Questões de Concurso Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina

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Q1378620 Medicina

O caso clínico abaixo servirá de base para responder à questão. 


Emanuel, 65 anos, motorista, procura seu médico de família e comunidade para realizar exames de rotina. Não vai ao médico com frequência, mas estava preocupado, pois um colega de trabalho havia “sofrido um infarto” recentemente. Emanuel foi orientado a procurar UBS pela Agente Comunitária de Saúde (ACS). Em consulta médica, relata que nunca havia verificado seus índices pressóricos; trabalhava como motorista de carreta, tendo horários irregulares; fazia uso excessivo de café, não praticava atividade física, sua alimentação era rica em carne vermelha e frituras. Parou de fumar há 5 anos, faz uso diário de duas latas de cerveja e, nos fins de semana, “tomava umas cachacinhas”. Nega cefaleia, tontura, precordialgia ou outros sintomas. Nega doenças prévias. O pai faleceu aos 60 anos por causa desconhecida; a mãe “teve derrame” com 70 anos de idade e é portadora de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes melitos (DM).

O médico obtém os seguintes dados ao exame físico: peso: 110 kg; estatura: 1,70 m; circunferência abdominal: 103 cm; PA: 150/90. ACV: bulhas normorrítmicas, normofonéticas em 2 tempos, sem sopros. Frequência cardíaca: 98 bpm. Sem outras alterações ao exame físico. Os últimos exames laboratoriais são de 2013, quando foi admitido na empresa em que trabalha hoje, e relata não apresentarem anormalidades.

O médico resolve solicitar medidas de PA durante 2 semanas, exames laboratoriais e eletrocardiograma (ECG) para melhor avaliação do paciente. Emanuel retorna para consulta 2 semanas depois, apresentando controle pressórico (PA média 120/80 mmHg) e com os seguintes resultados de exames: CT 220 mg/dL, HDL 50 mg/dL, triglicérides 150 mg/dL, glicemia de jejum 82 mg/dL, creatinina 0,7, EAS sem alterações, ECG normal.

Sobre a suspeita diagnóstica de HAS para Emanuel, pode-se considerar que ele
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Q1377464 Medicina

A respeito da dissecção aguda da aorta, afecção cardiovascular frequentemente associada à hipertensão arterial sistêmica, julgue o item subsequente.


No caso de pacientes jovens com dissecção aguda da aorta, deve-se iniciar o tratamento clínico com a redução imediata da pressão arterial sistólica para valores não inferiores a 150 mmHg, por meio de agentes redutores da pós-carga de trabalho do coração, associada à administração de fármacos de efeito inotrópico positivo. Essas ações farmacológicas combinadas reduzem a tensão de cisalhamento aórtico e, por conseguinte, ajudam na proteção vascular contra a ruptura aórtica.

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Q1377463 Medicina

A respeito da dissecção aguda da aorta, afecção cardiovascular frequentemente associada à hipertensão arterial sistêmica, julgue o item subsequente.


As complicações clínicas associadas a essa moléstia aórtica incluem infarto do miocárdio, isquemia dos membros inferiores, acidente vascular cerebral, paraplegia, insuficiência renal aguda, infarto mesentérico, insuficiência aórtica, hemotórax e tamponamento cardíaco.

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Q1377462 Medicina

Uma professora do ensino fundamental, de vinte e oito anos de idade, procurou atendimento médico por apresentar dispneia aos médios esforços. O exame físico cardiovascular revelou ictus cordis visível e palpável no 5.º espaço intercostal na linha medioclavicular esquerda; presença de hiperfonese; e desdobramento fisiológico da segunda bulha em foco pulmonar. Na ausculta do foco mitral, observaram-se hiperfonese da primeira bulha, estalido de abertura da mitral e sopro protomesodiastólico — grau III de Levine — associado a reforço pré-sistólico. No exame clínico, não foram observadas outras alterações significativas. Após avaliação clínica e laboratorial, o médico estabeleceu o diagnóstico de cardiopatia reumática crônica, tipo estenose mitral, de moderada intensidade.


Com referência a esse caso clínico, julgue o seguinte item.


No caso em consideração, o reforço pré-sistólico indica a presença de moderada regurgitação no nível da valva mitral.


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Q1376936 Medicina
Mulher, 34 anos, relata palpitações há 2 semanas e hoje apresenta dispneia aos esforços. Foi admitida no pronto-socorro com taquicardia e taquipnéia. Ao exame físico, encontrava-se quente e bem perfundida, normocorada e com PA 110 x 60 mmhg, P 138bpm, FR 20 irpm e SAT 95% em ar ambiente. Realizado ECG cujo resultado se encontra abaixo.
Imagem associada para resolução da questão
Nesse caso, a conduta será
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Q1376935 Medicina
Homem, 48 anos, apresenta quadro súbito de dor torácica anterior em rasgada com irradiação dorsal associado à sudorese e mal-estar. De base tabagista, etilista e portador de hipertensão arterial sistêmica em tratamento irregular. Ao exame físico, encontrava-se sudoréico, pálido e com PA 220 x 120 mmhg, P 120 bpm, FR 28 irpm e SAT 92% em ar ambiente. ECG sem sinais isquêmicos agudos e angio-CT de tórax com imagem ao lado. Imagem associada para resolução da questão

Em relação a essa patologia,
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Q1376934 Medicina
Homem, 52 anos, tabagista, admitido no pronto-socorro com dor torácica em opressão há 4 horas associada à sudorese e dispneia. Relatou que, há 2 meses, se sente cansado, astênico e com episódios de calafrios com melhora após uso de antitérmico. Realizado ECG cujo resultado se encontra abaixo.
Imagem associada para resolução da questão
  Realizou-se cateterismo cardíaco que evidenciou lesão obstrutiva em coronária direita, tratada com angioplastia e implante bem sucedido de stent convencional. Ao exame físico admissional, foi observado sopro sistólico em foco mitral e, nas primeiras 24 horas de internação na unidade de terapia intensiva, o paciente evoluiu com pico febril e instabilidade hemodinâmica, com necessidade de uso de noradrenalina em bomba infusora endovenosa. Feito rastreio infeccioso e colhidas hemoculturas. Ecocardiograma à beira do leito mostrou insuficiência mitral com espessamento do folheto posterior da valva mitral, pericárdio normal e hipocinesia discreta em parede inferior com função ventricular global preservada. Hemoculturas (3 amostras) foram positivas para estreptococos do grupo viridans. Nesse caso, a terapêutica antimicrobiana será:
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Q1376933 Medicina
A Sociedade Brasileira de Cardiologia atualizou, no ano de 2017, a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose. De acordo com esse documento, na estratificação do risco cardiovascular em pacientes sem tratamento hipolipemiante, foram considerados de alto risco os indivíduos em prevenção primária com
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Q1376932 Medicina
Mulher, 58 anos, apresenta dor em queimação em epigástrio associada a sudorese e vômitos. De base hipertensa e dislipidêmica, está em uso de atenolol 100 mg e losartan 50 mg para tratamento de hipertensão arterial. Admitida no pronto-socorro de clínica médica, apresentava-se sonolenta e taquipnéica, com PA 70/40 mmhg, P 28bpm, FR 28 irpm e SAT 85% em ar ambiente e com ausculta pulmonar limpa. Realizado ECG cujo resultado se encontra abaixo.
Imagem associada para resolução da questãoImagem associada para resolução da questão
A conduta, nesse momento, será o uso endovenoso de
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Q1376931 Medicina
Mulher, 65 anos, com cardiopatia isquêmica e ecocardiograma com fração de ejeção de 32%, em uso diário de ácido acetilsalicílico 100 mg, clopidogrel 75 mg, bisoprolol 10 mg, rosuvastatina 20 mg, enalapril 40 mg, furosemida 120 mg e espironolactona 25 mg, comparece a consulta clínica com queixa de dispneia progressiva aos esforços. Ao exame físico, apresenta galope com B3, ausência de crepitações pulmonares e discreto edema maleolar. Considerando a situação, a mudança terapêutica será trocar
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Q1376711 Medicina
Para uma paciente gestante com hipertensão arterial sistêmica, a droga anti-hipertensiva mais recomendada é
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Q1376540 Medicina
Um homem de 82 anos vai ao hospital de uma cidade do interior do estado por apresentar dor no peito, sudorese e dispneia de início há umas três horas. O paciente é hipertenso leve há 20 anos, pesa 80 Kg e nega outras doenças. É feito ECG que se mostra normal, apenas com taquicardia sinusal. Ao paciente é dado AAS 300 mg, nitrato sublingual e oxigênio com melhora de 90% da dor e estabilização de seus sinais vitas. Após duas horas, chegam os resultados de exames que mostram elevação da troponina e da CK-MB, com hemograma, coagulograma e função renal normais. Tendo em vista à distância entre a cidade onde reside o paciente e um centro de referência, a equipe médica opta por mantê-lo internado na unidade. A melhor conduta para esse paciente é:
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Q1376534 Medicina
Um homem de 84 anos, hipertenso, em uso de telmisartan 40 mg/dia, obeso e sedentário, vai ao médico referindo palpitações recorrentes de início há duas semanas. Ao fazer um ECG no consultório, o médico constata ritmo de fibrilação atrial e FC 97 bpm. O paciente tem consigo um ecocardiograma transtorácico realizado há três meses, com resultado normal para a função ventricular, válvula mitral com calcificação no anel, disfunção diastólica tipo 1 e átrio esquerdo com 52 mm (normal até 40 mm). A melhor conduta para esse paciente é:
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Q1376354 Medicina
Um homem de 68 anos, hipertenso e dislipidêmico, refere dispneia progressiva aos esforços , de início há seis meses. Nas duas últimas semanas, apresentou também dor no peito e um episódio de síncope que o fez procurar assistência médica. Realizou ecocardiograma que constatou estenose aórtica calcificada com orifício valvar de 0,76 cm 2 , associada à hipertrofia ventricular esquerda com FE de 45%. A melhor opção de tratamento para esse paciente é
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Q1376347 Medicina
Um homem de 25 anos vai ao médico referindo fadiga progressiva há duas semanas e pele descorada. Relatou um episódio isolado de hematúria que cedeu espontaneamente. Levava consigo o resultado de exames do mesmo dia que mostravam: Hb 7,2 VCM 102 reticulócitos 8,5%, leucócitos 2400 com 50% de neutrófilos, 125.000 plaquetas, DHL 3566 (normal at é 400) e teste de hemólise com sacarose positivo. Em relação a esse paciente, uma complicação frequente e bastante temida é
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Q1376345 Medicina
Um homem de 68 anos é levado ao pronto-socorro após sofrer síncope presenciada, ficando sem pulso palpável, sem parar de respirar e retornando o pulso aproximadamente após 30 segundos com recuperação do nível de consciência. Ao exame, apresentava-se um pouco letárgico, mas lembrava do incidente, estava normotenso e seu ECG mostrava FC 34 bpm, complexo QRS alargado e dissociação átrio-ventricular. O diagnóstico e a melhor abordagem para esse paciente são, respectivamente:
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Q1375519 Medicina

Em relação à cardiopatia chagásica (CC), julgue o item subsequente.


Focos inflamatórios e áreas de fibrose no miocárdio ventricular, especialmente em regiões posterior-lateral e inferior-basal, podem produzir alterações eletrofisiológicas e favorecer o aparecimento de reentrada, principal mecanismo eletrofisiológico das taquiarritmias ventriculares malignas, que acarretam morte súbita mesmo em pacientes sem insuficiência cardíaca ou grave disfunção ventricular.



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Q1375518 Medicina

Em relação à cardiopatia chagásica (CC), julgue o item subsequente.


Discinergias ou aneurismas ventriculares predispõem a complicações tromboembólicas desde as fases mais precoces da CC.

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Q1375510 Medicina

No que concerne às miocardites e pericardites, julgue o item subsecutivo.


Em se tratando de miocardite viral, ocorre perda de miócitos por necrose em decorrência da ação direta do vírus, dos efeitos citotóxicos de mediadores inflamatórios — interleucina 1 e 2, interferon gama e fator de necrose tumoral — e do estresse oxidativo associado à disfunção endotelial e à isquemia.

Alternativas
Q1375509 Medicina

No que concerne às miocardites e pericardites, julgue o item subsecutivo.


O desenvolvimento de miocardite eosinofílica pode estar relacionado a vacinas ou fármacos, como a metildopa e a clozapina. Havendo eosinofilia no sangue periférico ou infiltrado eosinofílico miocárdico, deve-se suspeitar que o paciente apresenta miocardite eosinofílica.


Alternativas
Respostas
6501: A
6502: E
6503: C
6504: E
6505: B
6506: C
6507: D
6508: D
6509: A
6510: C
6511: D
6512: D
6513: D
6514: D
6515: D
6516: C
6517: C
6518: C
6519: C
6520: C