Questões de Português - Variação Linguística para Concurso

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Q2540713 Português
As diferenças linguísticas no português brasileiro são notáveis, devido aos diversos aspectos históricos, sociais e culturais. Assim, é notório que cada região possui suas particularidades linguísticas que acabam por refletir no vocabulário, na pronúncia, estruturas gramaticais etc. Essas diferenças podem ser percebidas, até mesmo, em situações cotidianas, como em conversas informais ou na mídia local.

Elaborado pelo(a) autor(a).
É possível afirmar que as variações linguísticas em língua portuguesa
Alternativas
Q2540131 Português
“ Vez e outra vou Na venda do vilarejo pra comprar, Sal grosso, cravo e outras coisa que faltar Marvada pinga, ai ai”


Vida Boa - de Victor Chaves


O trecho acima foi retirado de uma canção da dupla Victor e Léo, identifique nele o tipo de variação linguística apresentada nele;
Alternativas
Q2536804 Português
Sobre Língua Materna, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta.


( ) Língua Materna: A expressão vem de uma época quando as crianças eram alfabetizadas maioritariamente em casa, pelas mães.

( ) É a primeira língua que a criança aprende, podendo ser chamada também de língua nativa e corresponde ao grupo étnico-linguístico que a criança se identifica culturalmente.

( ) O falante nativo, ou de língua materna, possui uma forte ligação cultural e de identidade com sua comunidade e meio.

( ) Ser um falante nativo, significa ser linguisticamente próximo a outros falantes, à língua comum de qualquer comunidade, seja de uma família, cidade, tribo, povoado, região, ilha, país.

( ) Com relação a competência do falante nativo, ele tem noção de automaticidade, sendo totalmente capaz de assimilar de forma automática e familiar, todos os recursos estruturais do código linguístico.  
Alternativas
Q2533612 Português

A questão refere-se ao texto 3

Texto 3


    Antes do raiar do sol, ainda na penumbra do 7 de fevereiro do ano da graça de 1669, Luiz Delgado deixava o cárcere do Tribunal, no Palácio dos Estaus, perto da praça do Rossio. Saía escoltado, em fila, mãos atadas, pés descalços, na madrugada fria de inverno, na companhia de hereges e devassos, todos penitentes já reconciliados com a Santa Igreja, como ele próprio.
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    A casa principal em que moravam era térrea, feita de taipa de mão, alva da cal de mariscos, com portais azuis da cor do manto da Virgem. Era toda coberta de telhas. Tal seção anterior dava para a rua dos negócios com uma janela e uma porta de duas folhas de madeira da terra.

    Do salão frontal, saía um passadouro que permitia acesso a quatro alcovas: a de Florência era a primeira, seguida por uma que servia de depósito das ferramentas domésticas e por outra, fechada por serradura, na qual se guardavam utensílios e valores do negócio. A última era a de Luiz Delgado. Aos fundos, servia-se a casa de uma cozinha aberta para um pátio coberto de palha, onde, às noites, Ermínia pendurava sua rede.

    Na edificação adjacente, um pouco mais larga, cumpria-se o negócio dos tabacos. A fachada era branca da mesma cal, e os portais, azuis do mesmo tom como na casa principal. Separava a loja do domicílio a existência, neste, de câmara larga para a entrada dos carros de bois com o fumo que vinha do Recôncavo e que, depois de melado, se vendia à clientela. 

    As paredes daquela loja, a exemplo das de quase todas as moradas de taipa na rua dos negócios, acabavam em alpendre coberto de palha da mesma espécie do barracão que se via aos fundos do terreno e no qual habitara Luiz Delgado desde que chegara de Portugal.

    Para o lado poente, encontrava-se um pomar, a oficina e a olaria doméstica. Era onde dormiam Silvestre, Cícero e Cosme. No quintal, criavam-se aves e porcos. Tudo isso circundado por muros baixos de pedra assentada. 

    No limite posterior das tais duas propriedades, ao fundo de tudo o que continham, corria o ribeirão do peixe, que se provava sempre muito útil para as tarefas do asseio do domicílio e do negócio.

    O interior da casa principal vinha ornado com um nicho e um oratório de madeira, como era de regra naquela cidade. De mobiliário, havia o que, para uma casa era necessário, sem extravagâncias: três cadeiras de araribá, uma mesa baixa com seu banco, além de um bufete com quatro gavetas competentes.

    O chão era de terra batida, e havia sempre um tapete de bananeira trançada, mormente na temporada de chuvas. Cabides de chifres de boi serviam, nas alcovas, para pendurar algo de roupa e, no resto da casa, para enganchar chapéus, arreios e cordas.

[...]

(PORTO, Alexandre Vidal. Sodomita. São Paulo: Companhia das Letras, 2023)

O excerto é ilustrativo do uso da variação linguística no plano 
Alternativas
Q2533605 Português
Há marca linguística da relação de proporcionalidade em:
Alternativas
Respostas
66: C
67: B
68: D
69: A
70: C