ele vivia a vida de um mortal bêbado e pagão. No entanto, sua gigante reputação é merecida. Era brilhante, bem-educado, ótimo estrategista, astuto politicamente, extremamente bem-sucedido, e esperto o suficiente para eleger escritores para registrarem seus feitos. O reinado de Alexandre se iniciou aos seus 20 anos e terminou com sua morte, 13 anos mais tarde. Ele não só demonstrou a importância da estratégia de batalha, mas também a importância da logística e da política em campanhas militares. (RANK, Michael. Os Maiores Generais da História. São Paulo: LeLivros, 2013, p. 18). 
Na oração “Alexandre provavelmente ficaria surpreso (...), a expressão em destaque corresponde a um advérbio de: 
Alternativas
Q2088020 Português
Assinale a alternativa que NÃO apresenta um advérbio de dúvida:
Alternativas
Q2088019 Português
No que se refere aos adjetivos pátrios, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:  
I – Vitória / vitoriense. II – São Luís / ludovicense. III – Belo Horizonte / belo-horizontense.
Alternativas
Q2088018 Português
Brutus e Cássio, os assassinos de Júlio César, aprenderam do jeito mais difícil que o pior lugar do inferno é ocupado por aqueles que desprezam o imperador. No Inferno de Dante, os dois senadores romanos são condenados a passar toda a eternidade no círculo mais baixo do inferno. Lá, junto de Judas Iscariotes, são mastigados cada um em uma das três bocas de Satã, para sempre sendo dilacerados, mas nunca mortos. As infelizes almas formam o triunvirato dos maiores traidores da história e constituem o pior de todos os pecados – traírem seus benfeitores. A referência de Dante aos romanos não foi feita por puro efeito literário. Ele e seus conterrâneos italianos ainda sofrem com a morte de Júlio Cesar mesmo 1300 anos depois. É suposto que caso ele não tivesse morrido, a Itália nunca teria se fracionado em pequenas cidades-estado como foi na Idade Média e talvez ainda tivesse o poder global em suas mãos. Apesar de seu sucesso, Júlio César não era um homem de carreira militar; esta só começou bem depois como um produto de sua ambição e fidelidade a Roma. No entanto, sua abordagem implacável e superioridade estratégica foram continuamente comprovadas. O Império Romano se expandiu ao norte até a Inglaterra, e ao sul até o Egito. Ao contrário de Aníbal, sua perspicácia política se equiparava a sua habilidade militar. Cesar foi capaz de transformar suas vitórias no campo de batalha em expansão política e um governo permanente que durou por séculos após a sua morte. Tal é o legado de um homem cujo poder era tão amplo que até mesmo o fundador do Cristianismo reconhecia que ele controlava os domínios políticos da Terra. (RANK, Michael. Os Maiores Generais da História. São Paulo: Lelivros, 2012, p. 66). 
A palavra “continuamente”, utilizada pelo autor do texto, possui a seguinte classificação gramatical: 
Alternativas
Q2087969 Português
Pregos

     Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém os havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura. Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir essa gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma.
    Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um livro do italiano Alessandro Baricco, chamado “Novecentos”, em que ele descrevia exatamente a mesma situação. “No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?”
     Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e descobre que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não pode ficar parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram.
      Costumamos chamar essa sensação de “cair a ficha”, mas acho bem mais poética e avassaladora a analogia com os quadros na parede. Cair a ficha é se dar conta. Deixar cair os quadros é um pouco mais que isso, é perder a resistência, é reconhecer que há algo que já não podemos suportar. Não precisa ser necessariamente uma carga negativa, pode ser uma carga positiva, mas que nos obriga a solicitar mais força dentro de nós.
      Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para si mesmo.
      Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço.
(Martha Medeiros. Mundo de Ideias. Em: julho de 2014. Adaptado.)
As orações a seguir possuem preposição, EXCETO: 
Alternativas
Respostas
6721: B
6722: A
6723: A
6724: D
6725: B
6726: A
6727: B
6728: E
6729: A
6730: D
6731: A
6732: A
6733: B
6734: D
6735: A
6736: D
6737: C
6738: D
6739: E
6740: A