Questões de Concurso
Sobre suporte ventilatório mecânico em medicina
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A pressão negativa aplicada ao dreno torácico pode interferir na ciclagem do ventilador, facilitando, assim, o fechamento da fístula broncopleural.
No manejo de pacientes com fístula broncopleural sob ventilação mecânica, deve ser realizada vigorosa terapia para broncoespasmo e retirada de obstrução de vias aéreas por secreção.
O mecanismo que leva ao pneumotórax durante a ventilação mecânica e à consequente fístula broncopleural inicia-se com a ruptura alveolar por hiperdistensão.
Pacientes em ventilação mecânica estão predispostos a maior risco de sangramento gastrintestinal, especialmente derivado de úlceras de estresse.
O risco de se desenvolver pneumonia associado a ventilação mecânica diminui com o tempo de internação da UTI, na ordem de 1% por dia de internação.
A lesão pulmonar pode ocorrer de modo indireto, por intermédio de células e mediadores inflamatórios, havendo aumento significativo de fator de necrose tumoral e interleucinas nos lavados alveolares de pacientes ventilados com volume corrente alto.
Edema e inflamação do parênquima pulmonar relacionam-se com o aumento do volume corrente, e não com a pressão de vias aéreas, sendo este mecanismo de lesão denominado volutrauma.
Inadequação da relação inspiração:expiração, taquipneia e obstrução ao fluxo aéreo são condições que frequentemente estão associadas ao aparecimento do auto-PEEP, o que pode alterar a interação entre o paciente e o aparelho e interferir na sincronia do aparelho.
A manobra de recrutamento por escalonamento de pressão (iniciando com PEEP de 20 cmH20 até atingir 45 cmH20) associada a baixos volumes correntes é segura e eficaz para reduzir a mortalidade de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo.
O uso da ventilação não invasiva (VNI) na doença pulmonar obstrutiva crônica descompensada pode reduzir a necessidade de intubação orotraqueal, a permanência hospitalar e a mortalidade. O modo de VNI mais indicado nessa circunstância é o BIPAP (bilevel positive airway pressure), pois a presença de uma pressurização maior durante a inspiração reduz o trabalho respiratório, auxiliando a ventilação e reduzindo a PaCO2.
Nos pacientes com Fístula Bronco-Pleural ventilados artificialmente, deve-se usar a menor frequência respiratória, o menor nível de PEEP, e o menor tempo inspiratório possível.
Na paciente gestante, a estratégia ventilatória deve evitar a alcalose respiratória, pois desvia a curva de dissociação da hemoglobina materna para a direita e consequentemente prejudica a oxigenação fetal.
A descontinuação da ventilação pulmonar artificial com pressão positiva intermitente pode desencadear insuficiência cardíaca com ou sem isquemia miocárdica, principalmente entre os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
De uma maneira geral, o aumento da PEEP é causa improvável de diminuição da pressão de perfusão cerebral, a não ser que associado à queda da pressão arterial sistêmica ou à diminuição do débito cardíaco.
Como regra geral, nos indivíduos com obstrução de vias aéreas, a estratégia de ventilação artificial recomendada inclui: usar o menor volume corrente possível, juntamente a fluxo inspiratório diminuído e aceitar a hipercapnia.
As formulações nutricionais imunomoduladoras estão indicadas em pacientes sob ventilação pulmonar artificial e em sepse grave.