Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Ano: 2014 Banca: FUNRIO Órgão: IF-BA
Q1202018 Português
TV DOMESTICADA 
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos”, disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa”, afirma.  Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação”, diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz.  Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão”, disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil – o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo”.


No segundo parágrafo, encontramos duas vezes o emprego do verbo “assistir”:
I – “vai poder assisti-lo à meia-noite” II – “se quiser assistir a um conserto”
Assinale o único comentário que interpreta adequadamente essas duas construções.

Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Sertaneja - PR
Q1201896 Português
A educação possível
A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos.
Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar, ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento, é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo, frustrados.
Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular. Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós, que os escolhemos e sustentamos. 
(Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)
O sentido da palavra destacada está devidamente traduzido em:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CONSULPLAN Órgão: CESAN
Q1201668 Português
A arca do tesouro da biologia
  A maioria das pessoas vive a ilusão de que o planeta funciona exclusivamente como um sistema físico, no qual condições climáticas adequadas permitiram o surgimento e a manutenção da vida. Na realidade, a terra possui outro sistema vital, o biológico. Um depende do outro, e os dois são intimamente interligados. Os níveis anormais de gases do efeito estufa na atmosfera em relação aos da era pré-industrial causaram um aumento de 0,75 grau na temperatura do planeta. Esses gases são consequência do distúrbio promovido pelo homem na biologia do planeta: da queima, simultânea em toda a terra, de produtos provenientes da biologia antiga, como carvão, petróleo e gás. Também são resultantes, em quantidade aproximadamente igual, da destruição e da degradação de ecossistemas modernos.
A Amazônia é um elemento fundamental para os dois sistemas, tanto os de escala planetária quanto os da América do Sul. A floresta também é imprescindível para o futuro do Brasil, pelos seus vínculos negativos e positivos com as mudanças climáticas globais e também pelos seus enlaces com o clima regional. À medida que o Brasil e o mundo começam a eleger bens e serviços ecológicos como as melhores opções para uma economia sustentável e para o bemestar humano, aumentam as promessas de preservação e de cuidado com a floresta. Entender a importância da Amazônia para o Brasil e para o mundo deverá ser o aspecto central para o desenvolvimento de uma política para a região.
Nos últimos anos, o Brasil avançou muito na redução do desmatamento da Amazônia, e é essencial que esses esforços e que a redução continuem. No passado, o índice de desmatamento flutuou sob a influência de vários fatores, como preços de commodities e vontade política. Há muito em jogo para permitir o declínio dessa tendência promissora. Pagar pelos serviços prestados pela floresta em termos de armazenagem e sequestro de carbono para fins climáticos é uma saída para impedir que haja mais degradação.
Chegou a hora de construir sobre os avanços já conseguidos, de desenvolver uma nova política sustentável e de grande alcance para a floresta – uma política que garanta a importância da Amazônia para o Brasil e para o resto do mundo.
(Thomas Lovejoy, VEJA – Edição Especial, dez. 2010 / Fragmento)
 Em “Há muito em jogo para permitir o declínio dessa tendência promissora.” a palavra destacada apresenta como significado correto: 
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)
Q1201527 Português
Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings.Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos.Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo.Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco.Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes. (Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br)
“Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”... (3o parágrafo)
Sem prejuízo para a correção e a lógica, uma redação alternativa para o segmento acima, em que se preserva, em linhas gerais, o sentido original, está em:
Alternativas
Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG)
Q1201441 Português
O sucesso da democracia nas sociedades industriais trouxe inegáveis benefícios a amplos setores antes excluídos da tomada de decisões; contudo, provocou também a perda de identidades grupais que tinham sido essenciais nos séculos anteriores. A consciência de pertencer a determinada comunidade camponesa, ou família tradicional e poderosa, ou confraria, ou cidade, ficou esmagada pelo conceito de cidadania que homogeneíza todos os indivíduos. Novos recortes surgiram – partido político, condição econômica, seita religiosa etc. – mas tão maleáveis e mutáveis que não substituíram todas as funções sociais e psicológicas do velho sentimento grupal. O futebol inseriu-se exatamente nessa brecha aberta pela industrialização ao destruir os paradigmas anteriores. O antropólogo inglês Desmond Morris vai mais adiante e propõe que se veja no mundo do futebol um mundo de tribos. Sem dúvida o sentimento tribal é muito forte, acompanha o indivíduo por toda vida e mesmo além dela. É o que mostra no Brasil a prática de alguns serem sepultados em caixão com o símbolo do clube na tampa. [...] A atuação do torcedor no rito do futebol não é em essência muito diferente da atitude das populações tribais que, por meio de pinturas corporais, cantos e gritos, participam no rito das danças guerreiras. Não é descabido, portanto, falar em tribo no futebol, porém não parece a melhor opção. Tribo é grupo étnico com certo caráter territorial, o que não se aplica ao futebol, cujos torcedores são de diferentes origens e estão espalhados por vários locais. Tribo é sociedade sem Estado, e o futebol moderno desenvolve-se obviamente nos quadros de Estados nacionais. Talvez seja preferível falar em clã. Deixando de lado o debate técnico sobre tal conceito, tomemos uma definição mínima: clã é um grupo que acredita descender de um ancestral comum, mais mítico que histórico, contudo vivo na memória coletiva. Ainda que todo clube de futebol tenha origem concreta e mais ou menos bem documentada, com o tempo ela tende a ganhar ares de lenda, que prevalece no conhecimento do torcedor comum sobre os dados históricos. É nessa lenda, enriquecida por feitos esportivos igualmente transformados em lenda, que todos os membros do clã orgulhosamente se reconhecem. [...] O clã tem base territorial, mas quando precisa mudar de espaço (jogar em outro estádio) não se descaracteriza. Em qualquer lugar, os membros do clã se reconhecem, dizia o grande sociólogo e antropólogo Marcel Mauss, pelo nome, brasão e totem.                   (Hilário Franco Júnior. A dança dos deuses. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 213-215) 
Clã é um grupo que acredita descender de um ancestral comum, mais mítico que histórico, contudo vivo na memória coletiva. (3º parágrafo) 
Uma nova redação, clara e correta, na qual se mantém o sentido original da afirmativa acima está em: 
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: EMDEC - SP
Q1201032 Português
Ao fazer uso do vocábulo “miopias”, no primeiro parágrafo, o autor emprega esse termo no sentido: 
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Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1200728 Português
TEXTO: Classificados Poéticos
Menino que mora num planeta azul feito a cauda de um cometa quer se corresponder com alguém de outra galáxia. Neste planeta onde o menino mora  as coisas não vão tão bem assim: o azul está ficando desbotado e os homens brincam de guerra. É só apertar um botão que o planeta Terra vai pelos ares... Então o menino procura com urgência Alguém de outra galáxia para trocarem selos, figurinhas e esperanças.
(Roseana Murray)
Em “o azul está ficando desbotado” a palavra destacada tem o mesmo significado que:
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Ano: 2007 Banca: FEC Órgão: Prefeitura de Guajará-Mirim - RO
Q1200613 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
                             O CASAMENTO
- Eu quero ter um casamento tradicional, papai. - Sim, minha filha. - Exatamente como você! - Ótimo. - Que música tocaram no casamento de vocês? - Não tenho certeza, mas acho que era Mendelssohn. Ou Mendelssohn é o da Marcha Fúnebre? Não, era Mendelssohn mesmo. - Mendelssohn, Mendelssohn... Acho que não conheço. Canta alguma coisa dele aí. - Ah, não posso, minha filha. Era o que o órgão tocava em todos os casamentos, no meu tempo. - O nosso não vai ter órgão, é claro. - Ah, não? - Não. Um amigo do Varum tem um sintetizador eletrônico e ele vai tocar na cerimônia. O Padre Tuco já deixou. Só que esse Mendelssohn, não sei, não... - É, acho que no sintetizador não fica bem... - Quem sabe alguma coisa do Queen... - Quem? - O Queen. - Não é a Queen? - Não. O Queen. É o nome de um conjunto, papai. - Ah, certo. O Queen. No sintetizador. - Acho que vai ser o maior barato! - Só o sintetizador ou... - Não. Claro que precisa ter uma guitarra elétrica, um baixo elétrico... - Claro. Quer dizer, tudo bem tradicional. - Isso.
(VERÍSSIMO, L. Fernando. In Para gostar de ler. Vol. 13 - Histórias divertidas. São Paulo, Ática, 1994.) 
Leia com atenção a frase: “Um amigo do Varum tem um sintetizador e ele vai tocar na cerimônia”. Das alterações feitas abaixo na frase, aquela que modifica o sentido dela é
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Araras
Q1200144 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão
Aquele momento Harvard
Uma das discussões de ponta hoje no mundo, nas principais sociedades, é o foco em bebês.
A maioria das pessoas tem filhos no momento de sua vida profissional em que elas têm menos tempo para ser pai ou mãe. Mas são justamente os primeiros 18, 24 meses dos bebês que os estudiosos do assunto chamam de “momento Harvard”.
A gente dá tudo na vida para colocar os filhos na USP, na FGV, em Harvard, em Stanford. Mas é do zero aos 18 meses que o chip Harvard é colocado neles.
O cérebro humano se desenvolve muito rapidamente logo depois do nascimento, atingindo quase metade do seu tamanho adulto com apenas poucos meses de vida. É uma máquina de conhecimento que precisa ser cuidada e estimulada desde cedo.
O bebê não pode ficar só ao cuidado de terceiros, da TV ou da Galinha Pintadinha. Cantar para o bebê é fundamental. Incentivá-lo em avanços cognitivos é imprescindível. Ser um pai e uma mãe modernos é dedicar atenção ao bebê justamente naquela hora em que se chega em casa completamente exausto.
Hoje está mais do que provado que é o casal, a família e eventualmente um profissional modernamente orientado que vão fazer com que o bebê se desenvolva intelectualmente naquele momento Harvard, naquele momento de fundação de prédio.
Agora que eu me preparo para ser avô num futuro próximo, vou poder ajudar meus filhos modernamente atarefados, dividindo com eles a tarefa de dar ao bebê seu primeiro diploma: um cérebro afiado para tudo mais.
(Nizan Guanaes. Folha de S.Paulo, 14.10.2014. Adaptado)

Considere os períodos do texto:
Cantar para o bebê é fundamental. Incentivá-lo em avanços cognitivos é imprescindível.
Hoje está mais do que provado que é o casal, a família e eventualmente um profissional modernamente orientado...
As palavras destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, sem alteração do sentido do texto, por:
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Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1200083 Português
TEXTO: Classificados Poéticos
Menino que mora num planeta azul feito a cauda de um cometa quer se corresponder com alguém de outra galáxia. Neste planeta onde o menino mora as coisas não vão tão bem assim: o azul está ficando desbotado e os homens brincam de guerra. É só apertar um botão que o planeta Terra vai pelos ares... Então o menino procura com urgência Alguém de outra galáxia para trocarem selos, figurinhas e esperanças.
(Roseana Murray)
Em “e os homens brincam de guerra. assinale a alternativa que possui a palavra de significado contrário a que se encontra destacada:
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Ano: 2017 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Penalva - MA
Q1200045 Português
Envelhecer com mel ou fel
Afonso Romano de Sant’Anna 
Conheço muitas pessoas que estão envelhecendo mal. Desconfortavelmente. Com uma infelicidade crua na alma. Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias. Um rancor cobre-lhes a pele, a escrita e o gesto. São críticos azedos, aliás estão ficando cítricos sem nenhuma doçura nas palavras. Estão amargos. Com fel nos olhos.
E alguns desses, no entanto, teriam tudo para ser o contrário: aparentemente tiveram sucesso em suas atividades. Maior até do que mereciam. Portanto, a gente pensa: o que querem? __________ essa bílis ao telefone e nos bares? __________ esse resmungo pelos cantos e esse sarcasmo público que se pensa humor? 
Isto está errado. Errado, não _________ esteja simplesmente errado, mas __________ tais pessoas vivem numa infelicidade abstrata. E, ademais, dever-se-ia envelhecer maciamente. Nunca aos solavancos. Nunca aos trancos e barrancos. Nunca como alguém caindo num abismo e se agarrando nos galhos e pedras, olhando em pânico para o buraco enquanto despenca. Jamais, também, como quem está se afogando, se asfixiando ou morrendo numa câmara de gás.
Envelhecer deveria ser como plainar. Como quem não sofre mais (tanto) com os inevitáveis atritos. Assim como a nave que sai do desgaste da atmosfera e vai entrando noutro astral, e vai silente, e vai gastando nenhum − quase combustível, flutuando como uma caravela no mar ou uma cápsula no cosmos.
Os elefantes, por exemplo, envelhecem bem. E olha que é uma tarefa enorme. Não se queixam do peso dos anos, nem da ruga do tempo, e, quando percebem a hora da morte, caminham pausadamente para um certo e mesmo lugar -- o cemitério dos elefantes, e aí morrem, completamente, com a grandeza existencial só aos sábios permitida.
Os vinhos envelhecem melhor ainda. Ficam ali nos limites de sua garrafa, na espessura de seu sabor, na adega do prazer. E vão envelhecendo e ganhando vida, envelhecendo e sendo amados, e, ____________ velhos, desejados. Os vinhos envelhecem densamente. E dão prazer. 
O problema da velhice também se dá com certos instrumentos. Não me refiro aos que enferrujam pelos cantos, mas a um envelhecimento atuante como o da faca. Nela o corte diário dos dias a vai consumindo. E, no entanto, ela continua afiadíssima, encaixando-se nas mãos da cozinheira como nenhuma faca nova.  
Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem de modo diferente. Como as facas, digamos, por desgaste, sim, mas nunca desgastante. Seria a suave solução: a gente devia ir se gastando até desaparecer sem dor, como quem, caminhando contra o vento, de repente, se evaporasse. E aí iam perguntar: cadê fulano? E alguém diria: gastou-se, foi vivendo, vivendo e acabou. Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.
Bilac dizia que a gente deveria aprender a envelhecer com as velhas árvores. Walt Whitman tem um poema onde vai dizendo: “Penso que podia viver com os animais que são plácidos e bastam-se a si mesmos”. Ainda agora tirei os olhos do papel e olhei a natureza em torno. Nunca vi o sol se queixar no entardecer. Nem a lua chorar quando amanhece.

Leia as seguintes frases, extraídas do texto: 

I- Maior até do que mereciam. Portanto, a gente pensa: o que querem?  II- E, no entanto, ela continua afiadíssima,    As conjunções destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, correta e respectivamente, por: 
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Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: SEAD-PA
Q1199943 Português
Texto para responder à questão.
                                                        'Comandante do Exército diz que crime organizado é a ‘maior ameaça à soberania nacional’
      O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila, na GloboNews, que vê no crime organizado a “maior ameaça à soberania nacional”. Ele disse ainda que o tráfico de drogas está na base da violência no país e que a integração entre os estados é “fundamental” no combate ao crime.        Villas Bôas está à frente do Exército desde 2015. Com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro e a utilização de homens das Forças Armadas na segurança do estado, o general passou a figurar com mais frequência no noticiário e a ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.        Na entrevista, ele foi questionado por Roberto D’Ávila se o crime organizado era uma das grandes preocupações para o país. “Acredito que vem daí a maior ameaça à soberania nacional”, respondeu Villas Bôas.        “A questão do crime organizado, e tendo a droga como pano de fundo, como base para o que está acontecendo, tanto do ponto de vista da deterioração de valores – uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude –, quanto como causador da violência. A Polícia Federal estima que aproximadamente 80% da violência urbana esteja ligada direta ou indiretamente à questão da droga”, completou o general.         Villas Bôas afirmou que o crime organizado hoje é “transnacional”, o que exige, segundo ele, uma abordagem “ampla e sistêmica” nas políticas de segurança.         “A integração no combate ao crime organizado é fundamental. Porque o crime se transnacionalizou. E nós temos as nossas estruturas contidas nos espaços dos estados da federação. Nós temos que ir além, tem que haver uma integração no âmbito nacional, não só a integração geográfica, mas integração dos setores de atuação, como também tem que haver uma integração internacional também”, disse.         Questionado se era favorável a uma discussão sobre legalização de algumas drogas, o general respondeu que esse é um “debate fundamental”, porque a situação não se resolverá com soluções “simplistas”.   (Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-diz-que-crime-organizado-e-a-maior-ameaca-asoberanianacional. ghtml. 22 de março de 2018.)
Em uma atividade de reescrita de trechos do texto, os alunos apresentaram as possibilidades a seguir. Sabendo-se que deveriam ser preservadas as correções em relação à norma padrão da língua e em relação ao sentido original do texto, não há comprometimento, com EXCEÇÃO de:
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Ano: 2005 Banca: FCC Órgão: TRE-RN
Q1199631 Português
O Brasil foi jogar bola no Haiti e isso não teve nada a ver com preparação para a próxima Copa. Quem estava em campo era a diplomacia. Para comprovar, basta ver a cobertura da televisão: em vez da Fifa, era a ONU que aparecia nas imagens. No lugar do centroavante, era o presidente do país que atraía a atenção dos repórteres. Não foi a primeira nem será a última vez em que futebol e política se misturaram. É por causa dessa proximidade que alguns estudiosos olham para o gramado e enxergam um retrato perfeito da sociedade. A bola está na moda entre os analistas políticos. Se 22 jogadores em campo podem resumir o mundo, surge então a dúvida: por que justamente o futebol, e não o cinema ou a literatura? “A arte sempre será produto da imaginação de uma pessoa. O futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política. É um microcosmo singular”, diz um jornalista americano. Não apenas singular, mas global. É o esporte mais popular do planeta. Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas. “O futebol nasceu na Inglaterra numa época em que os ingleses tinham um império e viajavam por muitos países. Ferroviários levaram a bola para a América do Sul, petroleiros para o Oriente Médio”, acrescenta ele.  Mas é preciso não confundir o papel do esporte. Ele faz entender, mas não muda o mundo. “Não se trata de uma força revolucionária capaz de transformar uma nação. É apenas um enorme espelho que reflete a sociedade em que vivemos”, diz outro especialista. Em 1990, quando o Brasil, sob a tutela de Sebastião Lazzaroni, foi eliminado da Copa, o presidente era Fernando Collor. Além de contemporâneos, eles foram ícones de uma onda que varreu o país na virada da década: a febre dos importados. Era uma fase em que se idolatrava o que vinha de fora – a solução dos problemas estava no exterior. Motivos existiam: com o mercado fechado aos importados, a indústria estava obsoleta e pouco competitiva. O estilo futebol-arte da seleção, por sua vez, completava 20 anos de frustrações em Copas. Collor e Lazzaroni bancaram o risco. Enquanto o presidente prometia revolucionar a economia com tecnologia estrangeira, o treinador se inspirou numa tática européia, colocou um líbero em campo e a seleção jogou na retranca. O resultado todos conhecem.    (Gwercman, Sérgio. Como o futebol explica o mundo. Superinteressante, São Paulo, num.205, p. 88 e 90, out. 2004.Com adaptações)  
Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas. (meio do 2º parágrafo)
É correto afirmar, considerando-se o contexto, que a frase transcrita acima

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Ano: 2012 Banca: FEPESE Órgão: CASAN-SC
Q1199620 Português
Entro na farmácia e peço um remédio. A moça do balcão nem vacila. Volta-se para um computador à sua frente, digita o nome do produto e me informa: “A importação desse medicamento foi descontinuada”. Foi interrompida, ela quis dizer. Des + continuar = interromper. Não é uma sorte que alguns de seus clientes saibam um pouco de português?
Um dos ambientes mais desagradáveis hoje no Brasil são as farmácias. Quando se entra numa, atravessam-se longos corredores formados por estandes, os quais exibem fartas opções de xampus, sabonetes, desodorantes. Os outros setores são igualmente bem servidos. Os bochechos bucais vêm em embalagens que permitem a um cidadão passar seis meses gargarejando sem parar um segundo. Mas nada supera o estoque de fraldas descartáveis – haja bebês para ensopar aquilo tudo!
Tudo isso é formidável, exceto que o setor de remédios resume-se a uma parede no fundo da farmácia, e, em 90% dos casos, está desabastecido do medicamento que você procura. Não precisa ser algo complicado, como um dentifrício especial para boca seca, um anticonvulsivante que exige receita médica ou uma pomada para hemorroidas. Remédios muito mais simples, de fabricação nacional, vivem em falta. É lógico – não há capital que chegue para manter em dia o sortimento de fraldas.
Ruy Castro: Uma parede no fundo – adapt. Folha de São Paulo, 12/09/2012, p. 2.
Atenção! Os números entre parênteses referem-se aos parágrafos em que se encontram os fragmentos citados.
Assinale a alternativa correta.
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Ano: 2008 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Riachuelo - SE
Q1199140 Português
As palavras entre parênteses podem substituir as grifadas, mantendo o mesmo valor semântico que estas têm no texto, EXCETO:
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Ano: 2010 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Ipatinga - MG
Q1199027 Português
TEXTO II: 
Nunca participei de tantas reuniões quanto agora. Mas há uma em especial de que gosto muito. Participo de um grupo que conversa sobre sustentabilidade e propõe ações de comunicação. 
Partimos de uma ideia simples: ambiente, economia e sociedade são interdependentes, causam e sofrem impactos e devem ser considerados também a médio e longo prazos. Numa dessas reuniões, redigimos títulos, que ocupariam buttons e manifestos. O futuro a gente faz agora, diz um dos slogans.
Talvez, de tão trivial, essa fosse uma daquelas verdades que nem precisassem ser lembradas. Talvez não se deva dizer ideias tão óbvias como “cada efeito corresponde a uma causa”. Mas, observando como nós somos negligentes diante dessa formulação básica, talvez faça sentido lembrar o óbvio, sim. 
Por exemplo, que o abuso dos recursos naturais e o modo como produzimos lixo hoje terão consequências para a natureza, a sociedade e a economia, agora e no futuro. Alguém já definiu esse tipo de consciência como “solidariedade para com os descendentes”. Mas poucos pensam para além de seu próprio período de existência.    Sucumbimos em um torvelinho do cotidiano que parece nos dar todas as falsas justificativas por não termos tempo de ver os filhos crescer, plantar árvores ou ser gentis. Não temos tempo para o presente e, ainda assim, parecemos tão despreocupados com o futuro. Não se trata de pensar só no presente ou só no futuro, mas de pensar no presente e no futuro.
A expressão “sucumbimos em um torvelinho do cotidiano” possui a seguinte conotação no contexto no qual está inserida:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Ipatinga - MG
Q1198941 Português
No trecho “Lá a pôs perto do fogão.” a palavra sublinhada apresenta como antônimo:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FAPESE Órgão: Prefeitura de Palhoça - SC
Q1198910 Português
A sociedade brasileira e os conflitos no trânsito 
O trânsito nas grandes cidades tem crescido de modo descontrolado nas últimas décadas, fazendo com que o tempo gasto pelas pessoas dentro do carro torne-se, às vezes, insuportável. Uma das piores consequências disso é o aumento da violência provocada por motoristas: são atitudes de desrespeito ora com o pedestre, ora com os outros condutores. Muitas vezes, o carro é usado como arma nessa luta urbana em que se transformou a difícil convivência entre estressados. São inúmeras as campanhas para incentivar a direção segura, mas, mesmo assim, casos impressionantes de violência no trânsito, incluindo muitas mortes, continuam sendo divulgados pela mídia, todos os dias. Diante dessa realidade, o que pode ser feito para lidar eficientemente com esse problema? É possível reduzir o nível de violência no trânsito brasileiro?
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No texto há uma palavra destacada. Assinale a alternativa que mostra um sinônimo para ela, ou seja, uma palavra que tem o mesmo significado.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUMARC Órgão: Câmara de Dores do Rio Preto - ES
Q1198890 Português
A palavra destacada NÃO está corretamente interpretada entre parênteses em:
Alternativas
Ano: 2008 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Santarém - PB
Q1198864 Português
Três destinos femininos
Ayaan Hirsi Ali, uma jovem política e escritora somaliana, naturalizada holandesa e residente nos Estados Unidos, disse numa palestra que "as verdadeiras fronteiras são as do pensamento". Referia-se a toda sorte de discriminação e preconceito que tanta violência e desgraça geram. Vitimada desde criança por um fanatismo brutal, destinada a casar com um homem que não conhecia, conseguiu fugir e acabou uma figura admirada no mundo inteiro. Jurada de morte por certos grupos muçulmanos em seu país de origem, ela só pode circular com forte segurança.   Olhei aquela quase-menina tranqüila, mas de olhar profundo e muito atento. Pensei no quanto, por qualquer bobagem, nos fazemos de vítimas, enquanto aquela jovem não apenas sobrevive, mas age e se afirma: sem desejo de vingança e sem o detestável espírito de mártir, que produz o ressentimento mais maligno.
Acabo de emprestar minha voz para o documentário sobre outro fato espantoso, o das Noivas do Cordeiro. Um vilarejo com esse nome, perto de Belo Horizonte, é habitado por algumas famílias mais mulheres, pois os homens têm de buscar fora o sustento de seus filhos e só vão para casa nos fins de semana. Elas vivem ainda hoje isoladas e discriminadas de uma forma cruel. Por serem bandidas? Não. Uma antepassada delas foi excomungada pela Igreja há mais de 100 anos, por haver tentado ser um pouco feliz com seu novo companheiro. Como era casada, foi execrada pelos fariseus de plantão. A maldição atingiria quatro gerações de seus descendentes.
Tiveram muitas filhas, que geraram muitos filhos, com os rapazes que ousaram delas se aproximar. Fundaram uma comunidade singular em tudo: pela duração desse isolamento e pela dimensão de sua luta para provar que são dignas de respeito e afeto. São mulheres de idade ou bem jovens, saudáveis, cara limpa, sorriso aberto, numa fraternidade e cumplicidade comoventes. Ali tudo é de todos, todas se ajudam, todas suportam juntas o isolamento e as calúnias. "Cuidado, lá vêm elas!", comenta-se quando chegam a outro povoado ou à capital para alguma compra necessária. Tudo lhes é dificultado: escola, atendimento médico e qualquer direito de cidadania. Os rapazes que com elas se relacionam, quando vão à cidade, são atormentados com insultos do tipo: "Como se atreve a deixar sua mulher? Todo mundo sabe que elas não prestam. Meu amigo outro dia esteve lá, e foi uma farra".
Nos depoimentos, algumas choraram relatando a dureza dessa situação. Que talvez esteja acabando, pois, com muito trabalho e desejo de progredir, elas conseguiram instalar televisão e começam a conhecer o mundo. Botaram também a internet, outra janela para fora de sua condenação. Finalmente, elegeram uma vereadora, fundaram uma associação e, após quatro gerações, talvez possam ser olhadas com o respeito que merecem mais do que tantas pessoas daqui de fora. O que vão ganhar na realidade, para além dos limites de seu delicioso e feliz povoado? Tenho minhas dúvidas sobre as vantagens todas: vão conhecer corrupção e omissão, logro e malogro, frivolidade, violência e competição desleal. Imagino que seja inevitável libertarem-se da difamação e serem integradas ao mundo. Mas quem sabe seria melhor botar o país inteiro dentro daquele vilarejo, vivendo de maneira simples, limpa, fraterna e feliz?
Não posso encerrar sem mencionar Ruth Cardoso. Uma das pessoas mais discretas e dignas entre nós. Intelectual respeitada e generosa cuidadora dos desvalidos, que fundou a Comunidade Solidária, verdadeiro berço de iniciativas como o Bolsa Família, apenas com outros contornos amparar, mas preparando para que os favorecidos logo possam ganhar seu sustento. Pois essa verdadeira dama, em seus últimos meses, com a saúde frágil, foi achacada por quem pretendia (talvez ainda pretenda) expor suas contas e de seu marido, procurando ali algumas das tão comuns falcatruas atuais. Neste país, a fronteira entre justo e injusto, verdadeiro e falso, correto e maldoso precisa ser urgentemente restabelecida.
(Lya Luft, Revista Veja, 9 de julho, 2008, página 22)
Marque a alternativa em que NÃO existe relação sinonímica adequada: 
Alternativas
Respostas
7161: B
7162: D
7163: E
7164: D
7165: C
7166: C
7167: E
7168: B
7169: E
7170: B
7171: B
7172: A
7173: D
7174: A
7175: E
7176: C
7177: C
7178: C
7179: B
7180: E