Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q1872650 Português
ENTRE O DESESPERO E A ESPERANÇA: COMO REENCANTAR O TRABALHO?

Christophe Dejours

   Nos dias de hoje, quando se fala do trabalho, é de bom-tom considerá-lo a priori como uma fatalidade. Uma fatalidade socialmente gerada. E, de fato, é preciso reconhecer que a evolução do mundo do trabalho é bastante preocupante para os médicos, para os trabalhadores, para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.
   E, no entanto, no mesmo momento em que devemos denunciar os desgastes psíquicos causados pelo trabalho contemporâneo, devemos dizer que ele também pode ser usado como instrumento terapêutico essencial para pessoas que sofrem de problemas psicopatológicos crônicos. No que concerne à visão negativa, é preciso distinguir o sofrimento que o trabalho impõe àqueles que têm um emprego do sofrimento daqueles homens e mulheres que foram demitidos ou que se encontram privados de qualquer possibilidade de um dia ter um emprego.
   Há, portanto, situações de contraste. Surge inevitavelmente a questão de saber se é possível compreender as diversas contradições que se observam na psicodinâmica e na psicopatologia do trabalho. Isso só é possível se defendermos a tese da “centralidade do trabalho”. Essa tese se desdobra em quatro domínios:
• no domínio individual, o trabalho é central para a formação da identidade e para a saúde mental,
• no domínio das relações entre homens e mulheres, o trabalho permite superar a desigualdade nas relações de “gênero”. Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado, mas também como trabalho doméstico, o que repercute na economia do amor, inclusive na economia erótica,
• no domínio político, é possível mostrar que o trabalho desempenha um papel central no que concerne à totalidade da evolução política de uma sociedade,
• no domínio da teoria do conhecimento, o trabalho, afinal, possibilita a produção de novos conhecimentos. Isso não é óbvio. O estatuto do conhecimento, supostamente elevado acima das contingências do mundo dos mortais, deve ser revisto profundamente quando se considera o processo de produção do conhecimento e não apenas o conhecimento. É o que se chama de “centralidade epistemológica” do trabalho. [...] 

Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/christophe-dejours-reencantar-o-trabalho/.
Acesso em: 14.dez.2021
Em relação ao excerto “[...] para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.”, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1872649 Português
ENTRE O DESESPERO E A ESPERANÇA: COMO REENCANTAR O TRABALHO?

Christophe Dejours

   Nos dias de hoje, quando se fala do trabalho, é de bom-tom considerá-lo a priori como uma fatalidade. Uma fatalidade socialmente gerada. E, de fato, é preciso reconhecer que a evolução do mundo do trabalho é bastante preocupante para os médicos, para os trabalhadores, para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.
   E, no entanto, no mesmo momento em que devemos denunciar os desgastes psíquicos causados pelo trabalho contemporâneo, devemos dizer que ele também pode ser usado como instrumento terapêutico essencial para pessoas que sofrem de problemas psicopatológicos crônicos. No que concerne à visão negativa, é preciso distinguir o sofrimento que o trabalho impõe àqueles que têm um emprego do sofrimento daqueles homens e mulheres que foram demitidos ou que se encontram privados de qualquer possibilidade de um dia ter um emprego.
   Há, portanto, situações de contraste. Surge inevitavelmente a questão de saber se é possível compreender as diversas contradições que se observam na psicodinâmica e na psicopatologia do trabalho. Isso só é possível se defendermos a tese da “centralidade do trabalho”. Essa tese se desdobra em quatro domínios:
• no domínio individual, o trabalho é central para a formação da identidade e para a saúde mental,
• no domínio das relações entre homens e mulheres, o trabalho permite superar a desigualdade nas relações de “gênero”. Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado, mas também como trabalho doméstico, o que repercute na economia do amor, inclusive na economia erótica,
• no domínio político, é possível mostrar que o trabalho desempenha um papel central no que concerne à totalidade da evolução política de uma sociedade,
• no domínio da teoria do conhecimento, o trabalho, afinal, possibilita a produção de novos conhecimentos. Isso não é óbvio. O estatuto do conhecimento, supostamente elevado acima das contingências do mundo dos mortais, deve ser revisto profundamente quando se considera o processo de produção do conhecimento e não apenas o conhecimento. É o que se chama de “centralidade epistemológica” do trabalho. [...] 

Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/christophe-dejours-reencantar-o-trabalho/.
Acesso em: 14.dez.2021
Quanto aos mecanismos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q1872644 Português
ENTRE O DESESPERO E A ESPERANÇA: COMO REENCANTAR O TRABALHO?

Christophe Dejours

   Nos dias de hoje, quando se fala do trabalho, é de bom-tom considerá-lo a priori como uma fatalidade. Uma fatalidade socialmente gerada. E, de fato, é preciso reconhecer que a evolução do mundo do trabalho é bastante preocupante para os médicos, para os trabalhadores, para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.
   E, no entanto, no mesmo momento em que devemos denunciar os desgastes psíquicos causados pelo trabalho contemporâneo, devemos dizer que ele também pode ser usado como instrumento terapêutico essencial para pessoas que sofrem de problemas psicopatológicos crônicos. No que concerne à visão negativa, é preciso distinguir o sofrimento que o trabalho impõe àqueles que têm um emprego do sofrimento daqueles homens e mulheres que foram demitidos ou que se encontram privados de qualquer possibilidade de um dia ter um emprego.
   Há, portanto, situações de contraste. Surge inevitavelmente a questão de saber se é possível compreender as diversas contradições que se observam na psicodinâmica e na psicopatologia do trabalho. Isso só é possível se defendermos a tese da “centralidade do trabalho”. Essa tese se desdobra em quatro domínios:
• no domínio individual, o trabalho é central para a formação da identidade e para a saúde mental,
• no domínio das relações entre homens e mulheres, o trabalho permite superar a desigualdade nas relações de “gênero”. Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado, mas também como trabalho doméstico, o que repercute na economia do amor, inclusive na economia erótica,
• no domínio político, é possível mostrar que o trabalho desempenha um papel central no que concerne à totalidade da evolução política de uma sociedade,
• no domínio da teoria do conhecimento, o trabalho, afinal, possibilita a produção de novos conhecimentos. Isso não é óbvio. O estatuto do conhecimento, supostamente elevado acima das contingências do mundo dos mortais, deve ser revisto profundamente quando se considera o processo de produção do conhecimento e não apenas o conhecimento. É o que se chama de “centralidade epistemológica” do trabalho. [...] 

Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/christophe-dejours-reencantar-o-trabalho/.
Acesso em: 14.dez.2021
Assinale a alternativa em que o termo em destaque é uma conjunção integrante.
Alternativas
Q1872641 Português
Texto para responder à questão.

   O futebol é uma das principais práticas desportivas e, inclusive, atração cultural para o povo brasileiro, o que, consequentemente, provoca reflexos na economia do país ao gerar empregos diretos e indiretos no mercado, por seu potencial econômico. A notoriedade do futebol, como modalidade esportiva, foi um dos principais fatores a fazer com que o esporte se consolidasse também como uma área de negócio. A importância social e econômica do esporte tornou praticamente necessário que os clubes de futebol utilizassem a contabilidade, aliada às ferramentas de gestão, no processo de geração de informações para a tomada de decisão. 
   Embora o futebol movimente grandes volumes de recursos, é destacado por Silva, Teixeira e Niyama (2009, p. 1) que “as discussões recentes na imprensa esportiva sobre a viabilidade financeira de alguns clubes, o elevado endividamento, a falta de controle financeiro e os problemas de governança corporativa alertam para a relevância da contabilidade para estas entidades”. Por isso, o estudo da contabilidade aplicada às entidades desportivas é considerado relevante e, nesse sentido, normas contábeis foram instituídas para orientar o processo de contabilização dos fatos relativos às transações de entidades desportivas profissionais, de tal modo que se atribui à Contabilidade um papel imprescindível para a transparência econômico-financeira dessas entidades, bem como no auxílio à sua gestão.

(Christiane Maria Arantes Vieira Bragato, Marli Auxiliadora da Silva. RBC nº 243. Ano XLIX. Maio/Junho de 2020. Disponível em: http://rbc.cfc.org.br/index. php/rbc/article/view/1860/1292/. Fragmento com adaptações.)
Dentre os variados aspectos linguísticos que foram empregados no texto, destaca-se a flexão de algumas palavras mediante a necessidade do acréscimo de morfemas desinenciais. Assim, leia e analise as afirmativas a seguir sobre o aspecto mencionado e assinale a correta.
Alternativas
Q1872560 Português
Leia o texto para responder à questão.

   Os donos de cães sentem muitas vezes que os animais são bons em captar as suas emoções. Isto não é um produto da imaginação das pessoas. Estudos mostram como as pistas comportamentais e químicas dos humanos podem afetar os cães de formas que lhes permitem não só distinguir entre medo, excitação ou raiva, mas também ficarem “contagiados” pelos sentimentos dos seus companheiros humanos. “Os cães são seres incrivelmente sociais, por isso é que são facilmente contagiados pelo nosso calor e alegria”, diz Clive Wynne, professor de psicologia da Universidade do Arizona. Mas o inverso também é verdadeiro, o que significa que o stress e a ansiedade do dono também podem afetar o cão.
   Há estudos que mostram que os cães podem ficar contagiados pelos nossos bocejos, ou sentir um aumento nos níveis de cortisol quando ouvem um bebê chorar e responder ao tom emocional da nossa voz. “Os cães observam-nos muito de perto – e parte disso baseia-se no nosso olhar e linguagem corporal, mas também nos sons que fazemos e nos odores que emitimos”, afirma Monique Udell, especialista em comportamento animal da Universidade de Oregon.
   Em termos auditivos, as investigações mostram que quando os cães ouvem expressões de angústia, como o choro, ou sons positivos, como o riso, respondem de uma forma diferente do que acontece com outras vocalizações ou sons não humanos. “Quando se trata do olfato, os cães são muito sensíveis ao odor corporal – é assim que conseguem detectar diabetes e possivelmente epilepsia nas pessoas”, diz Clive.
   Não se sabe ainda se os humanos podem ficar contagiados pelas emoções dos seus cães, embora alguns especialistas acreditem que seja bastante provável. Partilhar os altos e baixos emocionais uns dos outros tende a ser uma coisa benéfica porque ajuda a criar uma ligação mais profunda e tem valor de sobrevivência. “Se pensarmos nos nossos antepassados, havia momentos de vida ou morte para os quais os nossos cães nos podiam alertar, para podermos agir rapidamente”, diz Clive. “Em termos de alarme, esta via de dois sentidos é mutuamente vantajosa para ambas as espécies”.

(Stacey Colino, “Sim, os cães podem ficar ‘contagiados’ pelas emoções
dos donos”, Portal National Geographic, 11/10/2021. Adaptado)
Considere o seguinte trecho do 4o parágrafo.

•  “Se pensarmos nos nossos antepassados, havia momentos de vida ou morte para os quais os nossos cães nos podiam alertar, para podermos agir rapidamente”

Se o verbo “alertar” for substituído por “avisar”, a expressão em destaque deverá ser substituída por
Alternativas
Q1872555 Português
Leia a tira para responder à questão.


(Quino, Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2008)
É correto afirmar que na frase “Como você consegue inventar umas frases tão originais?” o vocábulo tão indica
Alternativas
Q1872509 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


*COP26 – A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 foi a 26ª conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada entre 1 e 12 de novembro de 2021 na cidade de Glasgow, na Escócia.

(Disponível em: https://climainfo.org.br/2021/11/16/racismo-ambiental-a-brasileira/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considere o que se afirma sobre classes de palavras do seguinte fragmento do texto:
“Teoricamente, racismo ambiental é qualquer política, prática ou direção que afeta ou prejudica diferentemente (intencionalmente ou não) indivíduos, grupos ou comunidades, com base em sua raça e/ou sua cor”.

I. Há quatro advérbios: três de modo e um de negação.
II. Há dez substantivos comuns e três verbos.
III. São pronomes: qualquer, sua.
IV. São conjunções: que, e, ou.

Quais estão corretas? 
Alternativas
Q1872505 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


*COP26 – A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 foi a 26ª conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada entre 1 e 12 de novembro de 2021 na cidade de Glasgow, na Escócia.

(Disponível em: https://climainfo.org.br/2021/11/16/racismo-ambiental-a-brasileira/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Analise a classificação das estruturas das seguintes palavras do texto:

I – constataram
Radical: constat
Vogal temática: a
Desinência modo-temporal: ra

Desinência número-pessoal: m


II – representassem
Radical: represent
Vogal temática: a
Desinência modo-temporal: sse
Desinência número-pessoal: m

III – ambientais
Radical: ambient
Vogal temática: a
Sufixo: is

IV – racismo
Radical: rac
Sufixo: ismo

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1872504 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


*COP26 – A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 foi a 26ª conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada entre 1 e 12 de novembro de 2021 na cidade de Glasgow, na Escócia.

(Disponível em: https://climainfo.org.br/2021/11/16/racismo-ambiental-a-brasileira/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que, se escolhida para substituir “interligado” (l. 05), acarretaria necessidade de também substituir, na frase, a preposição que sucede esse vocábulo.
Alternativas
Q1872503 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


*COP26 – A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 foi a 26ª conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada entre 1 e 12 de novembro de 2021 na cidade de Glasgow, na Escócia.

(Disponível em: https://climainfo.org.br/2021/11/16/racismo-ambiental-a-brasileira/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 03, 08, 12 e 23.
Alternativas
Q1872465 Português

O texto seguinte servirá de base para responder questão a seguir.

Sócrates e a fofoca

Na Grécia antiga, Sócrates era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido que lhe disse:

- Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos?

- Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria de que você passasse por um pequeno teste. Chama-se "Teste dos 3 filtros".

- Três filtros?

- Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vais me dizer. O primeiro filtro é o da Verdade. Estás completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade?

- Bem... Acabo de saber...

- Então, sem saber se é verdade, ainda assim quer me contar? Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno?

- Não, pelo contrário. - Então, interrompeu Sócrates, queres me contar algo de ruim sobre ele, que não sabes se é verdade! Ora veja! Ainda podes passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, que é o da Utilidade. O que queres me contar vai ser útil para mim?

- Acho que não muito.

- Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, não ser bom e pode não ser útil, então para que contar?

Esse episódio demonstra a grandeza de Sócrates e porque era tão estimado.

https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html

Em: "PORTANTO, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, não ser bom e pode não ser útil, então para que contar?", a conjunção PORTANTO expressa uma ideia de:
Alternativas
Q1872463 Português

O texto seguinte servirá de base para responder questão a seguir.

Sócrates e a fofoca

Na Grécia antiga, Sócrates era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido que lhe disse:

- Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos?

- Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria de que você passasse por um pequeno teste. Chama-se "Teste dos 3 filtros".

- Três filtros?

- Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vais me dizer. O primeiro filtro é o da Verdade. Estás completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade?

- Bem... Acabo de saber...

- Então, sem saber se é verdade, ainda assim quer me contar? Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno?

- Não, pelo contrário. - Então, interrompeu Sócrates, queres me contar algo de ruim sobre ele, que não sabes se é verdade! Ora veja! Ainda podes passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, que é o da Utilidade. O que queres me contar vai ser útil para mim?

- Acho que não muito.

- Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, não ser bom e pode não ser útil, então para que contar?

Esse episódio demonstra a grandeza de Sócrates e porque era tão estimado.

https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html

A palavra QUE no trecho: "Antes de me dizer, gostaria de QUE você passasse por um pequeno teste ", no contexto em que foi empregada, é classificada gramaticalmente como:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2022 - TJ-RS - Juiz Substituto |
Q1872358 Português

Considere as seguintes afirmações em relação à classe morfológica e à função sintática da palavra a no texto.

I - A função sintática da palavra a (l. 21) é de adjunto adnominal.

II - A classe morfológica da palavra a (l. 24) é de preposição.

III - A classe morfológica da palavra a (l. 38) é de pronome demonstrativo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Q1872083 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a seguinte questão:


Zé Alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados.
Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.
Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho João, um homem rico e poderoso. Esse, sendo dono de muitas terras, exigia que todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria.
Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova.
Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta.
Chegando em casa, cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de colocar flores nos vasos.
Aquela casa limpa e arrumada chamava a atenção de todos que passavam.
O jovem sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, era por isso que tinha esse apelido.
Os outros trabalhadores lhe perguntavam:
- Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou bem para os amigos e disse:
- Bem, esse trabalho, hoje é tudo que eu tenho.
Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele.
Quando aceitei este trabalho, sabia de suas limitações.
Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando.
Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros olharam admirados. "Como ele podia pensar assim?"
Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias abandonados pelo destino...
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção de Sinhozinho, que passou a observar à distância os passos dele.
Um dia Sinhozinho pensou:
- Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda.
Ele é o único aqui que pensa como eu.
Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.
Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda.
O rapaz prontamente aceitou.
Seus amigos agricultores novamente foram perguntar-lhe:
- O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não?
E ouviram, com atenção, a resposta:
- Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que:
A vida é como um navio, e nós é que somos o capitão, não somos vítimas do destino. Existe em nós o livre-arbítrio, e com ele a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um" 
No trecho: "O encanto do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção de Sinhozinho, que passou a observar à distância os passos dele" , em relação ao fenômeno linguístico, pode-se afirmar que: 
Alternativas
Q1872024 Português

Em relação à frase: ‘para lhes dar uma má notícia’ (l. 07), afirma-se que: 

I. ‘Uma má notícia’ funciona como sujeito oracional.

II. O referente do pronome ‘lhes’ é identificado no parágrafo anterior.

III. ‘lhes’ é um pronome que funciona como complemento verbal.

Quais estão corretos?

Alternativas
Q1872023 Português
Sobre o vocábulo ‘Provavelmente’ (l. 04), é correto afirmar que:
Alternativas
Q1871810 Português
Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)
No texto 1, observemos os seguintes exemplos: “termo de autópsia” e “abusa de reticências”. Nos dois segmentos há o emprego da preposição DE, sendo que só no segundo caso ela é obrigatória, já que é exigida pelo verbo anterior.
A frase abaixo em que a preposição DE tem uso obrigatório é:
Alternativas
Q1871807 Português
Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)
Machado de Assis nos diz no texto 1 que a linguagem literária adjetiva muito; a frase abaixo que exemplifica de modo mais claro essa afirmação, por conter maior número de vocábulos classificados como adjetivos, é:
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Q1871515 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Zé Alegria
Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados.
Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho João, um homem rico e poderoso. Esse, sendo dono de muitas terras, exigia que todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria.
Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova.
Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta.
Chegando em casa, cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de colocar flores nos vasos.
Aquela casa limpa e arrumada chamava a atenção de todos que passavam.
O jovem sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, era por isso que tinha esse apelido.
Os outros trabalhadores lhe perguntavam:
- Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou bem para os amigos e disse:
- Bem, esse trabalho, hoje é tudo que eu tenho.
Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele.
Quando aceitei este trabalho, sabia de suas limitações.
Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando.
Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros olharam admirados. "Como ele podia pensar assim?"
Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias abandonados pelo destino...
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção de Sinhozinho, que passou a observar à distância os passos dele.
Um dia Sinhozinho pensou: 
- Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda.
Ele é o único aqui que pensa como eu.
Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.
Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda.
O rapaz prontamente aceitou.
Seus amigos agricultores novamente foram perguntar-lhe:
- O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não?
E ouviram, com atenção, a resposta:
- Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que:
A vida é como um navio, e nós é que somos o capitão, não somos vítimas do destino. Existe em nós o livre-arbítrio, e com ele a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um"
Em: "Todos QUE viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho João, um homem rico e poderoso. Esse, sendo dono de muitas terras, exigia QUE todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso" , os termos em destaque são classificados, respectivamente, como:
Alternativas
Q1871477 Português

O desafio

      Vou desafiar meus leitores e minhas leitoras. É um convite a uma posição mais científica na formulação de opiniões. O pensamento científico tenta enfrentar o que for “preconceito”. Dentre muitos sentidos, a palavra indica um conceito surgido antes da experiência, algo que está na cabeça sem observação da realidade. Como na parábola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam que a forma do mamífero seja de uma espada por tocarem no marfim, outro afirma ser uma parede por tocar seu abdômen e um terceiro garante que é uma mangueira por ter encostado, exclusivamente, na tromba. (…) Tenho encontrado defensores e detratores apaixonados da obra do recifense [Paulo Freire]. Encontro bem menos leitores. Lanço o desafio cheio de esperança no centenário dele: antes de defender ou atacar Paulo Freire, leia dois livros dele ao menos. Depois de ler e examinar a obra, (…) emita sua sagrada opinião, agora com certo embasamento. Educação é algo muito sério. Paulo Freire encarou o gravíssimo drama do analfabetismo. Hoje vivemos outro tipo de drama: pessoas que possuem a capacidade de ler e se recusam a fazê-lo.

(Leandro Karnal. O desafio. Jornal O Estado de São Paulo, set.2021. Adaptado)

No trecho – … emita sua sagrada opinião… –, a função do termo destacado pode ser também observada em:
Alternativas
Respostas
8561: E
8562: D
8563: D
8564: D
8565: B
8566: C
8567: B
8568: C
8569: E
8570: A
8571: A
8572: B
8573: E
8574: E
8575: C
8576: B
8577: A
8578: C
8579: D
8580: C