Questões de Português - Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... para Concurso

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Q2485378 Português
No período “Se o brasileiro fosse realmente um povo solidário, haveria menos fome no país”, as duas orações podem ser, respectivamente, classificadas como:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Arroio do Sal - RS Provas: FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Advogado | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Controlador Interno | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Contador | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Agente Administrativo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Assistente Social | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Arquiteto | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Bibliotecário | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Biólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Médico Clínico Geral | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Médico Ginecologista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Médico Pediatra | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Médico Psiquiatra | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Médico Veterinário | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Nutricionista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Enfermeiro - 40 Horas | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Dentista - 20 Horas | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Engenheiro Agrônomo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Fonoaudiólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Fisioterapeuta | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Engenheiro Civil | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Farmacêutico | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Arroio do Sal - RS - Geólogo |
Q2483779 Português

Cantada do Adeus

Por Fabrício Carpinejar



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/cantada-do-adeuscluh77x6v004501bg1s0xmao1.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 


Considerando o emprego da vírgula, analise as assertivas a seguir:


I. O emprego da vírgula hachurada na linha 04 marca a separação de duas orações, sendo a primeira uma oração condicional.


II. O emprego das duas vírgulas hachuradas na linha 08 marca a separação de orações coordenadas em sequência.


III. O emprego da vírgula hachurada na linha 27 se deve à ocorrência de um sujeito deslocado para o início da oração.


Quais estão corretas? 

Alternativas
Q2483189 Português
Silêncio interior: a arte de escutar a própria essência

Alessandra Aragão | 11/04/2024
 


        Em um mundo saturado de barulhos, o silêncio se torna um refúgio cada vez mais raro e precioso. No entanto, para muitos, ele também pode ser um terreno árido, desconfortável e até mesmo assustador.


          Por que nos sentimos tão desconfortáveis com o silêncio? Uma das razões pode ser o medo do que ele pode revelar. O silêncio nos confronta com nossa própria solidão, com nossas inseguranças e com nossas emoções mais profundas. É no silêncio que nos deparamos com quem realmente somos, sem máscaras ou disfarces.


        É importante reconhecer que o silêncio nem sempre é um espaço vazio ou pacífico. Embora pareça contraditório, o silêncio pode ser recheado de barulhos internos. Pensamentos intrusivos, medos, dúvidas e angústias podem ecoar em nossa mente quando nos encontramos em quietude. Esse "barulho do silêncio" pode ser intimidante e até assustador, levando-nos [a] buscar distrações para evitar enfrentar nossos próprios pensamentos e sentimentos.


        Quantas vezes você se viu recorrendo [a] TV, mesmo sem assistir, apenas para preencher o vazio do silêncio? Ou pegando seu telefone e mergulhando nas redes sociais para escapar do desconforto de estar sozinho com seus pensamentos?


        Essas são estratégias comuns para evitar o silêncio, mas elas nos privam da oportunidade de explorar quem realmente somos, que emoções estamos sentindo, de encontrar nossas respostas e do crescimento pessoal que pode surgir desse processo.

      Convido você [a] abraçar o silêncio como uma ferramenta para a sua transformação pessoal. Permita-se mergulhar nesse espaço e descobrir [a]s infinitas possibilidades que ele oferece:


• Conscientize-se do seu relacionamento com o silêncio: Reserve um momento para refletir sobre como você se sente em relação ao silêncio. Você o evita ou o busca? O que isso revela sobre suas necessidades emocionais e mentais?

• Pratique a observação sem julgamento: quando se encontrar no silêncio, permita-se simplesmente observar seus pensamentos e emoções sem tentar controlá-los ou julgá-los. Apenas observe e esteja presente com o que surgir.

• Crie momentos de silêncio intencional: reserve tempo em sua rotina diária para estar em silêncio, seja através da meditação, caminhadas na natureza ou simplesmente sentando-se em quietude. Permita-se ficar confortável com o silêncio e descubra o que ele tem a lhe oferecer.

• Explore o que o silêncio revela: pergunte a si mesmo: o que os pensamentos e emoções que surgem no silêncio estão tentando me dizer? Existe algum padrão ou tema recorrente que merece minha atenção?

• Pratique a autocompaixão: se o silêncio desencadear emoções desconfortáveis, seja gentil consigo mesmo. Reconheça que é natural sentir-se desconfortável às vezes e que isso faz parte do processo de crescimento pessoal.



        Ao abraçar o silêncio e enfrentar o "barulho" que ele pode conter, você pode descobrir uma fonte inestimável de clareza e de autoconhecimento.

       Lembre-se de que a transformação pessoal muitas vezes começa no silêncio, ________ podemos encontrar a coragem e a sabedoria necessárias para crescer e evoluir como pessoa.

      Então o que está esperando? Silencie-se hoje mesmo e escute o que o seu silêncio quer lhe dizer. 



ARAGÃO, Alessandra. Silêncio interior: a arte de escutar a própria
essência. Estado de Minas, 11 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/alessandraaragao/2024/04/6835972-silencio-interior-a-arte-de-escutar-a-propriaessencia.html. Acesso em: 11 abr. 2024. Adaptado.


A oração grifada no trecho “Embora pareça contraditório, o silêncio pode ser recheado de barulhos internos.” (3º parágrafo) recebe a classificação de:
Alternativas
Q2481122 Português
Aprenda a chamar a polícia


     Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.

     Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.

     Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente.

      Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço.

      Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa.

    Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.

       Um minuto depois, liguei de novo e disse com a voz calma:

      — Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro de escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!

      Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.

   Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.

      No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:

      — Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.

      Eu respondi:

      — Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível.


(VERÍSSIMO, Érico. Disponível em: /www.refletirpararefletir.com.br. Acesso em: 29/12/2023.)
Leia o trecho: Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente. Sobre recursos linguísticos nesse trecho, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2480060 Português

Texto I

Leia o texto a seguir:

Autorias marginalizadas e a costura do domínio público

Por MARIA HELENA JAPIASSU MARINHO DE MACEDO

Os direitos autorais são espécies de direitos de propriedade intelectual, que conferem retribuição financeira e reconhecimento a criadores de determinados bens artísticos, científicos e culturais. Não é de amplo conhecimento, no entanto, a relação dos direitos autorais com os direitos humanos, sobretudo no que concerne à valorização da dignidade humana e da diversidade cultural.

É importante recapitular um pouco a história dos direitos autorais que se relaciona intrinsecamente ao pensamento iluminista de valorização do indivíduo e de suas potencialidades. Quanto aos artistas e às suas criações, os direitos autorais acompanham a história da arte no Ocidente, fundamentando-se na valorização da expressão do espírito humano e na originalidade da obra de arte, vista em sua singularidade.

Este embasamento teórico vem sendo contestado à medida que a diversidade no mundo das artes e da cultura é reconhecida. A abertura dos espaços artísticos para a diversidade traz desafios, pois as manifestações culturais humanas são plurais. Assim, artes coletivas, tradicionais e mesmo aquelas que se utilizam de inteligência artificial questionam a legislação individualista dos direitos autorais.

Ao pensar os direitos autorais e a sua relação com os direitos humanos, faz-se necessário evidenciar autorias que estiveram à margem da história da arte ocidental e que, por muito tempo, não foram considerados sujeitos de direito perante as suas criações. Mulheres que tiveram a sua representação mediada por seus pais ou maridos, a quem se atribuía a autoria ou a “paternidade” da obra. Negros, que tiveram o seu tempo de criatividade limitado ao trabalho forçado e cujas expressões artísticas registraram-se, sobretudo, na memória, no corpo e na oralidade. Indígenas, cuja capacidade civil plena, no Brasil, foi alcançada apenas com a Constituição de 1988.

Estes são exemplos de autorias marginais à história da arte, reconhecidas tardiamente na história geral, como sujeitos de direito e capazes de reivindicar a condição de artista. A arte hoje é plural, não é apenas uma arte — acadêmica ou ocidental —, mas um conceito aberto, de reivindicação e ativismo político por expressões criativas, aberta à possibilidade da concretização da dignidade humana e da valorização da diversidade cultural. 

No Direito, obras de arte sem autoria conhecida pertencem ao domínio público. Com que palavras descrever autores, culturas e gramáticas que foram negligenciados na inscrição da história e do direito ocidental? O neologismo “invisibilizado” e o constante uso do termo “ancestralidade” são exemplos de expressões inseridas em um discurso de direitos humanos, que tardiamente são escutados numa sociedade organizada sob pressupostos democráticos e de valorização da diversidade étnica e cultural.

As obras de arte e o patrimônio cultural de sujeitos invisibilizados ou ocultados perante os discursos normativos hegemônicos são hoje reivindicados não apenas a partir da reclamação pela restituição de um bem intelectual, mas também na elaboração de novos discursos estéticos que buscam resgatar a memória ancestral e cerzir as feridas provocadas pela supressão da possibilidade de suas expressões.

Para ilustrar essa costura de um domínio público marcado pela violência aos direitos humanos de autorias marginalizadas pela história, vale mencionar as obras dos artistas plásticos Bruna Alcântara (ver “Pise”), Rosana Paulino (ver série “Bastidores”) e Gustavo Caboco (de etnia Wapichana, ver “encontros di-fuso”), que, por meio da linha e da agulha, buscam costurar cicatrizes abertas, expressando seus lugares de fala e identidades, resgatando suas memórias e ancestralidades.

Que a história do futuro da arte seja erigida neste diálogo, sob as bases de um direito cultural democrático, participativo e mais humano.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/2024/02/1048773-autorias-marginalizadas-e-a-costura-do-dominio-publico.html. Acesso em 12/03/2024. Texto adaptado. 

Em “Este embasamento teórico vem sendo contestado à medida que a diversidade no mundo das artes e da cultura é reconhecida” (3º parágrafo), o conector destacado poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:
Alternativas
Respostas
116: B
117: C
118: E
119: B
120: B