Questões de Concurso
Sobre educação e filosofia em pedagogia
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I. O ensino de filosofia deve provocar experiências de leitura que transformem a relação dos alunos com a filosofia.
II. Kohan defende que a filosofia deve ser ensinada de forma apologética e condenatória.
III. A obra discute a importância de pensar diversas formas de conceber a filosofia e uma pluralidade de sentidos para ensiná-la.
IV. Kohan argumenta que a filosofia deve ser ensinada apenas como um conjunto de verdades afirmativas e negativas.
V. A obra sugere que o ensino de filosofia deve incomodar as verdades adormecidas e promover uma reflexão crítica.
Estão CORRETOS:
( ) As epistemologias do Sul propõem um diálogo horizontal entre diferentes tipos de conhecimento, valorizando saberes locais e tradicionais.
( ) O pensamento decolonial, segundo o autor, rejeita completamente qualquer forma de conhecimento produzido no Norte global.
( ) O ensino de filosofia, sob a perspectiva das epistemologias do Sul, deve incluir a valorização de saberes marginalizados e a crítica ao eurocentrismo.
( ) O autor argumenta que a ciência moderna, baseada em uma lógica eurocêntrica, é suficiente para resolver todos os problemas sociais e culturais.
( ) As epistemologias do Sul denunciam a supressão e o silenciamento de povos e culturas dominados pelo colonialismo e capitalismo.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Qualquer um está pronto a admitir que existe uma diferença considerável entre as percepções da mente, quando um homem sente a dor decorrente do calor excessivo, ou o prazer de um clima moderado, e quando ele traz de novo à sua memória, mais tarde, tal sensação, ou a antecipa em sua imaginação. Essas faculdades podem imitar ou copiar as percepções dos sentidos; mas elas não chegam jamais a alcançar a força e a vivacidade do sentimento original. O máximo que podemos dizer a respeito delas, mesmo quando operam com o maior vigor, é que representam seu objeto de uma maneira tão viva que quase poderíamos dizer que o sentimos ou vemos. Mas, com exceção das mentes deturpadas pela doença ou pela loucura, elas nunca serão capazes de chegar a um tal grau de vivacidade, a ponto de tornar impossível distinguir as percepções. Todas as cores da poesia, embora esplêndidas, nunca podem pintar objetos naturais de tal maneira que façam a descrição ser tomada por uma paisagem real.
(MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 5 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007. p. 103.)
O fragmento trata-se de um pensamento do filósofo David Hume. Considerando o exposto, qual das alternativas a seguir melhor representa a relação entre as percepções da mente e as percepções sensoriais?
“No processo de trabalhar com textos especificamente filosóficos, com outras estruturas e outros registros e no esforço de articular os conhecimentos filosóficos e outras expressões culturais, assim como de debater e de elaborar dissertações, o aluno aprende a examinar o texto como algo que não se encontra fechado em si mesmo, mas aberto a interpretações e a problematizações diversas. De fato, a habilidade hermenêutica supõe a contextualização dos conhecimentos filosóficos sob diversos aspectos” (BRASIL. Ministério da Educação. Orientações educacionais complementares aos parâmetros curriculares nacionais: Filosofia. Brasília: MEC/SEF, 2000).
Considerando o trecho acima, assinale a alternativa que NÃO está de acordo com os aspectos de contextualização do conhecimento filosófico descritos no documento.
“Embora educadores do renome de um Dermeval Saviani afirmem que exista uma especificidade epistemológica própria da educação, quero defender aqui o contrário. E, para ser mais ousado, vou afirmar que a grandeza da educação reside justamente nesta falta de especificidade, o que faz dela uma área aberta” (GALLO, S. Filosofia e formação do educador: os desafios da modernidade. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; SILVA JÚNIOR, Celestino Alves (Org.). Formação do educador e avaliação educacional. São Paulo: UNESP, 1996. v. 2).
O trecho apresentado aponta a crítica feita por Sílvio Gallo, importante filósofo da educação brasileiro, a um paradigma educacional cientificista e pretende conferir à educação uma abertura a outros saberes. Dessa forma, o autor defende um paradigma cuja tônica seja: