Questões de Concurso
Sobre alimentos funcionais e fitoterápicos em nutrição
Foram encontradas 104 questões
I. Tratamento para Anemia Ferropriva: realizado através da administração de sais de ferro (sulfato ferroso), preferencialmente por via oral e juntamente com uma fonte de Vit. C (suco de laranja). Em médio prazo, o uso de alimentos enriquecidos com ferro e o consumo de uma dieta equilibrada contendo os alimentos que são as melhores fontes de ferro (carnes e vísceras) e de Vit. C (frutas cítricas) serão suficientes para prevenir uma deficiência.
II. Tratamento para Hipotireoidismo: é tratado com a administração por via oral de formas sintéticas dos hormônios T3 e T4 (levotiroxina). Visto que, os danos cerebrais e ósseos causados pela deficiência são reversíveis. O consumo regular de sal iodado e de alimentos fonte de iodo (peixes, frutos do mar, vegetais, leite e ovos) é suficiente para prevenir o desenvolvimento de DDIs (Distúrbios por Deficiência de Iodo).
III. Tratamento para Hipovitaminose A: através da suplementação com 2 mega-doses de Vit. A (injeção intramuscular de 100.000 UI – 10 mg – ou 200.000UI de palmitato de retinil) é indicada para uma resposta imediata. O tratamento deve seguir com o
planejamento alimentar rico em fontes de Vit. A e o consumo de alimentos fortifcados.
IV. Tratamento para Desnutrição: o primeiro passo é a recuperação do estado nutricional do paciente, através da oferta de uma dieta hipercalórica (rica em alimentos com alta densidade energética, muito calóricos) e hiperproteica (rica em proteína com alta biodisponibilidade), e o tratamento das doenças associadas à carência alimentar. Em médio prazo, o uso de suplementos energéticos, um planejamento alimentar adequado (quantitativa e qualitativamente) e ações de educação nutricional (incluindo toda a família) poderão promover o crescimento das crianças e o ganho de peso.
Nutriente: Doença carencial:
I. Vitamina C. ( ) Beribéri.
II. Vitamina D. ( ) Pelagra.
III. Niacina. ( ) Escorbuto.
IV. Tiamina. ( ) Raquitismo.
A sequência correta para essa relação é:
indivíduos saudáveis incluem valores de nutrientes visando à
diminuição do risco de doenças crônicas não transmissíveis e
não apenas a ausência de sinais de deficiência. No
estabelecimento da ingestão dietética de referência atual, que se
convencionou chamar de DRIs (dietary reference intakes)
encontram-se, ainda, outras características e recomendações
que devem ser consideradas. A respeito desse assunto, julgue
os itens de 26 a 28.
I Os aminoácidos sulfurados aumentam o estado antioxidante por meio da diminuição da concentração de ceruloplasmina, um potente promotor de reações oxidantes.
II A arginina provoca aumento do número de células T auxiliares, pela diminuição dos níveis de hormônio de crescimento.
III Ácidos graxos ômega-3 possuem ação anti-inflamatória, que ajuda a reverter a imunossupressão por meio da inibição de eicosanoides.
IV Administrar misturas de imunonutrientes é inadequado, uma vez que as propriedades estabelecidas referem-se a cada substância isoladamente.
V A glutamina estimula a síntese de glutationa, uma proteína antioxidante, a qual se encontra diminuída em várias situações de trauma.
Estão certos apenas os itens
origem animal, nas formas de retinol, retinil, retinal e ácido retinóico.
Os vegetais fornecem provitaminas A, como o a e o β-caroteno e a
β-criptoxantina, que podem ser biologicamente transformadas em
vitamina A em organismos animais. O mais ativo dos carotenóides
provitamínicos A é o β-caroteno, sendo também o mais distribuído em
alimentos. Além disso, o consumo regular de alimentos-fonte de
substâncias fitoquímicas tem sido recomendado em função de
componentes antioxidantes, os quais podem produzir ação protetora
efetiva contra processos oxidativos que naturalmente ocorrem no
organismo.
F. M. Campos e G. P. Rosado. Novos fatores de conversão de
carotenóides provitamínicos A. In: Ciência e Tecnologia
de Alimentos, Campinas, p. 571-578, 2005.
origem animal, nas formas de retinol, retinil, retinal e ácido retinóico.
Os vegetais fornecem provitaminas A, como o a e o β-caroteno e a
β-criptoxantina, que podem ser biologicamente transformadas em
vitamina A em organismos animais. O mais ativo dos carotenóides
provitamínicos A é o β-caroteno, sendo também o mais distribuído em
alimentos. Além disso, o consumo regular de alimentos-fonte de
substâncias fitoquímicas tem sido recomendado em função de
componentes antioxidantes, os quais podem produzir ação protetora
efetiva contra processos oxidativos que naturalmente ocorrem no
organismo.
F. M. Campos e G. P. Rosado. Novos fatores de conversão de
carotenóides provitamínicos A. In: Ciência e Tecnologia
de Alimentos, Campinas, p. 571-578, 2005.
I Os carotenoides são hidrocarbonetos poliênicos com variados graus de insaturação. Por isso são sensíveis à luz e às reações oxidativas, entre outros fatores.
II Os carotenóides precursores de vitamina A, como a e o β-caroteno e a β-criptoxantina, parecem não apresentar ação protetora contra o câncer.
III A bioconversão é a proporção biodisponível de carotenoides convertidos a retinol. A bioeficácia é a eficiência com que os carotenoides ingeridos são absorvidos e convertidos em retinol.
IV O tipo de carotenoide, a quantidade consumida em uma refeição, a matriz na qual os carotenoides são incorporados e sua absorção e bioconversão são fatores que influenciam sua biodisponibilidade.
V A isomerização dos trans-carotenoides, proveniente da cocção de hortaliças, não influencia sua biodisponibilidade. Isto porque a biodisponibilidade não está relacionada com a intensidade do tratamento térmico.
Estão certos apenas os itens