Questões de Concurso
Sobre variação linguística em português
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INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.
Texto 01
Diversos “eus” nos habitam: como ouvir as partes que nos compõem
Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 11 set. 2023.
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a linguagem utilizada na construção do texto.
I. Verifica-se a presença reiterada da linguagem denotativa e conotativa.
II. Observam-se, ao longo do texto, marcas linguísticas de pessoalidade.
III. Constata-se o uso tanto do registro formal como do registro informal.
IV. Identificam-se usos do recurso de expressão denominado prosopopeia.
V. Verifica-se a predominância do registro informal no decorrer do texto.
Estão CORRETAS as afirmativas
I. Os pontos de exclamação foram usados para marcar o término de frases imperativas.
II. Em “Quem poderia contestar sugestões sensatas como essas?”, o ponto de interrogação assinala o uso de uma pergunta retórica.
III. Os verbos “fale”, “seja” e “mostre” foram flexionados de acordo com o pronome pessoal “você”, que se encontra elíptico.
IV. O uso do verbo “pudessem”, conjugado no pretérito imperfeito do indicativo, está relacionado ao uso do verbo “conseguiria”, conjugado no futuro do pretérito do indicativo.
V. A locução conjuntiva “para que” foi usada com o valor semântico de finalidade.
Estão CORRETAS as afirmativas
Na tira, o emprego de “aipim”, “mandioca” e “macaxeira” para se referir à mesma planta ilustra um exemplo de variação ____________, que atinge o plano ______________ da língua.
Medida Certa
Oi, tô te ligando pra você passar aqui em casa
Hoje à noite, se tiver desocupada
Só se der, só se der
Não, não vai dizer pra ninguém que sinto saudades
Não é verdade
Eu e você, nada a ver
É que meu pente perguntou do seu cabelo
Ouvi reclamações do meu espelho
Querendo saber de você
Que dia ele vai te ver
Eu juro que, pra mim, pouco me importa
Se eu passo toda hora na sua porta
Meu carro que se apaixonou na rota
É, não sou eu
O meu quarto que ficou apaixonado
Travesseiro dependente e viciado em você
Não sou eu
Meu lençol te quer agora e não depois
Minha cama tem a medida certa pra nós dois
É que meu pente perguntou do seu cabelo
Ouvi reclamações do meu espelho
Querendo saber de você
Que dia ele vai te ver (…)
(Trecho da música de https://www.letras.mus.br/jorge-mateus/medida-certa/)
-Tem, mas acabou. -A luz dormiu acesa. -Você segue reto, toda vida. -Eu fiquei preso, do lado de fora. -Daí eu peguei e falei. -Vai ficar aí chorando as pitangas? -Eu falo é nada. -Tá ficando tarde, vou dar uma chegadinha. -Eu tô com fome de comida. -Escuta só pra você ver. -Não conheço, mas sei quem é. -Vou só esperar o sol esfriar. -Essa rua vai para onde? -Dura até acabar. -Não vi nem o cheiro.
Disponível em: https://www.tribunapr.com.br/blogs/triboladas/frases-que-so-o-brasileiro-entende-qual-delas-voce-mais-fala/2023
As frases acima “só podem ser entendidas por brasileiros” porque:
Um mano me disse que quando chegou aqui Tudo era mato e só se lembra de tiro, aí Maluco disse que ainda é embaçado Quem não morreu, tá preso sossegado. Quem se casou, quer criar o seu pivete ou não. Cachimbar e ficar doido igual moleque, então. A covardia dobra a esquina e mora ali. Lei do Cão, Lei da Selva, hã... Hora de subir!
RACIONAIS MC’s. Periferia é periferia (em qualquer lugar). In: RACIONAIS MC’s. Sobrevivendo no inferno. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 90.
No contexto da canção, os termos destacados em negrito pertencem ao mesmo campo semântico e são exemplos de variação linguística
“De tempos em tempos, tais termos aparecem como pragas, e se proliferam em terrenos férteis para esse tipo de discurso, como determinados grupos sociais ou mídias. Por exemplo, na década de 70, do século passado, os radialistas tornaram epidêmico o uso da expressão “a nível de”, para enunciar coisas que não dependiam de gradação alguma. Se queriam dizer que o prefeito tratou de algum tema de mobilidade urbana, lascavam ao microfone: “A nível de transporte público a administração municipal…”
FONSECA, O. E os vícios de linguagem. O do momento, a partir de Jair Bolsonaro, é “questão”. Disponível em: https://claudemirpereira.com. br/2020/04/cronica-orlando-fonseca-e-os-vicios-de- linguagem-o-do-momento-a-partir-de-jair-bolsonaro-e- questao/. Acesso em: 12 de agosto de 2023
Assinale a alternativa que apresenta o mesmo tipo de fenômeno linguístico discutido no texto:
A única alternativa em que a estratégia identificada NÃO corresponde, no contexto, a um uso informal é: